Os companheiros até alguns dias atrás estavam à beira de um ataque de nervos, com as primeiras revelações das pesquisas eleitorais.
Esperavam ainda que a situação amainasse ou até revertesse, mas ela só se agrava, para eles, claro...
Coitadinhos nada: foram bastante arrogantes, ao querer transformar estas eleições em um novo confronto com os tucanos, insistindo em comparar seus resultados com a situação deixada pelos tucanos, 12 anos atrás, como se eles não mentissem sobre aquela herança e mentissem ainda mais sobre os seus próprios resultados.
Agora eles vão precisar inventar muitas maldades, falsidades e revelações escandalosas sobre a beata da floresta, para ver se conseguem desmantelar sua irresistível ascensão.
Correm o risco de dar mais uma vez errado, e a vítima posar de vítima justamente, e eles de algozes mentirosos, como aliás são, justamente.
Justamente, os companheiros já estão em pleno ataque de nervos, e imagino que as reuniões de planejamento eleitoral sejam curiosas, cada um propondo uma maldade maior do que a outra para expelir, por meio do exército de mercenários que controlam e pagam para justamente fazer esse tipo de maldade.
Os companheiros são cheios de justamente, e de maldades.
Como é mesmo aquele dito cristão? O Bem com o Bem se paga? Pois é, a maldade também...
Paulo Roberto de Almeida
Marina será eleita presidente, dizem grandes consultorias
Fabio Alves
O Estado de S.Paulo, 1/09/2014
Arko Advice, uma das maiories consultorias do País, diz que candidata do PSB tem 60% de chance de vencer. Para a Tendências, probabilidade de vitória de Marina é de 50%, contra 40% de Dilma e 10% de Aécio.
A Arko Advice e a Tendências – duas importantes consultorias com uma carteira grande de clientes no setor privado, em particular no mercado financeiro – acabaram de mudar suas apostas em relação ao resultado da eleição presidencial e agora preveem a vitória da candidata do PSB, Marina Silva.
Em relatório enviado na noite de domingo aos seus clientes, a Arko Advice agora atribui 60% de probabilidade de vitória de Marina num eventual segundo turno com a presidente Dilma Rousseff. Até a trágica morte de Eduardo Campos, no dia 13 de agosto, a Arko Advice dizia aos seus clientes que Dilma tinha 60% de probabilidade de ser reeleita.
Já a Tendências Consultoria Integradas enviou um relatório aos seus clientes na sexta-feira prevendo a vitória de Marina num eventual segundo turno com a candidata do PT. A Tendências atribui 50% de probabilidade da eleição de Marina à Presidência da República, contra 40% de chances de Dilma e 10% de chances do tucano Aécio Neves.
Até a quinta-feira passada, antes da divulgação da pesquisa Datafolha que mostrou Marina e Dilma empatadas tecnicamente no primeiro turno e a vitória da ex-ministra do meio ambiente no segundo turno com dez pontos porcentuais de vantagem, a Tendências atribuía 55% de probabilidade de reeleição de Dilma num eventual segundo turno com Aécio.
Segundo o sócio e chefe do Departamento de Análise Política da Arko Advice, Cristiano Noronha, a mudança na sua aposta para o desfecho da eleição presidencial de outubro foi baseada em três fatores: elevado índice de rejeição de Dilma Rousseff junto aos eleitores; a nova queda na aprovação do governo Dilma na última pesquisa de opinião; e a alta elasticidade de Marina nas intenções de voto, indicando uma capacidade da candidata do PSB de atrair a migração de votos de outros candidatos na passagem do primeiro para o segundo turno.
“Apesar de uma recuperação da aprovação do governo nas pesquisas anteriores, uma nova piora no último levantamento do Datafolha mostrou que aquela melhora não representou uma tendência, mas sim algo pontual”, explicou Noronha.
Sobre a elasticidade de Marina nas intenções de voto, Noronha argumenta que isso ficou evidente no forte crescimento da candidata do PSB – 13 pontos porcentuais em apenas duas semanas entre as recentes pesquisas do Datafolha. “Essa elasticidade não é percebida em relação à intenção de voto de Dilma e isso é importante por apontar até onde uma candidata pode eventualmente conseguir chegar na passagem do primeiro para o segundo turno”.
