Tenho colaborado, praticamente desde o início, com uma revista acadêmica digital que se chama, precisamente, Espaço Acadêmico.
Reproduzo abaixo apenas uma parte dessas colaborações, remetendo os interessados a uma lista completa neste link.
Paulo Roberto de Almeida
Lista de artigos publicados na Espaço Acadêmico
ISSN: 1519.6186
Até n. 96: www.espacoacademico.com.br
Ver o conjunto de artigos, neste link: http://www.espacoacademico.com.br/arquivo/almeida.htm
A partir do n. 97: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/search/advancedResults
Lista atualizada em 23 de junho de 2011
125.
2275. “O moderno Príncipe e os principados da atualidade: Maquiavel aplicado à política contemporânea”, Brasília, 25 maio 2011, 9 p. Adaptação dos capítulos 1, 3 e 4 do livro O Moderno Príncipe: Maquiavel revisitado (Brasília: Senado Federal, 2010). Revista Espaço Acadêmico (ano 11, n. 121, Junho 2011, p. 67-73; link: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/13530/7062). Relação de Publicados n. 1035.
124.
2258. “O desenvolvimento do Mercosul: progressos e limitações”, Brasília, 31 março 2011, 29 p. Capítulo sobre o desenvolvimento histórico do Mercosul. Aproveitado parte da segunda parte para compor o trabalho “Uma história do Mercosul (2): desvio dos objetivos primordiais”, para a Revista Espaço Acadêmico (vol. 10, n. 120, maio 2011, p. 112-117; ISSN: 1519-6186; link: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/13250/6976). Relação de Publicados n. 1033.
123.
2247. “Seria o Mercosul reversível?: Especulações teóricas sobre trajetórias alternativas concretas”, Brasília, 20 Fevereiro 2011, 63 p. Artigo sobre os problemas e impasses do Mercosul, recomendando maior flexibilidade no esquema de integração. Feita nova versão resumida, aproveitando partes do trabalho n. 2258, sob o título “Uma história do Mercosul (1): do nascimento à crise”, para a Revista Espaço Acadêmico (vol. 10, n. 119, abril 2011, p. 106-114; ISSN: 1519-6186; link: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/13086/6864). Relação de Publicados n. 1036.
123.
2251. “Formação de uma estratégia diplomática: relendo Sun Tzu para fins menos belicosos”, Brasília, 5 março 2011, 8 p. Sun Tzu revisitado com o objetivo de traçar uma estratégia diplomática. Publicado na Espaço Acadêmico (ano 10, n. 118, março 2011, p. 155-161; ISSN: 1519-6186; link: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/12696/6714). Relação de Publicados n. 1023.
122.
2238a. “Primeiro pronunciamento à Nação da Presidenta da República”, Brasília, 20 janeiro 2010, 6 p. Proposta de discurso para a presidenta da República. Revisto e ampliado em 29.01.2011, sob n. 2238b e título de “Brasileiras e brasileiros: quero falar diretamente a vocês... (o primeiro Estado da Nação da nova presidente)”, 7 p. Publicado Espaço Acadêmico (ano 10, n. 117, fevereiro 2011, p. 93-98; ISSN: 1519-6186; link: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/12375/6547). Relação de Publicados n. 1019.
(...)
120.
2228. “Do ‘nunca antes’ ao ‘finalmente depois’?: tarefas do novo governo brasileiro”, Brasília, 3 dezembro 2010, 10 p. Considerações sobre os encargos do novo governo no campo econômico, político e social. Revista Espaço Acadêmico (v. 10, n. 115, dezembro 2010, p. 1-9; link: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/11272/6364). Relação de Publicados n. 1008.
119.
2214. “Uma avaliação do governo Lula: políticas sociais e área institucional”, Shanghai, 27 outubro 2010, 10 p. Na continuidade do trabalho 2192, que tratou da política econômica, combinação dos textos 2190 e 2191, para fins de publicação na revista Espaço Acadêmico (ano 10, n. 114, novembro 2010, p. 165-173; ISSN: 1519-6186; link: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/11526/6255). Relação de Publicados n. 1003.
(...)
114.
2169. “A Ignorância Letrada: ensaio sobre a mediocrização do ambiente acadêmico”, Dubai-São Paulo, 17/07/2010; Shanghai, 30/07/2010, 10 p. Ensaio sobre a crescente deterioração da qualidade da produção acadêmica brasileira na área de humanas, examinando a natureza do problema, suas causas, suas consequências mais evidentes e as evidências disponíveis. Revista Espaço Acadêmico (ano 10, n. 111, agosto 2010, p. 120-127; link: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/download/10774/5859).
(...)
111.
2127. “Elogio da burguesia (com uma deixa para a aristocracia também)”, Em vôo Lisboa-Roma, 26/03/2010; Firenze, 27.10.2010; Perugia, 28-29.10.2010; 8 p. Considerações sobre as elites culturais e a cultura popularesca. Revisto e ampliado em Xian e Shanghai, 21-25.04.2010, 12 p. Publicado na Espaço Acadêmico (ano 10, n. 108, maio 2010, p. 51-60; link: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/10038/5591).
(...)
2117. “A resistível decadência do marxismo teórico e do socialismo prático: um balanço objetivo e algumas considerações subjetivas”, Brasília, 21 fevereiro 2010, 9 p. Considerações sobre os marxistas e socialistas que sobrevivem nas academias. Espaço Acadêmico (ano 9, n. 106, março 2010; ISSN: 1519-6186; link: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/9502/5321). Relação de Publicados n. 954.
(...)
108.
2103. “Sobre a responsabilidade dos intelectuais: devemos cobrar-lhes os efeitos práticos de suas prescrições teóricas?”, Brasília, 19 janeiro 2010, 12 p. Argumentos de natureza política e histórica sobre a falência do marxismo aplicado, elaborado com base no trabalho 2039: “Um intercâmbio acadêmico sobre a responsabilidade do Intelectual”. Revisto em 3.02.2010. Espaço Acadêmico (vol. 9, n. 105, fevereiro 2010, p. 149-159; ISSN: 1519-6186; link: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/9275/5252). Relação de Publicados n 952.
107.
2070. “A Primeira Década do Século 21: um retrospecto e algumas previsões imprevisíveis”, Vôo Beijing-Paris: 6.12.2009; vôo Paris-São Paulo: 9.12.2009; Brasília: 19.12.2009, 13 p. Revisão dos dez anos transcorridos desde 2000 e algumas questões pendentes para a próxima década. Espaço Acadêmico (ano 9, n. 104, janeiro 2010, p. 27-37; link: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/9117/5140).
106.
2035. “De la Démocratie au Brésil: Tocqueville de novo em missão”, Brasília, 10 agosto 2009, 10 p. Resumo de relatório da missão ao Brasil empreendida por Alexis de Tocqueville, a pedido do Banco Mundial, para determinar a situação do Brasil em termos de democracia e de economia de mercado. Espaço Acadêmico (ano 9, n. 103, dezembro 2009, p. 130-138; ISSN: 1519-6186; link: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/8822/4947). Relação de Publicados n. 939.
(...)
89.
1908. “Miséria da academia (uma crítica à academia da miséria)”, Brasília, 4 julho 2008, 14 p. Comentários às ideias dominantes em certa academia no Brasil. Espaço Acadêmico (n. 86, julho 2008; ISSN: 1519-6186; link: http://www.espacoacademico.com.br/086/86pra.htm).
88.
1888. “Manifesto Comunista, ou quase...: dedicado a “marquissistas” à beira de um ataque de nervos (a propósito de uma simples resenha)”, Brasília, 15 maio 2008, 3 p. Comentários críticos a propósito de reações a minha resenha do livro Incontornável Marx (Espaço Acadêmico, 84, maio 2008: http://www.espacoacademico.com.br/084/84res_pra.htm). Publicado na Espaço Acadêmico (ano 8, n. 85, junho de 2008; link: http://www.espacoacademico.com.br/085/85pra.htm).
(...)
85.
1873. “O fetiche do Capital”, Brasília, 23 março 2008, 5 p. Comentários à mania de certos professores acadêmicos de ler a obra de Marx no isolamento reverencial da liturgia. Espaço Acadêmico (ano 7, n. 83, abril 2008, ISSN: 1519-6186; link: http://www.espacoacademico.com.br/083/83pra.htm).
(...)
79.
1807. “Crônica do petismo universitário: dissolução de uma redundância?”, Brasília, 24 setembro 2007, 5 p. Ensaio provocador sobre uma mutação político-ideológica observável no cenário acadêmico brasileiro. Espaço Acadêmico (ano 7, n. 77, outubro 2007; ISSN: 1519-6186; link: http://www.espacoacademico.com.br/077/77pra.htm).
78.
1794. “Duro de crescer: obstáculos políticos ao crescimento econômico do Brasil”, Brasília, 2 setembro 2007, 10 p. Retomada do trabalho 1787, sobre as barreiras políticas a um maior cresc75.
