Diplomatizzando

Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).

quinta-feira, 28 de março de 2019

An "accident-prone diplomat" e seus reflexos no Google - Paulo Roberto de Almeida

O embaixador Rubens Barbosa, com que tive o prazer de trabalhar algumas vezes, me chamou certa vez de "accident-prone diplomat", ou seja, um diplomata criador de casos, o que acredito seja um retrato fiel do que sou, um contrarianista (mas não um antagonista), um cidadão preocupado com as coisas boas e más do Brasil e que não hesita em exercer seu ceticismo sadio em direção de políticas e pessoas que encontra "desajustadas", ou seja, com menor retorno em termos de alocação ótima de recursos, ou com alto custo-oportunidade.
Ao entrar numa nova etapa de minha trajetória profissional, e ao dar início, em breve, a novas "crônicas do limbo", perguntei ao novo "pai dos burros", o Google, o que havia de novidades sobre mim. Ele me retornou mais de um milhão e meio de "novidades", a maior parte homônimos, várias repetições, enganos, e menções indevidas, além de equívocos que dariam prazer a Mark Twain.
Em todo caso, eis as primeiras entradas do bolão do milhão:

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Resultados da pesquisa

Resultados da Web

Paulo Roberto de Almeida – Diplomata e escritor.


pralmeida.org/
Doutor em Ciências So ciais (Université Libre de Bruxelles, 1984), Mestre em Planejamento Econômico (Universidade de Antuérpia, 1977), Licenciado em ...
‎Livros · ‎Capítulos · ‎Autor · ‎Outros livros

Diplomatizzando


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Paulo Roberto de Almeida POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA. MRE. 27/03/2019. Pronunciamento do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, em ...
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Diplomata brasileiro é demitido após republicar textos que debatem ...


https://www1.folha.uol.com.br/.../diplomata-e-demitido-apos-republicar-textos-sobre-...
4 de mar de 2019 - O embaixador Paulo Roberto de Almeida foi demitido nesta segunda-feira (4) do cargo de diretor do Instituto de Pesquisa de Relações ...

Paulo Roberto de Almeida, Autor em Instituto Millenium


https://www.institutomillenium.org.br/author/paulo-roberto-de-almeida/
Doutor em ciências sociais pela Universidade de Bruxelas (1984), mestre em planejamento econômico e economia internacional pelo Colégio dos Países em ...

Demissão de Paulo Roberto de Almeida expõe conflito no Itamaraty ...


https://www.poder360.com.br/.../demissao-de-paulo-roberto-de-almeida-expoe-conflit...
5 de mar de 2019 - A demissão do embaixador Paulo Roberto de Almeida da presidência do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (Ipri), anunciada ...

Embaixador exonerado aponta 'quebra de procedimento' no Itamaraty ...


https://politica.estadao.com.br/.../geral,embaixador-exonerado-aponta-quebra-de-proc...
4 de mar de 2019 - Paulo Roberto de Almeida publicou textos críticos a Ernesto Araújo nas redes sociais; para diplomata, ministro é um 'júnior' na carreira.

Paulo Roberto de Almeida Tag - O Antagonista


https://www.oantagonista.com/tag/paulo-roberto-de-almeida/
Em entrevista a Caio Junqueira, de Crusoé, o embaixador Paulo Roberto de Almeida acusa Ernesto Araújo de ter passado a defender teses da direita por ...

Paulo Roberto de Almeida | Ministry of External Relations of Brazil ...


itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida
Paulo Roberto de Almeida, Ministry of External Relations of Brazil, Reader at the Itamaraty Library Department, Department Member. Studies History, Social ...

