sábado, 7 de abril de 2018

A nova Guerra Fria mais ou menos quente: sanções americanas a oligarcas russos

US slaps new sanctions on Russian individuals, entities

Xinhua
AFP
In this file photo taken on May 26, 2015 Russian Security Council Secretary Nikolai Patrushev (L) looks at President Vladimir Putin during a meeting with the BRICS countries' senior officials in charge of security matters at the Kremlin in Moscow. The United States slapped a new round of sanctions on Russia on Friday, targeting Russian business elite and senior government officials. These include Nikolai Patrushev, the chief of Russia's security council who formerly succeeded Putin as head of the FSB security service.
The United States slapped a new round of sanctions on Russia on Friday, targeting Russian business elite and senior government officials, a move that may further damage the already soured ties between Washington and Moscow.
The US Treasury announced that it has imposed sanctions on seven Russian business leaders, who were referred to as "oligarchs," along with 12 companies owned or controlled by them.
The blacklist also included 17 senior Russian government officials and the state-owned Russian weapons trading company, Rosoboronexport, and its subsidiary, Russian Financial Corporation Bank.
US Treasury Secretary Steven Mnuchin accused the Russian government in the statement of engaging in "a range of malign activity" around the world, including its involvement in the Ukrainian and Syrian issues, and "attempting to subvert Western democracies, and malicious cyber activities."
The sanctions will freeze any assets the individuals or entities punished hold in the United States and prohibit US citizens from conducting business with them.
The punitive act was also believed to discourage international financial institutions from doing business with persons and entities on the list.
The Russian Embassy in the United States shot back on Friday by claiming that the new sanctions targeted Russian business leaders "who refused to play by Washington's rules."
"The US made another erroneous step to destroy the freedom of entrepreneurship and competition, integration processes in the world economy," said the embassy in a statement.
The latest move was among a series of the Trump administration's confrontations against "Russian activities that threaten our institutions, our interests, or our allies," said the White House in a statement on Friday.
On March 15, the US Treasury imposed sanctions on five entities and 19 individuals, including Russian intelligence services, for their alleged interference in the 2016 US elections and engagement in "malicious" cyber attacks.
At the end of January, Washington published a list of Russian officials and business tycoons eligible for sanctions for alleged meddling in the US presidential elections. The list incorporated 114 senior Russian political personages and 96 "oligarchs."
So far the Trump administration has punished 189 Russian-related people and entities with sanctions under various programs, said a senior US government official on the condition of anonymity at a briefing on Friday.
The new sanctions were seen as another blow on the already sinking ties between Washington and Moscow.
In March, the United States expelled 60 Russian diplomats and closed the Russian consulate in Seattle in a concerted action with Britain and other Western nations over a poisoning case involving a former Russian spy.
Washington's actions have been met with countermeasures from Russia, which categorically denies these allegations and demands solid evidence.
Meanwhile, Trump has kept from launching from direct verbal attack against Moscow over the poisoning attack.

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Proximas atividades do IPRI: programação provisória (revista)

Próximas atividades do IPRI

Paulo Roberto de Almeida
Diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, IPRI-Funag
 [Objetivo: planejamento; finalidade: informação aos interessados]


Atividades previstas no âmbito do IPRI nas próximas semanas, no âmbito das séries Diálogos Internacionais, Percursos Diplomáticos, ou outras: 

11 de abril, 9:00-11:30 – “Cual futuro para la Unión Europea? un debate sobre el White Paper 2017”; Stefan Simosas, chefe da Seção Política da Delegação da União Europeia no Brasil; Palestrante: Susanne Gratius, Professora de Ciências Políticas e Relações Internacionais, Universidad Autónoma de Madrid. Local: Auditório do Instituto Rio Branco.

18 de abril, 15:00-17:30 – “O Brasil e a questão nuclear global na década de 1970: novas interpretações historiográficas”; Carlo Patti, professor-adjunto de Relações Internacionais da Universidade Federal de Goiás e docente permanente dos programas de pós-graduação de Ciência Política e História na mesma instituição. Doutor em História das Relações Internacionais pela Universidade de Florença (Itália) em 2012. Auditório Paulo Nogueira Batista, Anexo II, do MRE.

