Um link para a lista de "leaks" sobre o Brasil publicados pela Folha de S.Paulo até dezembro de 2010
Leia os últimos telegramas sobre o Brasil obtidos pela Folha
FOLHA DE SÃO PAULO, 08/12/2010
Atualizado em 07/01/2011
Desde julho de 2007, o WikiLeaks publica documentos delicados por meio do que descreve como "vazamento com princípios".
O seu mais recente "lançamento" são 250 mil documentos secretos diplomáticos dos EUA.
A Folha é uma das sete publicações no mundo que têm acesso a esse material antes de ele ser divulgado no site. O jornal teve acesso aos 2.903 documentos que mencionam o Brasil e foram produzidos aqui ou no Departamento de Estado norte-americano, em Washington.
LEIA A VERSÃO TRADUZIDA DOS TELEGRAMAS
28.mar.2008 - Secreto - Lei do Abate e segurança do espaço aéreo
Roubo de avião mostra vuneabilidade de espaço aéreo no Brasil, dizem EUA
14.set.2009 - Confidencial - Lei do Abate e segurança do espaço aéreo
Documento recomenda EUA manterem opinião positiva sobre Lei do Abate
1.nov.2006 - Secreto - Política externa do governo Lula
Telegrama comenta política externa no 2º mandato de Lula
1.jul.2009 - Secreto - Política externa do governo Lula
Documento relata encontro de embaixador dos EUA e Lula em 2009
11.dez.2009 - Confidencial - Apagão no Brasil
Para americanos, apagão pode ter sido sabotagem
24.dez.2009- Confidencial - Atentado no Rio em 2016
EUA afirmam que Rio teme ser alvo de terrorismo em 2016
11.jan.2009 - Confidencial - Estratégia Nacional de Defesa
EUA fazem duras críticas à Estratégia Nacional de Defesa
22.jan.2009 - Confidencial - Tumor de Evo Morales
Ministro brasileiro diz a EUA que presidente da Bolívia tem tumor no nariz
13.nov.2009 - Confidencial - Acordos de defesa com EUA
Vice-embaixadora dos EUA e Nelson Jobim discutem acordos em defesa
31.mar.2008 - Confidencial - Jobim aliado dos EUA
EUA viam Nelson Jobim como um aliado em contraposição ao Itamaraty
13.mar.2009 - Confidencial - Jobim aliado dos EUA
Para embaixador dos EUA, Jobim é "primeiro ministro da Defesa forte do Brasil"
20.fev.2009 - Confidencial - Jobim aliado dos EUA
Ministro Nelson Jobim discutiu agenda para visita a Washington
25.jan.2009 - Confidencial - Jobim aliado dos EUA
Ministro Nelson Jobim queria acordo de cooperação em defesa com EUA
8.jan.2008 - Confidencial - Terrorismo no Brasil
EUA destacam aproximação do Brasil com muçulmanos
20.nov.2009 - Confidencial - Terrorismo no Brasil
EUA estudaram comunidade muçulmana no Brasil
31.dez.2009 - Não classificado - Terrorismo no Brasil
EUA dizem que esforço antiterror se concentra em São Paulo
18.mar.2009 - Confidencial - Terrorismo no Brasil
Brasil voltou atrás em lei antiterrorismo, segundo EUA
8.abr.2008 - Secreto - Terrorismo no Brasil
EUA dizem que Brasil é parceiro no combate ao terrorismo
6.mai.2005 - Confidencial - Terrorismo no Brasil
EUA discutem presença da Al Qaeda na tríplice fronteira
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LEIA A VERSÃO EM INGLÊS DOS TELEGRAMAS OBTIDOS PELA FOLHA
2.set.2005 - Confidencial - Tráfico nuclear
Brasil pediu rastreamento de redes financeiras por trás de tráfico nuclear
26.ago.2004 - Confidencial - Acordo nuclear
EUA discutem pontos de acordo nuclear com diplomatas brasileiros
13.fev.2009 - Confidencial - Proliferação nuclear
Brasil responde a perguntas sobre Tratado de Não Proliferação Nuclear
20.ago.2009 - Confidencial - Diplomacia
Brasil ofereceu ajuda aos EUA para lidar com Irã e Coreia do Norte
8.jun.2009 - Confidencial - Proliferação nuclear
Itamaraty quis termo de exceção para Brasil e Argentina em acordo
14.ago.2009 - Não classificado - Programa nuclear
Países Não Alinhados rejeitaram banco de combustível nuclear da AIEA
20.ago.2009 - Confidencial - Programa nuclear
EUA viam papel crucial do Brasil em influenciar países em desenvolvimento
8.dez.2008 - Não classificado - Agência nuclear
Diplomata avalia acordo Brasil-Argentina com agência nuclear da ONU
17.fev.2009 - Confidencial - Programa nuclear
Brasil discute garantias internacionais sobre programa nuclear
16.nov.2009 - Confidencial - Proliferação Nuclear
Representante do presidente para Não Proliferação Nuclear visita Brasil
14.set.2009 - Não classificado - Trocas de combustível nuclear
Brasil quis mais informações sobre trocas de combustível nuclear
05.dez.2008 - Não classificado - Agência nuclear
Diplomata avalia acordo Brasil-Argentina com agência nuclear da ONU
11.mai.2009 - Confidencial - Visitas da AIEA
Brasil cogita aceitar visitas da AIEA, mas não protocolo adicional
1.nov.2004 - Confidencial - Varig
EUA cogitaram mandar equipe ao Brasil para discutir situação da Varig; leia em inglês
1.dez.2004 - Não classificado - Varig
Documento detalha situação precária da Varig e Vasp; leia em inglês
20.dez.2004 - Confidencial - Varig
Reunião teve como assunto dívida da Varig à Boeing; leia em inglês
10.jun.2005 - Não classificado - Varig
Para EUA, situação da Varig estava prestes a se tornar 'muito confusa'; leia em inglês
15.junho.2005 - Não classificado - Varig
Membros do conselho da Varig detalham a embaixador situação; leia em inglês
11.jul.2005 - Não classificado - Varig
Diretor da Boieng avaliou situação da Varig após mudanças; leia em inglês
20.out.2005 - Não classificado - Varig
EUA avaliaram que ajuda do governo à Varig pode ter demorado; leia em inglês
31.mar.2005 - Não classificado - Varig
Criação da Anac é descrita em telegrama; leia em inglês
10.abr.2006 - Não classificado - Varig
EUA queriam estreitar relações com Anac em encontro nos EUA; leia em inglês
11.abr.2006 - Não classificado - Varig
EUA descrevem situação de caos com cancelamentos de voos da Varig; leia em inglês
13.jun.2006 - Não classificado - Varig
EUA avaliaram que TAM e Gol ganharam com incertezas sobre a Varig; leia em inglês
29.jun.2006 - Não classificado - Varig
Documento aponta que juiz rejeitou oferta de trabalhadores da Varig; leia em inglês
2.abr.2007 - Não classificado - Varig
Embaixada apoiou envio de funcionário da agência de aviação dos EUA; leia em inglês
12.ago.2005 - Confidencial - Ministério das Relações Exteriores
Palocci queria mudar política do Ministério das Relações Exteriores, dizem EUA
26.set.2003 - Não classificado - Acordo comercial
Embaixador americano diz que acordo comercial não pode sair sem o Brasil
24.mar.2003 - Não classificado - EUA-Mercosul
Para diplomata brasileiro, discussões EUA-Mercosul são 'menos que francas'
27.out.2003 - Confidencial - Alca
EUA discutem se oposição brasileira nas negociações da Alca pode ser quebrada
04.mar.2003 - Não classificado - Alca
Telegrama diz que Lula pressionará metas sociais ao negociar Alca
20.mai.2003 - Confidencial - Alca
Ceticismo à Alca vem das Relações Exteriores, diz documento
08.abr.2004 - Confidencial - Alca
Reunião da Alca na Argentina leva Itamaraty a usar mídia para acusações, dizem EUA
05.mar.2004 - Confidencial - Alca
EUA especulam sobre aceitação da Alca pelo Brasil
28.abr.2003 - Não classificado - Alca
Governo não quer atrasar Alca, diz assessor de Amorim segundo documento
18.jul.2003 - Confidencial - Alca
Telegrama de 2003 analisa visão do Brasil sobre Alca
18.jul.2003 - Confidencial - Alca
Funcionário brasileiro sugere que país pode aceitar Alca, diz telegrama
12.ago.2005 - Confidencial - Negociações bilaterais
Documento mostra negociações bilaterais entre Brasil e EUA
03.abr.2006 - Não classificado - Câmara Americana de Comércio
Evento na Câmara Americana de Comércio é tema de telegrama
26.set.2003 - Não classificado - Alca
Telegrama relata negociações com Brasil sobre Alca
26.out.2009 - Confidencial - Chancelaria brasileira
Chancelaria brasileira tem 'ciúmes' de outros países líderes na região
27.jul.2006 - Confidencial - Abrigo a ex-padre ligado às Farc
Abrigo a ex-padre que se juntou às Farc gera desconfiança
27.ago.2009 - Confidencial - Bases militares na Colômbia
EUA tentam dissipar desconfiança sobre bases militares na Colômbia
20.ago.2009 - Confidencial - Acordo Colômbia-EUA
Brasil recua nos ataques ao acordo Colômbia-EUA, diz telegrama
26.out.2009 - Confidencial - Acordo Colômbia-EUA
Visita de Uribe deixou Lula 'tranquilo' sobre acordo Colômbia-EUA
30.out.2009 - Confidencial - Conflito Brasil-Colômbia sobre fronteiras
Brasil queria garantias formais de que Colômbia respeitaria fronteiras
25.nov.2009 - Secreto - Conflito Colômbia-Venezuela
EUA investigaram envolvimento do Brasil no conflito Colômbia-Venezuela
28.ago.2009 - Confidencial - Atuação dos EUA nas fronteiras colombianas
Brasil se preocupa que EUA não atuem fora das fronteiras colombianas
09.abr.2009 - Confidencial - Obama
Obama quer relação mais transparente com Brasil, diz telegrama
09.nov.2009 - Confidencial - Caso Sean
EUA pediram para Itamaraty ajudar na devolução de Sean Goldman ao pai
16.mar.2009 - Não classificado - Caso Sean