Araújo exonera diplomata após críticas em redes sociais - Terra


https://www.terra.com.br/.../chanceler-exonera-diplomata-apos-criticas-em-redes-socia...
4 de mar de 2019 - Paulo Roberto de Almeida afirma que recebeu telefonema do chefe de gabinete reclamando de postagens; no Facebook, ele cita ...
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Marcadores: Google, Paulo Roberto de Almeida

Politica externa: Brasil pode deixar convencao sobre povos indigenas (Valor)

Brasil é voto isolado na OIT e ameaça deixar convenção sobre povos indígenas

Valor Econômico, 27/03/2019 às 05h00

O governo brasileiro ameaça na Organização Internacional do Trabalho (OIT) sair de uma convenção que trata dos direitos dos povos indígenas, no que seria mais um reposicionamento de Brasília na cena internacional.
Isso ocorre em reação a um "plano estratégico de engajamento" do secretariado da OIT para ter poder de promover reuniões e eventos e disseminar ativamente, como "ponto de vista da OIT", documentos e mensagens sobre a convenção 169, que trata dos direitos dos povos indígenas e tribais.
Num documento de cinco páginas, a OIT argumenta que isso dará melhor visibilidade, coerência e sinergia com outras agências da ONU, como é a própria OIT, para promover a implementação dos direitos do povos indígenas, sobretudo na América Latina.
Mas para o Brasil isso significa que a OIT poderia difundir posições que não necessariamente correspondam ou dependam de aprovação, endosso ou conhecimento prévio da sua estrutura tripartite (governos, organizações de empregadores e trabalhadores).
Há dúvidas sobre a imparcialidade do secretariado da OIT e de seus peritos independentes. A percepção em Brasília é de que a organização, desde o impeachment de Dilma Rousseff, tornou-se um palco de campanha política internacional contra o governo de Michel Temer e dificilmente será diferente agora com Jair Bolsonaro.
Nesse cenário, durante votação no Conselho de Administração da OIT, na segunda-feira, o Brasil foi o único entre 48 países que votou contra o plano de engajamento da OIT destinado a "garantir a compreensão do escopo e aplicação da convenção 169" que diz respeito aos direitos de povos indígenas e tribais.
O país se "dissociou" do projeto, falando em nome da maioria do Grupo Latino-Americano (Grulac). No entanto, México e Chile, membros do Grulac, votaram a favor. A expectativa da diplomacia é a de que, com sua reação, o governo terá legitimidade para questionar a implementação do plano pelo secretariado da OIT.
Durante o debate, a delegação brasileira levantou uma série de "questões e inquietações" sobre a possibilidade de a organização poder difundir ativamente posições que não sejam submetidas às três partes (governos, empregadores e trabalhadores). "Não cabe ao secretariado da OIT interpretar, e sim executar o que os países decidem", declarou na reunião a embaixadora junto às agências da ONU em Genebra, Maria Nazareth Farani Azevêdo.
A embaixadora observou que há 606 terras indígenas no Brasil cobrindo 12,5% do território nacional. Isso corresponde a mais de 1 milhão de quilômetros quadrados à disposição de cerca de 1 milhão de indígenas no Brasil. É uma área maior que França, Alemanha, Bélgica e Luxemburgo combinados, onde vivem 170 milhões de pessoas, disse ela.
Para o governo, existe risco de um engajamento do secretariado da OIT sobre a convenção envolvendo direitos indígenas, baseado em "opiniões da OIT", ser interpretado como algo que "significaria, ou levaria, à criação indevida de novas obrigações [dos países] sob o disfarce de comitês independentes ou opiniões/recomendações de especialistas, diretrizes, manuais" entre outros.
Para a representante brasileira, o plano da OIT criaria incertezas sistêmicas e consequências indesejáveis para todos. "Representação inadequada, imprecisa e tendenciosa da situação de um país não serviria ao propósito de compartilhar boas práticas e promover o diálogo e a cooperação", afirmou.
A embaixadora advertiu que, "se uma percepção de falta de objetividade e imparcialidade tomar forma, haverá menor incentivos para os países ratificarem [convenções]". E sinalizou com a possibilidade de o Brasil abandonar a convenção 169: "Da mesma forma, esse cenário indesejável poderia suscitar preocupações legítimas quanto ao valor real, benefícios e custos de manutenção do status de membro que ratificou [a convenção]".
Recentemente, a diplomacia brasileira reclamou da OIT, que, numa reunião em Nova York, o secretariado da organização afirmou que os membros da entidade aceitariam o desenvolvimento de novas diretrizes de implementação da convenção 169.
A discussão sobre direitos dos indígenas no Brasil toma na OIT nova dimensão com anúncios do governo Bolsonaro de permitir a mineração em terras indígenas e zonas de fronteira.
Um dos principais pontos de controvérsia da convenção 169 é sobre realização de obras em terras indígenas. O texto estabelece que nesse caso é preciso haver consultas com as comunidades indígenas. Para vários governos, a obrigação é fazer uma consulta. Mas a interpretação de povos indígenas é de que eles têm que dar seu consentimento.
A OIT quer trazer lideranças indígenas para as reuniões sobre a convenção 169. Já o Brasil diz que há uma discussão nas Nações Unidas sobre a participação de indígenas e que é melhor esperar uma decisão comum para todas as organizações multilaterais.
No ano passado, o governo de Michel Temer já tinha reagido fortemente quando a Comissão de Aplicação de Normas da OIT, formada por peritos independentes, colocou o país na lista negra por causa da reforma trabalhista que estava ainda começava a ser implementada. Sob pressão, a comissão reconheceu que não tinha observado o ciclo regular de informações para fazer sua análise.