27 de abril, 15:00-17:30 – Depoimento na série “Percursos Diplomáticos” de Celso Lafer, ex-chanceler (1992-94 e 2000-2002), ex-representante brasileiro em Genebra, professor emérito da Faculdade de Direito da USP, ex-presidente da Fapesp. Local: Auditório do Instituto Rio Branco.

7 de maio, 15:00-17:30 – “Brexit and its implications: a view from Ireland”; Denis Staunton, jornalista irlandês, atualmente chefe do bureau do jornal ‘Irish Times’ em Londres, anteriormente nos principais escritórios do jornal no exterior: Bruxelas, Berlim e WashingtonLocal:Auditório Paulo Nogueira Batista, Anexo II, do MRE.

8 de maio, 15:00-17:30 – "Élections françaises en 2017: rupture et renouvellement"; Pascal Perrineau, politologue, spécialiste en sociologie électorale, professeur à SciencesPo, et auteur de plusieurs ouvrages sur la politique française ; Local: Auditório do Instituto Rio Branco.

9 de maio, 15:00-17:30 – “Dinâmica global do agronegócio brasileiro: visão estratégica em uma conjuntura de incertezas?”; Marcos Jank, economista agrícola; Presidente da Aliança Agro Ásia-Brasil (Asia-Brazil Agro Alliance – ABAA), um programa de representação institucional na Ásia patrocinado pela APEX, ABPA, ABIEC e UNICA. Foi presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) e fundador do Instituto de Estudos do Comércio e das Negociações Internacionais (ICONE), além de professor associado da Universidade de São Paulo, na FEA e ESALQ. Local: Auditório do Instituto Rio Branco.

11 de maio,15:00-17:30 – “Russia: political challenges at home and abroad”,  Dimitri Trenin,Director of the Carnegie Moscow Centre; Local:Auditório Paulo Nogueira Batista, Anexo II, do MRE.

15 de maio, 10:30-12:30 – Mesa redonda com Antonio Jorge Ramalho da Rocha, sobre temas da Unasul. Local: Sala C ou D.

15 de maio, 15:00-17:30 – “Política e integração na América do Sul: Unasul, CDS, ESUD”; Antonio Jorge Ramalho da Rocha; professor de Relações Internacionais do IRel-UnB; atual diretor  da Escola Sul-Americana de Defesa (ESUDE), em Quito; Local:Auditório Paulo Nogueira Batista, Anexo II, do MRE.

25 de maio, 15:00-17:30 – Depoimento na série “Percursos Diplomáticos” de Ronaldo Sardenberg, ex- representante permanente do Brasil na ONU, em Nova York, ex-embaixador em Moscou, ex-professorde Relações Internacionais na UnB.Local: Auditório do Instituto Rio Branco.

Paulo Roberto de Almeida; 
com Marco Túlio Scarpelli Cabral (coordenador de estudos e pesquisas do IPRI)
Brasília, 7 de abril de 2018

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Lula na cadeia: uma medida esperada (Jota)

Leia a decisão de Moro que determina a prisão do ex-presidente Lula

Moro diz que foi reservada espécie de sala de Estado Maior para Lula começar a cumprir pena na Superintendência da PF
Jota, 5/04/2018, 18h54

O juiz Sergio Moro, da Justiça Federal do Paraná, determinou nesta quinta-feira (5/4) a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão ocorreu depois de o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) enviar  um comunicado ao magistrado autorizando a expedição de mandado de prisão do petista.
Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá. Na decisão, Moro afirmou que não cabem mais recursos com efeitos suspensivos TRF4, que não houve divergência a ensejar infringentes e que  “hipotéticos embargos de declaração de embargos de declaração constituem apenas uma patologia protelatória e que deveria ser eliminada do mundo jurídico”.
Relativamente ao condenado e ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diz Moro, “concedo-lhe, em atenção à dignidade cargo que ocupou, a oportunidade de apresentar-se voluntariamente à Polícia Federal em Curitiba até as 17:00 do dia 06/04/2018, quando deverá ser cumprido o mandado de prisão.Vedada a utilização de algemas em qualquer hipótese”.
Esclareça-se que, em razão da dignidade do cargo ocupado, diz Moro, foi previamente preparada uma sala reservada, espécie de Sala de Estado Maior, na própria Superintendência da Polícia Federal, para o início do cumprimento da pena, e na qual o ex-Presidente ficará separado dos demais presos, sem qualquer risco para a integridade moral ou física.

