domingo, 14 de abril de 2013

Dinheiro publico: quando os brasileiros vao aprender? Acho que vai demorar

Onde tiver dinheiro público, pode ter absoluta certeza: tem um "isperto" que vai conseguir fazer o milagre da multiplicação dos pães, no caso, o desvio do dinheiro público (que na verdade é de todos nós) para suas contas, bolsos, aplicações fraudulentas.
Quando é que os brasileiros vão aprender que seria melhor fazer as coisas pelas vias normais do mercado, aberto, concorrencial, trannsparente, do que tentar aprovar programas governamentais para qualquer coisa?
Quando é que eles vão se dar conta de que, fazendo pelo Estado, vai custar o dobro (não raramente o triplo) e vai ficar muito pior do que se fosse feito em condições normais de mercado?
Acho que vai demorar, e muito...
As pessoas apenas acham que basta aumentar a fiscalização.
Aí, como já se gasta um percentual razoável com a intermediação governamental, vai se gastar um pouco mais para burocratizar um pouco mais, para evitar supostos desvios. Eles vão ocorrer, só que a comissão governamental e a taxa de corrupção vão drenar ainda mais recursos nos meios, e os fins receberão proporcionalmente menos.
Será que os brasileiros vão aprender?
Duvido...
Paulo Roberto de Almeida

Ex-servidores do Ministério das Cidades fraudaram o Minha Casa Minha Vida

  • Grupo criou esquema utilizando construtoras de fachada para obter contratos
Gabriela Valente
O Globo,

Fachada do número 4.553 da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, endereço da RCA e também da JB Lar
Foto: Eliária Andrade
Fachada do número 4.553 da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, endereço da RCA e também da JB Lar Eliária Andrade
BRASÍLIA — Um esquema de empresas de fachada, parte delas registrada no mesmo endereço e controlada por um grupo de ex-funcionários do Ministério das Cidades, abocanha cada vez mais contratos para construção de casas populares destinadas às faixas mais pobres da população. No centro da história está a RCA Assessoria em Controle de Obras e Serviços, empresa com sede em São Paulo e três sócios: Daniel Vital Nolasco, ex-diretor de Produção Habitacional do Ministério das Cidades até 2008 e filiado ao PCdoB; o ex-garçom do ministério José Iran Alves dos Santos; e Carlos Roberto de Luna. A RCA funciona numa sede modesta, mas apresenta números invejáveis para quem está no setor há tão pouco tempo. Alardeia atuar em 24 estados e mil municípios, e garante que entregou 80 mil casas. Hoje, estaria à frente da construção de 24 mil unidades. O faturamento milionário da RCA virou alvo de disputa judicial, que expõe supostas conexões da empresa com o PCdoB. Até a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra tem o nome citado.