>> Leia mais: 
  • Análise: Controvérsia é grave e emite mais um sinal negativo 
às março 28, 2019 Nenhum comentário:
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Marcadores: multilateralismo, Povos indígenas

quarta-feira, 27 de março de 2019

Politica externa brasileira: debate na CREDN-CD

Observação inicial PRA: Interessante o que reparei no depoimento e nos balbuciamentos do chanceler acidental (cheios de e..., a..., e..., a...), o fato de que, independentemente de qual governo anterior ele se referia, tudo, absolutamente ("em muitos anos", "anteriormente", "no passado") tudo, nunca houve nenhum acerto, nenhuma política correta. Tudo foi equivocado, nada se fez, ficamos passivos, parados, sonolentos: 
Algunas exemplos: "Nunca aproveitamos todas as capacidades do Brasil", "desprezamos porque era Estados Unidos, havia rejeição...", "a situação do Oriente Médio mudou", "não se tinha percepção correta da realidade", "avenidas estavam fechadas", "Durante muito tempo, qualquer coisa já se excluía porque era Estados Unidos", e coisas assim.
Em suma, estamos também no terreno do "Nunca Antes", e isso "sem qualquer ideologia".  
Exemplo: Historicamente, até 1975, o Brasil foi o que mais cresceu, quando o principal parceiro eram os EUA; a partir daí se abandonou os EUA e entramos em crise, baixo crescimento, etc.
Agora não: "Tivemos o apoio fundamental dos EUA para o Brasil ingressar na OCDE, o que conseguimos porque estamos criando uma relação especial com os EUA..."
Paulo Roberto de Almeida

POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA

MRE. 27/03/2019. Pronunciamento do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados
Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional - Audiência Pública
LOCAL: Anexo II, Plenário 02
HORÁRIO: 10h

TEMAS :
  • Prioridades para a Política Externa Brasileira em 2019 e as perspectivas de atuação futura do Ministério das Relações Exteriores;
  • Política comercial brasileira com o exterior;
  • Prioridades do Ministério das Relações Exteriores para o ano de 2019; e
  • Situação das relações comercias e diplomáticas com China, Cuba, Países Árabes, EUA e Europa e a defesa dos interesses nacionais.
Em atendimento aos Requerimentos de nº 2/2019, de autoria dos Deputados EDUARDO BOLSONARO (PSL/SP), CLÁUDIO CAJADO (PP/BA) e PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB/AC); nº 8/2019, de autoria dos Deputados ALESSANDRO MOLON (PSB/RJ), TADEU ALENCAR (PSB/PE), CAMILO CAPIBERIBE (PSB/AP), GLAUBER BRAGA (PSOL/RJ) e PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB/AC); nº 13/2019, de autoria dos Deputados VANDERLEI MACRIS (PSDB/SP) e PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB/AC); e nº 15/2019, de autoria da Deputada PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB/AC).

Convidado:
Ministro de Estado das Relações Exteriores - EMBAIXADOR ERNESTO HENRIQUE FRAGA ARAÚJO (*)
(*) presença confirmada

VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=Q0v8khQQk2E&feature=share

Camara dos Deputados – Relações Exteriores ouve ministro Ernesto Araújo

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara promoveu audiência pública para ouvir o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, sobre as prioridades da política externa brasileira para 2019.
O convite atende requerimentos dos deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), presidente da comissão; Claudio Cajado (PP-BA); Perpétua Almeida (PCdoB-AC); Alessandro Molon (PSB-RJ); Tadeu Alencar (PSB-PE); Glauber Braga (Psol-RJ) e Vanderlei Macris (PSDB-SP).
  