Já o cientista político da Tendências, Rafael Cortez, argumenta que Marina capta com maior facilidade o eleitorado decepcionado com o desempenho do governo Dilma. “Assim, ela quebra a polarização PT-PSDB ao tomar o protagonismo oposicionista dos tucanos”, explicou Cortez, em relatório a clientes. “A corrida eleitoral pode reservar novas surpresas, mas na ausência de choque negativo, a figura de Marina deve confirmar a troca do partido presidencial.”
Segundo Cortez, o cenário anterior, de favoritismo de Dilma, com 55% de chances de vitória, tinha como pressuposto o crescimento da popularidade do governo ao longo da campanha e a manutenção do segundo turno entre PT e PSDB.
E qual a probabilidade de Aécio ainda conseguir reverter a sua forte queda nas intenções de voto e ir ao segundo turno?
Na opinião de Cristiano Noronha, da Arko Advice, com base nas últimas pesquisas de opinião, o candidato tucano provavelmente ficará de fora de um segundo turno.
Todavia, lembra Noronha, isso pode depender de qual será o desgaste, se houver, de assuntos polêmicos envolvendo a candidatura de Marina, tirando-lhe eventualmente apoio entre eleitores.
Ele cita, entre esses fatos, as acusações de caixa dois envolvendo o jato que transportava Eduardo Campos; as erratas no programa de governo de Marina, em particular nos trechos afetando os direitos do movimento LGBT; e as explicações sobre os ganhos da candidata do PSB com palestras nos últimos três anos.
“Mesmo que houver um estrago na imagem dela, é preciso ver a magnitude disso, isto é, se será na mesma magnitude do ganho avassalador que Marina teve nas pesquisas”, afirmou.
As teses da Arko Advice e da Tendências poderão ser comprovadas ou não na próxima pesquisa Ibope de intenção de voto para presidente da República, de abrangência nacional, que será divulgada às 18 horas da quarta-feira, dia 3.
* Fábio Alves é jornalista do Broadcast
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
terça-feira, 2 de setembro de 2014
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Reflexao do dia: Quo vadis, Brasil?
Um aliado no Brics invade o território de um país com o qual temos relações diplomáticas normais, e não soltamos uma única e miserável nota a respeito, como se tudo fosse normal, como se os países saíssem por aí a invadir os outros, ao arrepio das convenções e do direito internacional, com a arrogância típica dos impérios em construção...
Outro aliado começa a restringir os direitos democráticos, que ainda existem, na sua província especial, ex-colônia britânica, que teve a sorte de ter todas as liberdades democráticas da metrópole-mãe, e mais liberdades econômicas do que a própria metrópole, que derivou para o fabianismo e foi para uma gloriosa decadência, antes de ser recuperada por uma estadista clarividente. Agora, o mais velho império do mundo pretende estabelecer a tirania que já existe em sua própria jurisdição. Que aliado adequado, não é?
Um outro aliado regional começa a implantar uma cartela biométrica de racionamente, só diferente da cubana pela metodologia informática, mas tão restrita quanto a cubana, uma cartela vagabunda de papel. Isso não nos impede de manter as melhores relações com a ditadura já instalada, mesmo se ela não paga pelas suas importações e serviços feitos com financiamento brasileiro.
Claro, e apoiamos mais ainda uma das mais velhas ditaduras do planeta, só mais "jovem" do que um Gulag nas antípodas...
Estamos bem de relações e de amizades, ao que parece...
Paulo Roberto de Almeida
North Platte, 1/09/2014
Outro aliado começa a restringir os direitos democráticos, que ainda existem, na sua província especial, ex-colônia britânica, que teve a sorte de ter todas as liberdades democráticas da metrópole-mãe, e mais liberdades econômicas do que a própria metrópole, que derivou para o fabianismo e foi para uma gloriosa decadência, antes de ser recuperada por uma estadista clarividente. Agora, o mais velho império do mundo pretende estabelecer a tirania que já existe em sua própria jurisdição. Que aliado adequado, não é?