A RCA dá consultoria a prefeituras e beneficiários, e atua como correspondente bancário de sete pequenas instituições financeiras autorizadas a repassar verbas federais nos programas de casas populares para cidades com menos de 50 mil habitantes. Atuou no Programa Social de Habitação (PSH) e agora opera no seu sucessor, o Minha Casa. Até aí, tudo dentro da normalidade. Mas a RCA faz mais: consegue ao mesmo tempo ser representante do agente financeiro, tocar construções e também medi-las e fiscalizá-las. Para isso, usa uma rede de empresas que os sócios e os funcionários registraram em seus nomes e cujos endereços ou são na sede da RCA, em São Paulo, ou na casa de parentes.
O site da empresa dava o exemplo de como a RCA frauda o processo de seleção de construtoras que vão executar obras financiadas com recursos federais e encomendadas por prefeituras. Para contratar uma construtora responsável pela execução de obras no Espírito Santo, lançou um edital de convocação em dezembro de 2012. O site convocou os interessados e dias depois divulgou os vencedores. Duas foram selecionadas. Uma delas é a JB Lar. Tudo como manda o figurino. Não fosse um detalhe: o endereço da JB Lar é o mesmo da RCA, a Avenida Brigadeiro Luiz Antônio 4.553. A JB Lar foi habilitada para construção de 95 casas no Espírito Santo. Na sexta-feira, após ser procurada pelo GLOBO, a RCA tirou do ar o link “Editais” do seu site.
Disputa pelo faturamento da empresa
O esquema de empresas de fachada está narrado numa ação na Justiça de São Paulo. Nela, Fernando Lopes Borges — outro ex-servidor do Ministério das Cidades, que seguiu na Secretaria Nacional de Programas Urbanos até ser exonerado por abandono do cargo em 2010 — apresenta-se como sócio oculto da RCA. Ele era representado no negócio pelo irmão Ivo, já falecido. E a disputa pelo faturamento da empresa começou justamente após a morte de Ivo.
Num acordo prejudicial, Fernando chegou a receber pouco mais de R$ 1 milhão da RCA. Mas quer mais e briga na Justiça. Na ação, afirma, sem apresentar provas, que o desvio de recursos do Minha Casa Minha Vida teria começado com Erenice Guerra. Ela teria articulado a entrada de bancos privados na operação do programa em pequenos municípios. Segundo o denunciante, teria direito a R$ 200 por casa construída. Fernando sustenta na ação que o negócio chegaria a render R$ 12 milhões.
Ele diz que o PCdoB desde 2005 receberia dinheiro desviado para a construção de casas populares do Programa de Subsídio Habitacional (PSH), que foi absorvido pelo Minha Casa Minha Vida. Procurado, Fernando sustentou que a RCA está envolvida em irregularidades nos programas federais do Ministério da Cidades, mas não quis confirmar as denúncias contra Erenice e o PCdoB. No processo, Fernando mostra uma troca de e-mails entre Carlos Luna, da RCA, e o escritório Trajano & Silva, que foi fundado por Erenice. Eles tratam da retirada do sócio Ivo e do valor que deveria ser pago a Fernando.
O esquema incluiria a construtora Souza e Lima Engenharia, que pertence ao ex-engenheiro e ao ex-gerente-geral da própria RCA. Essa empresa fez casas no Maranhão para o Minha Casa Minha Vida em contratos geridos pela RCA. Outra empresa de pessoas próximas prestou o mesmo serviço. A Martins MA Engenharia — que hoje pertence ao cunhado de Daniel Vital Nolasco — também construiu casa para a RCA.
Na ação, Fernando reclama a sociedade nas empresas de assessoria cadastral Artifício, Setorial, Sigma e Marketplan. Todas seriam do grupo RCA. As três primeiras têm Nolasco como sócio. José Iran é um dos donos da última. O grupo tem participação em outras empresas. Carlos Luna e José Iran são donos da Superdata. Luna é um dos sócios da LL Engenharia. Fernando relata no processo que há contratos com a DJC/Naza Engenharia, que seria responsável pela construção de oito mil casas. Essa empresa seria de Divaildo, irmão de Celma Casado Silva. Ela foi exonerada em fevereiro deste ano da Secretaria de Habitação do Ministério das Cidades. Segundo o órgão, ela foi exonerada a pedido.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/ex-servidores-do-ministerio-das-cidades-fraudaram-minha-casa-minha-vida-8107417#ixzz2QUHahKK7
© 1996 - 2013. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

Livro de poesias do Embaixador Geraldo Holanda Cavalcanti - Rio, 16/04/2013

O autor é diplomata aposentado e membro da Academia Brasileira de Letras.

Confesso que continuo nao entendendo...

Será, será, será possível que um dia eu venha a entender certas frases, cujas circunvoluções, circunlóquios, interlúdios e outras cobrinhas mais continuam dando voltas em minha cabeça, tentando entender o significado dessas poucas palavras, em apenas três linhas, e não conseguido entender?
Será que um dia eu conseguirei?
Não tenho certeza. Mas vou continuar tentando...
Paulo Roberto de Almeida

“Tem muita gente que fica dizendo por aí que nós temos de reduzir, reduzir o emprego, porque isso é perigoso: ´ah, tem de desempregar´. Tem muita gente falando isso. Muita também não é, é pouca, mas faz barulho.”

Tem mais esta também:

É muito importante num país como o Brasil que nós ataquemos com educação todas as faixas etárias”. 

Será que conseguiremos sobreviver?

Um cacete bem dado no ex-ministro da (in)Justica... (so' imaginando, claro...)

