Política contaminada
Para líder tucano, apoio da OEA ao Paraguai é constrangedor para o Brasil
O líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE), afirma que o apoio do Conselho Permanente da OEA (Organização dos Estados Americanos) contra a suspensão do Paraguai do Mercosul causa constrangimento ao Brasil. Para o deputado, a posição da OEA mostra que o governo brasileiro errou ao defender a exclusão do Paraguai do bloco econômico, fato que reforça que a política externa brasileira está contaminada por uma vertente ideológica.
“A decisão da OEA traz desconforto desnecessário ao Brasil, que poderia ser evitado caso a política externa do PT não adotasse viés ideológico. Estamos vendo uma verdadeira partidarização das nossas relações com outras nações, o que compromete a credibilidade do país”, disse. Na sexta-feira (20), o Conselho da OEA mostrou contrariedade à exclusão do Paraguai e disse ser a favor de que o secretário-geral, José Miguel Insulza, prepare o envio de missão de apoio ao vizinho.
Araújo defendeu a imediata reintegração da nação ao Mercosul. O Líder afirma que será oportunidade para reparar medida equivocada e com viés autoritário, tomada com clara intenção de incorporar a Venezuela no bloco econômico. De acordo com o Ministério de Relações Exteriores do Paraguai, o Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul sinalizou que pode anular a decisão dos líderes do bloco de suspender o país das próximas reuniões.
“Assim como queremos que aceitem nossas decisões, devemos respeitar a legislação dos outros países. O impeachment do ex-presidente Fernando Lugo respeitou as regras constitucionais do Paraguai. O próprio Lugo admitiu a legitimidade do processo”, disse o Líder. A decisão ainda foi referendada pela Corte Suprema do país, que considerou legítimo o governo do atual presidente Federico Franco.
Araújo ainda criticou a interferência do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, na política externa. “Não cabe ao secretário defender ação contra o Paraguai.” Após o impeachment, Carvalho defendeu “ação forte” em represália à destituição de Lugo.
(Da Liderança do PSDB na Câmara/ Foto: Alexssandro Loyola)
O líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE), afirma que o apoio do Conselho Permanente da OEA (Organização dos Estados Americanos) contra a suspensão do Paraguai do Mercosul causa constrangimento ao Brasil. Para o deputado, a posição da OEA mostra que o governo brasileiro errou ao defender a exclusão do Paraguai do bloco econômico, fato que reforça que a política externa brasileira está contaminada por uma vertente ideológica.
“A decisão da OEA traz desconforto desnecessário ao Brasil, que poderia ser evitado caso a política externa do PT não adotasse viés ideológico. Estamos vendo uma verdadeira partidarização das nossas relações com outras nações, o que compromete a credibilidade do país”, disse. Na sexta-feira (20), o Conselho da OEA mostrou contrariedade à exclusão do Paraguai e disse ser a favor de que o secretário-geral, José Miguel Insulza, prepare o envio de missão de apoio ao vizinho.
Araújo defendeu a imediata reintegração da nação ao Mercosul. O Líder afirma que será oportunidade para reparar medida equivocada e com viés autoritário, tomada com clara intenção de incorporar a Venezuela no bloco econômico. De acordo com o Ministério de Relações Exteriores do Paraguai, o Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul sinalizou que pode anular a decisão dos líderes do bloco de suspender o país das próximas reuniões.
“Assim como queremos que aceitem nossas decisões, devemos respeitar a legislação dos outros países. O impeachment do ex-presidente Fernando Lugo respeitou as regras constitucionais do Paraguai. O próprio Lugo admitiu a legitimidade do processo”, disse o Líder. A decisão ainda foi referendada pela Corte Suprema do país, que considerou legítimo o governo do atual presidente Federico Franco.
Araújo ainda criticou a interferência do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, na política externa. “Não cabe ao secretário defender ação contra o Paraguai.” Após o impeachment, Carvalho defendeu “ação forte” em represália à destituição de Lugo.
(Da Liderança do PSDB na Câmara/ Foto: Alexssandro Loyola)
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