Odebrecht: a companhia que corrompeu TODO MUNDO, em TODOS OS PAÍSES em que trabalha

Gostaria de saber se já tem verbete na Wikipedia sobre a SUPER-CORRUPÇÃO da Odebrecht,
Se ainda não tem, precisa providenciar desde já...
Paulo Roberto de Almeida

El País, Madri – 4.4.2018
Un hombre fuerte del kirchnerismo, el primer procesado por Odebrecht en Argentina
El exministro Julio De Vido está acusado de beneficiar a la constructora brasileña en la licitación de un gasoducto
Federico Rivas Molina

Julio de Vido, el hombre que durante los 12 años de kirchnerismo manejó toda la obra pública de Argentina, ha sido procesado por primera vez en una causa que tiene bajo investigación a Odebrecht. La decisión del juez Daniel Rafecas implica que hay pruebas suficientes para pensar que De Vido y otros tres altos funcionarios beneficiaron a la constructora brasileña en la adjudicación de obras de ampliación de dos gasoductos, entre 2006 y 2008. Odebrecht confesó ante la justicia de los Estados Unidos que pagó 35 millones de dólares en sobornos en Argentina. Pero el procesamiento de De Vido no es consecuencia de esa declaración, sino de una investigación local llamada Skanska II, relacionada con presuntas irregularidades en la adjudicación de contratos con el Estado.
Las consecuencias judiciales del caso Odebrecht, con tentáculos que se extienden a casi todos los países de América Latina, han sido casi nulas en Argentina. A diferencia de países como Perú, donde incluso el expresidente Pedro Pablo Kuczynski se vio obligado a renunciar, los tribunales de Buenos Aires apenas han avanzado en la trama de sobornos. A una primera etapa de supuestos nombres del kirchnerismo relacionados con la red, el tema entró poco a poco en un largo silencio, a la espera de que Brasil entregue los detalles de los testimonios que los ejecutivos arrepentidos de Odebrecht dieron en su país a cambio de un trato preferencial ante la Justicia.
La obra bajo sospecha en Argentina tuvo un presupuesto oficial de 2.347 millones de dólares y el juez calcula que esa cifra puede ocultar sobreprecios por unos 800 millones de dólares. El juez dijo en su fallo, al que tuvo acceso el diario argentino Clarín, que está probada “la existencia de un apreciable desvío de poder por parte de De Vido (…) en dirección al involucramiento ilegal de Odebrecht en la adjudicación de la obra pública, maniobra formalizada el 6 de diciembre de 2006”. La sospecha es que el ministerio de Planificación “adoctrinó” a Odebrecht para que pueda cumplir con un proceso licitatorio que se hizo "al margen del régimen de contrataciones”.Rafecas utiliza como prueba que la empresa brasileña tuvo dos meses para diseñar su estructura financiera, mientras que a su competidora en la compulsa, la argentina Benito Roggio, se le concedieron sólo cinco días hábiles. Está por verse si la empresa pagó esa supuesta ayuda a través de sobornos.
De Vido fue alguna vez un hombre muy poderoso en Argentina, el único ministro que se mantuvo en su puesto desde el primero hasta el último día de los Kirchner. Con el macrismo se convirtió en diputado, pero terminó preso días después de la derrota de Cristina Kirchner en las legislativas de octubre pasado, cuando el Congreso le retiró los fueros. Hoy se lo considera el icono de la corrupción, acusado de un potencial fraude al Estado de 264 millones de pesos (más de 13 millones de dólares) en una mina y una central hidroeléctrica en Río Turbio, en la provincia de Santa Cruz. La obra costó unos 1.470 millones de dólares.
Este nuevo procesamiento no hace más que reforzar las causas contra De Vido. Es también el primer avance, aunque sea indirecto, en la red de pagos ilegales que Odebrecht creó en Argentina.

