O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

Mostrando postagens com marcador Patriarca da Independência. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Patriarca da Independência. Mostrar todas as postagens

sábado, 6 de abril de 2019

Jose Bonifacio, Patriarca da Independência: falecimento em 6/04/1838

Morre José Bonifácio, o ‘Patriarca da Independência’

Morre José Bonifácio, o ‘Patriarca da Independência’
José Bonifácio foi um dos principais nomes do processo de independência do Brasil (Foto: Wikipedia)
Ouça este conteúdo 0:00 100% Audima
Em 6 de abril de 1838, morreu o estadista brasileiro José Bonifácio, um dos principais nomes do processo de independência do Brasil e figura política importante durante o Primeiro Reinado no país. Antes de ingressar na política, o “Patriarca da Independência”, como ficou conhecido, dedicou sua vida à ciência.
Nascido em Santos, em 13 de junho de 1763, de uma família de comerciantes ricos ligados à aristocracia portuguesa. Aos 20 anos de idade, foi para a Europa estudar ciências naturais e direito em Coimbra, em Portugal. Lá, se destacou como geólogo e permaneceu no continente por mais de dez anos viajando, financiado pela Corte portuguesa.
Retornou ao Brasil em 1819, aos 56 anos, e em pouco tempo se engajou no processo de independência da então colônia portuguesa. Com a Revolução Liberal do Porto, um movimento liberal que ocorria em Portugal, a Corte portuguesa exigiu em 24 de dezembro de 1821 que o Príncipe Regente D. Pedro retornasse à metrópole. José Bonifácio escreveu-lhe uma carta, exigindo a permanência de D. Pedro na colônia. O pedido foi atendido e D. Pedro permaneceu no Brasil.
Proclamada a independência do Brasil em 1822, José Bonifácio foi um dos responsáveis por organizar movimentos de repressão a grupos que resistiam à separação de Portugal. Foi ministro do Imperador brasileiro, agora D. Pedro I. No entanto, por divergências, rompeu com o Imperador e só reconciliou após passar seis anos exilado na França.
Em 1831, D. Pedro I abdicou o trono brasileiro para disputar o português com seu irmão D. Miguel. Com isso, José Bonifácio ficou encarregado de tutorar o sucessor do trono brasileiro, o futuro D. Pedro II, que na época tinha apenas cinco anos de idade e não poderia assumir. Permaneceu no cargo até 1833, quando foi demitido.
Aos 74 anos, morreu em uma casa onde passou seus últimos dias em Niterói, no Rio de Janeiro.