1752. “Prometeu acorrentado: o Brasil amarrado por sua própria vontade”, Brasília, 20 maio 2007, 6 p. Esquematização geral, sob forma dissertativa, de artigo mais alentado de análise das dificuldades institucionais e políticas que o Brasil enfrenta para avançar nos processos de modernização econômica, de inclusão social e de progresso tecnológico. Revista Espaço Acadêmico (ano 7, n. 73, junho 2007; ISSN: 1519-6186; link: http://www.espacoacademico.com.br/073/73pra.htm);
(...)
74.
1746. “Estaria a imbecilidade humana aumentando? (uma pergunta que espero não constrangedora...)”, Miami-São Paulo (em vôo), 23 abril 2007, 5 p. Considerações sobre o aumento da idiotice no mundo, com base no fundamentalismo religioso e nas explicações simplistas sobre a vida e o mundo. revista Espaço Acadêmico (ano 6, n. 72, maio de 2007; ISSN: 1519-6186; link: http://www.espacoacademico.com.br/072/72pra.htm).
73.
1717. “Pequeno manual prático da decadência (recomendável em caráter preventivo...)”, Brasília, 31 janeiro 2007, 11 p. Digressões sobre formas e modalidades de declínio econômico e social, sem qualquer referência ao Brasil. Revista Espaço Acadêmico (ano 6, n. 71, abril 2007; link: http://www.espacoacademico.com.br/071/71pra.htm).
imento econômico no Brasil. Espaço Acadêmico (ano 7, n. 76, setembro 2007; link: http://www.espacoacademico.com.br/076/76pra.htm).
(...)
65. Economia política do intelectual
1640. “Economia política do intelectual”, Brasília, 20 julho 2006, 11 p. Uma visão cética sobre alguns dos mitos da nossa época. Espaço Acadêmico (ano 6, nº 63, agosto 2006; ISSN: 1519-6186; link: http://www.espacoacademico.com.br/063/63esp_almeida.htm).
(...)
54. Florestan Fernandes e a idéia de revolução burguesa no pensamento marxista brasileiro
1465. “Florestan Fernandes e a idéia de revolução burguesa no marxismo brasileiro”, Brasília, 1 setembro 2005, 19 p. Reelaboração do trabalho sobre FF, Caio Prado Jr. e Nelson Werneck Sodré (630). Espaço Acadêmico (ano 5, nº 52, setembro 2005; ISSN: 1519-6186; link: http://www.espacoacademico.com.br/052/52ff_almeida.htm).
(...)
47. A cultura da esquerda - Sete pecados dialéticos que atrapalham seu desenvolvimento
1412. “A cultura da esquerda: sete pecados dialéticos que atrapalham seu desenvolvimento”, Brasília, 25 março 2005, 22 p. Comentários sobre obsessões da esquerda (anti-mercado, igualitarismo, estatismo, etc), que conformam pensamento ultrapassado para suas tarefas políticas. Espaço Acadêmico (ano 4, nº 47, abril 2005; ISSN: 1519-6186; link: http://www.espacoacademico.com.br/047/47pra.htm).
(...)
40. Rumo a um novo apartheid? Sobre a ideologia afro-brasileira
1322. “Rumo a um novo apartheid?: sobre a ideologia afrobrasileira”, Brasília, 29 agosto 2004, 11 p. Ensaio sobre a possibilidade de uma separação “mental” dos grupos raciais no Brasil, com base na promoção das diferenças entre a etnia negra e as demais. Espaço Acadêmico (ano 4, nº 40, setembro 2004; ISSN: 1519-6186; link: http://www.espacoacademico.com.br/040/40pra.htm).
(...)
34. Os doze trabalhos da boa governança
1214. “Os doze trabalhos da boa governança”, Brasília, 23 fevereiro 2004, 10 p. Retomada das notas efetuadas em Washington em 1º.09.03, sobre os elementos para “convencimento da maioria”, mas que evoluíram para cadernos da boa governança. Espaço Acadêmico (ano 3, nº 34, março 2004, ISSN: 1519.6186; link: http://www.espacoacademico.com.br/034/34pra.htm).
(...)
01. Dez Regras Modernas de Diplomacia
800. “Dez Regras Modernas de Diplomacia”, Chicago, 22 julho; São Paulo-Miami-Washington 12 agosto 2001, 6 p. Ensaio breve sobre novas regras da diplomacia, com inspiração dada a partir do livro de Frederico Francisco de la Figanière: Quatro regras de diplomacia (Lisboa: Livraria Ferreira, 1881, 239 p.). Espaço Acadêmico (ano 1, nº 4, setembro 2001; ISSN: 1519.6186; link: http://www.espacoacademico.com.br/004/04almeida.htm).
(FIM)
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Dom Paulo Evaristo Arns e Cuba socialista - Janer Cristaldo (1989)
Um texto antigo, de 1989, sobre o ex-cardeal brasileiro D. Paulo Evaristo Arns e sua relação com a Cuba de Fidel, de autoria do jornalista Janer Cristaldo, mais conhecido hoje por seu saboroso blog, texto que me foi mandado numa lista de discussão política, mas que por acaso relembrou-me um texto, também sobre Cuba, que escrevi alguns anos atrás:
A História não o Absolverá: Fidel Castro e seus amigos brasileiros: um caso de renúncia à inteligência?
Espaço Acadêmico (ano 6, nº 64, setembro 2006; link).
PRIMEIRA EPÍSTOLA AO AIATOLÁ DE FORQUILHINHA
Janer Cristaldo
A Notícia (Joinville, SC), 05.02.1989
Florianópolis — De Forquilhinha, Santa Catarina, conheço dois cidadãos. Ou melhor, um cidadão e uma cidadã, o Paulo e a Albertina. O Paulo, conheço apenas de nome. A Albertina, de meu dia-a-dia. Ambos nasceram em lares humildes mas — coisas da vida! — tiveram diferentes destinos. Albertina veio a ser minha faxineira e Paulo doutorou-se pela Sorbonne. Paulo viu no sacerdócio sua chance de chegar ao poder e a Albertina, coitada, enfrenta bravamente o mundo com sua vassoura. Paulo, ao que tudo indica, prefere uma metralhadora.
Falar em metralhadora me faz lembrar um distante 1º de abril, como também aquela pergunta que nos anos 70 se tornou moda: onde você estava no 1º de abril de 1964? Eu estava em Santa Maria, mais precisamente na sede dos Sindicato dos Ferroviários, mais conhecido como Casa Rosada. Era jovem e idiota. Do alto de meus dezessete anos, trepado em uma mesa, trazia aos operários o apoio da classe estudantil, denunciava Carlos Lacerda, louvava Brizola e exigia do comandante da guarnição local, general Pope de Figueiredo, uma definição sobre o governo João Goulart. Em meio a meu discurso, o salão foi se esvaziando aos poucos, o que era no mínimo desconfortável para quem se julgava bom orador. Mas o problema não era o verbo. Era a definição que chegava, trezentos homens armados de fuzis e metralhadoras, baionetas caladas. Minha platéia se evaporava. Desci da mesa, sentindo-me ridículo até a medula. Na Casa Rosada, restamos eu e mais dez operários. Fui até a porta. A um metro e meio de mim, centenas de soldados, todos de minha idade, formavam semicírculos concêntricos de baionetas. Não senti medo, não acreditava que alguém desse ordem de fogo. Mas tive de desarmar um operário bêbado que, com seu facão, pretendia enfrentar o exército. Algum tempo depois, surgiram os mensageiros da guerrilha. Convidado para a luta armada, recusei-me. Considerava suicídio lutar de bodoque contra tanques. A esta mesma conclusão chegaram meus companheiros de geração, só que vinte anos mais tarde, após centenas de mortes e sofrimentos no exílio. Mas falava de Paulo. Não no de Tarso, o maior matador de cristãos de seu tempo e que acabou construindo o cristianismo, Stalin precursor que se tornou um enviado de Deus para suas vítimas. Falava do Paulo de Forquilhinha. Conterrâneo de Albertina.
Pois o Paulo, ou Dom Paulo, como prefere ser chamado, ou melhor ainda, Dom Paulo Evaristo Arns, escreveu há pouco afável cartinha a um dos mais antigos tiranos da América Latina, que há trinta anos oprime com seus coturnos toda uma nação. Não, a carta não foi dirigida a Stroessner. Bem poderia ser. Pois como disse o estafeta episcopal, o ficcionista Carlos Alberto Libânio Christo, vulgo frei Betto, o pecador não deve ser confundido com o pecado. Muito menos a Pinochet, que parece ainda pouco maduro nos meandros do poder — afinal tem só quinze anos de ditadura! — para merecer tapinhas no ombro de um príncipe da Igreja. A carta foi dirigida a Fidel Castro Primeiro e Único, Real Imperador de la Isla de Cuba. E eu que me queixava da Albertina, a coitada, cujo único pecado é tentar organizar por altura das lombadas os livros de minha biblioteca.