Telegrama diz que Obama conversou com Lula sobre caso Sean
06.nov.2009 - Confidencial - Irã
EUA se preocuparam com possível acordo de vistos entre Brasil e Irã
29.nov.2005 - Confidencial - Irã
Telegrama de 2005 mostra Brasil preocupado com falas do presidente do Irã
19.fev.2010 - Confidencial - Irã
Diplomatas do Itamaraty sugeriram formas de lidar com questão nuclear do Irã
06.out.2009 - Confidencial - Irã
Brasil recebe relatório da AIEA e repensa posição sobre Irã
16.nov.2009 - Confidencial - Ahmadinejad
EUA queriam que Brasil influenciasse Ahmadinejad durante visita
13.nov.2008 - Não classificado - Irã
Brasileiros podem mostrar para Irã que negociação é melhor saída
29.jan.2010 - Confidencial - Irã
Reunião com Itamaraty visava buscar apoio a sanções contra o Irã
25.nov.2009 - Confidencial - Ahmadinejad
Embaixada dos EUA analisa visita de Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil
07.out.2009 - Confidencial - Israel
Itamaraty confirma visita do presidente de Israel
23.set.2009 - Confidencial - Irã
Documento revela que Brasil pediu mais dados ao Irã para acordo
18.set.2009 - Confidencial - Irã
Brasil hesitou sobre cumprimento de acordo pelo Irã
20.nov.2006 - Não classificado - Ambiente
Brasil demonstra 'imaturidade política' e paranoia em tópicos como Amazônia
11.dez.2006 - Não classificado - Relações bilaterais
Segundo telegrama, Brasil demonstra 'ambivalência' a respeito dos EUA
07.abr.2006 - Não classificado - Diplomacia
Documento comenta aproximação entre Brasil e China
18.mai.2006 - Não classificado - Brasil
De mensalão a etanol, telegrama contextualiza Brasil para secretário
Confidencial - Diplomacia brasileira
Despacho detecta ambições internacionais de Lula
03.out.2006 - Não classificado - Artigo 98
EUA diz que Brasil viu acordo militar como "pé na porta"
31.mai.2005 - Confidencial - Artigo 98
Brasil rejeita imunidade legal para militares dos EUA
28.abr.2005 - Confidencial - Diplomacia brasileira
Em 2005, diplomacia dos EUA e do Brasil discutem acordo contra Irã
24.mar.2005 - Confidencial - Artigo 98
EUA discutem regras para exercícios militares no Brasil
29.abr.2005 - Confidencial - Artigo 98
EUA alegaram más experiências para conseguir acordo de imunidade
22.dez.2004 - Confidencial - Programa F-X
Documento comenta programa para modernização de caças
14.jul.2007 - Confidencial - Artigo 98
Telegrama revela pressão para acordo contra extradição de americanos
27.mai.2004 - Confidencial - Artigo 98
EUA e Brasil discutem cooperação militar na região
29.mai.2004 - Confidencial - Artigo 98
Brasil procurou outros parceiros militares após pressão dos EUA
16.mai.2007 - Confidencial - Apagão aéreo
PMDB usou CPI do Apagão Aéreo para barganhar cargos
30.nov.2006 - Não classificado - Apagão aéreo
Passageiros precisam de 'um alto grau de paciência', diz embaixador
24.nov.2006 - Confidencial - Voo 1907
Sobre pilotos acusados, brasileiro alerta para pressão externa
05.nov.2006 - Não classificado - Voo 1907
Documento responsabiliza caos aéreo por acidente da Gol
1º.dez.2006 - Confidencial - Voo 1907
Segundo telegrama, embaixada está 'frustrada' com demora para liberar pilotos
05.abr.2007 - Confidencial - Apagão aéreo
ACM Neto culpa governo Lula por ignorar indícios da crise aérea
02.out.2006 - Não classificado - Voo 1907
Telegrama traz conselhos a peritos dos EUA que investigarão acidente da Gol
17.nov.2006 - Confidencial - Voo 1907
Embaixador intercederá em caso de pilotos acusados
04.jun.2007 - Não classificado - Voo 1907
Documento destaca acusação contra controladores em colisão aérea
27.mai.2004 - Confidencial - Lula, Morales e Chávez
Para embaixadora, Lula ajudou a manter Chávez e Morales 'moderados'
18.mai.2006 - Não classificado - Lula e Chávez
Documento relata simpatia de Lula por Chávez
10.mar.2006 - Não classificado - Mensalão e Alca
Telegrama explica mensalão e dificuldades para emplacar Alca
26.mar.2004 - Confidencial - Dirceu
Telegrama relata encontro de diplomata com Dirceu e preocupação com vizinhos
06.out.2004 - Confidencial - Dirceu
Documento narra encontro de embaixador dos EUA com Dirceu
13.out.2005 - Confidencial - Dirceu
Conversa após mensalão retrata Dirceu otimista sobre Lula, mostra telegrama
19.ago.2005 - Confidencial - Dirceu
Telegrama relata desdobramentos do escândalo do mensalão sobre Dirceu
20.abr.2005 - Confidencial - Dirceu
Intenções de Dirceu sobre Alca dividem delegação americana, dizem documentos
13.abr.2005 - Confidencial - Dirceu
Documento indica que Dirceu recomendaria a Chávez baixar o tom 'provocativo'
16.maio.2008- Não classificado - MST Consulado São Paulo
Documento diz que Bolsa Família obrigava MST a repensar tática; leia em inglês
12.abr.2004 - Confidencial - MST - Embaixada Brasília
Telegrama diz que 'abril vermelho' em 2004 poderia ficar mais violento; leia em inglês
11.out.2005 - Não classificado - MST Embaixada Brasília
MST invade propriedade americana, informa documento; leia em inglês
24.mar.2006 - Não classificado - MST Consulado São Paulo
Pesquisa mostra baixa popularidade do MST, diz embaixada; leia em inglês
28.mai.2008 - Não classificado - MST Consulado de Recife
MST tem dificuldade de criticar Lula por sua popularidade, dizem EUA; leia em inglês
1.abr.2009 - Não classificado - MST Consulado de São Paulo
Telegrama afirma que diversos fatores mostram marginalização do MST; leia em inglês
29.mai.2009 - Não classificado - MST Consulado de São Paulo
Documento relata prática do MST que atinge sua credibilidade; leia em inglês
28.set.2009 - Confidencial - Honduras
Em encontro na OEA, Amorim fala sobre Zelaya para americanos
25.set.2009 - Não classificado - Honduras
Governo brasileiro acredita que Chávez está por trás de Zelaya, diz telegrama
02.out.2009 - Secreto - Honduras
Embaixador peruano fala sobre Sendero Luminoso e Zelaya
15.dez.2005 - Confidencial - Lula e PMDB
Delfim Neto relata em 2005 relações entre Lula e PMDB
27.out.2009 - Confidencial - Honduras
Telegrama mostra opinião de petistas e acadêmicos sobre Zelaya
12.jul.2009 - Não classificado - Honduras
Documento reproduz artigo sobre risco de Zelaya para Lula
04.set.2009 - Não classificado - Base na Colômbia
Base na Colômbia foi tema de reunião com brasileiros e americanos
23.set.2009 - Não classificado - Honduras
Pego de surpresa no caso Zelaya, Brasil busca ajuda dos EUA
02.out.2009 - Não classificado - Honduras
Brasil não tem estratégia para Honduras, dizem EUA
26.out.2009 - Não classificado - Honduras
Documento relata confusão da delegação de parlamentares em Honduras
20.nov.2009 - Não classificado - Indicação de Patriota
EUA elogiam indicação de Patriota para Secretaria do Itamaraty em 2009
10.dez.2009 - Não classificado - Visita
Relatório descreve visita de Valenzuela ao Brasil no ano passado
29.dez.2009 - Não classificado - Encontro
Valenzuela tem encontro com funcionários do governo brasileiro
08.jan.2010 - Não classificado - Política externa
PT e PSDB mostram diferenças sobre política externa
11.jan.2010 - Não classificado - Encontro
Amorim faz visita com novo embaixador americano
19.fev.2010 - Não classificado - Encontro
Telegrama relata encontro de Garcia e Carvalho com embaixador
26.dez.2007 - Não classificado - Pirataria
Governo e universidades distribuem produtos piratas, diz documento
18.ago.2006 - Não classificado - Pirataria
Esforço brasileiro para conter pirataria é de interesse dos EUA
17.ago.2009 - Não classificado - Patente
Derrubada de patente americana é discutida em telegrama
27.fev.2004 - Confidencial - Pirataria
Para ex-embaixador, Lula não tem boa estratégia antipirataria
10.jun.2005 - Confidencial - Patente
Brasil aconselhou EUA antes de quebrar patente dos remédios anti-Aids
08.nov.2004 - Confidencial - Direitos autorais
Embaixador detalha preocupação com direitos autorais no Brasil
20.nov.2009 - Não classificado - Patentes
Perto da eleição, Brasil pode evitar questão das patentes, diz documento
16.jun.2006 - Não classificado - Pirataria
Até Lula viu cópia pirata de 'Dois Filhos de Francisco', diz telegrama
03.fev.2003 - Confidencial - Pirataria
Documento revela desconfiança no combate brasileiro à pirataria
05.set.2006 - Não classificado - Parcerias comerciais
Cônsul relata investidas de embaixador em parcerias comerciais
28.nov.2006 - Não classificado - Pirataria
Telegrama relata reforço do combate à pirataria em São Paulo
02.mar.2009 - Não classificado - Pirataria
Brasil deve ser mantido em 'lista de pirataria', recomenda diplomacia
26.set.2006 - Confidencial - Genéricos
Documento aborda avanços do governo para importar genéricos
02.fev.2004 - Confidencial - CPI da Pirataria
Telegrama relata atuação de deputados na CPI da Pirataria
21.ago.2009 - Não classificado - Economia
Propriedade intelectual pode atrapalhar economia, registra documento
16.nov.2006 - Não classificado - Parceria econômica
