The Washington Post, August 25. 2025
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Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
The Washington Post, August 25. 2025
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Eu já transcrevi o meu texto de saudação (não lido, entretanto) na homenagem que foi prestada ao embaixador Rubens Ricupero como membro de honra do Ateneo de Ciencias Sociales da Argentina, neste sábado 23/08/2025, pela via do Zoom.
Aqui o meu texto:
5037. “Rubens Ricupero: gran estadista de la diplomacia brasileña”, Brasilia, 21 agosto 2025, 3 p. Contribución en su homenaje como miembro de honor del Ateneo de Ciencias Sociales de Argentina, el 23 de agosto de 2025 (via Zoom: https://bit.ly/AteneoHomenaje). Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2025/08/rubens-ricupero-gran-estadista-de-la.html).
Tenho o prazer, agora, de transcrever o textos em homenagem ao embaixador Ricupero pelo meu amigo e colega acadêmico Daniel Afonso da Silva, na mesma ocasião:
Saudação ao Embaixador Ricupero
23/08/2025
Buenos Aires (via Zoom)
Estimado Dr. Gabriel Mussio de Miguel, Presidente del Instituto
Estimado Nicolas Rivelis, Secretario General
A los amigos de la Fundación Fernando Henrique Cardoso, en la persona del Presidente Cardoso, el Director Sérgio Fausto y de nuestro professor Celso Lafer
A los Amigos de la Academia Brasileña de Letras, en la persona del inmortal Antonio Carlos Secchin, quien envía saludos.
A los amigos de la Asociación Brasileña de Relaciones Internacionales, en la persona de la doctora Andrea Gil
Estimado Profesor Roberto Luis Troster
Meu querido Embajador Paulo Roberto de Almeida
Estimados embajadores, políticos, autoridades, estudiantes y público en general
Es un poeta, un artista, homme des lettres, diplomático, jurista, ministro de Estado, homme d’état, alto funcionario de las Naciones Unidas, brasileño, italiano, tal vez un poco argentino, esposo de Marisa, hijo de Assumpta Jovine, hermano de Romeu
e de Renê, padre de Cristina, de Isabel, de Bernardo e de Mariana, abuelo de Zoe, Lia y Julia, este es Rubens Ricupero que nos reúne hoy aquí.
Es el mejor entre nosotros.“C’est le meilleur parmi nous”.
Lo cual me deja avergonzado, intimidado y sin palabras.
Así que seré breve. Muy breve.
Empezando con una cita de Calderón de La Barca, que nos recuerda “La vida es sueño y sueño, sueños son”.
Estimado Dr. Mussio, a mi me parece que la decisión del Instituto Ateneo de otorgar al Embajador Ricupero esta honoraria y la amabilidad del Embajador al aceptar, es la realización y concretization de un sueño.
Un privilegio para todos nosotros.
Así que, por mi parte, muy humildemente, puedo simplesmente decirle, muchas gracias, doctor Mussio, muchas gracias, Instituto Ateneo y muchas gracias, mi querido Embajador Rubens Ricupero.
E, se me permitem, em bom português, eu gostaria de dizer diretamente ao Rubens, ao Ricupero e ao meu querido e amado Rubens Ricupero, muito obrigado.
Muito por tanto e muito obrigado por tudo.
Vida longa, Rubens
Vida longa, Ricupero
vida longa, Rubens Ricupero
Daniel Afonso da Silva
Rebatendo um bolsonarista ingênuo, ignorante ou doentio
De vez em quando encontro, nestas paragens, pessoas que sabem escrever razoavelmentebem (ou seja, não são ignorantes ingênuos, mas diplomados pervertidos) e que, a despeito de toda a educação, são capazes, sem qualquer vergonha, de defender um ignaro perverso como o Bozo, supostamente por ser um “democrata”, defendendo o Brasil e os brasileiros contra os “comunistas ditatoriais” como os lulopetistas, que conseguem ser corruptos reincidentes, mas espertos o suficiente para não incorrer no erro de construir o socialismo, sabendo que isso lhes tiraria a capacidade de extrair riqueza dos capitalistas.