No requerimento aprovado pela comissão, Eduardo Bolsonaro destacou o momento de reorientação pelo qual passa a política externa brasileira que “se descola de vez do eixo bolivariano, no plano regional, e busca fortalecer a imagem do Brasil como ator confiável no plano global”.
O presidente da comissão lembra, porém, que ainda existem grandes desafios pela frente, como a crise humanitária na Venezuela; a recolocação do Brasil como um ator estratégico no cone sul; e o processo de paz na Colômbia.
“O Brasil não pode e não irá dar as costas para o seu entorno geográfico e buscará cada vez mais o adensamento dos laços de amizade e de cooperação com os nossos vizinhos e tradicionais parceiros latino-americanos”, defendeu.

Audiência pública realizada às 10 horas, no plenário 2: 
https://youtu.be/Q0v8khQQk2E

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Marcadores: Diplomacia brasileira, Ernesto Araújo, política externa bolsonarista

China, em todos os seus estados, inclusive gasoso -



Latest News


March 27, 2019

Belt and Road Initiative

·     Defying Allies, Italy Signs On to New Silk Road With China (New York Times) 

·     Bosnian parliament gives go-ahead to Chinese energy loan guarantee (Reuters) 

·     China's Touchstone to invest $17 billion in Helsinki-Tallinn tunnel (Reuters) 

·     ADB, AIIB sign agreement on cofinancing arrangement for further cooperation(Xinhua) 

China in Latin America and The Caribbean

·     IDB scraps annual meeting after China excludes Venezuela (Financial Times) 

·     China, Barbados signed MOU on jointly building the Belt and Road cooperation(Belt and Road Portal) 

·     Chinese delegation to visit Argentina to discuss stalled nuclear deal: government source (Reuters) 

·     Portugal's EDP could create Latam JV with China Three Gorges if takeover bid fails - sources (Reuters) 

China in Africa

·     Zambia plans to swap Chinese debt from dollars to yuan - minister (Reuters) 

·     Cyclone Idai: China avails more relief aid (Zimbabwe Broadcasting Corporation) 

·     Kenya and China agree to sign MoU for Second Belt and Road Initiative (Kenya Broadcasting Corporation) 

·     Ethiopia in talks with China to ease ‘serious debt pressure’ tied to New Silk Road rail link, envoy says (South China Morning Post) 


In Depth Studies and Articles 


·     Chinese FDI in Europe: 2018 trends and impact of new screening policies (Mercator Institute for China Studies) 

·     China Should Join the New Trans-Pacific Partnership (PIIE) 

·     East Asia's Decoupling (Lowy Institute) 

·     The ins and outs of China’s new foreign investment law (Economist Intelligence Unit)
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Marcadores: China, Informações, matéria

"Não houve golpe em 1964", diz chanceler acidental (O Globo)

Ernesto Araújo diz que não houve golpe em 1964 e que movimento dos militares foi 'necessário'

Golpe que deu início a regime militar no Brasil completará 55 anos no próximo dia 31. Segundo chefe do Itamaraty, ação de militares serviu para que o Brasil 'não se tornasse uma ditadura'.