Impopularidade dos EUA é barreira para parceria econômica
22.fev.2005 - Confidencial - Caso Dorothy Stang
Pará pode estar encobrindo envolvidos do caso Dorothy, diz documento
14.fev.2005 - Confidencial - Caso Dorothy Stang
Missionária americana morre e EUA acreditam que prisões serão feitas
03.mar.2005 - Não classificado - Caso Dorothy Stang
FBI esteve no Brasil para apurar morte de Dorothy, aponta documento
13.mar.2006 - Não classificado - Código florestal
Telegrama comenta aprovação de código florestal em 2006
18.fev.2005 - Confidencial - Caso Dorothy Stang
Embaixador comenta prisão de acusados de matar Dorothy
1º.mar.2005 - Confidencial - Caso Dorothy Stang
Funcionário do governo mostra que caso Dorothy não será federalizado
14.ago.2006 - Não classificado - Impacto ambiental
Embaixador analisa impacto ambiental da pavimentação da BR-163
12.mai.2008 - Não classificado - Caso Dorothy Stang
Absolvição de acusado do caso Dorothy preocupou embaixada
02.mai.2005 - Não classificado - Caso Dorothy Stang
Documento traz relato sobre conflitos agrários no Pará pós-Dorothy
04.mar.2005 - Não classificado - Legislação ambiental
Telegrama de 2005 trata de mudanças na legislação ambiental
07.mar.2005 - Não classificado - Caso Dorothy Stang
Em 2005, governo pediu federalização do caso Dorothy, diz embaixada
28.mar.2005 - Não classificado - Caso Dorothy Stang
Quarto suspeito da morte de Dorothy Stang se entrega, informa telegrama
15.fev.2007 - Secreto - Encontro de Armando Félix
Telegrama relata encontro de Armando Félix com embaixador dos EUA
21.fev.2009 - Confidencial - Acordo de defesa EUA e Brasil
Telegrama relata encontro de Amorim com embaixador sobre acordo de defesa
14.mar.2006 - Não classificado - Governo Lula
Cônsul relata encontro com cardeal Hummes sobre governo Lula
24.out.2007 - Não classificado - Política e Bolsa Família
Texto mostra opinião de d. Odilo sobre política e Bolsa Família
29.mai.2007 - Não classificado - Religião
Em 2007, documento descreve receptividade do papa no Brasil
27.mar.2007 - Não classificado - Religião
Telegrama analisa indicação de d. Odilo para acerbispo de SP
02.dez.2009 - Confidencial - Pré-sal
Empresa ouviu Serra sobre novas regras do pré-sal
27.ago.2009 - Confidencial - Pré-sal
Telegrama mostra que petroleiras eram contra novas regras
21.jan.2009 - Não classificado - Pré-sal
Documento relata participação de americanas na descoberta do pré-sal
30.jun.2008 - Não classificado - Pré-sal
Telegrama mostra interesse das empresas americanos no pré-sal
15.abr.2008 - Não classificado - Pré-sal
Decisões políticas sobre pré-sal terão impacto para americanos, diz embaixada
28.jan.2008 - Não classificado - Petróleo brasileiro
Estrangeiros irão continuar a investir no petróleo brasileiro, dizem EUA
16.mar.2004 - Secreto - Lei do Abate e segurança do espaço aéreo
Telegrama relata encontro de Jorge Félix com general americano
8.fev.2004 - Confidencial - Lei do Abate e segurança do espaço aéreo
Representantes americanos tratam da Lei do Abate com Defesa
20.set.2006 - Confidencial - Lei do Abate e segurança do espaço aéreo
Missão recomenda renovação de cooperação EUA e Brasil
6.dez.2008 - Secreto - Lei do Abate e segurança do espaço aéreo
Documento dos EUA trata de cooperação com Brasil sobre lei do abate
6.dez.2008 - Secreto - Lei do Abate e segurança do espaço aéreo
Embaixada fala da segurança do espaço aéreo brasileiro
21.jul.2004 - Confidencial - Lei do Abate e segurança do espaço aéreo
Mensagem relata encontro com militares brasileiros e americanos
13.fev.2010 - Confidencial - Dilma Rousseff e eleições 2010
Telegrama fala do crescimento de Dilma nas pesquisas; leia em inglês
20.jul.2009 - Não classificado - Dilma Rousseff e eleições 2010
Texto de Embaixada dos EUA analisa de 2009 analisa disputa entre Dilma e Serra
16.mai.2008 - Confidencial - Dilma Rousseff e eleições 2010
Em 2008, documento afirmava que Dilma aumenta chances
22.jun.2005 - Não classificado - Dilma Rousseff e eleições 2010
Telegrama traz biografia de Dilma ao ser indicada para Casa Civil
21.out.2010 - Confidencial - Dilma Rousseff e eleições 2010
Relatório detalha movimentação política um ano antes da eleição
19.jun.2009 - Confidencial - Dilma Rousseff e eleições 2010
Telegrama fala do estado de saúde de Dilma após câncer
10.nov.2009 - Não classificado - Dilma Rousseff e eleições 2010
Embaixada relata em 2009 imagem de Dilma no PT
24.jul.2008 - Confidencial - Dilma Rousseff e eleições 2010
Documento cita possível repercussão de escândalo no Senado
23.abr.2005 - Não classificado - Dilma Rousseff e eleições 2010
Telegrama dos EUA em 2009 trata dos perfis dos candidatos
11.ago.2006 - Confidencial - Política externa do governo Lula
Em 2006, novo embaixador dos EUA chama de positivo encontro com Lula
22.nov.2002 - Confidencial - Política externa do governo Lula
Documento detalha conversa de Lula com americanos em 2002
9.set.2004 - Confidencial - Política externa do governo Lula
Telegrama relata credenciamento de embaixador dos EUA em 2004
9.fev.2010 - Confidencial - Política externa do governo Lula
Embaixador trata de encontro com Lula este ano
30.fev.2008 - Confidencial - Violência no Rio
Documento de 2008 trata da violência no Rio e economia no país
27.nov.2009 - Confidencial - Violência no Rio
Documento de 2009 detalha visita de Beltrame ao Dona Marta
8.dez.2005 - Confidencial - Violência no Rio
Embaixada dos EUA relata queima de ônibus no Rio em 2004
9.dez.2005 - Confidencial - Violência no Rio
Telegrama da Embaixada dos EUA fala do combate ao crime no Rio
24.ago.2009 - Confidencial - Violência no Rio
UPPs do Rio são tema de documento da Embaixada Americana em 2009
12.nov.2009 - Confidencial - Violência no Rio
Embaixada dos EUA elogia implantação das UPPs no Rio
22.set.2008 - Confidencial - Violência no Rio
Documento da Embaixada dos EUA relata visita do prefeito do Rio
30.set.2008 - Confidencial - Violência no Rio
Doutrina da combate a insurgência é usada no Rio, diz Embaixada dos EUA
Não classificado - Aquecimento global
Serviço Florestal dos EUA tenta aumentar colaboração com Brasil
Não classificado - Aquecimento global
Telegrama comenta posição do Brasil para reunião em Copenhague
Confidencial - Aquecimento global
Para EUA, Brasil quer ter papel ativo contra aquecimento global
Não classificado - Aquecimento global
EUA ajudam programa brasileiro de proteção a parques
Não classificado - Aquecimento global
EUA comentam lei sobre problemas fundiários na Amazônia
Não classificado - Aquecimento global
EUA dizem querer programa de conservação das florestas tropicais
Não classificado - Aquecimento global
Brasil incorpora política de mudança climática à legislação doméstica
Não classificado - Aquecimento global
Alemanha quer aumentar ajuda no combate ao desmatamento no Brasil
Não classificado - Aquecimento global
Telegrama fala sobre desmatamento no Brasil
Não classificado - Aquecimento global
Colaboração entre EUA e Brasil avança no combate a incêndios florestais
Não classificado - Aquecimento global
Telegrama comenta posição do Brasil para reunião em Copenhague
Não classificado - Aquecimento global
Brasil e França anunciam posição comum sobre mudanças climáticas
Não classificado - Aquecimento global
Documento diz que Brasil toma medidas pragmáticas sobre o desmatamento ilegal
Não classificado - Aquecimento global
Minc está ansioso para encontro com representante dos EUA, diz telegrama
Não classificado - Aquecimento global
EUA elogiam fundos de financiamento para proteção da Amazônia
Não classficado - Aquecimento global
Especialistas de EUA e Peru discutiram proteção aos Andes
Não classificado - Aquecimento global
EUA e Brasil discutem áreas bilaterais protegidas
Não classificado - Aquecimento global
EUA relatam otimismo brasileiro com reunião em Copenhague
Não classificado - Aquecimento global
EUA relatam redução recorde no desmatamento no Brasil
Não classificado - Aquecimento global
Telegrama relata orgulho do Brasil com resultado da COP-15
Confidencial - Aquecimento global
Telegrama relata ações ambientais do Brasil após a COP-15
Não classificado - Aquecimento global
Acordo bilateral para proteção da floresta está perto de desfecho
Não classificado - Aquecimento global
Brasil informa suas ações nacionais de mitigação das mudanças climáticas
Não classificado - Aquecimento global
Resposta preliminar brasileira à COP-15
Não classificado - Aquecimento global
Novo código florestal provoca debates acalorados entre fazendeiros e ambientalistas
Não classificado - Aquecimento global
Estado do Amazonas planeja abordagem ambiciosa contra desmatamento
Terrorismo no Brasil
Leia cinco telegramas tratam da ação de árabes no Brasil
Leia a íntegra de mais documentos obtidos pela Folha
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Wikileaks: Brasil-Franca-EUA-Africa, sinceridades e hipocrisias...