Eis o que respondi a um deles:
Bozo é um psicopata perverso, elogiador de torturadores, que acha que a ditadura “matou de menos”, um negacionista vacinal que matou milhares de brasileiros inocentes (muitos bolsonaristas idiotas ao ponto de segui-lo em sua cruzada contra vacinas e medidas profiláticas), e que também é um ladrãozinho vulgar, desde as rachadinhas habituais no inicio de sua carreira política deplorável até chegar a fraude de pedir Pix para seus apoiadores para viver à larga. Também é um falso religioso, um caráter asqueroso e um ignorantão crasso e um imbecil consumado. Nunca foi democrata, sempre foi apenas um candidato a ditador, beneficiado pelas circunstâncias da corrupção petista, admirando ao mesmo tempo Putin e Chávez.
Como se pode defender um monstro como ele? Só sendo partidário de todas essas deformações de caráter, sem NENHUMA CAPACIDADE DE DISCERNIMENTO, ou seja, equiparado ao próprio Bozo!
Não tem vergonha?
Assino sempre o que afirmo:
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 24/08/2025
Uma introdução necessária a esta boa matéria sobre a derrota da Rússia na sua guerra de agressão à Ucrânia.
Paulo Roberto de Almeida
Estatisticas do CDS ucraniano são bastante confiáveis: costumam colocar perdas russas na faixa de 1000 baixas por dia. Economistas dos anos 1950 costumavam falar de “unlimited supply of labor” no caso de paises pobres com altas taxas de fertilidadece de natalidade. A Rússia tem algo semelhante no caso das muitas regiões pobres da sua grande, imensa federação: jovens paupérrimos são comprados para morrer na guerra, literalmente; as famílias aceitam pois isso lhes dá um alívio financeiro inesperado.
Mas a Russia vai sair dessa guerra ainda mais depauperada economicamente e drenada demograficamente. A Ucrânia destruída materialmente e também drenada demograficamente.
Ou seja, Putin destruiu dois países, incluindo o seu próprio, para NADA!
Quem ganhou? Os produtores e mercadores de armas mais ima vez!
Quem perdeu mais? Os paises pobres, mais uma vez, que também perdem com a hostilidade insana entre China e EUA, por culpa dos EUA, um hegemon que não reconhece o seu declínio inevitável, por fatores puramente internos, nada a ver com atos predatórios da China, que simplesmente faz o seu dever de casa (que é tirar o seu próprio povo da miséria, algo que o Brasil tampouco faz, por cegueira de suas oligarquias).
Tragédia humana e mundial trazida por um reles tirano megalomaníaco.
PRA, vamos à matéria agora!
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Como a Rússia já perdeu a guerra na Ucrânia
Rodrigo da Silva
O Estado de S. Paulo, 22/08/2025
Nesse momento, a guerra na Ucrânia está corroendo a própria estrutura da sociedade russa.
A guerra na Ucrânia é a maior guerra na Europa desde 1945.
A linha de frente do conflito se estende por mais de mil quilômetros, atravessando campos, cidades e áreas industriais – algo sem paralelo no continente desde a 2ª Guerra Mundial.
Só a Rússia já mobilizou mais de 1,5 milhão de soldados. A Ucrânia colocou outros 700 mil em diferentes funções militares.
Não há nada tão violento na Europa nos últimos 80 anos de história. E nada traduz melhor essa violência do que as estatísticas das mortes.
É verdade que a Rússia mantém em segredo os números oficiais de baixas militares no conflito – desde setembro de 2022, o Kremlin não atualiza o seu balanço. Mas as melhores estimativas nos revelam perdas extraordinariamente altas. Até o último mês de junho, pelo menos 250 mil soldados russos morreram na guerra. Os russos registraram 1 milhão de baixas.
O número de militares russos mortos em pouco mais de três anos de conflito é cinco vezes maior que a soma das mortes combinadas da Rússia e da União Soviética em todas as guerras que o país travou entre 1945 e 2022.