terça-feira, 3 de abril de 2018

Venezuela indo para a derrocada famelica final - Daniel J. Mitchell (FEE)

Pessoas estão morrendo, cada vez mais, na Venezuela, por falta de remédios e sobretudo por falta de comida, crianças sobretudo.
Estes simples relatos, como abaixo, são absolutamente insuportáveis, de ler, de imaginar, de acompanhar a degringolada fatal de todo um país, dominado pelos seus amos do Caribe.
O que fazem os vizinhos?
Paulo Roberto de Almeida

The Ongoing Implosion of Venezuelan Statism

Venezuela's continuing economic collapse is a horrifying condemnation of how socialism actually works.

As far as I’m concerned, everything you need to know about capitalism vs. statism is captured in this chart comparing per-capita economic output in Chile and Venezuela.

Ask yourself which country offers more opportunity, especially for the poor? The obvious answer is Chile, where poverty has rapidly declined ever since the country shifted to free enterprise. In Venezuela, by contrast, poor children die of malnutrition thanks to pervasive interventionism.
Indeed, having shared several horrifying stories of human suffering and government venality from Venezuela (including 28 separate examples in April 2017 and 28 different separate examples in December 2017), I’ve reached the point where nothing shocks me.
So now I mostly wonder whether leftist apologists feel any shame when they see grim news from that statist hellhole.
For instance, what does Joe Stiglitz think about this report from the Miami Herald?
At 16, Liliana has become the mother figure for a gang of Venezuelan children and young adults called the Chacao, named after the neighborhood they’ve claimed as their territory. The 15 members, ranging in age from 10 to 23, work together to survive vicious fights for “quality” garbage in crumbling, shortage-plagued Venezuela. Their weapons are knives and sticks and machetes. The prize? Garbage that contains food good enough to eat. …A year ago, the gang was “stationed” around a supermarket at a mall called Centro Comercial Ciudad Tamanaco that generates tons of garbage. But a feared rival gang from the neighborhood Las Mercedes also wanted the garbage.
And what does Bernie Sanders think about this story from NPR?
The Pharmaceutical Federation of Venezuela estimates the country is suffering from an 85 percent shortage of medicine amid an economic crisis… "The entire Venezuelan health care system is on the verge of collapse," says Francisco Valencia, head of the public health advocacy group Codevida. Some hospitals lack electricity, and more than 13,000 doctors have left Venezuela in the past four years in search of better opportunities. “They don’t give food to the patients in the hospital…” Government data shows infant mortality rose by 30 percent in 2016… The International Monetary Fund predicts inflation will soar to 13,000 percent this year and the economy will shrink by 15 percent. …The monthly minimum wage for many Venezuelans is now equal to $3, according to the AP. …Maduro blames the country’s growing crisis on…the U.S…leading an effort to wipe out socialism in Venezuela.
I’d be curious to know what Michael Moore thinks about this news from CNN?
Venezuela’s devastating food crisis means wheat flour has become a rare commodity in the country. Some churches have run out of the ingredient needed to make the sacramental bread that is central to celebrating the Holy Eucharist… So, members of the Catholic diocese of Cúcuta, Colombia, braved heavy rain this week to deliver the wafers over a bridge that connects the two countries… Venezuela’s economic crisis, fueled by a decline in oil production, shows no signs of improvement.People are starving because of routine food shortages. They are dying in hospitals because basic medicine and equipment aren’t available.
And what does Jeremy Corbyn think about this Bloomberg report?
Ruiz’s weekly salary of 110,000 bolivares—about 50 cents at the black-market exchange rate—buys him less than a kilo of corn meal or rice. His only protein comes from 170 grams of canned tuna included in a food box the government provides to low-income families. It shows up every 45 days or so. “I haven’t eaten meat for two months,” he said. …Hunger is hastening the ruin of the Venezuelan’s oil industry as workers grow too weak and hungry for heavy labor. With children dying of malnutrition and adults sifting garbage for table scraps, food has become more important than employment, and thousands are walking off the job. …Venezuela, a socialist autocracy that once was South America’s most prosperous nation, is suffering a collapse almost without precedent.
