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sexta-feira, 11 de julho de 2025

Não há alternativa ao multilatraelismo - artigo de Luiz Inácio Lula da Silva

 Artigo do presidente Lula publicado 10/07/2025 nos jornais Le Monde (França), El País (Espanha), The Guardian (Reino Unido), Der Spiegel (Alemanha), Corriere Della Sera (Itália), Yomiuri Shimbun (Japão), China Daily (China), Clarín (Argentina) e La Jornada (México.

NÃO HÁ ALTERNATIVA AO MULTILATERALISMO
Luiz Inácio Lula da Silva

O ano de 2025 deveria ser um momento de celebração dedicado às oito décadas de existência da Organização das Nações Unidas (ONU). Mas pode entrar para a história como o ano em que a ordem internacional construída a partir de 1945 desmoronou.

As rachaduras já estavam visíveis. Desde a invasão do Iraque e do Afeganistão, a intervenção na Líbia e a guerra na Ucrânia, alguns membros permanentes do Conselho de Segurança banalizaram o uso ilegal da força. A omissão frente ao genocídio em Gaza é a negação dos valores mais basilares da humanidade. A incapacidade de superar diferenças fomenta nova escalada da violência no Oriente Médio, cujo capítulo mais recente inclui o ataque ao Irã.

A lei do mais forte também ameaça o sistema multilateral de comércio. Tarifaços desorganizam cadeias de valor e lançam a economia mundial em uma espiral de preços altos e estagnação. A Organização Mundial do Comércio foi esvaziada e ninguém se recorda da Rodada de Desenvolvimento de Doha.

O colapso financeiro de 2008 evidenciou o fracasso da globalização neoliberal, mas o mundo permaneceu preso ao receituário da austeridade. A opção de socorrer super-ricos e grandes corporações às custas de cidadãos comuns e pequenos negócios aprofundou desigualdades. Nos últimos 10 anos, os US$ 33,9 trilhões acumulados pelo 1% mais rico do planeta é equivalente a 22 vezes os recursos necessários para erradicar a pobreza no mundo.

O estrangulamento da capacidade de ação do Estado redundou no descrédito das instituições. A insatisfação tornou-se terreno fértil para as narrativas extremistas que ameaçam a democracia e fomentam o ódio como projeto político.
Muitos países cortaram programas de cooperação em vez de redobrar esforços para implementar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030. Os recursos são insuficientes, seu custo é elevado, o acesso é burocrático e as condições impostas não respeitam as realidades locais.

Não se trata de fazer caridade, mas de corrigir disparidades que têm raízes em séculos de exploração, ingerência e violência contra povos da América Latina e do Caribe, da África e da Ásia. Em um mundo com um PIB combinado de mais de 100 trilhões de dólares, é inaceitável que mais de 700 milhões de pessoas continuem passando fome e vivam sem eletricidade e água.

Os países ricos são os maiores responsáveis históricos pelas emissões de carbono, mas serão os mais pobres quem mais sofrerão com a mudança do clima. O ano de 2024 foi o mais quente da história, mostrando que a realidade está se movendo mais rápido do que o Acordo de Paris. As obrigações vinculantes do Protocolo de Quioto foram substituídas por compromissos voluntários e as promessas de financiamento assumidas na COP15 de Copenhague, que prenunciavam cem bilhões de dólares anuais, nunca se concretizaram. O recente aumento de gastos militares anunciado pela OTAN torna essa possibilidade ainda mais remota.

Os ataques às instituições internacionais ignoram os benefícios concretos trazidos pelo sistema multilateral à vida das pessoas. Se hoje a varíola está erradicada, a camada de ozônio está preservada e os direitos dos trabalhadores ainda estão assegurados em boa parte do mundo, é graças ao esforço dessas instituições.

Em tempos de crescente polarização, expressões como “desglobalização” se tornaram corriqueiras. Mas é impossível “desplanetizar” nossa vida em comum. Não existem muros altos o bastante para manter ilhas de paz e prosperidade cercadas de violência e miséria.

