Dessa minha distância distante, e não querendo ser redundante, olhando bem de longe, e só vendo, ouvindo e lendo o que essa imprensa demente, alucinada (deve ser proposital) transmite, transcreve, filma e divulga, eu, sinceramente falando, acho que não tem jeito não.
Não tem como ter, não há nenhuma chance de ter jeito, nem agora, nem depois, nem mais adiante...
Vocês já ouviram o que andaram falando presidentes, presidentas, projetos de presidentes, passarinhos, ministros, caolhos, tercos, remediados, neurônios em delírio, cavalgaduras, antas, jumentos e outras espécies dessa fauna variada que pulula em nosso continente?
Juro que estou quase desistindo (aliás, acho que já desisti).
Vou me refugiar numa universidade (não numa das nossas, claro, que também não sou patriota a esse ponto; ops, sem alusão...), vou me tornar eremita, refugiar-me numa gruta, desaparecer numa biblioteca à la Umberto Eco, perder-me num labirinto borgiano, andar por caracois cortazianos, buscar Macondo no Google maps, juro que farei de tudo, até voltar a lavar pratos, mas não posso voltar agora, não consigo voltar agora, não me façam voltar agora, não me convidem, por favor.
Meu pobre coração não resistiria...
Só com tapa ouvidos, sem ler, amarrado, manietado, amordaçado, sem laptop, sem iPhone...
É o único jeito...
Paulo Roberto de Almeida
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
sábado, 6 de abril de 2013
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Juro que eu so' queria entender... o futuro...
Essa é das bravas, talvez a mais brava das que já ouvi, em minha longa caminhada de andanças desandadas, com mais pedras no meio do caminho do que havia no poema do poeta, e do que já li, numa vida de retinas fatigadas, que ficam ainda mais fatigadas lendo coisas como esta:
“O futuro está em cima, em cima no sentido de que o futuro é sempre uma exigência maior que a gente se faz a nós mesmos”.
“O futuro está em cima, em cima no sentido de que o futuro é sempre uma exigência maior que a gente se faz a nós mesmos”.
Xiii (ou Chiiii?; alo MEC): agora sim que a educacao esta' comprometida (ou compromissada?; whatever...)
Essa eu também queria entender, mas achei mais fácil, totalmente inteligível, e não poderia ser mais claro. Todos estamos comprometidos com essa.
E pelo andar da carruagem, uma única conclusão é possível: a situação da educação é muito pior, mas muuuuuiiiiiito piiiooor do que vocês podem imaginar.
E isso vem de longe, e vai até onde a vista não mais alcança, a perder de vista.
Estamos fritos, minha gente...
“Eu queria dizer para vocês, nesta noite, aqui.... e nessa escola, o compromisso forte, o compromisso que é um compromisso que eu diria o maior compromisso do meu governo. Porque é que o compromisso com a educação tem que ser o maior compromisso de um governo.”
Comentário de Carlos Brickmann:
Tudo tem de ser feito degrau a degrau, etapa por etapa. Por exemplo, antes de aprender a escrever, os estudantes têm de aprender a falar.
E pelo andar da carruagem, uma única conclusão é possível: a situação da educação é muito pior, mas muuuuuiiiiiito piiiooor do que vocês podem imaginar.
E isso vem de longe, e vai até onde a vista não mais alcança, a perder de vista.
Estamos fritos, minha gente...
“Eu queria dizer para vocês, nesta noite, aqui.... e nessa escola, o compromisso forte, o compromisso que é um compromisso que eu diria o maior compromisso do meu governo. Porque é que o compromisso com a educação tem que ser o maior compromisso de um governo.”
Comentário de Carlos Brickmann:
Tudo tem de ser feito degrau a degrau, etapa por etapa. Por exemplo, antes de aprender a escrever, os estudantes têm de aprender a falar.
E ferradura rima com... (honni soit qui mal y pense...)
Juro que eu só queria entender, eu só queria entender, longe que estou, eu só queria entender, mas está difícil, tá dificil minha gente...
“Mas queria dizer uma coisa muito especial aqui desta arena... Eu me refiro a algo que foi bastante, mas bastante enfatizado..., que é essa ferradura. Esta ferradura dá uma atitude, um perfil e uma cara especial a este estádio. Mostra esta que é uma das características maiores desse povo, que é a criatividade. Um estádio que tem um momento especial em que ele se vira e se volta para nossa querida – pra mim, querida, porque me lembra minha infância – Fonte do Tororó, onde eu fui beber água”.