Or how about getting Sean Penn‘s reaction to this story from the New York Times?
For the past three weeks, Wilya Hernández, her husband and their daughter, 2, have been sleeping on the garbage-strewn streets of Cúcuta, a sprawling and chaotic city on Colombia’s side of the border with Venezuela. Though Antonela, the toddler, often misses meals, Ms. Hernández has no desire to return home to Venezuela. …“I sold my hair to feed my girl,” Ms. Hernández said, pulling back her locks to reveal a shaved head underneath, adding that wigmakers now walk the plazas of Cúcuta where many Venezuelans congregate, wearing signs advertising that they give cash for hair. …“If I can’t afford to go the bathroom, I’ll go on the street,” Ms. Hernández added. “That’s when guys walking by say creepy things.”
I wonder if Noam Chomsky has any comments about this Washington Post story?
A friend recently sent me a photograph…, just a blurry cellphone shot of trash… And yet I can’t stop thinking about it, because strewn about in the trash are at least a dozen 20-bolivar bills, small-denomination currency now so worthless even looters didn’t think it was worth their time to stop and pick them up. …according to the “official” exchange rate, …each of those bills is worth $2. In fact, as Venezuela sinks deeper…into…hyperinflation…, bolivar banknotes have come to be worth basically nothing: Each bill is worth about $0.0001 at the current exchange rate… It’s easy to see why the thieves left them behind.
Last but not least, I wonder what Jesse Jackson thinks about this news from the U.K.-based Guardian?
More than half of young Venezuelans want to move abroad permanently, after food shortages, violence and a political crisis escalated to new extremes in 2017, according to a new survey. Once Latin America’s richest country, Venezuela’s economy is now collapsing… One of the most painful effects of the current crisis has been widespread hunger. In 2015, when inflation and food shortages were well below current levels, nearly 45% of Venezuelans said there were times when they were unable to afford food; in the latest study, that figure had risen to 79%—one of the highest rates in the world. …Norma Gutiérrez, a radiologist in eastern Caracas, is one of those…would-be migrants. Acute shortages in the hospital where she works depress her, and she says the idea of emigrating crosses her mind at least once a week.
By the way, in an example of unintended humor, the Socialist Party of Great Britain has a ready-made answer to all those questions. The misery is the fault of capitalism. I’m not kidding.
And folks on the establishment-left occasionally try to imply that it’s all the result of falling oil prices.
Two years ago, I concocted a visual showing the “Five Circles of Statist Hell” and speculated that Venezuela was getting close to the fourth level. Though I still don’t think it’s nearly as bad as North Korea.

P.S. Since I mentioned unintentional humor, you’ll be amused to know a “Happy Planet Index” created by radical environmentalists places Venezuela above the United States.
P.P.S. And here’s some intentional dark humor about hunger in Venezuela.
Reprinted from International Liberty.
Daniel J. Mitchell is a Washington-based economist who specializes in fiscal policy, particularly tax reform, international tax competition, and the economic burden of government spending. He also serves on the editorial board of the Cayman Financial Review. 

domingo, 1 de abril de 2018

Africa cria a sua primeira area de livre comercio: boa sorte...

Em 1960, quase todos os países da América Latina assinaram o primeiro tratado de Montevidéu, criando uma "Associação Latino-Americana de Livre Comércio" (Alalc), que deveria administrar a futura área de livre comércio continental. Não resultou, e em 1970 prorrogaram o prazo por mais dez anos. Não adiantou. Em 1980, assinaram o segundo tratado de Montevidéu, criando a Aladi, no nome mais ambicioso (de Integração), mas na prática uma simples zona de preferência tarifária. Também não adiantou, e continuou uma zona... Alguém pode dizer que a AL constitui hoje um espaço econômico integrado? Em todo caso, desejamos melhor sorte aos africanos...
Paulo Roberto de Almeida

http://opiniaoenoticia.com.br/economia/africa-negocia-pacto-historico-de-livre-comercio/

África negocia pacto histórico de livre comércio


No total, 44 países africanos participam do tratado. Porém, as maiores economias do continente, Nigéria e África do Sul, estão fora do pacto.