Pois Dom Paulo, de certa forma, já me aprontou outra. Quando estava sendo traduzido ao brasileiro o livro Nunca Mais, o relatório da Conadep (Comisión Nacional sobre la Desaparición de Personas), cujos trabalhos foram coordenados por Ernesto Sábato, Dom Paulo tomou a dianteira: endossou trabalho semelhante feito no Brasil, o que é bom, digno e justo. Só não é bom, digno e justo roubar título alheio como o fez, usufruindo indevidamente da publicidade internacional de que gozava o trabalho coordenado por Sábato. A Albertina de vez em quando junta Casanova com Tomás de Aquino, só porque os tomos são da mesma altura, mas jamais subtraiu nada de minha biblioteca.
"Queridíssimo Fidel" — começa o corajoso cardeal — "Paz e bem". Digo corajoso porque coragem intelectual é o mínimo que se exige de um homem culto e bem informado para assim saudar o único ditador do continente que ainda mantém intelectuais no cárcere e proíbe aos nacionais saírem de seu gulag tropical. Em sua epístola ao tirano, Paulo abraça Castro e saúda o povo cubano pelo trigésimo aniversário da ditadura: "Hoje em dia Cuba pode sentir-se orgulhosa de ser no nosso continente, tão empobrecido pela dívida externa, um exemplo de justiça social". Não é bem o que pensa a Anistia Internacional, cujas investigações embasam em boa parte o Brasil: Tortura Nunca Mais, de Dom Paulo. Muito menos o que pensam dois milhões de cubanos que votaram com os pés, fugindo para Miami. Como dizia a Albertina, "que paraíso é esse, professor, onde as pessoas estão proibidas de sair e quando saem não voltam mais?"
"A fé cristã descobre" — continua Paulo em sua epístola aos castrenses — "nas conquistas da Revolução, os sinais do Reino de Deus que se manifestam em nossos corações e nas estruturas que permitem fazer da convivência política uma obra de amor". Ora, se fronteiras fechadas, ausência de eleições livres, imprensa e oposição sufocadas e vida a nível de miséria são sinais do Reino de Deus, vamos então canonizar logo este santo homem chamado Joseph Vissarionovitch Djugatchivili, mais conhecido como Stalin, "o de aço".
Ao dar notícias do Brasil, sua Excelência Reverendíssima, nosso cardeal Arns, não perde a oportunidade de evocar "a vitória popular alcançada nas últimas eleições". Supomos que quando fala de vitória popular se refira ao avanço do PT, pois não é de hoje que temos conhecimento deste namoro entre a Igreja e o partido que se diz dos trabalhadores mas, fundamentalmente, é constituído por acadêmicos. Tal vitória, continua o cardeal, "renova o marco político do país e abre esperanças de que o indescritível sofrimento do nosso povo possa ser minorado no futuro".
Que em algo renova, disso não tenho dúvida alguma, pois pela primeira vez vejo uma prefeita, Luiza Erundina, eleita folgadamente pelo voto popular, declarar via Embratel que a solução dos problemas nacionais passa pela luta armada. Marília Gabriela, sua entrevistadora na TV Bandeirante, em vez de ficar esbanjando charme, bem que poderia propor-lhe três questõezinhas mais:
a) Luta armada exige preparação. O PT está se preparando para ela?
b) Se está, quem o prepara e financia?
c) Se a luta armada é necessária, contra quem vai ser a luta? Contra os empresários? Contra as Forças Armadas? Contra o Congresso? Quem é o inimigo?
Pois atribuo mais sensatez à minha inculta Albertina: "Derramamento de sangue, Deus nos livre, professor!"
Não contente em esfregar-se junto à caspa da ditadura, Paulo Evaristo, cardeal Arns, vai mais longe, reza diariamente por Castro e pede "ao Pai que lhe conceda sempre (o grifo é meu) a graça de conduzir os destinos de sua Pátria". Ora, conceder sempre a graça de conduzir os destinos da pátria, a meu ver não tem diferença alguma de conceder a graça de sempre conduzir os destinos da pátria. Estará Paulo, o de Forquilhinha, pedindo ao Pai pela permanência do tirano?
Paulo de Tarso, que na verdade, não era de Tarso, mas da Cilícia, fariseu fanático que mais matou cristãos no primeiro século do cristianismo, era mais singelo e não usava de meias palavras, matava quem quer que seguisse o Cristo e estamos conversados. Quando viu no cristianismo então emergente um potencial instrumento de controle do poder, não teve dúvidas, converteu-se às novas circunstâncias. Dom Paulo de Forquilhinha parece estar percorrendo a estrada de Damasco em rumo contrário. Depois de velho, vai esfregar-se em prepostos de Moscou, que preferem manter um país a nível de fome para garantir a presença soviética na África, regada com o sangue de jovens cubanos.
Passou aqui em Florianópolis, há coisa de um ano e pouco, um destes senhores que adora sangue e cultua quem o faz derramar. Chamava-se Antonio Callado e fez palestra nos salões da Universidade Federal de Santa Catarina. Hospedou-se em hotel de luxo, foi caitituado pelos intelectuais autóctones e vinha financiado por uma multinacional. Disse esperar que no Brasil estoure uma revolução violenta. Desafiado por um repórter, disse que assinava embaixo. E assinou mesmo, o velhote sanguinário. Disse ainda que este caminho, o da revolução violenta, passa pela Igreja e pelo PT. Os sinais do Reino de Deus parecem estar fechando. Frei Betto levando quitutes da mamãe para o tiranete das Antilhas, portando cartas de Paulo de Forquilhinha ao ditador. Leonardo Boff namorando Ernesto Cardenal, mais conhecido internacionalmente como o aiatolá do Caribe por seu apoio a Khomeiny. Erundina falando em luta armada. Lula estabelecendo vínculos com os aprendizes de tirano da Nicarágua. Estará próximo o Reino de Deus?
Ou talvez o da estupidez, como diria Albertina, sem talvez ter idéia da profundidade do que diz. Nenhum homem medianamente informado desconhece o preço pago em sangue pelos espanhóis durante a Guerra Civil. A nenhum homem honesto é permissível ignorar quem foi Pol Pot. Latino-americanos, todos sabemos em que resultaram essas tentativas desvairadas de tomada do poder no Uruguai, Chile, Argentina e Brasil. O massacre está sendo reeditado no Peru. Um grupo de assassinos com vocação para o suicídio tomou recentemente um quartel em Buenos Aires. Eram paranóicos a ponto de portar no bolso um programa de governo. Luís Carlos Prestes, outro sanguinário impenitente, do alto de suas oito décadas de vida, que nada parecem ter-lhe ensinado, declarou que o assalto a La Tablada foi uma loucura. Nisto concordamos. Mas preferiria que o Cavaleiro da Esperança (sic!) reconhecesse, antes de morrer, seu ataque de loucura em 1935, quando, aterrissando na praia do Campeche, cá na ilha, voltou de Moscou para inaugurar a guerra civil, em sua tentativa messiânica de instalar no Brasil o reino, sei lá se de Stalin ou de Deus, pois afinal estes dois eram bastante confundidos na época e — o que é pior — parece que até hoje, pelo menos na América Latina, em pouco ou nada se distinguem.
Tenho mais de quarenta anos. Há umas boas décadas deixei de ser o jovem idiota de 64, que obedecia palavras de ordem que não entendia e que levaram parte de minha geração ao massacre. Não quero mais viver, nem quero ver alguém vivendo, aqueles dias de opressão, medo, exílio, desconfiança mútua, prisões arbitrárias e tortura, inerentes a tais processos de assalto ao poder. Vivi dias em que a amizade era exercício quase impossível, pois se buscávamos a convivência de um colega já contaminado pelo vírus da ideologia, ou tínhamos de concordar em tudo ou, automaticamente, éramos classificados como inimigos. Vivi seis meses na Espanha, em 87. A Guerra Civil terminara há meio século e observei que, até hoje, os espanhóis continuam divididos e ainda alimentam velhos rancores. Pior ainda: a Espanha é hoje nação livre, rica e democrática, e nunca falta intelectual que continue a sonhar com a vitória dos republicanos, o que teria levado o país, e certamente toda a Europa junto, à paupérrima condição dos países do bloco soviético.
Paulo Evaristo, cardeal Arns: bem ou mal, pertenço à sua Igreja. Fui batizado, à revelia, é verdade, como à revelia se tornam partícipes do Corpo Místico de Cristo crianças que prefeririam uma chupeta a serem aspergidas com água benta. Dentro de vossa ótica, talvez seja um membro doente deste Corpo. Mas a ele pertenço. Uma vez a ele pertencendo, sinto-me no direito de pedir a meu pastor que não mais abrace tiranos. E não mais escreva bobagens. Não fica bem para um cardeal.
Ou o cardeal nos deseja um novo Primeiro de Abril?
A História não o Absolverá: Fidel Castro e seus amigos brasileiros: um caso de renúncia à inteligência?
Espaço Acadêmico (ano 6, nº 64, setembro 2006; link).
PRIMEIRA EPÍSTOLA AO AIATOLÁ DE FORQUILHINHA
Janer Cristaldo
A Notícia (Joinville, SC), 05.02.1989
Florianópolis — De Forquilhinha, Santa Catarina, conheço dois cidadãos. Ou melhor, um cidadão e uma cidadã, o Paulo e a Albertina. O Paulo, conheço apenas de nome. A Albertina, de meu dia-a-dia. Ambos nasceram em lares humildes mas — coisas da vida! — tiveram diferentes destinos. Albertina veio a ser minha faxineira e Paulo doutorou-se pela Sorbonne. Paulo viu no sacerdócio sua chance de chegar ao poder e a Albertina, coitada, enfrenta bravamente o mundo com sua vassoura. Paulo, ao que tudo indica, prefere uma metralhadora.