Só para colocar em perspectiva: os Estados Unidos perderam pouco mais de 58 mil soldados nos 8 anos da Guerra no Vietnã. A cada ano, a Rússia tem perdido um Vietnã na Ucrânia.
Na verdade, mais do que isso: em míseros 3 anos, morreram mais russos na Ucrânia do que americanos em todas as guerras que os Estados Unidos lutaram desde 1945.
Durante os 10 anos da guerra do Afeganistão, a União Soviética perdeu 15 mil soldados. A Rússia perde isso hoje em um mês de combate na Ucrânia. Com uma diferença considerável: Moscou suportou 15 mil mortos no Afeganistão, sofrendo uma pressão política que tornou o conflito bastante impopular na Rússia. Hoje, o Kremlin lida com o desafio de transportar dezenas de milhares de mortos em muito menos tempo.
O dinheiro, claro, ajuda. Hoje, uma família de um soldado russo morto pode receber, de uma vez, até 14 milhões de rublos em benefícios sociais, o equivalente a R$ 800 mil.
É certamente um dinheiro bem alto para o padrão de vida russo (8 vezes o salário médio anual do país). Só em 2024 o Kremlin destinou o equivalente a US$ 15 bilhões para pagar compensações de morte e invalidez pela guerra – 6% de todo o orçamento federal anual.
E esse buraco não parece ter fim. No ritmo atual, 440 russos estão morrendo todos os dias na Ucrânia.
E não são só os mortos que retornam em caixões: soldados com membros amputados e ferimentos graves também estão voltando para casa, provocando um aumento bem acentuado na produção de próteses na Rússia.
A indústria da morte agradece. Dados do Ministério do Trabalho da Rússia revelam que Moscou subsidiou o fornecimento de 152 mil próteses em 2024, um aumento de 53% em relação a 2023 – quando 99 mil braços e pernas artificiais foram distribuídos –, outro aumento frente às 64 mil próteses de 2022, quando a guerra começou.
Empresas de caixões também relatam crescimento nos negócios. Só nos primeiros quatro meses desse ano, as funerárias russas faturaram quase 40 bilhões de rublos (cerca de R$ 2 bilhões), um aumento de 12% em relação ao ano passado.
E já não morre mais gente com o mesmo perfil de antes.
Enquanto nos primeiros meses da guerra, a idade média dos soldados que lutavam na Ucrânia era de 20 anos, esse número agora é de 36.
Muitos dos mortos não são só soldados, mas profissionais de diversas áreas: engenheiros, médicos, professores, metalúrgicos. Se no começo a guerra era dominada pelos militares de carreira, a Rússia hoje depende cada vez mais de recrutas civis de meia-idade.
Na prática, regiões bem pobres e distantes, onde há pouco emprego e salários baixos, lotados de minorias étnicas, se tornaram o principal reservatório humano do Exército russo.
Em alguns casos, homens são literalmente sequestrados em vilarejos; abordados nas ruas, retirados das suas casas ou capturados em pontos de ônibus, sem qualquer aviso.
Na Buriácia, por exemplo, no extremo leste da Sibéria, a taxa de mortos na guerra é até 30 vezes maior do que em Moscou. Em repúblicas do Cáucaso, como o Daguestão, jovens muçulmanos são convocados em massa, muitas vezes sob pressão direta das autoridades locais.
No fim, a estratégia é coerente: as mortes russas se concentram em regiões com baixo peso político, longe dos centros de poder. O luto de mães buriates ou daguestanesas faz bem menos barulho do que o de uma mãe de Moscou.
A Rússia diz treinar essas pessoas entre 3 semanas e 6 meses, dependendo da função. Mas a verdade é que há muitos relatos de 1 mês de treinamento – e para algumas operações, a quantidade de treino fornecido varia entre dois dias e duas semanas.
A Rússia já tinha uma pirâmide etária deformada por conta da 2ª Guerra Mundial e da crise dos anos 1990. Tanto é assim que o país já vinha em declínio populacional antes da guerra. Mas a situação agora é caótica.