Um outro aliado regional começa a implantar uma cartela biométrica de racionamente, só diferente da cubana pela metodologia informática, mas tão restrita quanto a cubana, uma cartela vagabunda de papel. Isso não nos impede de manter as melhores relações com a ditadura já instalada, mesmo se ela não paga pelas suas importações e serviços feitos com financiamento brasileiro.
Claro, e apoiamos mais ainda uma das mais velhas ditaduras do planeta, só mais "jovem" do que um Gulag nas antípodas...
Estamos bem de relações e de amizades, ao que parece...
Paulo Roberto de Almeida
North Platte, 1/09/2014
Crossing the Empire: de Hartford a North Platte, via Des Moines e Omaha (síntese)
Tendo feito quatro postagens iniciais da viagem através dos Estados Unidos, sintetizo aqui, dando apenas os links respectivos, sem quaisquer fotos ou textos preparados para descrição das etapas, as postagens efetuadas até o momento.
2662. “Crossing the Empire: de Hartford a North Platte, via Des
Moines e Omaha”, Hartford, Milesburg, Davenport e North Platte, de 28 agosto a
1 setembro 2014, 15 p. Primeiras quatro postagens da viagem, começando por 0,
descrição do périplo, e cobrindo os primeiros três dias, antes de Denver.
Postado no Diplomatizzando, nos
seguintes links:
Amanhã (ou melhor, hoje), começa uma nova etapa, a partir de Denver, onde paramos dois ou três dias (a ver).
Paulo Roberto de Almeida
North Platte, 1/09/2014
Across the Empire (3): Des Moines, Omaha e o caminho dos pioneiros...
Prosseguindo a série:
Interessei-me pela mostra permanente
logo na entrada: pinturas e texto de Henri Matisse para um “pochoir en papier”,
um livro ilustrado, feito inteiramente pelo artista francês, em 1947, e tirado
unicamente em 100 exemplares. Fotografei a placa VIII, um Ícaro figurativo, e
retirei do catálogo a ilustração da página completa; mas livro tem muitos
outros exemplos ilustrações retiradas da mitologia grega e de histórias da
literatura universal.
O
museu é um enorme edifício moderno, grandioso, com uma bela escultura em bronze
de um guerreiro indígena em seu cavalo, no jardim da frente: minha foto talvez
não dê uma ideia da monumentalidade da escultura, aliás, maior do que o Pégaso
de Carl Milles.
Across the Empire (3): Des Moines e
o caminho dos pioneiros...
Como antecipado no sábado – mais exatamente,
na madrugada deste domingo, que já passou -- Carmen Lícia e eu retomamos nosso caminho para Denver, no Colorado
(ainda muito distante), visitando duas cidades no caminho da I-80W: Des Moines,
basicamente o Des Moines Arts Center
(www.desmoinesartscenter.org),
a cidade mais importante do milharal que responde pelo nome de Iowa, e Omaha,
no limite de Nebraska com Iowa, terra do Buffalo Bill (mas ele está em todas as
partes, inclusive na cidade que escolhemos para pernoitar: North Platte).
O Arts Center de Des Moines não é um
simples museu, e sim um monumento arquitetural e artístico, em si e por si:
muito functional, em todas as suas salas e espaços abertos, inclusive com um
restaurante, que infelizmente estava fechado, quando chegamos justamente em
torno das 12hs deste domingo, famintos e desejosos de comer outra coisa que
sanduíches fast food. Não preciso descrever todas as maravilhas em termos de
obras de arte, de todas as épocas mais importantes da arte ocidental (e alguns
poucos exemplares de arte africana, e poucos japoneses e chineses na mostra,
entre estes últimos Wei Wei, o artista dissidente). Uma consulta ao site pode
revelar o que existe.
Interessei-me pela mostra permanente
logo na entrada: pinturas e texto de Henri Matisse para um “pochoir en papier”,
um livro ilustrado, feito inteiramente pelo artista francês, em 1947, e tirado
unicamente em 100 exemplares. Fotografei a placa VIII, um Ícaro figurativo, e
retirei do catálogo a ilustração da página completa; mas livro tem muitos
outros exemplos ilustrações retiradas da mitologia grega e de histórias da
literatura universal.