Seria interessante o cenário final, em que um dos passantes sairia com um olho bem roxo, merecido, por criminoso e amigo de ditaduras.
Paulo Roberto de Almeida

Na madrugada deste domingo, o pugilista deportado por Tarso Genro nocauteou a ditadura cubana e seus sabujos brasileirosAugusto Nunes,
Direto ao Ponto, 14/04/2013

O que se viu num ringue em Nova York, na madrugada deste domingo, foi muito mais que um grande combate pela unificação do título mundial da categoria supergalos. Quem assistiu à luta no Radio City Music Hall em que o cubano Guillermo Rigondeaux derrotou o filipino Nonito Donaire testemunhou, sobretudo, o triunfo de um homem livre sobre a ditadura dos irmãos Castro e seus sabujos em ação no Brasil. Ao fim de 12 assaltos, Donaire perdeu por pontos. Tarso Genro e o governo Lula foram nocauteados mais uma vez

Em agosto de 2007, depois de fugirem do alojamento dos atletas cubanos que participavam dos Jogos Panamericanos do Rio, Rigondeaux e o também pugilista Erislandy Lara tentavam alcançar a Alemanha e a liberdade quando descobriram que o ministro da Justiça do Brasil era um capitão-do-mato a serviço de Fidel Castro. Capturados pela Polícia Federal, ambos foram devolvidos à ilha-presídio a bordo de um avião militar venezuelano.

“Eles quiseram voltar”, mentiu Tarso Genro. A falácia abençoada pelo presidente Lula foi implodida em janeiro de 2009 pela segunda e bem sucedida fuga das duas vítimas da política externa da canalhice. “Enquanto ficamos na polícia, fomos proibidos de conversar com jornalistas ou advogados”, disse Erislandy Lara ao finalmente desembarcar na Alemanha. Até a chegada do avião emprestado por Hugo Chávez, os carcereiros procuraram alquebrar moralmente os cativos com informações aflitivas e promessas falsas.

Souberam, por exemplo, que Fidel Castro os havia rebaixado a “traidores da pátria”, que alguns parentes já tinham sido demitidos e que seus amigos estavam sitiados por ameaças de morte. Mas o ditador colérico agiria com magnanimidade, e revogaria todos os castigos, caso voltassem para Cuba em silêncio, ressalvaram os mensageiros de Tarso Genro. Outra cilada: já no aeroporto de Havana foram informados de que nunca mais voltariam a lutar.

Três anos depois da deportação dos cubanos insatisfeitos com a democracia proclamada por Fidel em 1959, o ministro da Justiça impediu que o terrorista em recesso Cesare Battisti fosse extraditado para a Itália e ali cumprisse a pena de prisão perpétua aplicada ao matador de quatro “inimigos do proletariado”. Para livrá-lo da ditadura italiana que só bandidos ou vigaristas enxergam, Tarso promoveu o amigo comunista a  “asilado político” e concedeu-lhe a cidadania brasileira.

Hoje com 32 anos, Rigondeaux só não onseguiu ganhar mais cedo o título que o eternizará na história do boxe porque foi vencido em 2007 pelo supergalo gaúcho que ganhou uma vaga na história universal da infâmia. Tarso gosta de passear em Nova York, lembrei na madrugada deste domingo. E, enquanto erguia um brinde ao vitorioso, não resisti à tentação de imaginá-lo cruzando com Rigondeaux em alguma esquina de Manhattan.

Se isso acontecer, pensei, tomara que o campeão reconheça o homem que o derrotou num duelo repulsivamente desigual. E decida que a hora da revanche chegou.

Coreia do Norte: o pais mais surrealista do planeta, de toda a historia das civilizacoes... - Claudia Trevisan (OESP)

Pyongyang, capital de uma bolha nuclear
CLÁUDIA TREVISAN
O Estado de S.Paulo, 14/04/2013

A Coreia do Sul está mergulhada em pobreza e violações brutais de direitos humanos, os moradores de Nova York têm de sair às ruas com colete à prova de balas para se proteger da violência e a ideologia juche criada por Kim Il-sung é estudada de maneira fervorosa ao redor do planeta. O retrato do mundo e da Coreia do Norte apresentado nos jornais, rádios e TVs oficiais do país é um exercício de permanente glorificação da dinastia Kim.