O bom do Wikileaks é imaginar as pessoas sorrindo amarelo, depois...
Enfim, cada um assume responsabilidade pelo que diz...
Paulo Roberto de Almeida
Francês diz que Celso Amorim tem planos para Cuba pós-Castro
Folha de S.Paulo, 19/01/2011
ID 92458
1/12/2007 17:07
07BRASILIA64
Embassy Brasilia UNCLASSIFIED VZCZCXRO7151PP RUEHRGDE RUEHBR #0064 0121707ZNY CCCCC ZZHP 121707Z JAN 07 ZDKFM AMEMBASSY BRASILIATO RUEHC/SECSTATE WASHDC PRIORITY 7820INFO RUEHAC/AMEMBASSY ASUNCION PRIORITY 5869RUEHBO/AMEMBASSY BOGOTA PRIORITY 4058RUEHBU/AMEMBASSY BUENOS AIRES PRIORITY 4503RUEHCV/AMEMBASSY CARACAS PRIORITY 3560RUEHGT/AMEMBASSY GUATEMALA PRIORITY 0318RUEHLP/AMEMBASSY LA PAZ PRIORITY 5081RUEHPE/AMEMBASSY LIMA PRIORITY 3307RUEHME/AMEMBASSY MEXICO PRIORITY 2037RUEHMN/AMEMBASSY MONTEVIDEO PRIORITY 6677RUEHOT/AMEMBASSY OTTAWA PRIORITY 1006RUEHFR/AMEMBASSY PARIS PRIORITY 0297RUEHPU/AMEMBASSY PORT AU PRINCE PRIORITY 0163RUEHQT/AMEMBASSY QUITO PRIORITY 2087RUEHSG/AMEMBASSY SANTIAGO PRIORITY 6010RUEHRG/AMCONSUL RECIFE PRIORITY 6087RUEHRI/AMCONSUL RIO DE JANEIRO PRIORITY 3680RUEHSO/AMCONSUL SAO PAULO PRIORITY 8986RUEKJCS/SECDEF WASHDC PRIORITYRHEHNSC/NSC WASHDC PRIORITYRUMIAAA/USCINCSO MIAMI FL PRIORITYRUEATRS/DEPT OF TREASURY WASHINGTON DC PRIORITYRUEAIIA/CIA WASHDC
PRIORITY C O N F ID E N T I A L BRASILIA 000064 SIPDIS SIPDIS E.O. 12958: DECL: 01/11/2017 TAGS: PREL, BR SUBJECT: FRANCE MAKES BRAZIL NUMBER ONE IN LATIN AMERICA
Classified By: AMBASSADOR CLIFFORD SOBEL. REASONS: 1.4 (B)(D).
1. (C) French Ambassador to Brazil Antoine Pouillieute met with Ambassador Sobel on January 9, 2007 for a surprisingly frank and substantive conversation. Key themes from the meeting are reported below.
BRAZIL -- THE NEW FRENCH PRIORITY
2. (C) Pouillieute noted that his government has a complicated relationship with Brazil and had recently decided to make Brazil France's largest and most important embassy in Latin America. His government has upgraded its presence in Brazil to 110 French nationals, thereby surpassing the French contingent in Mexico. Some of France's most successful and promising recent endeavors with Brazil have been in the area of military sales, where Pouillieute said the potential for sale of additional future French military equipment (NFI) is quite good.
3. (C) Pouillieute commented that the EU's efforts in Brazil are not united and that each EU Country is pursuing its own aims in Brazil separately. He commented that he had little faith in the EU-Mercosul free trade negotiations, confirming that they basically boiled down to what will likely be a biofuels deal. In addition he speculated that even though Venezuela is not yet disruptive to Mercosul, it probably will be in the future and that it is critical to Brazil for Venezuela to become a full member.
FOREIGN POLICY
4. (C) Regarding broader Brazilian foreign policy issues, France has actually found a way to work within Brazil's stated south-south policy focus, using common interests in Africa as a key foundation. That said, Pouillieute admitted that the French were often frustrated with Brazil: the Brazilians had often been duplicitous, pointing out to African countries that they were natural allies given their common colonial past and reminding these countries that France had once exploited them. The French Ambassador was incredulous that the Brazilians could think that such comments would not eventually get back to the French. Another source of frustration for the French Ambassador is that the Brazilian foreign ministry (MRE) will often sideline some long-planned official French VIP visit to instead focus on some competing visit by a minor African visitor. This baffled Pouillietute.
5. (C) Changing topics, Pouillieute said that Brazilian Foreign Minister Celso Amorim apparently has planned extensively for transition in Cuba, and knew exactly what Brazil's role would be in post-Castro scenarios on the island (NFI). Pouillieute also offered that there might be room for tripartite cooperation on law enforcement issues. (Note: US LEA's do not currently engage French counterparts on local efforts.) Finally, he expressed his amazement at the lengths Brazil was going to try to cultivate China. Sobel
===========
Brasil vê fragilidade econômica de Cuba, revela o site WikiLeaks
Acompanhe a cobertura completa do caso
Leia íntegra dos arquivos sobre o Brasil obtidos pela Folha
Enfim, cada um assume responsabilidade pelo que diz...
Paulo Roberto de Almeida
Francês diz que Celso Amorim tem planos para Cuba pós-Castro
Folha de S.Paulo, 19/01/2011
ID 92458
1/12/2007 17:07
07BRASILIA64
Embassy Brasilia UNCLASSIFIED VZCZCXRO7151PP RUEHRGDE RUEHBR #0064 0121707ZNY CCCCC ZZHP 121707Z JAN 07 ZDKFM AMEMBASSY BRASILIATO RUEHC/SECSTATE WASHDC PRIORITY 7820INFO RUEHAC/AMEMBASSY ASUNCION PRIORITY 5869RUEHBO/AMEMBASSY BOGOTA PRIORITY 4058RUEHBU/AMEMBASSY BUENOS AIRES PRIORITY 4503RUEHCV/AMEMBASSY CARACAS PRIORITY 3560RUEHGT/AMEMBASSY GUATEMALA PRIORITY 0318RUEHLP/AMEMBASSY LA PAZ PRIORITY 5081RUEHPE/AMEMBASSY LIMA PRIORITY 3307RUEHME/AMEMBASSY MEXICO PRIORITY 2037RUEHMN/AMEMBASSY MONTEVIDEO PRIORITY 6677RUEHOT/AMEMBASSY OTTAWA PRIORITY 1006RUEHFR/AMEMBASSY PARIS PRIORITY 0297RUEHPU/AMEMBASSY PORT AU PRINCE PRIORITY 0163RUEHQT/AMEMBASSY QUITO PRIORITY 2087RUEHSG/AMEMBASSY SANTIAGO PRIORITY 6010RUEHRG/AMCONSUL RECIFE PRIORITY 6087RUEHRI/AMCONSUL RIO DE JANEIRO PRIORITY 3680RUEHSO/AMCONSUL SAO PAULO PRIORITY 8986RUEKJCS/SECDEF WASHDC PRIORITYRHEHNSC/NSC WASHDC PRIORITYRUMIAAA/USCINCSO MIAMI FL PRIORITYRUEATRS/DEPT OF TREASURY WASHINGTON DC PRIORITYRUEAIIA/CIA WASHDC
PRIORITY C O N F ID E N T I A L BRASILIA 000064 SIPDIS SIPDIS E.O. 12958: DECL: 01/11/2017 TAGS: PREL, BR SUBJECT: FRANCE MAKES BRAZIL NUMBER ONE IN LATIN AMERICA
Classified By: AMBASSADOR CLIFFORD SOBEL. REASONS: 1.4 (B)(D).
1. (C) French Ambassador to Brazil Antoine Pouillieute met with Ambassador Sobel on January 9, 2007 for a surprisingly frank and substantive conversation. Key themes from the meeting are reported below.