Pacto elimina tarifas impostas em 90% dos produtos comercializados (Foto: Twitter/African Union) 
Em 21 de março, 44 líderes de diferentes países africanos se reuniram em Kigali, capital de Ruanda, para assinar um documento que cria a Área de Livre Comércio Continental Africana (CFTA, na sigla em inglês).
É a primeira vez que um tratado de livre comércio envolve tantos líderes desde a criação da Organização Mundial do Comércio, em 1955. O pacto elimina tarifas impostas em 90% dos produtos comercializados, liberaliza serviços e reduz barreiras não tarifárias.
Uma segunda rodada de negociações sobre o tratado está prevista para o final deste ano, e terá como foco investimentos, concorrência e direitos sobre a propriedade intelectual. Entusiastas afirmam que o tratado vai unir o fragmentado mercado africano, estimular a industrialização e abrir novos postos de trabalho.
Porém, 11 países africanos – que juntos representam 37% do PIB do continente – optaram por ficar de fora do pacto. Entre eles, Nigéria e África do Sul, as maiores economias da África. Tal decisão leva à seguinte pergunta: por quê?
Para a África do Sul, o principal problema é o fato de o acordo ainda estar incompleto. As negociações começaram apenas em 2015 e os países participantes ainda não decidiram que bens terão as tarifas isentas. Outros anexos cruciais do tratado também não estão finalizados. Tal fato desestimula a entrada da África do Sul no acordo.
O caso da Nigéria é mais complicado. O país sediou o fórum de negociação do tratado e planeja ser sede do secretariado da CFTA. O Conselho Federal Executivo da Nigéria aprovou a assinatura do acordo. Porém, o presidente nigeriano Muhammadu Buhari cancelou seu voo para Kigali no último minuto. Haverá eleições no país no próximo ano e Buhari será candidato à reeleição. Logo, ele pretende manter os grupos de interesse poderosos a seu lado. Os sindicatos, por exemplo, classificam o tratado como uma “iniciativa radioativa de política neoliberal”.
Porém, o principal ponto de discórdia na Nigéria está na falta de entendimento em torno do tratado. Chiedu Osakwe, chefe dos Negócios do governo nigeriano, afirma que muitas das preocupações em relação ao acordo provêm do impulso anti-globalização observado no mundo nos últimos anos. Ele acredita que, com o tempo, a Nigéria retornará à mesa de negociação do tratado.


Uma palestra em tempos não convencionais (2014) - Paulo Roberto de Almeida

Vindo ao Brasil, enquanto me encontrava no exterior, em 2014, para finalidades particulares, recebi um convite de um grupo de estudos liberais para fazer uma palestra num dos auditórios da UnB, o que aceitei com prazer, inclusive porque na época estava sendopublicado um livro meu, que não cheguei a lançar por falta de tempo. Mas minha palestra, escrita no avião, reflete um pouco do estava contido nesse livro: Nunca Antes na Diplomacia...: a política externa brasileira em tempos não convencionais (Curitiba: Appris, 2014).
Aqui vai a postagem então feita num dos meus blogs, que remete ao vídeo da palestra feito na ocasião (não sei se os links ainda funcionam). Em todo caso, a palestra estava linkada a meu antigo site pessoal, anda existente (www.pralmeida.org), mas sem os antigos links, pois tive de mudar de provedor.
Meus textos estão mais facilmente disponiveis na plataforma Academia.edu.
Paulo Roberto de Almeida (Brasília, 1o. de abril de 2018).