Passando a outras salas, comecei a
contemplar a arquitetura do centro de artes, dois edifícios que se
complementam, com muitas aberturas, diversos níveis e espaços amplos para as
obras de arte contemporânea, que apreciei menos. Mas um pátio interno, com
espelho d’água, revelou uma lindíssima escultura do artista sueco Carl Milles,
ativo nos Estados Unidos (morto em 1955), representando o cavalo Pégaso e um
cavaleiro sobre ele, chamada simplesmente Pegasus and the Man. Segundo
informação do catálogo do centro, existem outras cinco esculturas iguais,
espalhadas pelo mundo, numa cidade da Suécia, em Dallas, no museu aberto de
esculturas de Middleheim, em Antuérpia (justamente onde morei, e conheço bem
esse parque), e em Jakarta, na Indonésia.
Também figura no centro de Des
Moines o famoso painel de Andy Warhol com um retrato de Mao Tsé-tung em
diversas colorações, para mim apenas um ícone a mais da coleção kitsch desse
artista americana que era mais competente em chocar os incautos (épater le bourgeois, alguns diriam) do
que propriamente em pintar.
De Des Moines retomamos a I-80 em
direção a Denver, mas paramos em Omaha,
a primeira cidade do Nebraska, onde já tínhamos estado no ano passado, numa
incursão não prevista (pois tivemos de desviarmos, a partir de Kansas City, de
Denver, tomada por chuvas torrenciais que devastaram várias estradas no
Colorado). Fomos direto ao Joslyn Art Musem, chegando justa a tempo de visitar
o que eu mais queria ver: os cadernos de viagem de Maximilien de Wied, com as
ilustrações feitas pelo suíço Karl Bodmer.
O
museu é um enorme edifício moderno, grandioso, com uma bela escultura em bronze
de um guerreiro indígena em seu cavalo, no jardim da frente: minha foto talvez
não dê uma ideia da monumentalidade da escultura, aliás, maior do que o Pégaso
de Carl Milles.
Na própria exposição, que tivemos de
visitar muito rapidamente (pois o museu fechava às 4hs da tarde, em lugar das
5hs habituais, o que já acho um absurdo), tirei algumas fotos, Carmen Lícia
outras, e reproduzo aqui as mais bonitas.
No total da viagem, fizemos 577
milhas, incluindo as duas paradas (Des Moines e Omaha), um pouco menos das 600
milhas previstas inicialmente, mas já estamos avançados no planejamento
inicial, pois faltam apenas 240 milhas para fazer até Denver, quando segundo
meu caderno de viagem eu tinha reservado 474 para completar o trajeto até o
Colorado, na segunda-feira, 1 de Setembro (isto é, hoje). Além das duas paradas
culturais (que poderiam facilmente ter sido estendidas se o primeiro museu
tivesse comida, e o segundo não fechasse às 4hs), enfrentamos várias
tempestades no caminho, mais no Nebraska do que em Iowa, com direito até a
pedras de gelo.
Chegamos a North Platte, uma
simpática cidadezinha do Oregon Trail, que cultiva, como tantas outras nesta
região, Buffalo Bill. Bem em frente do nosso hotel existe um Fort Cody, um
simples trade post na origem, que serviu de ponto de apoio aos novos colonizadores
do oeste americano. Amanhã, ou melhor, nesta segunda, pela manhã, antes de
deixar a cidade, vamos visitar o museu que existe dentro do forte de madeira,
uma réplica exata do original, construído pouco depois da guerra civil. Tem
outras coisas por aqui, mas a mania mesmo é Buffalo Bill: Buffalo Bill
Ranch State Historical Park, além do Lincoln County Historical Museum, na
Buffalo Bill Avenue, claro…
Reproduzo novamente o mapa do Google
que havia postado ao final da postagem do sábado, reproduzindo o nosso caminho.
North Plate está quase no final do Nebraska, e daqui sairemos da I-80W para
tomar a I-97S, em direção a Denver.