BRAZIL -- THE NEW FRENCH PRIORITY
2. (C) Pouillieute noted that his government has a complicated relationship with Brazil and had recently decided to make Brazil France's largest and most important embassy in Latin America. His government has upgraded its presence in Brazil to 110 French nationals, thereby surpassing the French contingent in Mexico. Some of France's most successful and promising recent endeavors with Brazil have been in the area of military sales, where Pouillieute said the potential for sale of additional future French military equipment (NFI) is quite good.
3. (C) Pouillieute commented that the EU's efforts in Brazil are not united and that each EU Country is pursuing its own aims in Brazil separately. He commented that he had little faith in the EU-Mercosul free trade negotiations, confirming that they basically boiled down to what will likely be a biofuels deal. In addition he speculated that even though Venezuela is not yet disruptive to Mercosul, it probably will be in the future and that it is critical to Brazil for Venezuela to become a full member.
FOREIGN POLICY
4. (C) Regarding broader Brazilian foreign policy issues, France has actually found a way to work within Brazil's stated south-south policy focus, using common interests in Africa as a key foundation. That said, Pouillieute admitted that the French were often frustrated with Brazil: the Brazilians had often been duplicitous, pointing out to African countries that they were natural allies given their common colonial past and reminding these countries that France had once exploited them. The French Ambassador was incredulous that the Brazilians could think that such comments would not eventually get back to the French. Another source of frustration for the French Ambassador is that the Brazilian foreign ministry (MRE) will often sideline some long-planned official French VIP visit to instead focus on some competing visit by a minor African visitor. This baffled Pouillietute.
5. (C) Changing topics, Pouillieute said that Brazilian Foreign Minister Celso Amorim apparently has planned extensively for transition in Cuba, and knew exactly what Brazil's role would be in post-Castro scenarios on the island (NFI). Pouillieute also offered that there might be room for tripartite cooperation on law enforcement issues. (Note: US LEA's do not currently engage French counterparts on local efforts.) Finally, he expressed his amazement at the lengths Brazil was going to try to cultivate China. Sobel
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Brasil vê fragilidade econômica de Cuba, revela o site WikiLeaks
Acompanhe a cobertura completa do caso
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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Amizades sul-americanas (mas com um tribunal de arbitragem no meio...)
BNDES ganha disputa com o Equador na Câmara de Comércio Internacional
Folha de S.Paulo, 19/01/2011
A Câmara de Comércio Internacional, em Paris, deu ganho ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) na disputa entre o banco e a empresa pública equatoriana Hidropastaza sobre o financiamento para a construção da Central Hidrelétrica San Francisco, no Equador.
A decisão da corte internacional é definitiva e não cabe recurso.
A discussão sobre o financiamento afetou as relações entre Brasil e Equador em 2008. O Brasil chegou a retirar seu embaixador de Quito por dois meses depois que o presidente Rafael Correa ameaçou não efetuar uma parcela do financiamento concedido pelo BNDES.
Em 2008 a Odebrecht foi expulsa do Equador depois que a hidrelétrica parou de produzir um ano após a sua inauguração por conta do desgastes das rodas d'água das turbinas e do desabamento parcial do túnel de 11km que leva a água do rio Pastaza ao equipamento.
Na época, o governo equatoriano acusou a Odebrecht de ter realizado uma obra de má qualidade. A empresa brasileira atribuiu os problemas à erupção de um vulcão que lançou dejetos na água. A hidrelétrica voltou a operar, mas no ano seguinte também apresentou problemas.
A usina contou com financiamento de US$ 243 milhões do BNDES. O contrato previa que 60% do valor dos insumos para a obra deveriam ser gastos no Brasil.
Além da insatisfação com os serviços prestados pela construtora, o Equador tinha queixas sobre as condições do financiamento. Na época, as divergências entre os dois países foram avaliadas como fator de risco para a integração sul americana. Isso porque o empréstimo do BNDES era garantido pela CCR (convênio de créditos recíprocos), uma espécie de câmara de compensação de bancos centrais de países membros da Aladi (Associação Latino-Americana de Integração).
O BNDES informou que mesmo enquanto a questão estava sendo discutida na Câmara de Comércio Internacional o Equador manteve o fluxo de pagamentos. Da maneira como o empréstimo foi concedido, caso o Equador não pagasse, poderia enfrentar restrições na obtenção de crédito ou dificuldade de recebimento de receitas de exportação para países vizinhos.
Na câmara de arbitragem, os principais questionamentos do Equador se referiam a pontos como a cobrança de juros sobre juros e a importações feitas pela Odebrecht. A empresa pública equatoriana solicitava a exclusão de valores devidos referentes ao financiamento.
Na época, o vice-presidente do BNDES, Armando Mariante, disse a senadores da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional que as operações ocorreram de forma legítima e que tinham sido aprovadas pela Hidropastaza durante a construção da usina.
O contrato firmado previa o pagamento em 41 notas promissórias semestrais, 20 delas relativas aos juros que não foram cobrados durante as obras. Na época, Mariante afirmou que o Equador havia pedido para não pagar os juros durante a construção da usina.
Folha de S.Paulo, 19/01/2011
A Câmara de Comércio Internacional, em Paris, deu ganho ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) na disputa entre o banco e a empresa pública equatoriana Hidropastaza sobre o financiamento para a construção da Central Hidrelétrica San Francisco, no Equador.
A decisão da corte internacional é definitiva e não cabe recurso.
A discussão sobre o financiamento afetou as relações entre Brasil e Equador em 2008. O Brasil chegou a retirar seu embaixador de Quito por dois meses depois que o presidente Rafael Correa ameaçou não efetuar uma parcela do financiamento concedido pelo BNDES.
Em 2008 a Odebrecht foi expulsa do Equador depois que a hidrelétrica parou de produzir um ano após a sua inauguração por conta do desgastes das rodas d'água das turbinas e do desabamento parcial do túnel de 11km que leva a água do rio Pastaza ao equipamento.
Na época, o governo equatoriano acusou a Odebrecht de ter realizado uma obra de má qualidade. A empresa brasileira atribuiu os problemas à erupção de um vulcão que lançou dejetos na água. A hidrelétrica voltou a operar, mas no ano seguinte também apresentou problemas.
A usina contou com financiamento de US$ 243 milhões do BNDES. O contrato previa que 60% do valor dos insumos para a obra deveriam ser gastos no Brasil.
Além da insatisfação com os serviços prestados pela construtora, o Equador tinha queixas sobre as condições do financiamento. Na época, as divergências entre os dois países foram avaliadas como fator de risco para a integração sul americana. Isso porque o empréstimo do BNDES era garantido pela CCR (convênio de créditos recíprocos), uma espécie de câmara de compensação de bancos centrais de países membros da Aladi (Associação Latino-Americana de Integração).
O BNDES informou que mesmo enquanto a questão estava sendo discutida na Câmara de Comércio Internacional o Equador manteve o fluxo de pagamentos. Da maneira como o empréstimo foi concedido, caso o Equador não pagasse, poderia enfrentar restrições na obtenção de crédito ou dificuldade de recebimento de receitas de exportação para países vizinhos.
Na câmara de arbitragem, os principais questionamentos do Equador se referiam a pontos como a cobrança de juros sobre juros e a importações feitas pela Odebrecht. A empresa pública equatoriana solicitava a exclusão de valores devidos referentes ao financiamento.
Na época, o vice-presidente do BNDES, Armando Mariante, disse a senadores da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional que as operações ocorreram de forma legítima e que tinham sido aprovadas pela Hidropastaza durante a construção da usina.
O contrato firmado previa o pagamento em 41 notas promissórias semestrais, 20 delas relativas aos juros que não foram cobrados durante as obras. Na época, Mariante afirmou que o Equador havia pedido para não pagar os juros durante a construção da usina.
O Itamaraty e os poroes da ditadura militar
Uma resenha de um romance -- baseado em fatos reais -- sobre algumas das páginas sombrias de nossa história. Tive a oportunidade de participar de um livro sobre o AI-5, no qual escrevi o capítulo sobre o Itamaraty. Retomo in fine...
Paulo Roberto de Almeida
Doces venenos da diplomacia
José Nêumanne
O Estado de S.Paulo, 22 de janeiro de 2011
Política, espionagem e psicanálise estão no centro de O Punho e a Renda, de Edgard Telles Ribeiro
O PUNHO E A RENDA
Autor: Edgar Telles Ribeiro
Editora: Record
(560 págs., R$ 69,90)
O bom escritor se conhece pelo princípio da obra. Meio caminho terá andado o autor para ter o texto bem avaliado se lhe providenciar um bom começo para cativar o olhar e, como ensina Gabriel García Márquez, segurar o fôlego do leitor. O Punho e a Renda, de Edgard Telles Ribeiro, vence este desafio com folgas. O narrador, diplomata noviço, busca uma palavra para usar num relatório e, de repente, como se baixasse o anjo da anunciação, um vulto sai da penumbra e lhe sopra o vocábulo, que cai como uma luva. Assim é apresentado o protagonista da história, que não é o narrador, mas seu melhor colega de trabalho na juventude. Um lance de mestre: narrador e leitor fisgados pela mesma isca.