O mundo de hoje é muito diferente do de 1945. Novas forças emergiram e novos desafios se impuseram. Se as organizações internacionais parecem ineficazes, é porque sua estrutura não reflete a atualidade. Ações unilaterais e excludentes são agravadas pelo vácuo de liderança coletiva. A solução para a crise do multilateralismo não é abandoná-lo, mas refundá-lo sob bases mais justas e inclusivas.

É este entendimento que o Brasil – cuja vocação sempre será a de contribuir pela colaboração entre as nações – mostrou na presidência no G20, no ano passado, e segue mostrando nas presidências do BRICS e da COP30, neste ano: o de que é possível encontrar convergências mesmo em cenários adversos.

É urgente insistir na diplomacia e refundar as estruturas de um verdadeiro multilateralismo, capaz de atender aos clamores de uma humanidade que teme pelo seu futuro. Apenas assim deixaremos de assistir, passivos, ao aumento da desigualdade, à insensatez das guerras e à própria destruição de nosso planeta.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Politica Externa de Macondo, II: versao publicada em La Jornada

Retomando a postagem anterior, esta é a versão editada da entrevista macondiana.
A comparar com o original (mas acho que o jornalista fez um grande esforço de editing...).
Paulo Roberto de Almeida

Dilma Rousseff: México, vital para la unidad latinoamericana
Entrevista / Presidenta da República
Darío Pignotti
Especial para La Jornada
La Jornada (México), 24 de mayo de 2015

La presidenta comienza este lunes una visita de Estado
Es tiempo de recuperar vínculos, después del distanciamiento por el apoyo de Vicente Fox al ALCA, dice
Explica a La Jornada el deshielo con Obama, la relación EU-Cuba y el arresto y prisión de su juventud

Brasilia. Pocos días después de haber recibido al premier chino, con quien acordó construir un ferrocarril interoceánico, crucial para el eje Brasilia-Pekín, visto con recelo por Washington, la presidenta brasileña, Dilma Rousseff, se apresta a iniciar este lunes su primera visita de Estado a México, donde la aguardan numerosos encuentros oficiales, después de los cuales espera hacerse un hueco para ver los murales de Diego Rivera, y averiguar si hay alguna muestra de Remedios Varo.
Rousseff conoce de artes plásticas desde que asumió la Presidencia; en 2011 organizó muestras de la pintora modernista brasileña Tarsilia de Amaral y del renacentista italiano Michelangelo Caravaggio.
Durante la entrevista con La Jornada habló destalladamente de dos obras del también modernista brasileño Emiliano Di Cavalcanti, que ornamentan la residencial oficial, el Palacio de Alvorada.
Además de la pintura, la defensa de la soberanía petrolera es otro tema que apasiona a esta mujer sin medias tintas, que está estrenando su segundo mandato para el cual fue elegida en octubre del año pasado.
Se trata del cuarto gobierno consecutivo del Partido de los Trabajadores, los dos primeros (entre 2003 y 2011) a cargo del legendario Luiz Inacio Lula da Silva.
Dilma y Lula –aquí a los presidentes se les llama por el nombre de pila– se reunieron el viernes por la tarde en Brasilia, seguramente para abordar la coyuntura política agitada a raíz de las intrigas desestabilizadoras urdidas por el Partido de la Socialdemocracia Brasileña y el conglomerado de medios Globo, que se afianzó como grupo dominante gracias a los favores prestados a la dictadura militar (1964-1985), que encarceló y torturó a la hoy presidenta.
Ocurre que las elites políticas y mediáticas buscan restaurar el ciclo neoliberal y para ello necesitan acabar con los programas sociales, el nacionalismo petrolero (pivote de la crisis actual) y la diplomacia independiente de Washington, tanto como volcada hacia América Latina.