Notícias internacionais são escassas e costumam dar destaque a catástrofes naturais, como tufões e terremotos, e ao impacto negativo da intervenção dos EUA em crises internacionais. O sistema apela permanentemente para a demonização dos “imperialistas” americanos e seus “fantoches” sul-coreanos e exalta o militarismo e a suposta superioridade da peculiar versão local do socialismo.

As experiências de Iugoslávia, Iraque e Líbia são usadas para demonstrar o que pode ocorrer com países desprovidos de armas poderosas e servem para jutificar a defesa da construção de um arsenal nuclear pela Coreia do Norte. A propaganda oficial sustenta que, sem ele, o país poderá ser invadido e dominado pelos americanos. O risco de um conflito armado é sempre apresentado como iminente, o que é usado para justificar o investimento militar num dos mais pobres países do mundo.

Também é o álibi para explicar a ausência de acesso à informação fora dos canais oficiais de propaganda, apresentada como uma maneira de proteger a população da influência inimiga. Norte-coreanos não têm internet, não usam e-mails e não têm ideia do que sejam Facebook e Twitter.

Na primavera, os meios oficiais trazem textos quase diários sobre exposições das flores em vários países. No universo em que habitam, a kimilsungia é a flor mais sagrada do mundo e kimjongilia, a mais famosa – homenagens aos dois primeiros ditadores. Segundo a máquina de propaganda de Pyongyang, a kimjongilia floresce nos cinco continentes e “atrai a admiração da humanidade com seu charme”.

Os representantes das três gerações de líderes da família Kim são apresentados como estadistas respeitados. Na quarta-feira, a agência oficial de notícias KCNA disse que “todo o mundo” enviou “calorosas congratulações” a Kim Jong-un pelo aniversário de um ano da nomeação como primeiro-secretário do Partido dos Trabalhadores e primeiro-presidente da Comissão de Defesa Nacional “Mais de 12 mil veículos de comunicação de todo o mundo competiram entre si para dar ampla publicidade a suas incessantes inspeções do front e orientações práticas nas mais diferentes áreas”, declarou o texto.

Na mitologia construída pela propaganda oficial, Kim Il-sung (1912-1994), seu filho Kim Jong-il (1941-2011) e o neto Kim Jong-un, de 30 anos, são apresentados como líderes que guiam os norte-corea-nos em tarefas tão distintas como a plantação de batatas e a fabricação de foguetes.

O ponto alto da visita a qualquer instituição ou empresa é a relação das orientações escritas recebidas de cada um dos Kim e o registro das datas em que visitaram o local pessoalmente. Em todos os lugares há quadros, mosaicos ou fotos e de Kim Il-sung e Kim Jong-il, que também aparecem nos broches levados do lado esquerdo do peito.

A glorificação da Coreia do Norte e da dinastia Kim é acompanhada pela apresentação sombria do mundo exterior, em especial dos EUA e da Coreia do Sul. Sob o título O pior deserto de direitos humanos, os veículos oficiais divulgaram em março relatório que apontou a situação “medonha” em que vivem, os vizinhos do Sul. “Mais de 7 milhões de famílias, que representam 45% do total, estão vivendo uma existência da mão para a boca, sem moradia permanente, e inúmeras enfrentam uma vida de privações em lugares que dificilmente podem ser chamados de lares”, sustentou a propaganda norte-coreana.

Os dois lados da península foram separados em 1945 em uma zona de influência socialista no Norte e outra capitalista no Sul. A Coreia do Sul é um dos países mais avançados tecnologicamente e tem um PIB per capital de US$ 31 mil, quando calculado de acordo com a Paridade do Poder de Compra (PPP), que leva em conta os preços domésticos. A Coreia do Norte não divulga estatísticas econômicas, mas a cifra é estimada em US$ 1.800.

Kim Jong-il acreditava que a diluição ideológica havia sido a principal razão para o fim da União Soviética e decidiu intensificar a doutrinação para sustentar o regime. Mas o contato com o mundo exterior começa a abrir brechas na propaganda monolítica, com a entrada clandestina de DVDs sul-coreanos e chineses.