Mas evidentemente um boa pegada no início não é suficiente para segurar uma história capenga. É necessário encontrar um bom fim. E não é que o dito romancista conseguiu um fecho estupendo para sua narrativa? Revelá-lo nesta resenha não será incorrer em pecado mortal nem mesmo capital ou até venal. O tema do livro é a longa noite dos porões na ditadura militar brasileira e a fábula que o encerra não descreve uma seção de tortura nas masmorras nem a saga de alguma mãe em busca de seu filho tresmalhado nas celas clandestinas do sórdido Gulag tupiniquim. Nada disso: o personagem da narrativa em questão faz parte do rebanho dos sobreviventes. E esta ficção de terror não foi contada com gritos, sussurros nem pontos de exclamação, mas em silêncio tenso e sepulcral no meio de ruidoso tumulto. Muito tempo depois de haver fugido de casa para escapar dos esbirros que o foram prender, ele encontra a irmã num ônibus urbano e se olham sem uma palavra, um sorriso ou um aceno - apenas o gesto do dedo dele selando o lábio para evitar a bandeira da emoção deslavada por parte dela. O medo conteve a euforia e manteve represada a surpresa.
O leitor arguto poderá argumentar que estas duas cenas poderiam ter sido filmadas por Costa-Gavras ou Michelangelo Antonioni. De fato, são cinema em estado de extrema pureza. Narrador e autor lecionam - ou lecionaram - cinema na universidade. Mas nem mesmo o mais ranheta dos críticos, depois de lê-las, deixará de reconhecer que foram lavradas na mais perfeita e canônica arquitetura literária. Aí é que emerge outro aspecto fundamental no bom romance e que este aqui resenhado tem: um miolo à altura da entrada e da saída do leitor de suas páginas. Edgard Telles Ribeiro saiu-se bem nesta empreitada. Sem querer ser mais irreverente do que porventura possa se propor um ocupante deste espaço fugaz - mas sendo -, é o caso de deixar registrado que ele escreve muito bem... como o faria um competente profissional estrangeiro da escrita. E muito além do amadorismo reinante nestes trópicos mais enfadonhos do que tristes.
Víboras de gravata. O Punho e a Renda narra os bastidores da diplomacia brasileira por ocasião de um dos mais sórdidos episódios da história latino-americana, a Operação Condor, esquema transnacional de colaboração clandestina entre serviçais civis e militares de direita dos regimes autoritários vigentes na América do Sul nos anos de 1970. Só isso pode dar ao leitor a ideia da oportunidade oferecida a quem enfrentou o desafio de escrever e a quem aceita a gozosa tarefa de ler seu texto. Trata-se de um roman-à-clef, aquele gênero literário em que personagens reais com nomes fictícios atuam em cenários históricos. Chega a ser divertido procurar no entrecho do livro figuras com traços de caráter muito comuns nos desvãos da política, que muda como as nuvens do céu, e nos corredores do Itamaraty, serpentário de silvos refinados e doces venenos.
A saga do aventureiro que serviu à sanha da direita e continuou a subir após algumas de suas vítimas no passado conquistarem o poder republicano chega a ser corriqueira, de tão frequente. Para Telles Ribeiro contar a história que contou, mesmo sendo passados 40 anos, teve de reunir ao talento narrativo coragem cívica. Nada disso lhe faltou em nenhum momento. E o recurso da chave, usado na ficção para bois seguirem anônimos nos currais, não o poupará de picadas de víboras desmascaradas, pois estas ainda poderão lhe prejudicar a carreira no Itamaraty, ainda que já seja embaixador.
Em todo caso, o que menos importa neste caso é saber quem na vida real corresponde aos personagens tecidos com precisão de joalheiro no texto que é longo, mas leve. Importa mais é conhecer a natureza da história e suas implicações na vida de cada um, com todos os ingredientes bem misturados de política, guerra, colunismo social, espionagem e psicanálise.
Este livro, cujo título se refere menos aos punhos de renda e mais à força bruta e à corrupção, certamente elevará seu autor no pódio dos maiores ficcionistas em língua portuguesa. O exagero do emprego de tipos itálicos na composição da mancha gráfica e o mau gosto evidente do arame farpado usado na capa para insinuar que o volume possa conter o relato de algum sobrevivente de campos de concentração nazista, em nada impedir-lhe-ão a fortuna crítica que, com todos os méritos, lhe está reservada.
JOSÉ NÊUMANNE, JORNALISTA E ESCRITOR, É EDITORIALISTA DO JORNAL DA TARDE E PRÊMIO SENADOR JOSÉ ERMÍRIO DE MORAES DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS PELO ROMANCE O SILÊNCIO DO DELATOR, "MELHOR LIVRO" DE 2004
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Meu capítulo sobre esse período sombrio da história do Itamaraty é este aqui:
55) Do alinhamento recalcitrante à colaboração relutante: o Itamaraty em tempos de AI-5. In: Oswaldo Munteal Filho, Adriano de Freixo e Jacqueline Ventapane Freitas (orgs.), “Tempo Negro, temperatura sufocante”: Estado e Sociedade no Brasil do AI-5 (Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; Contraponto, 2008, p. 65-89); link: http://www.pralmeida.org/01Livros/2FramesBooks/103BrasilAI5.html
Paulo Roberto de Almeida
Doces venenos da diplomacia
José Nêumanne
O Estado de S.Paulo, 22 de janeiro de 2011
Política, espionagem e psicanálise estão no centro de O Punho e a Renda, de Edgard Telles Ribeiro
O PUNHO E A RENDA
Autor: Edgar Telles Ribeiro
Editora: Record
(560 págs., R$ 69,90)
O bom escritor se conhece pelo princípio da obra. Meio caminho terá andado o autor para ter o texto bem avaliado se lhe providenciar um bom começo para cativar o olhar e, como ensina Gabriel García Márquez, segurar o fôlego do leitor. O Punho e a Renda, de Edgard Telles Ribeiro, vence este desafio com folgas. O narrador, diplomata noviço, busca uma palavra para usar num relatório e, de repente, como se baixasse o anjo da anunciação, um vulto sai da penumbra e lhe sopra o vocábulo, que cai como uma luva. Assim é apresentado o protagonista da história, que não é o narrador, mas seu melhor colega de trabalho na juventude. Um lance de mestre: narrador e leitor fisgados pela mesma isca.
Mas evidentemente um boa pegada no início não é suficiente para segurar uma história capenga. É necessário encontrar um bom fim. E não é que o dito romancista conseguiu um fecho estupendo para sua narrativa? Revelá-lo nesta resenha não será incorrer em pecado mortal nem mesmo capital ou até venal. O tema do livro é a longa noite dos porões na ditadura militar brasileira e a fábula que o encerra não descreve uma seção de tortura nas masmorras nem a saga de alguma mãe em busca de seu filho tresmalhado nas celas clandestinas do sórdido Gulag tupiniquim. Nada disso: o personagem da narrativa em questão faz parte do rebanho dos sobreviventes. E esta ficção de terror não foi contada com gritos, sussurros nem pontos de exclamação, mas em silêncio tenso e sepulcral no meio de ruidoso tumulto. Muito tempo depois de haver fugido de casa para escapar dos esbirros que o foram prender, ele encontra a irmã num ônibus urbano e se olham sem uma palavra, um sorriso ou um aceno - apenas o gesto do dedo dele selando o lábio para evitar a bandeira da emoção deslavada por parte dela. O medo conteve a euforia e manteve represada a surpresa.
O leitor arguto poderá argumentar que estas duas cenas poderiam ter sido filmadas por Costa-Gavras ou Michelangelo Antonioni. De fato, são cinema em estado de extrema pureza. Narrador e autor lecionam - ou lecionaram - cinema na universidade. Mas nem mesmo o mais ranheta dos críticos, depois de lê-las, deixará de reconhecer que foram lavradas na mais perfeita e canônica arquitetura literária. Aí é que emerge outro aspecto fundamental no bom romance e que este aqui resenhado tem: um miolo à altura da entrada e da saída do leitor de suas páginas. Edgard Telles Ribeiro saiu-se bem nesta empreitada. Sem querer ser mais irreverente do que porventura possa se propor um ocupante deste espaço fugaz - mas sendo -, é o caso de deixar registrado que ele escreve muito bem... como o faria um competente profissional estrangeiro da escrita. E muito além do amadorismo reinante nestes trópicos mais enfadonhos do que tristes.
Víboras de gravata. O Punho e a Renda narra os bastidores da diplomacia brasileira por ocasião de um dos mais sórdidos episódios da história latino-americana, a Operação Condor, esquema transnacional de colaboração clandestina entre serviçais civis e militares de direita dos regimes autoritários vigentes na América do Sul nos anos de 1970. Só isso pode dar ao leitor a ideia da oportunidade oferecida a quem enfrentou o desafio de escrever e a quem aceita a gozosa tarefa de ler seu texto. Trata-se de um roman-à-clef, aquele gênero literário em que personagens reais com nomes fictícios atuam em cenários históricos. Chega a ser divertido procurar no entrecho do livro figuras com traços de caráter muito comuns nos desvãos da política, que muda como as nuvens do céu, e nos corredores do Itamaraty, serpentário de silvos refinados e doces venenos.
A saga do aventureiro que serviu à sanha da direita e continuou a subir após algumas de suas vítimas no passado conquistarem o poder republicano chega a ser corriqueira, de tão frequente. Para Telles Ribeiro contar a história que contou, mesmo sendo passados 40 anos, teve de reunir ao talento narrativo coragem cívica. Nada disso lhe faltou em nenhum momento. E o recurso da chave, usado na ficção para bois seguirem anônimos nos currais, não o poupará de picadas de víboras desmascaradas, pois estas ainda poderão lhe prejudicar a carreira no Itamaraty, ainda que já seja embaixador.