(e achou, por acaso?)
“Mas queria dizer uma coisa muito especial aqui desta arena... Eu me refiro a algo que foi bastante, mas bastante enfatizado..., que é essa ferradura. Esta ferradura dá uma atitude, um perfil e uma cara especial a este estádio. Mostra esta que é uma das características maiores desse povo, que é a criatividade. Um estádio que tem um momento especial em que ele se vira e se volta para nossa querida – pra mim, querida, porque me lembra minha infância – Fonte do Tororó, onde eu fui beber água”.
(e achou, por acaso?)
Desindustrializacao: o fantasma atual do Brasil - entrevista com Edmar Bacha
Postado no excelente blog do economista Mansueto Almeida.
Edmar Bacha é economista e coorganizador e coautor de O Futuro da Indústria no Brasil: Desindustrialização em Debate (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013).
Segue abaixo o link para uma excelente entrevista de 30 minutos
do professor Bacha para TV UNIVESP sobre o livro “O Futuro da Indústria
no Brasil” organizado pelo professor Edmar Bacha e Mônica de Bolle.
A entrevista está muito boa e a repórter deixa o professor desenvolver com calma o seu raciocínio. Além disso, a jornalista Mônica Teixeira faz boas perguntas, o que facilita bastante o desenrolar da entrevista. Vale a pena assistir. É uma aula de graça sobre indústria, comércio internacional e crescimento, independentemente de você concordar ou não com as ideias do professor.
Na entrevista, o professor Bacha desenvolve uma tese que não está no livro mas que resulta de suas reflexões sobre o tema. O que fazer para “salvar a indústria”: (1) reduzir conteúdo local e liberar importações, (2) reduzir gasto público para, em seguida, reduzir carga tributária, (3) fazer acordos comerciais para aumentar exportações e importações. A consequência desse plano seria uma taxa de câmbio mais desvalorizada. Mas isso seria um plano de uma década, não um plano para 2 ou 3 anos e começaria pela agenda fiscal (Ele desenvolveu esse argumento em artigo recente no VALOR – clique aqui; mansueto.files.wordpress.com/2013/04/artigo-valor-bacha.pdf)
O professor não detalha a sua proposta para a reforma fiscal. Ele sugere uma regra de bolso: crescimento do gasto público (real) passa a ser metade do crescimento do PIB real. Isso é mais complicado do que parece, mas está lançado o desafio.
Edmar Bacha é economista e coorganizador e coautor de O Futuro da Indústria no Brasil: Desindustrialização em Debate (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013).
Entrevista do professor Edmar Bacha sobre desindustrialização
05/04/2013 por mansueto
A entrevista está muito boa e a repórter deixa o professor desenvolver com calma o seu raciocínio. Além disso, a jornalista Mônica Teixeira faz boas perguntas, o que facilita bastante o desenrolar da entrevista. Vale a pena assistir. É uma aula de graça sobre indústria, comércio internacional e crescimento, independentemente de você concordar ou não com as ideias do professor.
Na entrevista, o professor Bacha desenvolve uma tese que não está no livro mas que resulta de suas reflexões sobre o tema. O que fazer para “salvar a indústria”: (1) reduzir conteúdo local e liberar importações, (2) reduzir gasto público para, em seguida, reduzir carga tributária, (3) fazer acordos comerciais para aumentar exportações e importações. A consequência desse plano seria uma taxa de câmbio mais desvalorizada. Mas isso seria um plano de uma década, não um plano para 2 ou 3 anos e começaria pela agenda fiscal (Ele desenvolveu esse argumento em artigo recente no VALOR – clique aqui; mansueto.files.wordpress.com/2013/04/artigo-valor-bacha.pdf)
O professor não detalha a sua proposta para a reforma fiscal. Ele sugere uma regra de bolso: crescimento do gasto público (real) passa a ser metade do crescimento do PIB real. Isso é mais complicado do que parece, mas está lançado o desafio.
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RPDC: Republica Picaresca Demencial de Costiguana (qualquer semelhanca nao e' mera coincidencia...)
Costiguana parece o nome de um país imaginário de um dos romances de Joseph Conrad, estilo The Heart of Darkness ou algo parecido. Pois é: de vez em quando a realidade é superior à ficção. A RPDC, a verdadeira, se encarrega de desmentir os piores presságios e expectativas de qualquer romancista, de tão surrealista e bizarra que ela é.