LJ: ¿El viaje a México consolida la opción por Latinoamérica?
PR: Una de las cosas que me impactaron mucho de México, en 1982 cuando hice mi primer viaje, fue ver una reproducción de la ciudad indígena anterior a la Conquista, en la que había un sistema de abastecimiento de agua que en aquel momento no había en Europa.
“Cuando realicé aquel viaje Brasil vivía de espaldas a América Latina y sólo miraba hacia Estados Unidos y Europa, y eso se traducía en la política externa; no digo que no debemos relacionarnos con estadunidenses y europeos, pero sostengo que nuestra política externa ha cambiado (en los pasados 12 años) respecto del modelo anterior.
“Tenemos un compromiso con América Latina, con la que existe identidad cultural.
“Por cierto, también miramos a África porque ese continente tiene mucha importancia en la formación del hombre y la mujer brasileños, y de la nación brasileña (millones de africanos llegaron como esclavos durante el imperio portugués).
“Ahora creo que es el momento histórico de estrechar las relaciones entre América del Sur y México, una de las naciones más ricas en lo cultural y lo económico; una gran nación latinoamericana ubicada en el hemisferio norte.
Es una relación que interesa a Brasil porque tenemos conciencia de la importancia que tiene México para la unidad latinoamericana. Unidad que debe darse respetando las diferencias entre los países.
No al ALCA
A partir de la Cumbre de las Américas de 2005, en Mar del Plata, se hizo más claro el distanciamiento entre México y parte de Sudamérica debido al apoyo de Vicente Fox al Área de Libre Comercio de las Américas (ALCA), proyecto rechazado de plano por la troika que formaron Hugo Chávez, Néstor Kirchner y Lula.

LJ: ¿Su viaje es el rencuentro entre Brasil y México?
PR: Creo que mi viaje abre un nuevo capítulo en nuestras relaciones. Cuando recibí al presidente Enrique Peña Nieto, él vino poco después de ser electo, coincidimos en que para Brasil era fundamental aproximarse a México y para ellos era fundamental aproximarse a Brasil. Y que era fundamental para toda nuestra región que esto ocurra.
“Estoy convencida que los dos países se beneficiarán en lo económico y comercial, y creo que el acuerdo automotriz en vigor ha sido un paso importante. Ese acuerdo muestra cuál es el camino a seguir, y que es posible firmar otros.
“Tengo la convicción de que esta conveniencia es mutua, y creo que el presidente Peña Nieto opina lo mismo.
“Hay personas que consideran que las economías de Brasil y México compiten entre sí; creo que esa es una visión equivocada, nuestras economías son complementarias.
“Nuestros países representan los dos mayores mercados de América Latina, y es importante que México pueda hacer más inversiones en Brasil y viceversa.
“Somos el segundo destino de inversiones directas mexicanas, sólo nos supera Estados Unidos; esto quiere decir que hay una rueda que está girando y que favorece la integración.
“Me alegró saber que la empresa brasileña Braskem formará una sociedad con la mexicana Idesa para crear un polo petroquímico.
“Considero que nuestros países están en condiciones de hacer acuerdos a partir de la complementariedad de la cadena productiva, producir una parte acá y otra allá.
Esto puede ocurir en la industria naval, en la cadena de gas y petróleo, donde México tiene Pemex, y Brasil tiene a Petrobras, empresas que tienen modelos regulatorios similares.

LJ: Podemos hablar entonces de un vínculo sólido, ¿surge el eje mariachi-bossa nova?
PR: Puede llamarlo mariachi-bossa nova. No, mejor vamos a llamarlo eje tequila y caipirinha (riendo).

LJ: ¿Es posible un acuerdo Pemex-Petrobras?
PR: Siempre considero que es posible, y ya hubo un acuerdo en 2005, en vigor, que es el Convenio General de Colaboración Científica, Técnica y de Entrenamiento.
“Petrobras es una empresa con acciones cotizadas en las bolsas de valores (Nueva York y San Paulo) y Pemex está adoptando un marco regulatorio similar.
Podemos actuar en el plano de las inversiones, en la cadena de proveedores donde nosotros podemos participar porque en Brasil tenemos astilleros.