A população economicamente ativa russa está encolhendo. E essa escassez de trabalhadores produzirá, no curto prazo, não só uma queda da produtividade russa, mas uma possível importação forçada de mão de obra estrangeira – principalmente da Ásia Central e de países muçulmanos.
É claro que as perdas da Ucrânia também são bem altas. Em dezembro do ano passado, Zelenski revelou 43 mil soldados ucranianos mortos em combate e 370 mil feridos desde o início da invasão russa.
Além dessas mortes, quase 14 mil civis ucranianos foram mortos no conflito, e 35 mil ficaram feridos.
A Ucrânia é indiscutivelmente a grande vítima desse conflito, mas os russos são os maiores derrotados.
Nesse momento, a guerra na Ucrânia está corroendo a própria estrutura da sociedade russa. Cada caixão que retorna, a cada dia de batalha, significa não só um soldado a menos, mas um pai ausente, uma família quebrada, uma comunidade empobrecida.
Nesses três anos de conflito, centenas de milhares de crianças perderam o pai. Outras centenas de milhares de mulheres ficaram viúvas.
O resultado é uma geração marcada pelo luto.
Hoje, o Kremlin até consegue comprar o silêncio com indenizações, próteses e propaganda. Não há grandes manifestações contra Putin. Mas esse silêncio tem prazo de validade.
A Rússia pode até sustentar a guerra no campo de batalha, mas está perdendo em casa. E quando a poeira baixar, Moscou governará um país menor, mais pobre e mais velho. E nenhum triunfo militar, real ou inventado, será capaz de compensar essa derrota.
Déconstruction d’une histoire mythique
Comment fut inventé le peuple juifREQUIEM PARA WESTFALIA...
Fausto Godoy
O mundo moderno é herdeiro da Paz de Westfalia...
Estou-me referindo aos tratados de paz assinados em 1648 nas cidades alemãs de Münster e Osnabrück, que puseram fim à Guerra dos Trinta Anos na Europa, a qual durou de 1618 a 1648. Estes tratados, firmados entre o Imperador Fernando III, do Sacro Império Romano-Germânico, os demais príncipes alemães e os Reinos da França e da Suécia, marcaram o declínio do Império e do Papado de Roma e a emergência de um novo sistema de poder.
Este, que foi um dos conflitos mais sangrentos da história europeia, teve início por motivos religiosos decorrentes da Reforma Protestante. Começaram por um ato de protesto de nobres boêmios contra a tentativa do imperador Fernando III de abolir as igrejas luteranas. O conflito evoluiu da disputa religiosa para a luta por supremacia entre as potências europeias, inaugurando o sistema de relações internacionais moderno, baseado no poder temporal e nos interesses seculares em vez dos religiosos. E teve por consequência a emergência do conceito de soberania dos Estados nacionais: desfez-se o Império, refez-se a cartografia politica, e cada Estado passou a ter autoridade exclusiva sobre seu território, sem interferências externas. A partir de então este tem sido o padrão que rege o relacionamento entre os países...
Só que... esta tem sido também a grande mazela neste início do século XXI, quando a intensificação do processo de globalização das economias vem transformando de forma radical a geografia humana e econômica e, desta forma, o jogo de poder no planeta...
Desde o final do século XIX e início do século XX, o ocaso do colonialismo europeu, que se consolidou no final da II Guerra Mundial, sacralizou o fim da Europa imperial e colonialista, e deu azo à consolidação de novos atores, mormente os Estados Unidos, que no final do conflito passaram a compartilhar com a então União Soviética a disputa pela hegemonia planetária... Só que em 1991 esta se dissolveu e tornou a América no único hegemon mundial... Só que a partir de 1978, as reformas de Deng Xiaoping na República Popular da China - até então maoísta - alavancaram o “País do Meio” a se liberar do seu “século das humilhações” - como os chineses alcunham o século XIX, em que foram vítimas dos ingleses nas duas “Guerras do Ópio” - e do ranço ideológico radical do maoísmo, e sob sua batuta passou a “caçar ratos, não importasse a cor do gato”, como Deng afirmava... ou seja, a abrir-se para o mundo independentemente do credo político-ideológico e dos sistemas de governo dos parceiros. Foram então criadas as “zonas econômicas especiais”, encerrando o isolamento multicentenário da China. A partir de então ela ganhou o ímpeto que a transformou na segunda maior economia do planeta, já disputando agora com os Estados Unidos a liderança. Ou seja, em oitenta anos o planeta mudou quatro vezes de “patrões”!...