Aposto como o Brasil não vai retirar o seu embaixador...
Para que, não é mesmo? A gente sempre confia na racionalidade dos companheiros dos companheiros (aposto, também, como tem acordo de cooperação interpartidária...).
Paulo Roberto de Almeida
Coreia do Norte pede a países que deixem embaixadas
VEJA.com, 5/04/2013
A Coreia do Norte instalou dois mísseis de alcance intermediário em lançadores móveis e os escondeu na Costa Leste do país, afirmou nesta sexta-feira a agência sul-coreana Yonhap, citando fontes militares. A informação dá força às especulações de que a Coreia do Norte está pronta para lançar um míssil. Segundo a BBC, diplomatas britânicos foram informados, pelo governo de Pyongyang, que sua segurança não poderá ser garantida após 10 de abril, no caso de um conflito — reforçando orientação anterior de desocupação de todas as embaixadas no país.
Na quinta-feira, a CNN divulgou imagens e conversas interceptadas que mostravam a movimentação da Coreia do Norte com o transporte de mísseis, lançadores e combustíveis para a Costa Leste. Em resposta, a Coreia do Sul deslocou nesta sexta-feira dois navios de guerra com capacidade para interceptar mísseis balísticos para sua costa. Segundo declarou um porta-voz do ministério da Defesa para a agência de notícias sul-coreana, os destroieres com 7.600 toneladas foram divididos entre a Costa Leste e a Oeste do país e estão equipados com o sistema de radar Aegis, capaz de detectar e destruir mísseis em sua trajetória.
Nesta semana, o regime comunista transportou dois mísseis do tipo Musudan para a Costa Leste, levando os EUA a enviar seu avançado sistema de defesa de mísseis à sua base de Guam, no Oceano Pacífico.
A Coreia do Sul e os Estados Unidos estão monitorando de perto a Costa Leste, onde estariam os mísseis Musudan, já instalados nos lançadores. Segundo a Yonhap, eles podem alcançar entre 3.000 e 4.000 quilômetros e seriam capazes de atingir a base americana de Guam. Contudo, o radar sul-coreano pode localizar milhares de alvos até 1.000 quilômetros de distância. “Se o Norte lançar um míssil, nós localizaremos sua trajetória”, disse uma autoridade do Exército sul-coreano.
Embaixadas
Nesta sexta-feira, a agência oficial de notícias da China, Xinhua, informou que a Coreia do Norte recomendou a todas as embaixadas estrangeiras que considerem a possibilidade de retirada de seu pessoal de Pyongyang. A informação foi confirmada pela Rússia e, logo depois, pela Grã-Bretanha — que, depois de ser avisada sobre o prazo de segurança, diz estar analisando “os próximos passos”.
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Aposto como o Brasil não vai retirar o seu embaixador...
Para que, não é mesmo? A gente sempre confia na racionalidade dos companheiros dos companheiros (aposto, também, como tem acordo de cooperação interpartidária...).
Paulo Roberto de Almeida
Coreia do Norte pede a países que deixem embaixadas
VEJA.com, 5/04/2013
A Coreia do Norte instalou dois mísseis de alcance intermediário em lançadores móveis e os escondeu na Costa Leste do país, afirmou nesta sexta-feira a agência sul-coreana Yonhap, citando fontes militares. A informação dá força às especulações de que a Coreia do Norte está pronta para lançar um míssil. Segundo a BBC, diplomatas britânicos foram informados, pelo governo de Pyongyang, que sua segurança não poderá ser garantida após 10 de abril, no caso de um conflito — reforçando orientação anterior de desocupação de todas as embaixadas no país.
Na quinta-feira, a CNN divulgou imagens e conversas interceptadas que mostravam a movimentação da Coreia do Norte com o transporte de mísseis, lançadores e combustíveis para a Costa Leste. Em resposta, a Coreia do Sul deslocou nesta sexta-feira dois navios de guerra com capacidade para interceptar mísseis balísticos para sua costa. Segundo declarou um porta-voz do ministério da Defesa para a agência de notícias sul-coreana, os destroieres com 7.600 toneladas foram divididos entre a Costa Leste e a Oeste do país e estão equipados com o sistema de radar Aegis, capaz de detectar e destruir mísseis em sua trajetória.
Nesta semana, o regime comunista transportou dois mísseis do tipo Musudan para a Costa Leste, levando os EUA a enviar seu avançado sistema de defesa de mísseis à sua base de Guam, no Oceano Pacífico.