Falar em metralhadora me faz lembrar um distante 1º de abril, como também aquela pergunta que nos anos 70 se tornou moda: onde você estava no 1º de abril de 1964? Eu estava em Santa Maria, mais precisamente na sede dos Sindicato dos Ferroviários, mais conhecido como Casa Rosada. Era jovem e idiota. Do alto de meus dezessete anos, trepado em uma mesa, trazia aos operários o apoio da classe estudantil, denunciava Carlos Lacerda, louvava Brizola e exigia do comandante da guarnição local, general Pope de Figueiredo, uma definição sobre o governo João Goulart. Em meio a meu discurso, o salão foi se esvaziando aos poucos, o que era no mínimo desconfortável para quem se julgava bom orador. Mas o problema não era o verbo. Era a definição que chegava, trezentos homens armados de fuzis e metralhadoras, baionetas caladas. Minha platéia se evaporava. Desci da mesa, sentindo-me ridículo até a medula. Na Casa Rosada, restamos eu e mais dez operários. Fui até a porta. A um metro e meio de mim, centenas de soldados, todos de minha idade, formavam semicírculos concêntricos de baionetas. Não senti medo, não acreditava que alguém desse ordem de fogo. Mas tive de desarmar um operário bêbado que, com seu facão, pretendia enfrentar o exército. Algum tempo depois, surgiram os mensageiros da guerrilha. Convidado para a luta armada, recusei-me. Considerava suicídio lutar de bodoque contra tanques. A esta mesma conclusão chegaram meus companheiros de geração, só que vinte anos mais tarde, após centenas de mortes e sofrimentos no exílio. Mas falava de Paulo. Não no de Tarso, o maior matador de cristãos de seu tempo e que acabou construindo o cristianismo, Stalin precursor que se tornou um enviado de Deus para suas vítimas. Falava do Paulo de Forquilhinha. Conterrâneo de Albertina.
Pois o Paulo, ou Dom Paulo, como prefere ser chamado, ou melhor ainda, Dom Paulo Evaristo Arns, escreveu há pouco afável cartinha a um dos mais antigos tiranos da América Latina, que há trinta anos oprime com seus coturnos toda uma nação. Não, a carta não foi dirigida a Stroessner. Bem poderia ser. Pois como disse o estafeta episcopal, o ficcionista Carlos Alberto Libânio Christo, vulgo frei Betto, o pecador não deve ser confundido com o pecado. Muito menos a Pinochet, que parece ainda pouco maduro nos meandros do poder — afinal tem só quinze anos de ditadura! — para merecer tapinhas no ombro de um príncipe da Igreja. A carta foi dirigida a Fidel Castro Primeiro e Único, Real Imperador de la Isla de Cuba. E eu que me queixava da Albertina, a coitada, cujo único pecado é tentar organizar por altura das lombadas os livros de minha biblioteca.
Pois Dom Paulo, de certa forma, já me aprontou outra. Quando estava sendo traduzido ao brasileiro o livro Nunca Mais, o relatório da Conadep (Comisión Nacional sobre la Desaparición de Personas), cujos trabalhos foram coordenados por Ernesto Sábato, Dom Paulo tomou a dianteira: endossou trabalho semelhante feito no Brasil, o que é bom, digno e justo. Só não é bom, digno e justo roubar título alheio como o fez, usufruindo indevidamente da publicidade internacional de que gozava o trabalho coordenado por Sábato. A Albertina de vez em quando junta Casanova com Tomás de Aquino, só porque os tomos são da mesma altura, mas jamais subtraiu nada de minha biblioteca.
"Queridíssimo Fidel" — começa o corajoso cardeal — "Paz e bem". Digo corajoso porque coragem intelectual é o mínimo que se exige de um homem culto e bem informado para assim saudar o único ditador do continente que ainda mantém intelectuais no cárcere e proíbe aos nacionais saírem de seu gulag tropical. Em sua epístola ao tirano, Paulo abraça Castro e saúda o povo cubano pelo trigésimo aniversário da ditadura: "Hoje em dia Cuba pode sentir-se orgulhosa de ser no nosso continente, tão empobrecido pela dívida externa, um exemplo de justiça social". Não é bem o que pensa a Anistia Internacional, cujas investigações embasam em boa parte o Brasil: Tortura Nunca Mais, de Dom Paulo. Muito menos o que pensam dois milhões de cubanos que votaram com os pés, fugindo para Miami. Como dizia a Albertina, "que paraíso é esse, professor, onde as pessoas estão proibidas de sair e quando saem não voltam mais?"
"A fé cristã descobre" — continua Paulo em sua epístola aos castrenses — "nas conquistas da Revolução, os sinais do Reino de Deus que se manifestam em nossos corações e nas estruturas que permitem fazer da convivência política uma obra de amor". Ora, se fronteiras fechadas, ausência de eleições livres, imprensa e oposição sufocadas e vida a nível de miséria são sinais do Reino de Deus, vamos então canonizar logo este santo homem chamado Joseph Vissarionovitch Djugatchivili, mais conhecido como Stalin, "o de aço".
Ao dar notícias do Brasil, sua Excelência Reverendíssima, nosso cardeal Arns, não perde a oportunidade de evocar "a vitória popular alcançada nas últimas eleições". Supomos que quando fala de vitória popular se refira ao avanço do PT, pois não é de hoje que temos conhecimento deste namoro entre a Igreja e o partido que se diz dos trabalhadores mas, fundamentalmente, é constituído por acadêmicos. Tal vitória, continua o cardeal, "renova o marco político do país e abre esperanças de que o indescritível sofrimento do nosso povo possa ser minorado no futuro".
Que em algo renova, disso não tenho dúvida alguma, pois pela primeira vez vejo uma prefeita, Luiza Erundina, eleita folgadamente pelo voto popular, declarar via Embratel que a solução dos problemas nacionais passa pela luta armada. Marília Gabriela, sua entrevistadora na TV Bandeirante, em vez de ficar esbanjando charme, bem que poderia propor-lhe três questõezinhas mais:
a) Luta armada exige preparação. O PT está se preparando para ela?
b) Se está, quem o prepara e financia?
c) Se a luta armada é necessária, contra quem vai ser a luta? Contra os empresários? Contra as Forças Armadas? Contra o Congresso? Quem é o inimigo?
Pois atribuo mais sensatez à minha inculta Albertina: "Derramamento de sangue, Deus nos livre, professor!"
Não contente em esfregar-se junto à caspa da ditadura, Paulo Evaristo, cardeal Arns, vai mais longe, reza diariamente por Castro e pede "ao Pai que lhe conceda sempre (o grifo é meu) a graça de conduzir os destinos de sua Pátria". Ora, conceder sempre a graça de conduzir os destinos da pátria, a meu ver não tem diferença alguma de conceder a graça de sempre conduzir os destinos da pátria. Estará Paulo, o de Forquilhinha, pedindo ao Pai pela permanência do tirano?
Paulo de Tarso, que na verdade, não era de Tarso, mas da Cilícia, fariseu fanático que mais matou cristãos no primeiro século do cristianismo, era mais singelo e não usava de meias palavras, matava quem quer que seguisse o Cristo e estamos conversados. Quando viu no cristianismo então emergente um potencial instrumento de controle do poder, não teve dúvidas, converteu-se às novas circunstâncias. Dom Paulo de Forquilhinha parece estar percorrendo a estrada de Damasco em rumo contrário. Depois de velho, vai esfregar-se em prepostos de Moscou, que preferem manter um país a nível de fome para garantir a presença soviética na África, regada com o sangue de jovens cubanos.
Passou aqui em Florianópolis, há coisa de um ano e pouco, um destes senhores que adora sangue e cultua quem o faz derramar. Chamava-se Antonio Callado e fez palestra nos salões da Universidade Federal de Santa Catarina. Hospedou-se em hotel de luxo, foi caitituado pelos intelectuais autóctones e vinha financiado por uma multinacional. Disse esperar que no Brasil estoure uma revolução violenta. Desafiado por um repórter, disse que assinava embaixo. E assinou mesmo, o velhote sanguinário. Disse ainda que este caminho, o da revolução violenta, passa pela Igreja e pelo PT. Os sinais do Reino de Deus parecem estar fechando. Frei Betto levando quitutes da mamãe para o tiranete das Antilhas, portando cartas de Paulo de Forquilhinha ao ditador. Leonardo Boff namorando Ernesto Cardenal, mais conhecido internacionalmente como o aiatolá do Caribe por seu apoio a Khomeiny. Erundina falando em luta armada. Lula estabelecendo vínculos com os aprendizes de tirano da Nicarágua. Estará próximo o Reino de Deus?