Em todo caso, o que menos importa neste caso é saber quem na vida real corresponde aos personagens tecidos com precisão de joalheiro no texto que é longo, mas leve. Importa mais é conhecer a natureza da história e suas implicações na vida de cada um, com todos os ingredientes bem misturados de política, guerra, colunismo social, espionagem e psicanálise.
Este livro, cujo título se refere menos aos punhos de renda e mais à força bruta e à corrupção, certamente elevará seu autor no pódio dos maiores ficcionistas em língua portuguesa. O exagero do emprego de tipos itálicos na composição da mancha gráfica e o mau gosto evidente do arame farpado usado na capa para insinuar que o volume possa conter o relato de algum sobrevivente de campos de concentração nazista, em nada impedir-lhe-ão a fortuna crítica que, com todos os méritos, lhe está reservada.
JOSÉ NÊUMANNE, JORNALISTA E ESCRITOR, É EDITORIALISTA DO JORNAL DA TARDE E PRÊMIO SENADOR JOSÉ ERMÍRIO DE MORAES DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS PELO ROMANCE O SILÊNCIO DO DELATOR, "MELHOR LIVRO" DE 2004
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Meu capítulo sobre esse período sombrio da história do Itamaraty é este aqui:
55) Do alinhamento recalcitrante à colaboração relutante: o Itamaraty em tempos de AI-5. In: Oswaldo Munteal Filho, Adriano de Freixo e Jacqueline Ventapane Freitas (orgs.), “Tempo Negro, temperatura sufocante”: Estado e Sociedade no Brasil do AI-5 (Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; Contraponto, 2008, p. 65-89); link: http://www.pralmeida.org/01Livros/2FramesBooks/103BrasilAI5.html
Quem vai salvar o capitalismo?: a China "socialista"
As voltas que o mundo dá (e as ironias do capitalismo):
O CAPITALISMO E A CHINA
(piada que circula nos meios financeiros de Hong Kong)
EM 1949 - A MAIORIA DOS INTELECTUAIS ACREDITAVA QUE O COMUNISMO SALVARIA A CHINA
EM 1969 - OS MESMOS INTELECTUAIS ACREDITAVAM QUE A CHINA, E SUA REVOLUÇÃO CULTURAL, SALVARIAM O COMUNISMO (QUE, APÓS STALIN E A PRIMAVERA DE PRAGA, COMEÇOU A SER DESACREDITADO COMO IDEOLOGIA)
EM 1979 - DENG XIAO PING PERCEBEU QUE SOMENTE O CAPITALISMO SALVARIA A CHINA
EM 2009 - O MUNDO INTEIRO ACREDITA QUE SOMENTE A CHINA PODE SALVAR O CAPITALISMO
=================
Terminaram de rir, gostaram da piada?
Agora volta o realKritik:
O capitalismo, uma pequena parte da economia de mercado, não tem necessidade de que ninguém o salve, já que ele vai avançando, aos trancos e barrancos, como é o próprio da história (e da História).
Ele se ajusta a si mesmo, e na verdade não é possível falar de "capitalismo" (com K na versão marxiana) como se se tratasse de uma única entidade, indivisível e onipresente ao longo da história.
O que temos são variantes da economia de mercado, algumas mais capitalistas do que outras, que vão se ajustado ao sabor das dinâmicas humanas, políticas, sociais, até geográficas e "naturais".
Ou seja, não existe um capitalismo, essa entidade metafísica na concepção marxiana, mas diferentes arranjos parciais que movem a dinâmica econômica mundial em função das configurações sociais (mutáveis) e estruturais (um pouco mais permanentes) que caracterizam diferentes sociedades humanas ao longo dos séculos.
Marx foi um profeta, um engenheiro social frustrado (como são quase todos os engenheiros sociais), que previu o fim do capitalismo e o surgimento de um sistema econômico e social mais "aperfeiçoado" e deu no que deu: um desastre total, com algumas dezenas de milhões de mortos pelo caminho, e muita riqueza perdida, ou seja, oportunidades não aproveitadas.
Alguns engenheiros sociais conseguem, por vezes, mudar suas sociedades, mas o custo humano costuma ser alto: o campeão ainda é Mao Tsé-tung, com algo como 40 a 50 milhões de mortos (uma contabilidade a ser estabelecida); depois vem Stalin, com algo próximo dos 30 milhões (eu não estou falando da II Guerra Mundial, que tem contabilidade à parte, perto de 20 milhões de russos); Hitler possivelmente é o terceiro, com mais de 15 milhões de vítimas, aqui contabilizando o Holocausto e as vítimas civis de suas guerras e invasões, não as militares.
Mas, possivelmente existam piores carrascos, proporcionalmente falando: Pol Pot parece ter matado muito mais gente, levando em consideração a população do Camboja.
Enfim, voltando ao capitalismo, alguns pretendem que ele provocou também nilhões de mortos, mas aqui se coloca na conta o colonialismo, a escravidão, etc, que podem ter sido várias coisas, mas não são exatamente representativas do capitalismo.
Concluindo: a China não vai salvar o capitalismo, mas o capitalismo está ajudando a China a ser um pouco menos pobre...
Paulo Roberto de Almeida
O CAPITALISMO E A CHINA
(piada que circula nos meios financeiros de Hong Kong)
EM 1949 - A MAIORIA DOS INTELECTUAIS ACREDITAVA QUE O COMUNISMO SALVARIA A CHINA
EM 1969 - OS MESMOS INTELECTUAIS ACREDITAVAM QUE A CHINA, E SUA REVOLUÇÃO CULTURAL, SALVARIAM O COMUNISMO (QUE, APÓS STALIN E A PRIMAVERA DE PRAGA, COMEÇOU A SER DESACREDITADO COMO IDEOLOGIA)
EM 1979 - DENG XIAO PING PERCEBEU QUE SOMENTE O CAPITALISMO SALVARIA A CHINA
EM 2009 - O MUNDO INTEIRO ACREDITA QUE SOMENTE A CHINA PODE SALVAR O CAPITALISMO
=================
Terminaram de rir, gostaram da piada?
Agora volta o realKritik:
O capitalismo, uma pequena parte da economia de mercado, não tem necessidade de que ninguém o salve, já que ele vai avançando, aos trancos e barrancos, como é o próprio da história (e da História).
Ele se ajusta a si mesmo, e na verdade não é possível falar de "capitalismo" (com K na versão marxiana) como se se tratasse de uma única entidade, indivisível e onipresente ao longo da história.
O que temos são variantes da economia de mercado, algumas mais capitalistas do que outras, que vão se ajustado ao sabor das dinâmicas humanas, políticas, sociais, até geográficas e "naturais".
Ou seja, não existe um capitalismo, essa entidade metafísica na concepção marxiana, mas diferentes arranjos parciais que movem a dinâmica econômica mundial em função das configurações sociais (mutáveis) e estruturais (um pouco mais permanentes) que caracterizam diferentes sociedades humanas ao longo dos séculos.
Marx foi um profeta, um engenheiro social frustrado (como são quase todos os engenheiros sociais), que previu o fim do capitalismo e o surgimento de um sistema econômico e social mais "aperfeiçoado" e deu no que deu: um desastre total, com algumas dezenas de milhões de mortos pelo caminho, e muita riqueza perdida, ou seja, oportunidades não aproveitadas.
Alguns engenheiros sociais conseguem, por vezes, mudar suas sociedades, mas o custo humano costuma ser alto: o campeão ainda é Mao Tsé-tung, com algo como 40 a 50 milhões de mortos (uma contabilidade a ser estabelecida); depois vem Stalin, com algo próximo dos 30 milhões (eu não estou falando da II Guerra Mundial, que tem contabilidade à parte, perto de 20 milhões de russos); Hitler possivelmente é o terceiro, com mais de 15 milhões de vítimas, aqui contabilizando o Holocausto e as vítimas civis de suas guerras e invasões, não as militares.
Mas, possivelmente existam piores carrascos, proporcionalmente falando: Pol Pot parece ter matado muito mais gente, levando em consideração a população do Camboja.
Enfim, voltando ao capitalismo, alguns pretendem que ele provocou também nilhões de mortos, mas aqui se coloca na conta o colonialismo, a escravidão, etc, que podem ter sido várias coisas, mas não são exatamente representativas do capitalismo.
Concluindo: a China não vai salvar o capitalismo, mas o capitalismo está ajudando a China a ser um pouco menos pobre...
Paulo Roberto de Almeida
Paises em desenvolvimento na economia global - livro de O. Canuto (Banco Mundial)
Meu amigo dileto, Otaviano Canuto, ex-professor do curso de RI da USP, atualmente vice-presidente do Banco Mundial para assuntos de economias em desenvolvimento anuncia a publicação de seu livro, como abaixo:
Developing Countries Come to the Global Economy’s Rescue
Site do Banco Mundial, PREM
WASHINGTON, September 27, 2010 — While the rich world puts its house in order, developing countries are becoming a new engine of global growth and a pulling force for advanced economies, says a new book by World Bank economists.
According to The Day After Tomorrow: A Handbook on the Future of Economic Policy in the Developing World, almost half of global growth is currently coming from developing countries. As a group, it is projected that their economic size will surpass that of their developed peers in 2015.
