quinta-feira, 28 de novembro de 2019

O Brasil no limiar de um grave declínio - Paulo Roberto de Almeida

Vamos ser diretos: o Brasil possui hoje um presidente fascista, que só não consegue ser nazista porque não pode, não porque não gostaria, ou seja, ainda mais autoritário, prepotente e arrogante do que um simples fascista ordinário.
 Existe uma cultura tipicamente fascista na mentalidade daqueles que nos governam, mas ela é tosca, primitiva, ignorante, sem qualquer teoria ou doutrina que a sustente, puro instinto bárbaro e ignaro.
O guru que sustenta com ideias toscas esse governo não tem nenhum compromisso com a democracia, apenas com seus próprios instintos “platônicos” totalitários, supostamente detentor da “via correta” para a organicidade da sociedade. Exatamente a mesma pretensão dos totalitários de esquerda, que diz pretender combater. Não pelos seus antigos escritos, mas sobretudo pelos seus vídeos e tuítes escatológicos revelou-se uma pessoa pior que vigarista, como o acusou o general Santos Cruz: trata-se de uma pessoa doentia, profundamente perigosa para a saúde da democracia no Brasil.
É esse doente destrambelhado que inspira e anima a Bolsofamiglia desmiolada, o fundamentalista do Aspone presidencial, o patético chanceler acidental e vários outros lunáticos que trabalham ou circulam no governo.
O Brasil está no limiar de uma deterioração sensível em suas instituições.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 28/11/2019

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