Ou talvez o da estupidez, como diria Albertina, sem talvez ter idéia da profundidade do que diz. Nenhum homem medianamente informado desconhece o preço pago em sangue pelos espanhóis durante a Guerra Civil. A nenhum homem honesto é permissível ignorar quem foi Pol Pot. Latino-americanos, todos sabemos em que resultaram essas tentativas desvairadas de tomada do poder no Uruguai, Chile, Argentina e Brasil. O massacre está sendo reeditado no Peru. Um grupo de assassinos com vocação para o suicídio tomou recentemente um quartel em Buenos Aires. Eram paranóicos a ponto de portar no bolso um programa de governo. Luís Carlos Prestes, outro sanguinário impenitente, do alto de suas oito décadas de vida, que nada parecem ter-lhe ensinado, declarou que o assalto a La Tablada foi uma loucura. Nisto concordamos. Mas preferiria que o Cavaleiro da Esperança (sic!) reconhecesse, antes de morrer, seu ataque de loucura em 1935, quando, aterrissando na praia do Campeche, cá na ilha, voltou de Moscou para inaugurar a guerra civil, em sua tentativa messiânica de instalar no Brasil o reino, sei lá se de Stalin ou de Deus, pois afinal estes dois eram bastante confundidos na época e — o que é pior — parece que até hoje, pelo menos na América Latina, em pouco ou nada se distinguem.
Tenho mais de quarenta anos. Há umas boas décadas deixei de ser o jovem idiota de 64, que obedecia palavras de ordem que não entendia e que levaram parte de minha geração ao massacre. Não quero mais viver, nem quero ver alguém vivendo, aqueles dias de opressão, medo, exílio, desconfiança mútua, prisões arbitrárias e tortura, inerentes a tais processos de assalto ao poder. Vivi dias em que a amizade era exercício quase impossível, pois se buscávamos a convivência de um colega já contaminado pelo vírus da ideologia, ou tínhamos de concordar em tudo ou, automaticamente, éramos classificados como inimigos. Vivi seis meses na Espanha, em 87. A Guerra Civil terminara há meio século e observei que, até hoje, os espanhóis continuam divididos e ainda alimentam velhos rancores. Pior ainda: a Espanha é hoje nação livre, rica e democrática, e nunca falta intelectual que continue a sonhar com a vitória dos republicanos, o que teria levado o país, e certamente toda a Europa junto, à paupérrima condição dos países do bloco soviético.
Paulo Evaristo, cardeal Arns: bem ou mal, pertenço à sua Igreja. Fui batizado, à revelia, é verdade, como à revelia se tornam partícipes do Corpo Místico de Cristo crianças que prefeririam uma chupeta a serem aspergidas com água benta. Dentro de vossa ótica, talvez seja um membro doente deste Corpo. Mas a ele pertenço. Uma vez a ele pertencendo, sinto-me no direito de pedir a meu pastor que não mais abrace tiranos. E não mais escreva bobagens. Não fica bem para um cardeal.
Ou o cardeal nos deseja um novo Primeiro de Abril?
Capitalistas brasileiros invadindo a Florida...
Gostaria de saber o que pensariam disto os teóricos da "dependência" e aqueles papagaios de pirata, ou seja, os repetidores do marxismo vulgar no Brasil:
Brazilian, Spanish Buyers Inject New Life into Florida's Community Banks
From the Editors of American Banker
There is a definite yin and yang to Florida banking these days.
The state's banking market is still seriously impaired, but foreign banks are increasingly attracted to it for the same reason ˜ and their arrival may feed the turnaround.
Buyers from Brazil and Spain have aggressively sought out community banks in Florida because of the historically low prices, the expansion of its international business and the inflow of foreign cash. Foreign banks need ways to diversify beyond their own troubled economies.
Brazilian, Spanish Buyers Inject New Life into Florida's Community Banks
From the Editors of American Banker
There is a definite yin and yang to Florida banking these days.
The state's banking market is still seriously impaired, but foreign banks are increasingly attracted to it for the same reason ˜ and their arrival may feed the turnaround.
Buyers from Brazil and Spain have aggressively sought out community banks in Florida because of the historically low prices, the expansion of its international business and the inflow of foreign cash. Foreign banks need ways to diversify beyond their own troubled economies.
Vender UM MILHAO de ebooks!!!??? Seria possivel? John Locke diz que sim...
Não, não é o filósofo inglês do século 18. Se trata, obviamente, de um capitalista americano do século 21.
E faz muito bem. Por mais mal escritos que sejam seus livros, sempre tem gente disposta a pagar 99 centavos de dólar (sim, menos de um dólar) na Amazon para ler um romance de mistério.
É a versão moderna dos "romans de gare", aqueles pocket books impressos em papel jornal que se compravam na estação antes de embarcar no trem.
Acho que vou enveredar por essa linha...
Vejam na página do nosso "filósofo capitalista": John Locke, Lethal Books...
Lower Your Expectations? Really?
Posted on June 22, 2011 by jplocke
Traditional publishers and even some successful indie authors are publicly saying how hard it is for self-published authors to succeed. They say most will never sell 100 ebooks, and only a small percent will sell 10,000. Self-published authors are being told to “be realistic” and “lower your expectations.”
Really? What type of advice is that?
Sure, there are obstacles out there, but that’s true in any endeavor. Is it simple to write a best seller? No. But can you do it? Yes, absolutely!
The world makes it hard enough for you to be successful, so you’re not going to see me piling on the negativity! Let others talk about the mountains. I’ll show you where the tunnels are! Others can talk about the raging rivers, I’ll point you toward the bridges! Yes, there are roadblocks in the land of self-publishing, but there are super highways, too.
I’ll leave it to others to lower your expectations. There are plenty eager to do that. But I’m not one of them. If you’re a struggling author I want to RAISE your expectations.
I’m not a know-it-all. I’m still humble. I’ll never forget the frustrations I felt, trying to fit in, trying to feel like I belonged. I absolutely know what you’re going through. I’ve been there.
It’s a huge achievement to complete a manuscript, and that’s just the beginning. You’ve still got proofing and re-writes and edits and more re-writes, and when you finally get it just right you dig into your pocket and take money you could use for other things, and invest it in your dream.
But when your book is published, it just sort of lays there. No one knows how to find it. You listen to others tell you what to do, how to get your book “out there,” and you try those things and they don’t work. You Facebook, you Tweet, you blog, you try to get reviews, you buy courses, attend classes…and nothing seems to work.
After awhile, you start to take it personally. You wonder if it’s you. Maybe your writing sucks. Maybe you’re a joke. Maybe you were stupid to even try. Maybe the whole thing was a colossal waste of time.
Let me tell you something. Rejection of any kind sucks. But rejection of your book, which entered the world as your labor of love, is especially hard to take. Especially when you talk to your friends about being an author. They may be very supportive of you, but…
They don’t consider you an author.
Your friends and relatives know what an author is. To them, it’s the names they see on the shelves of bookstores. The ones who wrote the books that became movies. Until our books start selling, they consider us vanity authors.
That’s what I was, a vanity author. At least that’s how everyone saw me. But when I finally got sick of being a vanity author I sat down and created a marketing system to get my books onto the best-seller lists.
On Monday, June 20, 2011, Amazon announced I was the first self-published author to sell a million downloads on Kindle, and only the eighth author in history to do so. You know how I’m celebrating? By making my marketing system available for everyone who wants to duplicate, or exceed my achievements. I wrote it all out, step-by-step. Everything I tried that didn’t work and everything that did.
I’m charging $4.99 for this information via eBook, $9.99 paperback. I hope you’ll consider it a bargain, since I spent $25,000 for information that didn’t work. Why so cheap? Because adding five bucks to what you’ve already spent on your dreams isn’t a big deal.
You know when my friends finally considered me an author? When I started making serious money from book sales! And no matter how nice your friends and family are, you know in your heart they’re not going to consider you a real author until the royalties start pouring in.
The book is titled, How I Sold 1 Million eBooks in 5 Months! It’s about me, but it was written for you. Here’s the link: http://tinyurl.com/6atrd8y
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Acho que vou enveredar por essa linha...
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Lower Your Expectations? Really?
Posted on June 22, 2011 by jplocke
Traditional publishers and even some successful indie authors are publicly saying how hard it is for self-published authors to succeed. They say most will never sell 100 ebooks, and only a small percent will sell 10,000. Self-published authors are being told to “be realistic” and “lower your expectations.”
Really? What type of advice is that?
Sure, there are obstacles out there, but that’s true in any endeavor. Is it simple to write a best seller? No. But can you do it? Yes, absolutely!
The world makes it hard enough for you to be successful, so you’re not going to see me piling on the negativity! Let others talk about the mountains. I’ll show you where the tunnels are! Others can talk about the raging rivers, I’ll point you toward the bridges! Yes, there are roadblocks in the land of self-publishing, but there are super highways, too.
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I’m not a know-it-all. I’m still humble. I’ll never forget the frustrations I felt, trying to fit in, trying to feel like I belonged. I absolutely know what you’re going through. I’ve been there.
It’s a huge achievement to complete a manuscript, and that’s just the beginning. You’ve still got proofing and re-writes and edits and more re-writes, and when you finally get it just right you dig into your pocket and take money you could use for other things, and invest it in your dream.