Economia e Politica do Brasil em Tempos Nao Convencionais - palestra de Paulo Roberto de Almeida
A economia e a política do Brasil em tempos não convencionais
(nunca antes mesmo...)
Filmado e inserido no YouTube (link: https://www.youtube.com/watch?v=ciay-PkUenQ).
Publicado em 26/04/2014
Encontro do Grupo de Estudos Liberais Lobos da Capital - 24/04/2014
GRUPO DE ESTUDOS LIBERAIS LOBOS DA CAPITAL convida a todos para a palestra "Tempos não convencionais: a economia e a política do Brasil como nunca antes vistas" com o diplomata Dr. Paulo Roberto de Almeida. O objetivo do evento foi discutir o estado da (des)"união" brasileira, depois dos 12 anos de governo do atual partido que está no poder e da deterioração das instituições e da academia no País nesse período.
O diplomata Paulo Roberto de Almeida é Doutor em Ciências Sociais pela Universidade de Bruxelas e Mestre em Planejamento Econômico pelo Colégio dos Países em Desenvolvimento da Universidade de Estado de Antuérpia. Ele também escreve no seu bastante acessado blog pessoal "Diplomatizzando"(http://diplomatizzando.blogspot.com.br/) cuja leitura frequente sempre é recomendada.

Paulo Roberto de Almeida
Palestra na UnB: 24/04/2014, 19hs
Em voo, de Bradley a Atlanta, e a Brasília, 17-18/04/2014
Esquema da palestra:
1. Na economia, a herança bendita da agricultura
2. Na política, a mentalidade sempre atrasada das elites
3. A história virtual das tentativas comunistas e do autoritarismo brasileiro
4. Do golpe à ditadura: acidentes de percurso
5. Nossas elites continuaram seu percurso de atraso mental
6. E as novas elites: quem são elas, o que fazem elas?
7. Nova classe, novo pensamento, nova língua, como nunca antes...
8. Existe saída do fascismo corporativo já instalado entre nós?
Esquema neste linkhttp://diplomatizzando.blogspot.com.br/2014/04/a-economia-e-politica-do-brasil-em_25.html
Íntegra do texto aquihttps://www.academia.edu/attachments/33662703/download_file
----------------
Textos que guardam relação com o diagnóstico feito acima:
2035. "De la Démocratie au Brésil: Tocqueville de novo em missão", Brasília, 10 agosto 2009, 10 p. Resumo de relatório da missão ao Brasil empreendida por Alexis de Tocqueville, a pedido do Banco Mundial, para determinar a situação do Brasil em termos de democracia e de economia de mercado. Antecipa relatório detalhado, que poderá ser preparado na categoria dos clássicos revisitados. Publicado na Espaço Acadêmico (ano 9, n. 103, dezembro 2009, p. 130-138; ISSN: 1519-6186; http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/8822/4947). Revista Espaço da Sophia (ano 3, n. 33, dezembro 2009). Postado no blog Diplomatizzando (12/07/2011; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/07/tocqueville-de-novo-em-missao-o-brasil.html). Relação de Publicados n. 939.
2116. "O Direito, a Política e a Economia das Relações Internacionais do Brasil: Uma abordagem não-convencional", Brasília, 19 fevereiro 2010, 8 p.; revisto 20.03.2-10. Texto suporte para palestra-debate na abertura dos cursos de Direito, Ciência Política, Economia e Relações Internacionais da UnB, no dia 22.03.2010. Postado no site pessoal (www.pralmeida.org/05DocsPRA/2116PalestraDebateAcadem.pdf). Revisto em 25/03/2010 em Lisboa, para publicação, sob o título de "A coruja de Tocqueville: fatos e opiniões sobre o desmantelamento institucional do Brasil contemporâneo", em Espaço Acadêmico (ano 9, n. 107, abril 2010, p. 143-148; ISSN: 1519-6186; link: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/9800/5484). Relação de Publicados n. 958.
Postado por Paulo Roberto de Almeida às sábado, abril 26, 2014 Nenhum comentário: Links para esta postagem  
Marcadores: artigos Paulo Roberto de Almeida, Brasil dos companheiros, economia, política

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...