Por Mateus Rodrigues, TV Globo — Brasília, 27/03/2019 14h31
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, durante reunião em comissão na Câmara — Foto: Vinicius Loures/Câmara dos DeputadosO ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, durante reunião em comissão na Câmara — Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, durante reunião em comissão na Câmara — Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados 
O ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou nesta quarta-feira (27) que não considera que tenha havido um "golpe" no país em 1964. Segundo ele, o que houve na ocasião foi um "movimento necessário" para que o país não se tornasse uma "ditadura". 
O golpe militar que depôs o então presidente João Goulart ocorreu em 31 de março de 1964. Após o ato, iniciou-se uma ditadura que durou 21 anos. No período, não houve eleição direta para presidente. O Congresso Nacional chegou a ser fechado, mandatos foram cassados e houve censura à imprensa. 
A declaração de Araújo foi dada em audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. A pergunta fazia referência à orientação, dada pelo presidente Jair Bolsonaro, para que quartéis celebrassem o 31 de março, em referência ao dia do golpe militar. 
"Vossa Excelência me perguntava se eu considero 1964 um golpe. Eu não considero um golpe. Considero que foi um movimento necessário para que o Brasil não se tornasse uma ditadura. Não tenho a menor dúvida disso. Essa é minha leitura da história", disse o ministro.
Após a resposta de Ernesto Araújo, deputados voltaram a questionar a fala do ministro: "Não considera um golpe?", "Não teve ditadura no Brasil?", entre outras perguntas. O momento foi interrompido pelo presidente da comissão, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP): 
"Por favor, vamos continuar com a palavra aqui do ministro, todos ouviram pacientemente os deputados, agora é a vez de o ministro falar, depois a gente abre novamente para as considerações", disse. 
Segundo a Comissão da Verdade, 434 pessoas foram mortas pelo regime militar ou desapareceram durante o período – somente 33 corpos foram localizados. 
Diante disso, a comissão entregou em 2014 à então presidente Dilma Rousseff um documento no qual responsabilizou 377 pessoas pelas mortes e pelos desaparecimentos durante a ditadura.

às março 27, 2019 Nenhum comentário:
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Marcadores: ditadura militar brasileira, Ernesto Araujo, Golpe de 1964, militares

'Nao considero um golpe', diz chanceler atual sobre 1964

Não foi golpe em 1964, e não houve ditadura militar. O pai do ministro acidental – que aliás deixou de extraditar um criminoso nazista para um dos quatro países que buscavam processá-lo por crimes contra a humanidade, portanto imprescritíveis – exerceu, por acaso, o cargo de censor chefe de um governo democrático, que só queria defender os brasileiros de influências nefastas trazidas por elementos comunistas pervertidos pela esquerda marxista cultural.
Vamos ter de reescrever os manuais de História do Brasil, inclusive ou sobretudo no Itamaraty.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 27 de março de 2019

'Não considero um golpe', diz ministro das Relações Exteriores sobre 1964

Durante a audiência, o ministro afirmou que a defesa da democracia é fundamental, mas se negou a responder se o País viveu um ditadura militar entre 1964 e 1985


AE Agência Estado
postado em 27/03/2019 15:00 / atualizado em 27/03/2019 15:01O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou nesta quarta-feira, 27, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa da Câmara dos Deputados, que a intervenção militar de 1964 não foi um golpe. Durante a audiência, o ministro afirmou que a defesa da democracia é fundamental, mas se negou a responder se o País viveu um ditadura militar entre 1964 e 1985. 

"Não considero (a intervenção militar) um golpe. Considero que foi um movimento necessário para que o País não virasse uma ditadura. Não tenho a menor dúvida em relação a isso", defendeu o ministro.

Questionado pelo deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) se o período posterior à intervenção em que os militares estiveram no poder - de 1964 a 1985 - poderia ser considerado uma ditadura, o ministro não respondeu. 

O jornal O Estado de S. Paulo mostrou no domingo que o presidente Jair Bolsonaro orientou os quartéis a comemorarem a "data histórica" do aniversário do dia 31 de março de 1964, quando um golpe militar derrubou o governo João Goulart e iniciou um regime ditatorial que durou 21 anos. Generais da reserva que integram o primeiro escalão do Executivo, porém, pediram cautela. 

Em um governo que reúne o maior número de militares na Esplanada dos Ministérios desde o período da ditadura (1964-1985) - o que já gerou insatisfação de parlamentares -, a comemoração da data deixou de ser uma agenda "proibida". Ainda que sem um decreto ou portaria para formalizá-la, a efeméride volta ao calendário de comemorações das Forças Armadas após oito anos. 