But when your book is published, it just sort of lays there. No one knows how to find it. You listen to others tell you what to do, how to get your book “out there,” and you try those things and they don’t work. You Facebook, you Tweet, you blog, you try to get reviews, you buy courses, attend classes…and nothing seems to work.
After awhile, you start to take it personally. You wonder if it’s you. Maybe your writing sucks. Maybe you’re a joke. Maybe you were stupid to even try. Maybe the whole thing was a colossal waste of time.
Let me tell you something. Rejection of any kind sucks. But rejection of your book, which entered the world as your labor of love, is especially hard to take. Especially when you talk to your friends about being an author. They may be very supportive of you, but…
They don’t consider you an author.
Your friends and relatives know what an author is. To them, it’s the names they see on the shelves of bookstores. The ones who wrote the books that became movies. Until our books start selling, they consider us vanity authors.
That’s what I was, a vanity author. At least that’s how everyone saw me. But when I finally got sick of being a vanity author I sat down and created a marketing system to get my books onto the best-seller lists.
On Monday, June 20, 2011, Amazon announced I was the first self-published author to sell a million downloads on Kindle, and only the eighth author in history to do so. You know how I’m celebrating? By making my marketing system available for everyone who wants to duplicate, or exceed my achievements. I wrote it all out, step-by-step. Everything I tried that didn’t work and everything that did.
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Curso PRAlmeida: A Ordem Global e a Inserção Internacional do Brasil, ESPM-SP, 18 a 22/07/2011
A ORDEM GLOBAL E A INSERÇÃO INTERNACIONAL DO BRASIL
Curso de Férias - Paulo Roberto de Almeida
ESPM-São Paulo
Carga horária - Datas: Horários -
Duração: 115 h/a - De 18 a 22/07/2011 das 19h às 22h30
Link
Serão enfocados os principais problemas da agenda diplomática mundial e a forma como o Brasil interage em cada uma dessas vertentes, no contexto da globalização e da internacionalização de seu sistema econômico.
Tipo de curso: Extensão - Cursos de Férias
Local: São Paulo
Duração: 15 horas-aula
Mais Informações: (11) 5085-4600
centralinfo@espm.br
Inscreva-se:
http://securityserver2.espm.br/eventos/servlet/hweevn?1,1
Programação do Curso: http://www.espm.br/Upload/Cursos/1062.pdf
A Ordem Global e a inserção internacional do Brasil
Objetivos:
Informar, analisar e debater, com os participantes do curso, os aspectos políticos, econômicos e tecnológicos da ordem internacional contemporânea. Serão enfocados os principais problemas da agenda diplomática mundial e a forma como o Brasil interage em cada uma de suas vertentes, no contexto da globalização e da internacionalização de seu sistema econômico.
A quem se destina:
A estudantes de humanidades em geral, de cursos de Relações Internacionais, em particular, mas também a todos os que estudam temas de alguma forma afetos aos negócios globais, em nível de graduação ou especialização em administração (com foco em global business). Deve interessar, igualmente, a homens de negócio, assim como a quaisquer outros profissionais interessados em atualizar conhecimentos sobre a agenda internacional (negociações comerciais multilaterais e regionais, crises financeiras, temas globais) e sobre a diplomacia brasileira em particular.
Metodologia:
Distribuição preliminar de apostila e de ampla bibliografia sobre os pontos selecionados, exposição em classe e interação com os alunos sobre as questões selecionadas e outras sugeridas durante o próprio curso .
Programa:
1. A ordem política mundial do início do século XXI e o Brasil
/1.1. Segurança estratégica e equilíbrios geopolíticos: interesses do Brasil
/1.2. Relações entre as grandes potências e conflitos regionais: a América do Sul
/1.3. Cooperação política e militar nas zonas de conflitos: o Conselho de Segurança
2. A ordem econômica mundial e a inserção internacional do Brasil
/2.1. Regulação cooperativa das relações econômicas internacionais
/2.2. Assimetrias de desenvolvimento: crescimento e investimentos estrangeiros
/2.3. Cooperação multilateral e Objetivos do Milênio
/2.4. Recursos energéticos e padrões de sustentabilidade: o papel do Brasil
3. Economias emergentes no contexto mundial: desafios e perspectivas
/3.1. Evolução recente das economias emergentes no contexto mundial
/3.2. Acesso a mercados e negociações comerciais multilaterais
/3.3. O Brasil no contexto das economias emergentes: desafios e limitações
4. O Brasil no contexto dos Brics: anatomia de um novo grupo
/4.1. O que são, como evoluíram e o que pretendem os Brics
/4.2. Impacto dos Brics na economia mundial e desta nos Brics
/4.3. O Brasil e as implicações geoeconômicas e geostratégicas do novo grupo
5. O regionalismo sul-americano e o papel político-econômico do Brasil
/5.1. Contexto político da América do Sul em perspectiva histórica
/5.2. Os processos de integração regional e a evolução da posição do Brasil
/5.3. Integração regional: origens e evolução do Mercosul, crise e estagnação
/5.4. Desafios do Mercosul no contexto regional e mundial: perspectivas
Professor:
Paulo Roberto de Almeida - Doutor em Ciências Sociais pela Universidade de Bruxelas (1984), Mestre em Planejamento Econômico pela Universidade de Antuérpia (1977), diplomata de carreira. Professor orientador no Mestrado em Diplomacia do Instituto Rio Branco do Ministério das Relações Exteriores, Professor de Economia Política Internacional no Mestrado em Direito do Centro Universitário de Brasília – Uniceub.
Inscrições:
Exclusivamente pelo site da ESPM: www.espm.br/ferias
Certificado:
O certificado será fornecido ao final do curso, às pessoas que comparecerem a 75% das aulas. Caso o aluno falte à última aula, o certificado poderá ser retirado na Secretaria de Graduação: Campus Prof. Francisco Gracioso, à Rua Dr. Álvaro Alvim, 123 Vila Mariana, de segunda a sexta-feira, às 9h às 20h30.
Data de Inscrição, Valores:
04 abr até 19 jun: R$ 710,00
a partir de 20 de jun: R$ 780,00
Pagamento parcelado com cheque somente na ESPM - SP. Campus Prof. Francisco Gracioso, à rua Dr. Álvaro Alvim, 123 Vila Mariana, de segunda a sexta-feira, das 9h às 20h30.
Curso de Férias - Paulo Roberto de Almeida
ESPM-São Paulo
Carga horária - Datas: Horários -
Duração: 115 h/a - De 18 a 22/07/2011 das 19h às 22h30
Link
Serão enfocados os principais problemas da agenda diplomática mundial e a forma como o Brasil interage em cada uma dessas vertentes, no contexto da globalização e da internacionalização de seu sistema econômico.
Tipo de curso: Extensão - Cursos de Férias
Local: São Paulo
Duração: 15 horas-aula
Mais Informações: (11) 5085-4600
centralinfo@espm.br
Inscreva-se:
http://securityserver2.espm.br/eventos/servlet/hweevn?1,1
Programação do Curso: http://www.espm.br/Upload/Cursos/1062.pdf
A Ordem Global e a inserção internacional do Brasil
Objetivos:
Informar, analisar e debater, com os participantes do curso, os aspectos políticos, econômicos e tecnológicos da ordem internacional contemporânea. Serão enfocados os principais problemas da agenda diplomática mundial e a forma como o Brasil interage em cada uma de suas vertentes, no contexto da globalização e da internacionalização de seu sistema econômico.
A quem se destina:
A estudantes de humanidades em geral, de cursos de Relações Internacionais, em particular, mas também a todos os que estudam temas de alguma forma afetos aos negócios globais, em nível de graduação ou especialização em administração (com foco em global business). Deve interessar, igualmente, a homens de negócio, assim como a quaisquer outros profissionais interessados em atualizar conhecimentos sobre a agenda internacional (negociações comerciais multilaterais e regionais, crises financeiras, temas globais) e sobre a diplomacia brasileira em particular.
Metodologia:
Distribuição preliminar de apostila e de ampla bibliografia sobre os pontos selecionados, exposição em classe e interação com os alunos sobre as questões selecionadas e outras sugeridas durante o próprio curso .