A pergunta que não quer se calar neste ponto é... será que as estripulias isolacionistas de Donald Trump no intuito de “Make America Great Again”, que afetam o planeta por inteiro - como estamos aturdidamente acompanhando - marcariam o início do declínio de um dos dois atuais hegemons?... Mais radicalmente falando: será que a hegemonia territorial será substituída, enfim, pela hegemonia econômica?...Fará sentido disputas territoriais num mundo economicamente interligado?...
Vamos, uma vez mais, recorrer à História...desta vez a da China... Cabe ressaltar, primeiramente, que ao longo da sua história ela não invadiu nenhum país; ou seja, à parte o Tibete e Taiwan que ela reivindica - com ou sem razão(ões)... - como suas partes inalienáveis, ela se reteve ao seu próprio território. Ao contrário, construiu as muralhas que a isolaram dos “bárbaros”, na busca de preservar sua coerência civilizacional...haja vista que o seu nome, em mandarim, é “Zhōngguó” (中国), o país (terra) do meio. Ou seja, antes de ser um país, ela se considera como uma Civilização....com base nisto, ela espraiou seu comércio pelo Ocidente afora através da Rota da Seda e tornou-se a maior economia do mundo ao longo dos séculos; porém trancou-se sobre si mesma, não permitindo a presença de estrangeiros no seu solo.
Corolário disto é a sua participação nos dois conflitos de cunho vestfaliano que mobilizam todo o planeta na atualidade: a guerra da Ucrânia e o conflito Israel-Palestina. À parte declarações retóricas, e algum posicionamento sobretudo em favor da Rússia aliada, ela tem-se pouco manifestado de forma mais engajada. Isto porque o que lhe interessa, na verdade, é a hegemonia econômica!
Este é um dos corolários do livro “The China Dream”, escrito por um professor da Academia de Defesa da China, Liu Mingfu, livro este que o Presidente Xi Jinping menciona amiúde. Logo no seu primeiro capítulo, intitulado “China´s Dream for a Century” está escrito: ”…it has been China´s dream for a century to become the world´s leading nation...but what does it mean for China to become the world´s leading nation? First it means that China´s economy will lead the world. On that basis it will make China the strongest country in the world. As China rises to the status of a great power in the 21st century, its aim is nothing less than the top – to be the leader of the modern global economy”!!!!!…
Em nenhum momento é feita menção a avanços sobre outros territórios... este é um tema que não lhe interessa, até porque ela sabe que cada vez mais o mundo “vestfaliano” vai paulatinamente cedendo espaço para o atual e maior impulso agregador da humanidade: o comércio (e a tecnologia...). Fruto dele o planeta se desloca cada vez mais para o Oriente, onde estão algumas das economias mais pujantes: China, a segunda maior, e a Índia, a quinta (ainda....). E não nos esqueçamos da Coreia do Sul, do Japão, da Indonésia, do Vietnã, etc... E assim “la nave va”...
Neste cenário fica a pergunta recorrente: para onde vamos nós, brasileiros?... Seguindo a nossa herança atávica, vamos nos enquistar no universo que conhecemos melhor e sofrermos as suas consequências, tal como agora... ou nos atirarmos na aventura, como fizeram os nossos antepassados portugueses? Remember Sagres...
Westfalia, ou o Futuro?...To be continued...
Uma "mensagem" do início do ano, que ainda parece ter algunma validade:
Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...