Read more
Editors and Authors:
Otaviano Canuto
Marcelo Guigale
Authors' Profile
Presentations:
The Day after Tomorrow
The Future of Economic Policy in the Developing World
Book Launch Video
Book Content:
Preface | Synthesis | Table of Contents | Acknowledgements
Chapter 1: Recoupling or Switchover? Developing Countries in the Global Economy
Chapter 2: Technological Learning: Climbing the Tall Ladder
Chapter 3: Trading Places: International Integration after the Crisis
Chapter 4: Exports and the Competitiveness Agenda: Policies to Support the Private Sector
Chapter 5: Natural Resources and Development Strategy after the Crisis
Chapter 6: The Times, They Are “A-changin”: A New Look at International Economic and Financial Policy
Chapter 7: Macroprudential Policies in the Wake of the Global Financial Crisis
Chapter 8: Finance in Crisis: Causes, Lessons, Consequences, and an Application to Latin America
Chapter 9: Tales of the Unexpected: Rebuilding Trust in Government
Chapter 10: Fiscal Quality: A Developing Country’s Priority
Chapter 11: Public Expenditure after the Global Financial Crisis
Chapter 12: Debt Management and the Financial Crisis
Chapter 13: Subnational Debt Finance: Make It Sustainable
Chapter 14: Sovereign Wealth Funds in the Next Decade
Chapter 15: Poverty, Equity, and Jobs
Chapter 16: Investing in Gender Equality: Looking Ahead
Chapter 17: The Impact of the Global Financial Crisis on Migration and Remittances
Chapter 18: Africa: Leveraging Crisis Response to Tackle Development Challenges
Chapter 19: East Asia and the Pacific Confronts the “New Normal”
Chapter 20: Europe and Central Asia: A Time of Reckoning
Chapter 21: A Brave New World for Latin America
Chapter 22: The Financial Crisis, Recovery, and Long-Term Growth in the Middle East and North Africa
Chapter 23: Economic Policy Challenges for South Asia
Developing Countries Come to the Global Economy’s Rescue
Site do Banco Mundial, PREM
WASHINGTON, September 27, 2010 — While the rich world puts its house in order, developing countries are becoming a new engine of global growth and a pulling force for advanced economies, says a new book by World Bank economists.
According to The Day After Tomorrow: A Handbook on the Future of Economic Policy in the Developing World, almost half of global growth is currently coming from developing countries. As a group, it is projected that their economic size will surpass that of their developed peers in 2015.
Read more
Editors and Authors:
Otaviano Canuto
Marcelo Guigale
Authors' Profile
Presentations:
The Day after Tomorrow
The Future of Economic Policy in the Developing World
Book Launch Video
Book Content:
Preface | Synthesis | Table of Contents | Acknowledgements
Chapter 1: Recoupling or Switchover? Developing Countries in the Global Economy
Chapter 2: Technological Learning: Climbing the Tall Ladder
Chapter 3: Trading Places: International Integration after the Crisis
Chapter 4: Exports and the Competitiveness Agenda: Policies to Support the Private Sector
Chapter 5: Natural Resources and Development Strategy after the Crisis
Chapter 6: The Times, They Are “A-changin”: A New Look at International Economic and Financial Policy
Chapter 7: Macroprudential Policies in the Wake of the Global Financial Crisis
Chapter 8: Finance in Crisis: Causes, Lessons, Consequences, and an Application to Latin America
Chapter 9: Tales of the Unexpected: Rebuilding Trust in Government
Chapter 10: Fiscal Quality: A Developing Country’s Priority
Chapter 11: Public Expenditure after the Global Financial Crisis
Chapter 12: Debt Management and the Financial Crisis
Chapter 13: Subnational Debt Finance: Make It Sustainable
Chapter 14: Sovereign Wealth Funds in the Next Decade
Chapter 15: Poverty, Equity, and Jobs
Chapter 16: Investing in Gender Equality: Looking Ahead
Chapter 17: The Impact of the Global Financial Crisis on Migration and Remittances
Chapter 18: Africa: Leveraging Crisis Response to Tackle Development Challenges
Chapter 19: East Asia and the Pacific Confronts the “New Normal”
Chapter 20: Europe and Central Asia: A Time of Reckoning
Chapter 21: A Brave New World for Latin America
Chapter 22: The Financial Crisis, Recovery, and Long-Term Growth in the Middle East and North Africa
Chapter 23: Economic Policy Challenges for South Asia
O esporte execravel de atirar no mensageiro - Al-Jazira e palestinos
Certamente não é a primeira vez, nem será a última, mas essa mania de atirar no (por vezes matar o) mensageiro, certamente é uma das coisas mais estúpidas que existem.
Nesses tempos de Wikileaks, muitos políticos, pegos de surpresa por declarações que eles pensavam em off, se apressam em desmentir as revelações, dizendo que suas palavras foram distorcidas, fabricadas, seja lá o que for.
Pior ainda, sem dúvida, é responsabilizar o transmissor pelo conteúdo substantivo, e retaliar em cima, como feito pelos palestinos. Um péssimo esporte, sem dúvida.
Paulo Roberto de Almeida
Grupo de palestinos ataca escritório da Al-Jazira na Cisjordânia
AE - Agência Estado, 24 de janeiro de 2011
Emissora havia divulgado documentos sobre as negociações de paz entre Isarel e Palestina
CIDADE DE GAZA - Um grupo de partidários do presidente palestino Mahmoud Abbas atacou nesta segunda-feira, 24, o escritório da rede de televisão Al-Jazira na Cisjordânia, após a emissora divulgar documentos vazados que mostram as negociações secretas da Autoridade Nacional Palestina (ANP) com Israel.
Na noite de hoje (horário local), cerca de 250 pessoas ligadas a Abbas se reuniram em apoio ao presidente na frente do prédio onde fica o escritório local da Al-Jazira. Um pequeno grupo subiu as escadas até os escritórios da emissora, onde quebraram câmeras de segurança e uma porta de vidro com o logo da rede. Grafites pintados nas paredes diziam "Al-Jazira é espiã" e "Al-Jazira é igual a Israel". A polícia retirou os manifestantes do prédio e evitou que as pessoas que estavam do lado de fora entrassem no edifício.
Separadamente, Yasser Abed Rabbo, um importante auxiliar do presidente Abbas, condenou a Al-Jazira pela divulgação dos documentos. Segundo ele, a emissora entrou em "jogos de mídia... para enganar e corromper o cidadão comum". "O que a Al-Jazira está fazendo hoje é uma tentativa de distorcer a posição nacional da liderança palestina", disse, afirmando que a matéria foi feita com base em citações fora de contexto, insinuações e informações fabricadas. "A Al-Jazira chegou a conclusões com base em documentos e textos falsos, cortando uma palavra aqui e ali e juntando imagens de pessoas sem relação com as negociações".
Segundo Rabbo, a divulgação das informações é "uma campanha política de primeiro grau" vinda de "uma decisão política do nível mais alto de nosso irmão Catar". Embora tenha desmentido o conteúdo geral dos documentos, Rabbo foi vago ao contestar os dados. Segundo ele, a ANP não vai tomar nenhuma medida contra os correspondentes locais da Al-Jazira. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.
Veja também:
Palestinos teriam feito ofertas secretas a Israel
Documentos vazados indicam que ANP é aliada de Israel, diz Hamas
ANP nega veracidade de documentos sobre negociações com Israel
Nesses tempos de Wikileaks, muitos políticos, pegos de surpresa por declarações que eles pensavam em off, se apressam em desmentir as revelações, dizendo que suas palavras foram distorcidas, fabricadas, seja lá o que for.
Pior ainda, sem dúvida, é responsabilizar o transmissor pelo conteúdo substantivo, e retaliar em cima, como feito pelos palestinos. Um péssimo esporte, sem dúvida.
Paulo Roberto de Almeida
Grupo de palestinos ataca escritório da Al-Jazira na Cisjordânia
AE - Agência Estado, 24 de janeiro de 2011
Emissora havia divulgado documentos sobre as negociações de paz entre Isarel e Palestina
CIDADE DE GAZA - Um grupo de partidários do presidente palestino Mahmoud Abbas atacou nesta segunda-feira, 24, o escritório da rede de televisão Al-Jazira na Cisjordânia, após a emissora divulgar documentos vazados que mostram as negociações secretas da Autoridade Nacional Palestina (ANP) com Israel.
Na noite de hoje (horário local), cerca de 250 pessoas ligadas a Abbas se reuniram em apoio ao presidente na frente do prédio onde fica o escritório local da Al-Jazira. Um pequeno grupo subiu as escadas até os escritórios da emissora, onde quebraram câmeras de segurança e uma porta de vidro com o logo da rede. Grafites pintados nas paredes diziam "Al-Jazira é espiã" e "Al-Jazira é igual a Israel". A polícia retirou os manifestantes do prédio e evitou que as pessoas que estavam do lado de fora entrassem no edifício.
Separadamente, Yasser Abed Rabbo, um importante auxiliar do presidente Abbas, condenou a Al-Jazira pela divulgação dos documentos. Segundo ele, a emissora entrou em "jogos de mídia... para enganar e corromper o cidadão comum". "O que a Al-Jazira está fazendo hoje é uma tentativa de distorcer a posição nacional da liderança palestina", disse, afirmando que a matéria foi feita com base em citações fora de contexto, insinuações e informações fabricadas. "A Al-Jazira chegou a conclusões com base em documentos e textos falsos, cortando uma palavra aqui e ali e juntando imagens de pessoas sem relação com as negociações".
Segundo Rabbo, a divulgação das informações é "uma campanha política de primeiro grau" vinda de "uma decisão política do nível mais alto de nosso irmão Catar". Embora tenha desmentido o conteúdo geral dos documentos, Rabbo foi vago ao contestar os dados. Segundo ele, a ANP não vai tomar nenhuma medida contra os correspondentes locais da Al-Jazira. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.
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