LJ: ¿Pemex podría explotar petróleo de Brasil?
PR: Claro que puede, igual que cualquier otra empresa extranjera.

LJ: ¿Brasil está interesado en ello?
PR: Lógico, no tenga duda de que es así. Creo que esto también será conveniente para Petrobras porque cuenta con tecnología de exploración en aguas ultraprofundas.

LJ: Pero Pemex no participó en las subastas de grandes pozos en la zona de pre-sal (aguas profundas).
PR: No participó porque decidió no hacerlo en ese momento. Pero nosotros veríamos con inmensa simpatía que vengan ahora. Pemex es una de las mayores empresas nacionales de petróleo del mundo. Es una empresa muy bien conceptuada, respaldada por el pueblo mexicano.
“Le cuento una historia: en Brasil hubo un escritor y cronista de futbol, Nelson Rodrigues, que cuando se refería a la selección decía que era la patria verdeamarilla con botines de futbol.
En forma análoga, Petrobras es una empresa querida por el pueblo brasileño, para mí es tan importante para Brasil como la selección de futbol, y creo que en México ocurre algo parecido con Pemex, desde que el gran presidente Lázaro Cárdenas nacionalizó los hidrocarburos en los años 30.
Deshielo con Obama
En septiembre de 2013, al saber que la Agencia de Seguridad Nacional (NSA, por sus siglas en inglés) había robado informaciones de su gobierno y de Petrobras, Dilma plantó cara ante Barack Obama: le exigió explicaciones sobre las operaciones de la agencia y rechazó una invitación para realizar una visita de Estado a Washington. El hielo entre Brasilia y Washington sólo se rompería en abril de este año, durante la Cumbre de las Américas de Panamá, cuando los mandatarios dejaron atrás sus divergencias y acordaron volver a encontrarse dentro de un mes en la Casa Blanca.

LJ: ¿Usted quedó conforme con las explicaciones de Obama sobre las maniobras de la NSA?
PR: La NSA investigó de forma ilegal sobre Petrobras y el gobierno brasileño, con el pretexto de que lo hacía debido a la amenaza terrorista después de los ataques del 11 septiembre de 2001.
“Luego se supo que también ocurrió algo parecido con el gobierno de Alemania, gobierno junto al cual hicimos una presentación en la Organización de Naciones Unidas (ONU).
“Frente a esas circunstancias el presidente Obama adoptó varias resoluciones, entre ellas la que determinó que no corresponde espiar a países amigos.
Ellos, Estados Unidos, nos dijeron que a partir de entonces nunca más ocurrió aquello (espionaje ilegal contra Brasil).

LJ: Entonces, ¿ese asunto está concluido?
PR: Para nosotros está concluido.Creo que el gobierno de Obama tomó las medidas pertinentes dentro de sus atribuciones. Esa es nuestra convicción.

LJ: ¿Es constructivo el acercamiento entre Washington-La Habana iniciado en Panamá hace un mes?
PR: Para mí fue una de las grandes iniciativas tomadas en los años recientes, primero porque cierra la guerra fría en nuestro continente. Queremos que esto se profundice y lleve al fin completo del embargo contra Cuba, algo que no depende del Poder Ejecutivo estadunidense, sino del Congreso.
Brasil financió el mayor puerto de aguas profundas de Cuba, el de Mariel (inaugurado por Dilma y Raúl Castro en 2014). La oposición brasileña era completamente cáustica a ese financiamiento del Banco Nacional de Desarrollo Económico y Social (BNDES).