Uma pequena jornada nesta segunda, de menos de
250 milhas, o que é quase uma corrida de taxi para nós, sem querer ofender os
taxistas, claro...
Encerro
esta postagem, e retomarei em Denver, uma primeira parada mais longa neste périplo
cultural de 8 mil milhas.
Até lá,
Paulo
Roberto de Almeida
North
Platte, Nebraska, 31/08 – 1/09/2014
domingo, 31 de agosto de 2014
Eleicoes 2014: companheiros a beira de um ataque de nervos com o tsunami Marina
Os companheiros estão mesmo desesperados. E não é para menos: existe um risco real de perderem. Por isso, já assestaram todas as baterias, todos os canhões, todos os mísseis, todos os seus mercenários a soldo, seus sabujos amestrados para escrever contra ela, assim como vão fazer golpes dos mais sujos, soltando acusações pesadas contra a candidata que já deixou a soberana mordendo a poeira da estrada.
Que coisa heim?!
Eles vão ter de apelar para o Chapolin Colorado, mas não sei se vai dar certo.
Basta ver a quantidade de matérias contra a Marina no seu principal site "independente", inteiramente a serviço dos companheiros (e na sua lista de pagamentos, claro).
Eles estão tão desesperados, coitados, que chegam ao cúmulo de propor, no editorial do pasquim sabujo, que se anuncie desde já que o novo chefe da Casa Civil de uma soberana reeleita já está escolhido e tem nome: Lula.
Não é o desespero total?
Paulo Roberto de Almeida
Carta Maior, 31/08/2014
Editorial
Marina topa tudo. O PT topa ousar ou vai se render?
30/08/2014
O programa de Marina Silva, lançado na mesma sexta-feira em que o Datafolha lhe dava uma vantagem de 10 pontos sobre Dilma Rousseff no segundo turno, tem 242 páginas. Mas poderia ser resumido em uma linha:a nova política reserva 20% do orçamento para educação e saúde, mas entrega o comando fiscal à agenda do arrocho. Diante da fraude o PT vai ousar ou se render?
Destaques
Eleições 2014: O programa que agrada os banqueiros no Brasil
Uma thatcherista ecologicamente correta na corte da candidata Marina Silva. Desde que a dirigente ambientalista anunciou que disputará as eleições presidenciais, a única pessoa de seu entorno que deu detalhes sobre o seu programa de governo foi Maria Alice Setúbal, membro da dinastia que fundou e conduz o banco privado mais importante do país. Por Darío Pignotti, do Página/12.
Arquivo
Banqueira que coordenou programa de Marina empresta até os óculos à candidata
Jean Wyllys: Marina, você mentiu e não merece a confiança do povo brasileiro
Brasil247
As mil faces de Marina Silva: a falácia da nova política
Arquivo
Sobre o casamento gay: Marina Silva prefere Malafaia
Arquivo
A diminuição do papel do Estado ou um Estado Democrático e Cidadão
Arquivo
Marina e as Elites
Arquivo
Marina Silva, vida e morte da política
Arquivo
Por que o criacionismo é um ataque à democracia?
Blog do Emir
Plebiscito popular pela reforma do sistema político
Entre os dias 1º e 7 de setembro será realizado um plebiscito popular por uma Assembleia Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político.
Colunistas
Flávio Aguiar Flávio Aguiar
A miragem chamada Marina
A candidatura de Marina vai na direção de atrelar novamente o país ao que de mais recessivo e depressivo há no mundo em matéria de economia e política econômica
Jeferson MiolaJeferson Miola
Marina e a mística da mudança
A Marina de hoje é apenas um ramal ideológico da velha política e do conservadorismo, com uma agenda de retrocesso e uma política econômica neoliberal.
Antonio LassanceAntonio Lassance
A política maquiada de Marina
Parte dos eleitores de Marina precisa ser informada de que a pessoa em quem pretendem votar não existe mais. A Marina de hoje não é mais a mesma de tempos atrás
Não é desesperador?
Os companheiros vão aumentar ainda mais o cacife da beata da floresta com seus ataques furibundos.