Educacao nos EUA: Universidades endividadas, desclassificadas

Struggling to Stay Afloat
By JEFFREY J. SELINGO
The New York Times, April 12, 2013

STUDENTS piling on debt to go to college might attract all the attention, but colleges have been on a borrowing spree as well, nearly doubling the amount of debt they’ve taken on in the last decade to fix aging campuses, keep up with competitors and lure students with lavish amenities.

In January, Moody’s Investors Service put a negative outlook on the entire higher education sector, even at major research universities, which had been spared in previous forecasts. And that came after a year in which the agency downgraded the credit ratings of 22 colleges, including Alabama A&M, Wellesley College and Morehouse College. At the same time, Standard & Poor’s Ratings Service downgraded 13 institutions, including Amherst College, Tulane University and Yeshiva University. Combined, both agencies upgraded only eight colleges in 2012.

Bond ratings aren’t scoured like the U.S. News and World Report rankings. But if you’re a parent preparing to start the college search with your son or daughter, the negative financial outlook raises plenty of questions to ask the college tour guide: Will outdated buildings be renovated? Will more part-time instructors replace retiring professors? Will classes get bigger or will students end up in partly online courses? Will the school even be in business by the time your child graduates in four years?

“There is a major problem in that the industry has an inability to grow revenue in a way they have for the last 20 years,” says John C. Nelson, managing director of the higher education and health care practice at Moody’s, which examines the finances of more than 500 colleges and universities that issue bonds through public markets.

A handful of colleges have closed, merged or been bought by for-profit colleges in recent years — mostly small, tuition-dependent private colleges, which remain at most risk. While few financial experts foresee mass closings in the years ahead, only 500 or so of the 4,000-plus colleges and universities in the United States seem to have stable enough finances to be truly safe. The remaining colleges, where a vast majority of Americans attend, can no longer hold off the technological, demographic and economic forces quickly bearing down on them.

One-third of all colleges and universities in the United States face financial statements significantly weaker than before the recession and, according to an analysis released last July, are on an unsustainable fiscal path. Another quarter find themselves at serious risk of joining them.

“Expenses are growing at such a pace that colleges don’t have the cash or the revenue to cover them for much longer,” says Jeff Denneen, head of the higher education practice at Bain & Company, the global consulting firm that, along with the private-equity firm Sterling Partners, performed the analysis. “A growing number of colleges are in real financial trouble.”

Other forecasts are equally pessimistic. The number of higher education institutions on a Department of Education watch list, for instance, has grown by more than a third since 2007 to include institutions like Long Island University and Pace University.

“We’re seeing prolonged, serious stress,” says Karen Kedem, an analyst at Moody’s. What is significant about the negative outlook is that Moody’s typically rates only colleges and universities with strong balance sheets to begin with.

Reading a college’s bond-rating report is like reading a person’s credit report: it is a financial checkup that gives insight into strengths and weaknesses that you will never find in any college guidebook, but probably should.

Take this line from a Moody’s report when it downgraded Drew University in New Jersey in 2012: “The rating is based on persistent operating deficits and thin cash-flow driven by a decline in enrollment and net tuition per student coupled with rising debt service payments and transition of several key members of university leadership.”

Translation: the private college is operating in a hole (though, Moody’s also notes, it’s helped by having an endowment); it is discounting tuition too much, and it is not attracting enough students, especially those who will pay more in tuition.

Michael Groener, Drew’s vice president of finance and business affairs, who arrived on campus last fall, says the financial decline is largely the result of discounting the $42,000 sticker price too often and too much — sometimes by 50 percent. “That is pushing it about as far as we can go,” Mr. Groener says. In the years ahead, he says, Drew needs to bolster revenue through other means, mostly fund-raising, and look more closely at expenses by prioritizing what really matters in a good liberal-arts education.

In recent years, net tuition revenue — what’s left after grant aid is subtracted — has either been flat or falling at 73 percent of colleges. But most colleges and universities, particularly private ones, lack the market power to raise their prices significantly in a down economy. Business and law schools are no longer the cash cows they once were for their parent institutions. Meanwhile, employees expect raises and other costs continue to rise.