A Coreia do Sul e os Estados Unidos estão monitorando de perto a Costa Leste, onde estariam os mísseis Musudan, já instalados nos lançadores. Segundo a Yonhap, eles podem alcançar entre 3.000 e 4.000 quilômetros e seriam capazes de atingir a base americana de Guam. Contudo, o radar sul-coreano pode localizar milhares de alvos até 1.000 quilômetros de distância. “Se o Norte lançar um míssil, nós localizaremos sua trajetória”, disse uma autoridade do Exército sul-coreano.
Embaixadas
Nesta sexta-feira, a agência oficial de notícias da China, Xinhua, informou que a Coreia do Norte recomendou a todas as embaixadas estrangeiras que considerem a possibilidade de retirada de seu pessoal de Pyongyang. A informação foi confirmada pela Rússia e, logo depois, pela Grã-Bretanha — que, depois de ser avisada sobre o prazo de segurança, diz estar analisando “os próximos passos”.
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Embassies in North Korea told safety can't be assured
Source: AFP | Shanghai Daily, April 6,
2013
NORTH Korea yesterday warned foreign embassies in Pyongyang that it
was unable to guarantee their safety after April 10 and they should
consider evacuating their missions amid soaring nuclear tensions.
European countries with embassies in Pyongyang, such as Britain and Russia, reported receiving a warning advisory, as North Korea moved two mid-range missiles to its east coast.
"Their communication said that from April 10, the North Korean government would be unable to guarantee the safety of embassies and international organizations in the country in the event of conflict," a spokeswoman for Britain's Foreign Office said yesterday. "Our understanding is that the North Koreans were asking whether embassies are intending to leave, rather than advising them to leave."
Britain was considering its next steps, she said, while reminding North Korea of its responsibilities under the Vienna Convention to protect diplomatic missions.
Russia also received the missive. Foreign Minister Sergei Lavrov said Moscow was in close contact with its partners, including China, over the suggestion.
"The suggestion was made to all embassies in Pyongyang and we are trying to clarify the situation," Russian news agencies quoted Lavrov as saying.
"We are in close contact with our Chinese partners as well as the Americans" and all participants in the frozen six-party talks process seeking peace on the peninsula, he added.
He said there were "many factors" that needed clarification.
Denis Samsonov, spokesman for the Russian embassy in Pyongyang, told Russian news agencies that a representative of the North Korean foreign ministry "suggested that the Russian side examine the question of evacuating the employees of the Russian embassy."
He said the mission had taken note of the information and was working normally. "We are currently in the process of taking the decision," said Samsonov, adding that the current situation in Pyongyang was "absolutely peaceful."
A Russian foreign ministry source was quoted as saying by the Interfax and RIA Novosti news agencies that the security of Russian citizens was the priority in the taking of any decision.
"Unfortunately, the situation (in the Korean Peninsula) is not developing in the way that we would like. For us the security of our citizens is the priority," said the unnamed source.
In Sofia, a foreign ministry spokesman said North Korea had sent letters to Bulgaria and other EU countries telling them to consider pulling their diplomatic staff from Pyongyang for security reasons.
"Yes, we - along with other EU member states - have received such a letter signed by a deputy foreign minister of the Democratic People's Republic of Korea," Dimitar Yaprakov said.
He said that all foreign ambassadors had been summoned by Pyongyang's foreign ministry "telling them that it was ready to assist them if they wanted to evacuate their missions."
"The chiefs of EU missions to Pyongyang are meeting tomorrow there to discuss a common position and common action," he added.
The Czech foreign ministry also said that it had received the statement, with spokesman Karel Srol "confirming the information" to reporters in Prague.
"Each Czech embassy has a detailed plan of what to do in a crisis.
"If the situation required such steps, they would be taken," Srol said, confirming that the Czech embassy in Pyongyang has four employees.
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Addendum em 6/04/2013:
European countries with embassies in Pyongyang, such as Britain and Russia, reported receiving a warning advisory, as North Korea moved two mid-range missiles to its east coast.
"Their communication said that from April 10, the North Korean government would be unable to guarantee the safety of embassies and international organizations in the country in the event of conflict," a spokeswoman for Britain's Foreign Office said yesterday. "Our understanding is that the North Koreans were asking whether embassies are intending to leave, rather than advising them to leave."
Britain was considering its next steps, she said, while reminding North Korea of its responsibilities under the Vienna Convention to protect diplomatic missions.
