Duas peças recentes, que eu continuo tentando entender...
1) “Mas voltando desse parêntese, a destinação dos royalties do petróleo. Ela não é trivial. Eu enviei para o Congresso quando vetei a medida, aliás, vetei parte da Lei dos Portos, dos Portos não, dos Royalties, e era do Petróleo, que mudava os contratos para trás, em uma afirmação que o Brasil tem que respeitar contratos gostando dos contratos ou não, não é uma questão de vontade, é uma questão de respeito à lei. Porém esse processo está sub judice, e a MP que define essa parte, essa parte dos royalties que é royalties, participações… essa parte da lei, aliás royalties, participações especiais e os recursos do pré-sal, destina à educação… essa lei, ela está parada porque ela está sub judice. O Supremo Tribunal está avaliando essa questão, se é ou não é inconstitucional ou não”.
2) “Todos os países para caminharem e caminham mais rápido quando há consenso, quando se constrói consensos. Consenso é algo que tem que ser construído, então caminha melhor, caminha de forma mais pujante, caminha mobilizando a todos quando é capaz de construir consenso. Nós construímos a necessidade de consensos e eu vou falar sobre dois consensos que eu acredito que sejam fundamentais para o país”.
O pessoal que trabalha em interpretação simultânea já desistiu; os que transcrevem da linguagem oral para a escrita, também. Resta o setor de decifração de manuscritos medievais, o pessoal que conhece linguagem de sinais, os últimos tradutores de Código Morse, enfim, alguém precisa vir em nosso socorro para que possamos entender o que está acontecendo nos mais altos escalões do poder...
Paulo Roberto de Almeida
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
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Um comentário:
Se é ou se não é inconstitucional ou não. Gostei do "ou não": como querer non-sensear o que há de bom ou ruim.
Todos os países para caminharem e caminham mais rápido (...) Nós construímos a necessidade de consensos. Em que terreno se constrói esse gênero de necessidade? Ou talvez a construção da necessidade de consensos se valha de um estaleiro, se a necessidade for mais ou menos do tamanho da Arca de Noé. Cabe animal a dar com o pau!
A Dilma é kantiana, gente! Para ela, falar é um fim em si mesmo. Escrever também. Pergunto: qual é o espanto generalizado e noticiado no Jornal Nacional sobre a receita de Miojo na redação do Enem?
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