Vamos nos divertir bastante, só de ver o que vão fazer para lhe trazer ainda mais votos...
Paulo Roberto de Almeida
Que coisa heim?!
Eles vão ter de apelar para o Chapolin Colorado, mas não sei se vai dar certo.
Basta ver a quantidade de matérias contra a Marina no seu principal site "independente", inteiramente a serviço dos companheiros (e na sua lista de pagamentos, claro).
Eles estão tão desesperados, coitados, que chegam ao cúmulo de propor, no editorial do pasquim sabujo, que se anuncie desde já que o novo chefe da Casa Civil de uma soberana reeleita já está escolhido e tem nome: Lula.
Não é o desespero total?
Paulo Roberto de Almeida
Carta Maior, 31/08/2014
Editorial
Marina topa tudo. O PT topa ousar ou vai se render?
30/08/2014
O programa de Marina Silva, lançado na mesma sexta-feira em que o Datafolha lhe dava uma vantagem de 10 pontos sobre Dilma Rousseff no segundo turno, tem 242 páginas. Mas poderia ser resumido em uma linha:a nova política reserva 20% do orçamento para educação e saúde, mas entrega o comando fiscal à agenda do arrocho. Diante da fraude o PT vai ousar ou se render?
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Jeferson MiolaJeferson Miola
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A Marina de hoje é apenas um ramal ideológico da velha política e do conservadorismo, com uma agenda de retrocesso e uma política econômica neoliberal.
Antonio LassanceAntonio Lassance
A política maquiada de Marina
Parte dos eleitores de Marina precisa ser informada de que a pessoa em quem pretendem votar não existe mais. A Marina de hoje não é mais a mesma de tempos atrás
Não é desesperador?
Os companheiros vão aumentar ainda mais o cacife da beata da floresta com seus ataques furibundos.
Vamos nos divertir bastante, só de ver o que vão fazer para lhe trazer ainda mais votos...
Paulo Roberto de Almeida
Across the Empire (2) Second day: only the road, no more than the road..
Across the Empire (2) Second day: only
the road, no more than the road..
Davenport, 30-31 de agosto de 2014
Segundo o Google Maps, de Milesburg,
PA, onde dormimos num Quality Inn (uma cadeia típicas dos trevos de estradas,
com instalações muito confortáveis, quartos com camas King size, ou duas Queen
beds, com minifrigo, micro-ondas, TV completa e internet excelente), até
Davenport, Iowa, onde paramos num outro Quality Inn, são 720 milhas, sempre
pela I-80W. Desde Hartford, com as 329 milhas de ontem, o primeiro dia, já acumulamos
mais de 1.000 milhas, como ilustrado abaixo.
Atrações? Absolutamente nenhuma, e
nenhuma estava prevista, pois esta seria apenas uma etapa de viagem, calculada
para cobrir 600 milhas. Como sempre, acabamos fazendo bem mais, com paradas
para descanso, restauração, mas sem nenhuma visita, o que nos obrigaria a sair
do trajeto planejado. No caminho tivemos Cleveland, que já conhecemos, Toledo,
onde ainda precisamos entrar, e um pouco acima (mas com um acesso sempre
complicado pelo trânsito intenso para acesso), Chicago, que conhecemos muito
bem.
De uma ponta a outra o que mais
tivemos foi milharais, e os “barns” típicos dos estabelecimentos agrícolas
americanos. Carmen Lícia fez várias fotos desses celeiros, geralmente pintados
de vermelho ocre. De minha parte só fiz duas fotos do hotel onde ficamos, pois
ele provavelmente será o mesmo de outras etapas de estrada, sempre quando
possível.
Gostamos bastante também do Holiday Inn, que oferece as mesmas
comodidades por um preço razoável. Alimentação? Nada além do café da manhã, e
um wrap de crispy chiken num McDonalds em algum lugar entre o Ohio e Indiana.