Russia also received the missive. Foreign Minister Sergei Lavrov said Moscow was in close contact with its partners, including China, over the suggestion.
"The suggestion was made to all embassies in Pyongyang and we are trying to clarify the situation," Russian news agencies quoted Lavrov as saying.
"We are in close contact with our Chinese partners as well as the Americans" and all participants in the frozen six-party talks process seeking peace on the peninsula, he added.
He said there were "many factors" that needed clarification.
Denis Samsonov, spokesman for the Russian embassy in Pyongyang, told Russian news agencies that a representative of the North Korean foreign ministry "suggested that the Russian side examine the question of evacuating the employees of the Russian embassy."
He said the mission had taken note of the information and was working normally. "We are currently in the process of taking the decision," said Samsonov, adding that the current situation in Pyongyang was "absolutely peaceful."
A Russian foreign ministry source was quoted as saying by the Interfax and RIA Novosti news agencies that the security of Russian citizens was the priority in the taking of any decision.
"Unfortunately, the situation (in the Korean Peninsula) is not developing in the way that we would like. For us the security of our citizens is the priority," said the unnamed source.
In Sofia, a foreign ministry spokesman said North Korea had sent letters to Bulgaria and other EU countries telling them to consider pulling their diplomatic staff from Pyongyang for security reasons.
"Yes, we - along with other EU member states - have received such a letter signed by a deputy foreign minister of the Democratic People's Republic of Korea," Dimitar Yaprakov said.
He said that all foreign ambassadors had been summoned by Pyongyang's foreign ministry "telling them that it was ready to assist them if they wanted to evacuate their missions."
"The chiefs of EU missions to Pyongyang are meeting tomorrow there to discuss a common position and common action," he added.
The Czech foreign ministry also said that it had received the statement, with spokesman Karel Srol "confirming the information" to reporters in Prague.
"Each Czech embassy has a detailed plan of what to do in a crisis.
"If the situation required such steps, they would be taken," Srol said, confirming that the Czech embassy in Pyongyang has four employees.
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Addendum em 6/04/2013:
Diplomacia | 05/04/2013 14:09
Brasil avalia deixar Coreia do Norte depois de aviso de país
Coreia do Norte se ofereceu para ajudar na retirada de diplomatas de todas as nações com representação no país. Brasil avalia "oferta", mas mantém embaixada
São Paulo – A embaixada brasileira em Pyongyang foi comunicada hoje de que receberá ajuda logística do governo norte-coreano
para que os diplomatas deixem o país. Os brasileiros têm até o dia 10
deste mês para decidir se abandonam a representação diplomática. A mesma
recomendação foi feita às 23 demais nações estrangeiras presentes na
Coreia do Norte, em um momento de escalada da tensão que aumenta os
temores de um possível conflito na península coreana. Por enquanto, o Itamaraty anunciou que manterá a embaixada.
Apenas seis brasileiros vivem hoje na Coreia do Norte, segundo o Ministério das Relações Exteriores: o embaixador Roberto Colin, sua mulher e filho, um funcionário administrativo, além da mulher e da filha do embaixador da Palestina, que também são brasileiras.
A ação da Coreia do Norte se baseia na Convenção de Viena, que afirma que países com embaixadas têm a obrigação de garantir a integridade dos diplomatas e dos bens da representação no território.
O Itamaraty afirma que ainda vai avaliar a ajuda oferecida por Pyongyang. Uma das possibilidades seria transferir a embaixada temporariamente para Dandong, na China, que fica a quatro horas por terra do território norte-coreano.
Os últimos dias têm sido de intensas movimentações militares no regime de Kim Jong-un, elevando o tom de representantes da Coreia do Sul e dos Estados Unidos. Os EUA instalaram mísseis na base militar de Guam, a mais próxima à Coreia.
A decisão de recomendar o esvaziamento das embaixadas aumenta a impressão de que a Coreia do Norte se prepara para uma guerra, embora analistas sempre tenham dificuldades para separar a realidade da retórica quando se trata do fechado regime comunista.
Apenas seis brasileiros vivem hoje na Coreia do Norte, segundo o Ministério das Relações Exteriores: o embaixador Roberto Colin, sua mulher e filho, um funcionário administrativo, além da mulher e da filha do embaixador da Palestina, que também são brasileiras.