Programa:
1. A ordem política mundial do início do século XXI e o Brasil
/1.1. Segurança estratégica e equilíbrios geopolíticos: interesses do Brasil
/1.2. Relações entre as grandes potências e conflitos regionais: a América do Sul
/1.3. Cooperação política e militar nas zonas de conflitos: o Conselho de Segurança
2. A ordem econômica mundial e a inserção internacional do Brasil
/2.1. Regulação cooperativa das relações econômicas internacionais
/2.2. Assimetrias de desenvolvimento: crescimento e investimentos estrangeiros
/2.3. Cooperação multilateral e Objetivos do Milênio
/2.4. Recursos energéticos e padrões de sustentabilidade: o papel do Brasil
3. Economias emergentes no contexto mundial: desafios e perspectivas
/3.1. Evolução recente das economias emergentes no contexto mundial
/3.2. Acesso a mercados e negociações comerciais multilaterais
/3.3. O Brasil no contexto das economias emergentes: desafios e limitações
4. O Brasil no contexto dos Brics: anatomia de um novo grupo
/4.1. O que são, como evoluíram e o que pretendem os Brics
/4.2. Impacto dos Brics na economia mundial e desta nos Brics
/4.3. O Brasil e as implicações geoeconômicas e geostratégicas do novo grupo
5. O regionalismo sul-americano e o papel político-econômico do Brasil
/5.1. Contexto político da América do Sul em perspectiva histórica
/5.2. Os processos de integração regional e a evolução da posição do Brasil
/5.3. Integração regional: origens e evolução do Mercosul, crise e estagnação
/5.4. Desafios do Mercosul no contexto regional e mundial: perspectivas
Professor:
Paulo Roberto de Almeida - Doutor em Ciências Sociais pela Universidade de Bruxelas (1984), Mestre em Planejamento Econômico pela Universidade de Antuérpia (1977), diplomata de carreira. Professor orientador no Mestrado em Diplomacia do Instituto Rio Branco do Ministério das Relações Exteriores, Professor de Economia Política Internacional no Mestrado em Direito do Centro Universitário de Brasília – Uniceub.
Inscrições:
Exclusivamente pelo site da ESPM: www.espm.br/ferias
Certificado:
O certificado será fornecido ao final do curso, às pessoas que comparecerem a 75% das aulas. Caso o aluno falte à última aula, o certificado poderá ser retirado na Secretaria de Graduação: Campus Prof. Francisco Gracioso, à Rua Dr. Álvaro Alvim, 123 Vila Mariana, de segunda a sexta-feira, às 9h às 20h30.
Data de Inscrição, Valores:
04 abr até 19 jun: R$ 710,00
a partir de 20 de jun: R$ 780,00
Pagamento parcelado com cheque somente na ESPM - SP. Campus Prof. Francisco Gracioso, à rua Dr. Álvaro Alvim, 123 Vila Mariana, de segunda a sexta-feira, das 9h às 20h30.
Acordo agricola no G20 (financeiro, nao comercial): seguranca alimentar
Alguém aí já ouviu falar outra vez do G20 comercial? Aquele, cantado em prosa e verso pelo grande lider genial dos povos (não, não é do Stalin, nem de Kim Il Sung, que estou falando), que iria transformar a relação de forças no mundo e que iria alterar drasticamente a tal de geografia comercial mundial?
Pois é, parece que esse G20 (ninguém sabe, ao certo, seu actual membership, que variou tremendamente ao longo de sua história errática) submergiu depois que as negociações comerciais multilaterais da Rodada Doha entraram em compasso de espera, imediatamente depois de Cancún, e depois de Hong Kong e Potsdam.
O G20 que se está tratando aqui é o financeiro, constituído de fato (ele já existia antes, mas andava parado) depois da crise americana de 2008 e que agora se reuniu sob o formato setorial dos responsáveis de agricultura.
Não que eu considerasse sua primeira versão uma maravilha: Sarkozy queria simplesmente usá-lo parda legitimar a pornográfica política agrícola europeia, da qual esses subvencionistas franceses são os principais usuários (mais na qualidade de recebedores, diga-se de passagem, do que na de pagadores). Face à resistência de americanos e brasileiros, caminhou-se num sentido mais razoável, ou seja, de coordenação de informação sobre estoques agrícolas, algo que indianos e chineses hesitam em fazê-lo (bizarramente, eles são nossos "sócios" no G20 comercial, hoje dormitando em algum escaninho burocráticos dos sulistas).
Bem, espero que se faça o que é sensato, aliás, não se sabe por que os responsáveis agrícolas não pensaram nessa ideia genial antes: simplesmente manter uma coordenação sobre os estoques existentes. Parece ridículo, mas as ideias mais simples por vezes tardam a prevalecer...
Paulo Roberto de Almeida
Accord au G20 agricole sur la lutte contre la volatilité des prix
Le Monde avec AFP et Reuters, 23.06.2011
Les prix des matières premières, agricoles notamment, ont flambé ces derniers mois.
Les ministres de l'agriculture des pays du G20, réunis à Paris, ont conclu un accord pour lutter contre la volatilité des prix agricoles, a annoncé, jeudi 23 juin, le ministre français Bruno Le Maire.
Sur bien des sujets, les avancées sont réelles, a souligné M. Le Maire, pour qui cette réunion du G20, la première ayant rassemblé des ministres de l'agriculture, devait adopter un accord ambitieux. Il a ainsi cité le "Forum de réaction rapide", constitué de hauts responsables du G20 et destiné à "agir rapidement afin de prévenir ou d'atténuer les crises mondiales des prix alimentaires", selon le texte adopté jeudi.
Véritable "Conseil de sécurité agricole", il doit en principe éviter que ne se renouvelle une flambée des prix du blé telle celle, l'an dernier, lorsque la Russie avait unilatéralement interrompu ses exportations en raison de la sécheresse, a expliqué M. Le Maire.
La France avait proposé un plan d'action, fondé sur cinq "piliers" : réinvestir dans l'agriculture mondiale pour "produire plus et mieux" ; accroître la transparence des marchés ; améliorer la coordination internationale pour prévenir et gérer les crises ; développer des outils de gestion du risque lié à la volatilité des prix agricoles ; réguler les marchés de dérivés de matières premières agricoles.
DES MESURES NON COERCITIVES
Les ministres ont ainsi décidé d'augmenter la production agricole mondiale, en cherchant par exemple à améliorer la productivité en ce qui concerne le blé, selon la déclaration finale. Sur la transparence des stocks agricoles, dont l'Inde et la Chine se méfiaient, considérant que ces informations étaient stratégiques, le G20 va mettre en place un système d'information sur les marchés, baptisé AMIS.
Cette base vise "à encourager" les pays à "partager leurs données" et à améliorer les systèmes d'information existants" sans toutefois prévoir de mesure coercitive", a expliqué le directeur général de l'ONU pour l'agriculture et l'alimentation, Jacques Diouf.
"S'il n'y avait pas eu d'accord des ministres de l'agriculture, il n'y aurait rien eu du tout", a déclaré M. Le Maire en réponse aux critiques sur l'insuffisance des mesures antispéculation préconisées. Cet accord est une "première étape", a-t-il fait valoir.
LA SPÉCULATION ABSENTE DES DISCUSSIONS
L'accord signé jeudi pour lutter contre la volatilité des prix agricoles est "très positif", a estimé Xavier Beulin, président de la FNSEA, principal syndicat agricole français. En ce qui concerne la régulation des marchés financiers traitant des produits agricoles, la FNSEA "attend que le G20 finances prenne bien en compte" cette question et que "le G20 chefs d'Etat confirme ces avancées", a ajouté M. Beulin.
Les organisations non gouvernementales ont de leur côté réservé un accueil mitigé au chapitre de l'accord faisant référence aux agrocarburants (éthanol et biodiesel), souvent accusés d'être l'un des facteurs de la hausse des prix de certains produits agricoles, comme le maïs ou la canne à sucre : One a salué le "maintien dans la déclaration finale" de cette question, tandis qu'Oxfam s'est dite déçue, reprochant aux membres du G20 agricole de ne traiter que "l'impact et les conséquences de la volatilité des prix sans s'attaquer aux causes de cette dernière".
G20 agricole
LES CLÉS
La constitution de stocks, enjeu majeur du G20 agricole
ENTRETIEN
Pierre Jacquet : "Les pays du G20 doivent se parler pour éviter la panique en cas de crise alimentaire"
ECLAIRAGE
Un difficile compromis à trouver pour réguler les marchés
POINT DE VUE
G20 : cinq priorités pour améliorer la sécurité alimentaire mondiale
Pois é, parece que esse G20 (ninguém sabe, ao certo, seu actual membership, que variou tremendamente ao longo de sua história errática) submergiu depois que as negociações comerciais multilaterais da Rodada Doha entraram em compasso de espera, imediatamente depois de Cancún, e depois de Hong Kong e Potsdam.
O G20 que se está tratando aqui é o financeiro, constituído de fato (ele já existia antes, mas andava parado) depois da crise americana de 2008 e que agora se reuniu sob o formato setorial dos responsáveis de agricultura.
Não que eu considerasse sua primeira versão uma maravilha: Sarkozy queria simplesmente usá-lo parda legitimar a pornográfica política agrícola europeia, da qual esses subvencionistas franceses são os principais usuários (mais na qualidade de recebedores, diga-se de passagem, do que na de pagadores). Face à resistência de americanos e brasileiros, caminhou-se num sentido mais razoável, ou seja, de coordenação de informação sobre estoques agrícolas, algo que indianos e chineses hesitam em fazê-lo (bizarramente, eles são nossos "sócios" no G20 comercial, hoje dormitando em algum escaninho burocráticos dos sulistas).
Bem, espero que se faça o que é sensato, aliás, não se sabe por que os responsáveis agrícolas não pensaram nessa ideia genial antes: simplesmente manter uma coordenação sobre os estoques existentes. Parece ridículo, mas as ideias mais simples por vezes tardam a prevalecer...