“This is a perfect storm, where you have a number of challenges at the same time over a long period of time,” says Ms. Kedem, the Moody’s analyst.

For public universities, the big challenge is that states are getting out of the business of higher education. In 1987, states kicked in about three quarters of what public colleges spent on education; now they contribute about half. The rest has to come from tuition.

By some measures, state taxpayer support for higher education hasn’t been this low since 1965, when there were 16 million fewer students in the system. As a result, public colleges have joined with cash-strapped private colleges on the hunt for more students who can pay full freight. That has led many schools to recruit foreign students and caused public colleges to look across state lines for students, who pay about twice as much as their in-state counterparts.

But the pool of students able to pay higher prices shows signs of running dry. The economic crisis has left the median American family with no more wealth than it had in the early 1990s. Experts predict a drop in the number of affluent, well-prepared high school graduates — the type that every college is after. One analysis conducted by a small private college in the Northeast found that of the 4.3 million 18-year-olds in 2009, only 996 had above-average SAT scores, family incomes over $200,000 a year, and had indicated that they wanted to attend a small, private college in the mid-Atlantic or Northeast regions. Of course, hundreds of colleges are going after those same students.

Despite evidence to the contrary, some colleges still think the tough times are a temporary inconvenience — that eventually they will again be able to pass on their additional costs to students or get more money from the state and federal governments. But the most informed and realistic of higher education leaders realize they are now living in a new normal.

The collapse of higher education’s business model has been predicted many times before. Yet more colleges have opened their doors than closed them in the past 50 years. Perhaps the continued financial struggles indicate that there are just too many colleges for the marketplace — or at least too many that, with their climbing walls, lazy rivers and five-star dormitories, look too much alike in the battle for prestige, and have lost sense of their mission. A thinning of the ranks might be long overdue.

Just because we believe that colleges are a public trust and shouldn’t fail doesn’t mean they won’t.

Jeffrey J. Selingo is editor at large at The Chronicle of Higher Education. This essay is adapted from “College (Un)Bound: The Future of Higher Education and What It Means for Students,” to be published May 7 by New Harvest.

Contra Margareth Thatcher: o mau gosto britanico - Le Monde

Pronto, para não dizer que sou unilateral nos elogios a Margareth Thatcher (o que aliás nunca fiz, apenas tentando oferecer um depoimento sincero, e postagens inteligentes sobre sua obra e seu legado), coloco aqui, agora, uma matéria do Le Monde, que sintetiza todo o mau humor britânico contra a controvertida personagem.
Que fique bem claro: o lado positivo de sua gestão excede em muito, imensamente, os erros que ela possa ter cometido. Eu conheci, diretamente, as duas "Grã-Bretanhas": a de antes, decadente, suja, paralisada pelas máfias sindicais, e a que sucedeu: não perfeita, mas muito melhor, sem chantagem de lobistas irresponsáveis, novamente dinâmica.
Mas existe todo um público disposto a cuspir na tomba dela: são os ignorantes, os fundamentalistas, os intolerantes. Eles devem gostar de alguns dos links abaixo.
Paulo Roberto de Almeida
PS.: Seguir o link do Le Monde para ver as outras músicas anti-Thatcher.