A determinação do presidente Jair Bolsonaro gerou repúdio de órgãos ligados à defesa dos direitos do cidadão e medidas para barrar os eventos na Justiça. Nesta terça, a Defensoria Pública da União anunciou que ajuizará ação civil pública para impedir que o 31 de Março, data de início do movimento golpista, seja comemorado nas unidades militares.
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Marcadores: ditadura militar, Golpe de 1964

Acesso do Brasil a OCDE: defesa da ditadura militar prejudica entrada do Brasil

Celebrar golpe de 64 pode enfraquecer entrada do Brasil na OCDE
É possível que a determinação do presidente seja vista por alguns países-membros como um ato antidemocrático e de desrespeito aos Direitos Humanos
Bolsonaro: o presidente determinou que os militares comemorem o golpe de 1964 
Clara Marina Cerioni, jornalista
Revista Exame, 26/03/2018
https://exame.abril.com.br/economia/celebrar-golpe-de-64-pode-enfraquecer-entrada-do-brasil-na-ocde/

São Paulo — A ordem do presidente Jair Bolsonaro para que militares celebrem o dia 31 de março de 1964, data em que se iniciou a Ditadura Militar, pode trazer consequências no processo de entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

De acordo com fontes ouvidas por EXAME, é possível que a atitude seja vista por alguns países-membros da organização como um ato antidemocrático e de desrespeito aos Direitos Humanos — requisitos exigidos para as nações que fazem parte do bloco.

“A adesão de novos países depende de unanimidade entre os membros. Por isso, atitudes como a de Bolsonaro podem ser um problema, principalmente para países que consideram o respeito à democracia como determinante, como a França, por exemplo”, diz um analista com conhecimento no assunto. “Essas declarações colocam em risco todo o esforço econômico para a entrada do Brasil no órgão. É um elemento de risco político grave”.

Dentre os 37 países desenvolvidos que formam o grupo estão alguns que já passaram por regimes ditatoriais como a Alemanha e o Chile. A entrada do Brasil no bloco tem sido discutida entre Bolsonaro e o presidente dos EUA, Donald Trump. 

Na Declaração de 50 anos da OCDE, disponível no site da instituição, está definido que “os membros formam uma comunidade de nações comprometidas com os valores da democracia baseados no estado de direito e direitos humanos”.

Essa é uma determinação para a maior parte das organizações entre países. O Mercosul excluiu a Venezuela do bloco por conta de violações contra os direitos humanos no país, por parte da ditadura de Nicolás Maduro.

Para Carolina Pedroso, especialista em Relações Internacionais pela UNESP, o pedido de celebração do Golpe Militar que, comprovadamente, violou os direitos humanos pode fazer com que o Brasil fique com uma imagem arranhada na OCDE.

“O país pode se prejudicar se houver o entendimento de que essa apologia à ditadura é um traço autoritário do atual governo por parte dos demais membros”, diz.

Segundo o relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV), grupo que analisou por mais de dois anos as violações durante os 21 anos da Ditadura Militar, o período deixou ao menos 434 mortes e mais de 200 desaparecidos.

Balança e agrado eleitoral
Apesar da ordem dada pelo presidente aos militares, ainda é possível que os interesses econômicos dos países da OCDE com o Brasil se prevaleçam na hora de aprovar sua entrada.

Paulo de Tarso Santos, cientista político, afirma que os membros buscam garantias de interesses econômicos como prioridade.

“Se o Brasil garantir reservas de petróleos aos estrangeiros e manter os processos de privatização, por exemplo, é provável que isso se prevaleça”, diz.
Carolina Pedroso também alerta para as prioridades econômicas, que, segundo ela, são importantes. “Os membros avaliam se as contas públicas estão em dia, se a inflação está controlada, se há rigor na punição de evasão de divisas, entre outras medidas”.

Um artigo publicado em 2016 por Christina Davis, professora da Harvard University, no entanto, analisa que as condições para a entrada e permanência de países na OCDE envolvem mais do que apenas a renda e os padrões econômicos, mas principalmente a defesa da democracia.

Juliano Cortinhas, professor de relações internacionais na Universidade de Brasília, diz que não é apenas a comemoração do 31 de março de 1964 que pode trazer problemas para o Brasil, mas todas as declarações do presidente.

“Bolsonaro ganhou as eleições por uma tropa armada nas redes sociais e não tem uma agenda positiva econômica. Isso faz com que ele precise chamar atenção para garantir seus eleitores”.

De forma geral, a interpretação é a de que a postura de Bolsonaro tem a finalidade de agradar seu eleitorado radical, que tem perdido força nas redes sociais. A popularidade do presidente, que caiu 15 pontos na última semana, também pode ter tido influência em sua decisão.