Paulo Roberto de Almeida
Accord au G20 agricole sur la lutte contre la volatilité des prix
Le Monde avec AFP et Reuters, 23.06.2011
Les prix des matières premières, agricoles notamment, ont flambé ces derniers mois.
Les ministres de l'agriculture des pays du G20, réunis à Paris, ont conclu un accord pour lutter contre la volatilité des prix agricoles, a annoncé, jeudi 23 juin, le ministre français Bruno Le Maire.
Sur bien des sujets, les avancées sont réelles, a souligné M. Le Maire, pour qui cette réunion du G20, la première ayant rassemblé des ministres de l'agriculture, devait adopter un accord ambitieux. Il a ainsi cité le "Forum de réaction rapide", constitué de hauts responsables du G20 et destiné à "agir rapidement afin de prévenir ou d'atténuer les crises mondiales des prix alimentaires", selon le texte adopté jeudi.
Véritable "Conseil de sécurité agricole", il doit en principe éviter que ne se renouvelle une flambée des prix du blé telle celle, l'an dernier, lorsque la Russie avait unilatéralement interrompu ses exportations en raison de la sécheresse, a expliqué M. Le Maire.
La France avait proposé un plan d'action, fondé sur cinq "piliers" : réinvestir dans l'agriculture mondiale pour "produire plus et mieux" ; accroître la transparence des marchés ; améliorer la coordination internationale pour prévenir et gérer les crises ; développer des outils de gestion du risque lié à la volatilité des prix agricoles ; réguler les marchés de dérivés de matières premières agricoles.
DES MESURES NON COERCITIVES
Les ministres ont ainsi décidé d'augmenter la production agricole mondiale, en cherchant par exemple à améliorer la productivité en ce qui concerne le blé, selon la déclaration finale. Sur la transparence des stocks agricoles, dont l'Inde et la Chine se méfiaient, considérant que ces informations étaient stratégiques, le G20 va mettre en place un système d'information sur les marchés, baptisé AMIS.
Cette base vise "à encourager" les pays à "partager leurs données" et à améliorer les systèmes d'information existants" sans toutefois prévoir de mesure coercitive", a expliqué le directeur général de l'ONU pour l'agriculture et l'alimentation, Jacques Diouf.
"S'il n'y avait pas eu d'accord des ministres de l'agriculture, il n'y aurait rien eu du tout", a déclaré M. Le Maire en réponse aux critiques sur l'insuffisance des mesures antispéculation préconisées. Cet accord est une "première étape", a-t-il fait valoir.
LA SPÉCULATION ABSENTE DES DISCUSSIONS
L'accord signé jeudi pour lutter contre la volatilité des prix agricoles est "très positif", a estimé Xavier Beulin, président de la FNSEA, principal syndicat agricole français. En ce qui concerne la régulation des marchés financiers traitant des produits agricoles, la FNSEA "attend que le G20 finances prenne bien en compte" cette question et que "le G20 chefs d'Etat confirme ces avancées", a ajouté M. Beulin.
Les organisations non gouvernementales ont de leur côté réservé un accueil mitigé au chapitre de l'accord faisant référence aux agrocarburants (éthanol et biodiesel), souvent accusés d'être l'un des facteurs de la hausse des prix de certains produits agricoles, comme le maïs ou la canne à sucre : One a salué le "maintien dans la déclaration finale" de cette question, tandis qu'Oxfam s'est dite déçue, reprochant aux membres du G20 agricole de ne traiter que "l'impact et les conséquences de la volatilité des prix sans s'attaquer aux causes de cette dernière".
G20 agricole
LES CLÉS
La constitution de stocks, enjeu majeur du G20 agricole
ENTRETIEN
Pierre Jacquet : "Les pays du G20 doivent se parler pour éviter la panique en cas de crise alimentaire"
ECLAIRAGE
Un difficile compromis à trouver pour réguler les marchés
POINT DE VUE
G20 : cinq priorités pour améliorer la sécurité alimentaire mondiale
O imperio Google e os livros britanicos e franceses: duas mentalidades
Lembro-me bem que, alguns anos atrás, a Google propôs a várias bibliotecas europeias digitalizar DE GRAÇA todos os livros antigos de livre acesso (ou seja, sem copyright de autor vivo ou de descendentes rentistas).
Várias aceitaram, mas os franceses logo montaram num cavalo e sairam pela Europa combatendo a "sugestão inaceitável" da corporação americana: "Imaginem o que esses gigantes americanos que só visam lucro não iriam fazer com os 'nossos' livros??!! Vender, se aproveitar, lucrar em cima de nossa bela cultura e nossa magnífica literatura...".
Enfim, poupo vocês dos detalhes (isso ainda na era Jacques Chirac). Eles então montaram um grandioso projeto europeu, financiado, claro, com dinheiro dos cidadãos, e até hoje devem ter digitalizado 10% do que a Google se comprometia a fazer inteiramente de graça, e colocaria à disposição de qualquer hottentote ou bushman das selvas (não confundir com a tribo texana dos Bush), apenas com uma ou outra propaganda nas margens (este é o preço do capitalismo).
Bem, isto apenas para dizer que a British Library aceitou a oferta da Google e vai colocar seu acervo à disposição dos simples mortais que somos nós.
Quanto aos franceses, ora, o que dizer? Vamos esperar mais alguns anos...
Lá vou eu downloadar (ugh!) o programa da British Library no meu iPad...
Paulo Roberto de Almeida
La British Library signe avec Google
Le Magazine Littéraire, 20/06/2011
Après l’annonce du lancement de son application pour Ipad – qui donnera un accès gratuit à plus de 1000 classiques anglais du XIXe, et un accès payant à plus de 60 000 titres – la British Library (pendant britannique de notre BnF) vient de conclure un partenariat avec l’entreprise Google pour numériser 250000 livres publiés entre 1700 et 1870.
Les titres seront accessibles via le site de la British Library, et celui de Google Books. Notons que l’entreprise Google prendra tous les frais de numérisation à sa charge. Selon Danne Lynne Brindley, Président de la British Library : «Au XIXe siècle, nos prédécesseurs avaient l’ambition de donner, à tout le monde, l’accès au plus d’informations possible, afin que la connaissance ne soit pas seulement réservée à ceux qui pouvaient se permettre de constituer des bibliothèques personnelles. Leur façon de procéder était d’acheter des livres du monde entier, et de les rendre disponibles dans des salles de lectures publiques. Notre partenariat avec Google nous ravit, car nous pensons qu’à travers lui, nous poursuivons cette tradition, dont nous sommes fiers, en offrant accès à ce matériau historique à chacun, où qu’il soit.» Rappelons qu’un semblable projet de partenariat entre Google et la BnF avait été reporté après avoir déclenché une vive polémique.
Várias aceitaram, mas os franceses logo montaram num cavalo e sairam pela Europa combatendo a "sugestão inaceitável" da corporação americana: "Imaginem o que esses gigantes americanos que só visam lucro não iriam fazer com os 'nossos' livros??!! Vender, se aproveitar, lucrar em cima de nossa bela cultura e nossa magnífica literatura...".
Enfim, poupo vocês dos detalhes (isso ainda na era Jacques Chirac). Eles então montaram um grandioso projeto europeu, financiado, claro, com dinheiro dos cidadãos, e até hoje devem ter digitalizado 10% do que a Google se comprometia a fazer inteiramente de graça, e colocaria à disposição de qualquer hottentote ou bushman das selvas (não confundir com a tribo texana dos Bush), apenas com uma ou outra propaganda nas margens (este é o preço do capitalismo).
Bem, isto apenas para dizer que a British Library aceitou a oferta da Google e vai colocar seu acervo à disposição dos simples mortais que somos nós.
Quanto aos franceses, ora, o que dizer? Vamos esperar mais alguns anos...
Lá vou eu downloadar (ugh!) o programa da British Library no meu iPad...
Paulo Roberto de Almeida
La British Library signe avec Google
Le Magazine Littéraire, 20/06/2011
Après l’annonce du lancement de son application pour Ipad – qui donnera un accès gratuit à plus de 1000 classiques anglais du XIXe, et un accès payant à plus de 60 000 titres – la British Library (pendant britannique de notre BnF) vient de conclure un partenariat avec l’entreprise Google pour numériser 250000 livres publiés entre 1700 et 1870.
Les titres seront accessibles via le site de la British Library, et celui de Google Books. Notons que l’entreprise Google prendra tous les frais de numérisation à sa charge. Selon Danne Lynne Brindley, Président de la British Library : «Au XIXe siècle, nos prédécesseurs avaient l’ambition de donner, à tout le monde, l’accès au plus d’informations possible, afin que la connaissance ne soit pas seulement réservée à ceux qui pouvaient se permettre de constituer des bibliothèques personnelles. Leur façon de procéder était d’acheter des livres du monde entier, et de les rendre disponibles dans des salles de lectures publiques. Notre partenariat avec Google nous ravit, car nous pensons qu’à travers lui, nous poursuivons cette tradition, dont nous sommes fiers, en offrant accès à ce matériau historique à chacun, où qu’il soit.» Rappelons qu’un semblable projet de partenariat entre Google et la BnF avait été reporté après avoir déclenché une vive polémique.
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