A ação da Coreia do Norte se baseia na Convenção de Viena, que afirma que países com embaixadas têm a obrigação de garantir a integridade dos diplomatas e dos bens da representação no território.
O Itamaraty afirma que ainda vai avaliar a ajuda oferecida por Pyongyang. Uma das possibilidades seria transferir a embaixada temporariamente para Dandong, na China, que fica a quatro horas por terra do território norte-coreano.
Os últimos dias têm sido de intensas movimentações militares no regime de Kim Jong-un, elevando o tom de representantes da Coreia do Sul e dos Estados Unidos. Os EUA instalaram mísseis na base militar de Guam, a mais próxima à Coreia.
A decisão de recomendar o esvaziamento das embaixadas aumenta a impressão de que a Coreia do Norte se prepara para uma guerra, embora analistas sempre tenham dificuldades para separar a realidade da retórica quando se trata do fechado regime comunista.
Estes ingleses são um bando de botocudos...
Enviado por Mauricio David:
Em 2003, um deputado inglês chamado Chris Huhne foi pego por um radar dirigindo em alta velocidade.
Pra não perder a carteira, pois na Inglaterra é feio uma autoridade infringir a Lei, a mulher dele, Vicky Price, assumiu a culpa.
O tempo passa, o deputado vira Ministro da Energia, o casamento acaba quando o deputado-ministro troca a mulher-velha pela amante-jovem, a Vicky decide se vingar e conta a história pra imprensa.
Como é na Inglaterra, o tal do Chris Huhne é obrigado a se demitir primeiro do ministério e depois do Parlamento.
Pensei que a história tinha acabado.
Mas não tinha. Na Inglaterra é crime mentir para a Justiça e logo após a Justiça sentenciou o casal envolvido na fraude do radar em 8 meses de cadeia pra cada um. E vão ter de pagar multa de 120 mil libras, uns 350 mil reais.
Segredo de Justiça? Nem pensar, julgamento aberto ao público e à imprensa.
Segurança nacional? Nem pensar, infrator é infrator.
E o que disse o Primeiro Ministro David Cameron quando soube da condenação do seu ex-ministro: 'É uma conspiração da mídia para denegrir a imagem do meu governo.'
Certo? Errado.
O que disse o Primeiro Ministro David Cameron acerca do seu ex-ministro foi o seguinte: 'É pra todo mundo ficar sabendo que ninguém, por mais alto e poderoso que seja, está fora do braço da Lei.'
Estes ingleses são um bando de botocudos. Só mesmo em paisinhos capitalistas um ministro perde o cargo por mentir para um guarda de trânsito. Porque aqui neste paraíso petista/lulista/dilmista a Primeira Lei que um guarda de trânsito aprende é que deve saber com quem está falando...
Em 2003, um deputado inglês chamado Chris Huhne foi pego por um radar dirigindo em alta velocidade.
Pra não perder a carteira, pois na Inglaterra é feio uma autoridade infringir a Lei, a mulher dele, Vicky Price, assumiu a culpa.
O tempo passa, o deputado vira Ministro da Energia, o casamento acaba quando o deputado-ministro troca a mulher-velha pela amante-jovem, a Vicky decide se vingar e conta a história pra imprensa.
Como é na Inglaterra, o tal do Chris Huhne é obrigado a se demitir primeiro do ministério e depois do Parlamento.
Pensei que a história tinha acabado.
Mas não tinha. Na Inglaterra é crime mentir para a Justiça e logo após a Justiça sentenciou o casal envolvido na fraude do radar em 8 meses de cadeia pra cada um. E vão ter de pagar multa de 120 mil libras, uns 350 mil reais.
Segredo de Justiça? Nem pensar, julgamento aberto ao público e à imprensa.
Segurança nacional? Nem pensar, infrator é infrator.
E o que disse o Primeiro Ministro David Cameron quando soube da condenação do seu ex-ministro: 'É uma conspiração da mídia para denegrir a imagem do meu governo.'
Certo? Errado.
O que disse o Primeiro Ministro David Cameron acerca do seu ex-ministro foi o seguinte: 'É pra todo mundo ficar sabendo que ninguém, por mais alto e poderoso que seja, está fora do braço da Lei.'
Estes ingleses são um bando de botocudos. Só mesmo em paisinhos capitalistas um ministro perde o cargo por mentir para um guarda de trânsito. Porque aqui neste paraíso petista/lulista/dilmista a Primeira Lei que um guarda de trânsito aprende é que deve saber com quem está falando...
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