Por falar nisso, nesta etapa de 720 milhas,
saímos do coração da Pensilvânia, cruzamos todo o Ohio e Indiana, deixamos
Illinois para trás e paramos justo na primeira cidade do Iowa, Davenport, às
margens do Mississipi, um rio famoso na história e na economia dos Estados
Unidos. Amanhã, por sinal, vamos passar pela velha capital do Iowa, Iowa City,
e depois ir à nova capital, Des Moines, ou seja Dos Monges, pois toda essa
região do Mississipi-Missouri pertencia aos franceses, até que Napoleão,
precisando de dinheiro para financiar suas guerras contra os britânicos,
resolveu vender o imenso território à jovem república americana. Deve ter sido
um dos maiores negócios da história política mundial, à margem das guerras de
conquista que costumam caracterizar as ampliações de espaços territoriais nas
relações conflituosas entre Estados. Na verdade, os americanos recorreram uma
vez mais à compra de um território, e este foi o Alaska, comprado do Império
czarista, outra barganha. O resto veio das costelas do México, que foi
expropriado de terras imensas, numa fase de anarquia política naquele país, e
de ampliação de territórios conquistados pelos brancos contra índios e
mexicanos.
Esta região que estamos percorrendo faz parte
do Oregon Trail, ou seja, a conquista do Oeste americano pelos imigrantes e
americanos do leste, um imenso movimento populacional, primeiro em carretas de
bois, depois por vias férreas quando estas foram construídas. Esta é a terra de
William Frederick Cody, mais conhecido como Buffalo Bill, sobre quem vou falar
mais nas próximas etapas.
Amanhã, ou hoje, domingo, vamos percorrer mais
uma etapa, mas provavelmente não chegaremos a Denver. Pretendemos entrar em Des
Moines, o que vai implicar algumas horas de visitas ao museu local e à cidade,
de forma geral. Além do Iowa State Capitol e do Iowa Historical
Building, a principal atração da cidade é o Des
Moines Arts Center, um edifício desenhado pelo arquiteto finlandês Eliel Saarinen,
com uma moderna galleria de esculturas desenhada pelo famos arquiteto chinês I.M.
Pei; o museu tem quadros de Matisse, Jasper Johns, Andy Warhol, e Georgia
O’Keeffe; para os interessados: www.desmoinesartscenter.org.
Ainda não decidimos se
vamos ao condado de Madison, 35 milhas
ao sul de Des Moines, onde estão cinco pontes cobertas imortalizadas num
famosos filme com a Meryl Streep cujo nome agora esqueci, mas pode ser simplesmente
The bridges of Madison. Mais uma longa jornada.
Provavelmente vamos
parar uma ou duas centenas de milhas antes de Denver, mas isso só amanhã
saberemos onde exatamente.
Dormir, por já são mais
de 1h da manhã, na verdade, mais de duas, pois atrasamos o relógio de uma hora,
para estar de acordo com o fuso da zona central.
Paulo Roberto de
Almeida
Davenport, 31 de agosto
de 2014
sábado, 30 de agosto de 2014
Nunca Antes na Diplomacia: Polibio Braga recomenda...
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Dica de livro - Nunca antes na diplomacia
Paulo Roberto de Almeida é diplomata desde 1977. É doutor em Ciências Sociais e Mestre em Planejamento Econmico. ^
Sobre o livro, escreveu Rodrigo Constantino, Veja:
Estou lendo o livro Nunca antes na diplomacia…, de
Paulo Roberto de Almeida, que cai como uma luva para atender a minha demanda. O
livro é uma coletânea de artigos e ensaios do diplomata, tudo muito bem
organizado. Começa explicando o que seria uma postura diplomática
ideal, quais suas funções, e define conceitos importantes. Em seguida,
traça uma historiografia de nossa diplomacia, dividida em fases marcantes. Por
fim, mergulha mais a fundo nas decisões dos últimos anos, mostrando que houve
uma quebra de paradigma.
Diplomatas costumam assumir uma forma bastante cautelosa
de crítica. Não Paulo Roberto. Ele adota postura totalmente independente, e
pode se dar ao luxo de realmente dizer o que pensa.
Nunca antes na diplomacia.
Editora Appris
288 páginas
R$ 61,00
- O editor comprou, lê e recomenda. A Livraria Cultura entrega em casa.
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