domingo, 25 de novembro de 2012

Brics: discussao na Columbia University (27/11)

Universidade Columbia, NY, discute papel dos BRICs no crescimento global

Liderado pelo brasileiro Marcos Troyjo e o francês Christian Deseglise, BRICLab reúne empresários, políticos e acadêmicos em 27 de novembro





A Universidade Columbia, de Nova York, através de de seu BRICLab – Fórum sobre Brasil, Rússia, Índia e China –, em parceria com o jornal “Financial Times”, vai realizar a Conferência “BRICS: The Quest for Global Growth”, no dia 27 de novembro.

Acadêmicos, empresários e políticos debaterão, a partir de uma perspectiva dos BRICs, temas como inovação e sustentabilidade, recuperação da economia americana, crise das dívidas soberanas na Europa e novos rumos da economia chinesa.
Professor Marcos Troyjo: "Mais do que criativos, os BRICs têm de ser inovadores"
O Professor Marcos Troyjo, codiretor do BRICLab da Columbia, entende que os BRICs tiveram suas ascensão econômica num cenário que já não existe mais. Troyjo afirma: “Os BRICs haverão de passar por uma metamorfose e se converter em pólos dinâmicos de tecnologia, ou perderão relevância. Mais do que criativos, os BRICs têm de ser inovadores. É a necessidade dessa mudança de DNA que debateremos. Todos querem saber para onde vão o Brasil e os BRICs. Mais do que expectativa, há muita esperança quanto à performance desses gigantes econômicos.”
Já Christian Deseglise, também codiretor do BRICLab e diretor de Global Asset Management do HSBC, lembra que de 1992 a 1995 o crescimento global era dividido por Japão, Europa e Estados Unidos, com fatias de 40%, 30% e 20%, respectivamente. Mas, de 2005 a 2010, os emergentes responderam por cerca de 60% do crescimento mundial; a Europa, por 30%; e os Estados Unidos, por 15%. Para Deseglise, o Fundo Monetário Internacional projeta que, em 2012, 80% do crescimento virão dos BRICs.
Os conferencistas de “BRICS: The Quest for Global Growth” também examinarão o quadro de fragilidades e potencialidades de cada um dos BRICs e o papel que podem desempenhar na promoção dos fluxos internacionais de comércio e investimentos.
Em dois painéis, serão debatidos a conjuntura global e seus impactos empresariais nos BRICs. O quadro de palestrantes é composto por: Liam Casey, CEO da PCH International; James Crombie, editor da “Bloomberg Brief”; Christian Deseglise, codiretor do BRICLab; Timothy Frye, especialista em Rússia e diretor do Harriman Institute, Columbia University; Mark Gyetvay, CFO da Novatek; Stephen King, economista-chefe do HSBC; Robert C. Lieberman, reitor, interino, da Columbia University School of International and Public Affairs; Xiaobo Lu, professor do Barnard College e pesquisador sobre China no Council on Foreign Affairs; Marcelo Lyra, vice-presidente da Braskem; Marco Maia, presidente da Câmara dos Deputados do Brasil; Arvind Panagariya, especialista em Índia e professor da Columbia University; Gregory Stoupnitzky, especialista em Energia e diretor da CIS Capital LLC; Jan Svejnar, diretor do Centro sobre Governança Econômica Global da Columbia University; Alessandro Teixeira, secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do Brasil; Thomas J. Trebat, diretor, Columbia Global Center, Rio de Janeiro, Brasil; Marcos Troyjo, codiretor do BRICLab, Columbia University; Jonathan Wheatley, editor-adjunto de Mercados Emergentes do “Financial Times”; e Mark Zeffiro, CFO da TriMas Corporation.
Fundada em 1754, a Columbia University é uma das mais antigas instituições de ensino superior dos Estados Unidos e já abrigou quatro presidentes americanos e 82 agraciados com o Prêmio Nobel, buscando continuamente ampliar as fronteiras do conhecimento e promover a compreensão e o direcionamento dos temas globais.
O BRICLab da Columbia University, fundado em 2011, é um centro voltado à ascensão de Brasil, Rússia, Índia e China nas relações internacionais contemporâneas. Promove um curso oferecido em nível de pós-graduação intitulado “The Rise of BRIC”, além de séries com palestrantes convidados, programas de Educação Executiva e conferências anuais realizadas em Nova York e em cada um dos BRICs.

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