"Ding Dong ! The witch is dead" au hit-parade après la mort de Thatcher

Le Monde.fr avec AFP | • Mis à jour le
Le groupe audio-visuel BBC a finalement décidé vendredi 12 avril, après beaucoup d'hésitations, de diffuser un court extrait de "Ding Dong ! The witch is dead" (La sorcière est morte), une chanson tiré du Magicien d'Oz devenue un tube sur internet après le décès de Margaret Thatcher, dans le cadre de son hit parade hebdomadaire sur Radio 1.
Une campagne menée par des opposants à l'ancienne première ministre britannique, décédée à 87 ans, a propulsé le titre en 3e position de l'Official Charts, organisme qui certifie les ventes de l'industrie musicale. Elle est devancée de 12 000 exemplaires par le numéro 1, mais gagne le droit à être émise sur la BBC.
Plus grand diffuseur de radio-télévision du monde, cette dernière a indiqué qu'elle jouerait dimanche un bref extrait sur Radio 1, dans l'émission The Official charts show, après les plaintes de personnes estimant que la chanson était agressive et manquait de goût. Le régulateur de la chaîne, Ben Cooper, a déclaré qu'il s'était senti coincé "entre le marteau et l'enclume" : "personne à Radio 1 ne souhaite causer d'offense, mais je crois aussi que nous ne pouvons pas ignorer la chanson dans notre émission".
LA LIBERTÉ DE PAROLE
"Personnellement, je crois qu'elle est déplaisante et déplacée, a ajouté le nouveau PDG de la BBC Tony Hall. Néanmoins, je crois vraiment qu'il ne serait pas bien d'interdire une chanson, car la liberté de parole est un principe important et que l'interdiction ne ferait que lui donner plus de publicité". "Nous avons convenu que nous ne jouerions pas la chanson en entier, mais que nous la traiterions plutôt comme une information d'actualité et que nous en diffuserions un court extrait pour la remettre dans son contexte", a-t-il dit.


"Brûle en enfer Maggie", dit ce graffiti du centre de Londres.
Le tube s'est écoulé à 20 000 exemplaires selon l'Official Charts. "C'est une tentative de manipulation des hit-parades par des personnes qui essaient de faire passer un message politique. Beaucoup de gens vont trouver cela choquant et violent, et pour ces raisons, il serait mieux que la BBC s'abstienne de la jouer", avait déclaré au Daily Mail John Whittingale, président conservateur de la commission pour la culture, les médias et le sport au Parlement britannique.
Charles Moore, biographe officiel de l'ancienne première ministre a donné sa lecture du phénomène, dans une interview à la BBC : "Ce qui se passe, c'est que les médias – et en particulier la BBC qui a essayé pendant 24 heures d'être sympathique envers Mme Thatcher, mais n'a pas pu le supporter plus longtemps – promeuvent jour après jour l'idée que Mme Thatcher est une figure qui divise, et que les gens salissent sa réputation en célébrant sa mort". L'élue conservatrice a toujours reproché à la BBC un parti pris gauchisant.
CHANTEURS RÉJOUIS
Nombre de musiciens vedettes des années 1980 se sont ouvertement réjouis de sa mort. Bobby Gillespie, le chanteur du groupe écossais Primal Scream, s'est déclaré "heureux", dans une interview à l'AFP jeudi à Paris. Morrissey, leader des Smiths et auteur en 1988 de la chanson "Margaret on the guillotine", a condamné l'action de cette dernière, précisant qu'"aucune personnalité politique britannique n'a jamais été aussi méprisée par les Britanniques que Margaret Thatcher" dans un communiqué mardi.
Des "protest songs" des années 1980 ont par ailleurs été remis au goût du jour à l'approche des funérailles, mercredi à Londres. C'est le cas d'un fameux 33 tours "Tramp the dirt down" (Piétinez la tombe) sorti en 1989. "Quand enfin on te mettra en terre/ Je me tiendrai sur ta tombe et la piétinerai", y chante Elvis Costello.
Le tube fait partie de la playlist créée par le site Red Pepper, qui se présente comme "un magazine de révolte et de dissidence politique". Au programme : "Maggie Maggie Maggie (out out out)" du groupe The Larks, "The day that Thatcher dies" (le jour où Thatcher mourra) par Hefner, qui comprend ces paroles : "Nous rirons le jour où Thatcher mourra/Même si nous savons que ce n'est pas bien/ Nous danserons et chanterons toute la nuit". Le blog cite aussi "Kick out the Tories" (dégage les Conservateurs) de Newtown Neurotics et "Maggie's last party" de V.I.M.
Le premier ministre David Cameron et le chef de l'opposition Ed Miliband, se sont l'un et l'autre élevés contre les diverses manifestations "déplacées" à l'occasion du décès de Mme Thatcher.
==========
Margaret Thatcher durant une conférence du parti conservateur à Brighton, en 1981.

Le pouvoir hypnotique de Margaret Thatcher8

L'écrivain britannique Ian McEwan se souvient : "Nous nous demandions si la réalité n'avait pas accouché d'un personnage au-delà de notre imagination."

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...