LJ: Por tanto, ¿la política del BNDES fue correcta pese a las críticas de la derecha?
PR: Esa política no fue del BNDES, fue del gobierno brasileño; el BNDES es un banco controlado ciento por ciento por el gobierno. Nosotros consideramos que el proceso de relaciones democráticas en Cuba pasa por apostar en la apertura, en la inversión y en la apertura de la relación comercial entre Estados Unidos y Cuba.
“El embargo no lleva a nada; después de más de medio siglo no llevó a nada.
“Creo que Estados Unidos dio un paso extremadamente feliz, estratégico para América Latina.
“Y digo más. Creo que el presidente Obama dio ese paso con mucho coraje y que esto no vuelve hacia atrás; la rueda de la historia no retrocede, creo que ahora va a haber inversiones en Cuba.
“Cuba es un país especial para nosotros los latinoamericanos, y sé que para los mexicanos más aún.
Ahora bien, todo esto que pasó entre Estados Unidos y Cuba no fue sólo por mérito de ellos; en este sentido me gustaría hablar un poco del papa Francisco, ¿puedo hacerlo?
Por supuesto.
Quiero decir que el papa Francisco tuvo un papel fundamental, porque además de ser jefe de la Iglesia católica, apostólica y romana, él fue alguien con el discernimiento necesario para percibir que si había algo importante para los pueblos de este hemisferio, para el de Cuba en especial, era esa retomada de las relaciones.
Sin cambiar de lado
Son cerca de las 18.30 horas del viernes. La entrevista iba a ser de 40 minutos y han transcurrido más de 70 y no hay señales de que concluya. Dilma habla de sus tres años presa por haber enfrentado con las armas a la dictadura y de su balance de aquella opción política.
“Conversé mucho de esto con el presidente Mujica; no nos arrepentimos de nada, claro que es necesario entender cuáles eran las circunstancias políticas en aquellos años (fines de la década del 60 y principios de los 70). Condiciones que nos llevaron a actuar como actuamos (lucha armada); se trata de una situación que ya no existe ahora. Eso es lo primero.
“Lo segundo es que uno cambia, pero uno no cambia de lado.
“Años después uno ve que se cometieron equívocos; hay cosas que son fruto de la juventud, pero ahora no voy a ponerme en contra de lo que fui durante en mi juventud.
“Y nunca olvidé lo que me ocurrió, mi vida está incuestionablemente marcada por aquello.
“Una vez fui a testificar en el Congreso y alguien (un senador derechista) me dijo que yo había mentido durante las sesiones de tortura.
“Y es bueno que lo haya hecho, porque si uno dice la verdad durante la sesión de tortura uno entrega compañeros, a sus amigos.
“Yo no critico al que habló bajo la tortura. En las sesiones a uno le decían: ‘si hablas yo paro de torturarte’, y esto desata una lucha interna, uno tiene que aguantar y no hablar. Cada uno encuentra fuerzas dentro sí, para eso hay que tener convicciones. No digo que el que aguantó es un héroe, nadie es héroe.
“Durante los días que pasé bajo tortura yo me engañaba a mí misma para resistir; me decía a mí misma: ‘ahora ellos van a volver’, para estar preparada. Y al final ellos (los represores) volvían, me colgaban en el pau de arara, me daban un shock (de picana eléctrica).
¿Cuál es la estrategia para resistir? Primero no hay que pensar, hay que hacer casi un ejercicio de meditación sacándose todo de su cabeza y así uno no se corroe por el miedo. El miedo está dentro de nosotros. El dolor humilla, degrada. Resistir es difícil.

LJ: Si usted resistió aquello, ¿ahora podrá soportar tranquilamente las presiones de la derecha contra su gobierno?
PR: Son mucho más fáciles de soportar. No quiero decir que sean facilísimas, o que no sean irrelevantes. Lo difícil fue resistir aquello, y cuando uno resiste no se torna héroe, se torna gente.

LJ: O se torna presidenta.
PR: Sería mejor llegar a la Presidencia de la República sin tener que pasar por la tortura (riendo).

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