Veja também
Donald Trump; Jair Bolsonaro
ECONOMIA
Brasil na OMC e na OCDE: perder status especial ou fazer parte dos ricos?
às março 27, 2019 Nenhum comentário:
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Marcadores: acesso do Brasil, Bolsonaro, democracia, direitos humanos, OCDE

Confusão em todas as partes - Paulo Roberto de Almeida

Sobre a confusão no governo e no Itamaraty:

Pensei que a confusão governamental fosse terminar, depois da esbórnia criada pelo trio 000, aquela turma do barulho que faz uma perfeita divisão do trabalho para atrapalhar (para empregar uma expressão não escatológica, como aquelas usadas pelo  Rasputin de subúrbio) o governo: enquanto um destrói a política externa, o outro faz o mesmo com a interna, e um terceiro procura escapar de seus íntimos vínculos com as milícias criminosas. 

Itamaraty:

Ao que tudo indica, a caça aos espíritos independentes continua no Itamaraty. Com um chanceler acidental, que aparenta ser um grande conhecedor de línguas e literatura, mas que é um bronco absoluto em matéria de economia, e que se sente totalmente inseguro em face das responsabilidades do cargo, o Itamaraty está condenado à mediocridade, sobretudo quando dominado, como o é de fato, por fundamentalistas trumpistas que são nefastos, tanto para a política externa, quanto para a diplomacia. Que seja breve, e que alguém mais capacitado e independente assuma o lugar do Caramujo.
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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Meus livros podem ser vistos nas páginas da Amazon. Outras opiniões rápidas podem ser encontradas no Facebook ou no Threads. Grande parte de meus ensaios e artigos, inclusive livros inteiros, estão disponíveis em Academia.edu: https://unb.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida

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Uma reflexão...

Recomendações aos cientistas, Karl Popper:
Extratos (adaptados) de Ciência: problemas, objetivos e responsabilidades (Popper falando a biólogos, em 1963, em plena Guerra Fria):
"A tarefa mais importante de um cientista é certamente contribuir para o avanço de sua área de conhecimento. A segunda tarefa mais importante é escapar da visão estreita de uma especialização excessiva, interessando-se ativamente por outros campos em busca do aperfeiçoamento pelo saber que é a missão cultural da ciência. A terceira tarefa é estender aos demais a compreensão de seus conhecimentos, reduzindo ao mínimo o jargão científico, do qual muitos de nós temos orgulho. Um orgulho desse tipo é compreensível. Mas ele é um erro. Deveria ser nosso orgulho ensinar a nós mesmos, da melhor forma possível, a sempre falar tão simplesmente, claramente e despretensiosamente quanto possível, evitando como uma praga a sugestão de que estamos de posse de um conhecimento que é muito profundo para ser expresso de maneira clara e simples.
Esta, é, eu acredito, uma das maiores e mais urgentes responsabilidades sociais dos cientistas. Talvez a maior. Porque esta tarefa está intimamente ligada à sobrevivência da sociedade aberta e da democracia.
Uma sociedade aberta (isto é, uma sociedade baseada na idéia de não apenas tolerar opiniões dissidentes mas de respeitá-las) e uma democracia (isto é, uma forma de governo devotado à proteção de uma sociedade aberta) não podem florescer se a ciência torna-se a propriedade exclusiva de um conjunto fechado de cientistas.
Eu acredito que o hábito de sempre declarar tão claramente quanto possível nosso problema, assim como o estado atual de discussão desse problema, faria muito em favor da tarefa importante de fazer a ciência -- isto é, as idéias científicas -- ser melhor e mais amplamente compreendida."

Karl R. Popper: The Myth of the Framework (in defence of science and rationality). Edited by M. A. Notturno. (London: Routledge, 1994), p. 109.

Uma recomendação...

Hayek recomenda aos mais jovens:
“Por favor, não se tornem hayekianos, pois cheguei à conclusão que os keynesianos são muito piores que Keynes e os marxistas bem piores que Marx”.
(Recomendação feita a jovens estudantes de economia, admiradores de sua obra, num jantar em Londres, em 1985)

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