sábado, 21 de maio de 2022

A Passos Lentos: história econômica do Brasil Império: Antonio Correa do Lago, Marcelo de Paiva Abreu, André Arruda Villela

 Estranho caso de um livro já anunciado, mas ainda não disponível para encomenda:

A Passos Lentos: uma história econômica do Brasil Império - Antonio Correa do Lago, Marcelo de Paiva Abreu, André Arruda Villela


A PASSOS LENTOS; UMA HISTÓRIA ECONÔMICA DO BRASIL IMPÉRIO (Portuguese Edition) by [MARCELO DE PAIVA ABREU, LUIZ ARANHA CORREA DO LAGO]
The Kindle title is not currently available for purchase 

PRODUCT DETAILS 

sexta-feira, 20 de maio de 2022

A demolição da educação brasileira sob Bolsonaro e a perda de competitividade da economia pela mediocridade da produtividade

 Um artigo assustador para os que acompanham o panorama da educação brasileira e da formação de capital humano.



Futura embaixadora dos EUA no Brasil, Elizabeth Bagley, corre o risco de esperar na fila para entregar credenciais - Miriam Leitão (O Globo)

 Futura embaixadora dos EUA não fica em cima do muro e diz que confia em eleições justas no Brasil, apesar de Bolsonaro


Por Míriam Leitão
O Globo, 19/05/2022 • 11:09

A indicada à embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Bagley, afirmou ontem, em sabatina no Senado americano, mostrou uma visão interessante sobre o país: disse que há instituições democráticas para uma eleição justa, independente das declarações de Bolsonaro. Salientou que o Brasil tem um legislativo e judiciário independente e uma imprensa livre. 

Ele separou a atuação do presidente Bolsonaro das instituições democráticas. Normalmente diplomata preferem não fazer críticas ao presidente do país no qual vai servir. Ela fez declarações pouco usuais numa sabatina. Alguns integrantes da comissão do Senado mostraram ceticismo em relação à democracia brasileira, mas ela deixou clara sua confiança nas instituições. Mesmo com restrições ao presidente Bolsonaro, demonstrou que confia no país. 

Elizabeth Bagley  tem uma experiência muito grande como observadora de eleições, então ela chega no momento certo e no país certo, já que tudo indica que o pleito no Brasil será complicado por conta da posição do presidente Bolsonaro. Ele mesmo disse que elas seriam “conturbadas”. 

Também falou sobre a questão ambiental, mostrando que ela vai atuar na defesa da Floresta Amazônia, no combate ao desmatamento, na proteção das populações locais que defendem a floresta. Lembrou da importância do país, já que o Brasil tem 30% das florestas tropicais do mundo e 60% da Amazônia. 

A informação que se tem é que o Planalto não se agradou muito com essas declarações da embaixadora, mas o Itamaraty gostou até porque Carlos França, ministro das relações exteriores, ganhou uma declaração favorável. Disse que França é moderado e elogiou o voto brasileiro condenando a invasão da Ucrânia.

https://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/futura-embaixadora-dos-eua-nao-fica-em-cima-do-muro-e-diz-que-confia-em-eleicoes-justas-no-brasil-apesar-de-bolsonaro.html

quinta-feira, 19 de maio de 2022

Declaração dos chanceleres do BRICS, 19/05/2022 (Nota MRE)

 Como se pode defender o DIREITO INTERNACIONAL e a CARTA DA ONU, na atual situação de uma GUERRA DE AGRESSÃO de um dos BRICS a um país soberano?

Paulo Roberto de Almeida 

 

Nota 76 - Declaração Conjunta Do BRICS Sobre O Tema: “Fortalecer A Solidariedade E A Cooperação Do BRICS; Responder Às Novas Características E Desafios Da Situação Internacional”

 

Ministério das Relações Exteriores

Assessoria Especial de Imprensa 

Nota nº 7619 de maio de 2022

Declaração Conjunta do BRICS sobre o tema: “Fortalecer a Solidariedade e a Cooperação do BRICS; Responder às novas Características e Desafios da Situação Internacional”

 

1. Os Ministros das Relações Exteriores/Relações Internacionais da República Federativa do Brasil, da Federação da Rússia, da República da Índia, da República Popular da China e da República da África do Sul reuniram-se em 19 de maio de 2022, em formato virtual, sob a Presidência da China. Reiteraram que os países do BRICS continuarão a aprimorar a estrutura de cooperação intra-BRICS sob os três pilares - político e de segurança, economia e finanças, intercâmbios interpessoais e culturais -, para conter a propagação e os efeitos da pandemia de COVID-19 com solidariedade, para acelerar a implementação da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável e para ampliar e aprofundar ainda mais a cooperação entre os países do BRICS. Os Ministros concordaram que, diante dos novos desafios e características emergentes, os países do BRICS devem aumentar sua solidariedade e cooperação e trabalhar juntos para enfrentá-los. A esse respeito, lembraram a adoção em 2021 pelos Sherpas do BRICS dos Termos de Referência revisados, ​​para orientar o engajamento do BRICS, aprimorando seus métodos de trabalho, escopo de engajamento e mandato do presidente de turno. 

2. Os Ministros tomaram nota do choque e sofrimento sem precedentes causados pela pandemia de COVID-19 à humanidade. Reconheceram as incertezas decorrentes que afetarão que a realização dos objetivos de desenvolvimento sustentável globalmente. Ressaltaram que as dificuldades possivelmente estão interconectadas e, por conseguinte, reafirmaram a necessidade de a comunidade internacional trabalhar em conjunto para construir resiliência por meio da solidariedade e da cooperação. 

3. Os Ministros reiteraram seu compromisso com o multilateralismo por meio da defesa do direito internacional, inclusive os propósitos e princípios consagrados na Carta das Nações Unidas como sua pedra angular indispensável, e com o papel central das Nações Unidas em um sistema internacional no qual Estados soberanos cooperam para manter a paz e a segurança, promover o desenvolvimento sustentável, garantir a promoção e proteção da democracia, dos  direitos humanos e das liberdades fundamentais para todos e promover a cooperação baseada no espírito de respeito mútuo, justiça e igualdade.

4. Os Ministros reiteraram seu compromisso de realçar e aprimorar a governança global, promovendo um sistema mais ágil, eficaz, eficiente, representativo e responsável, realizando consultas e colaboração inclusivas para o benefício de todos com base no respeito à soberania, à independência, à integridade territorial, à igualdade, aos interesses e preocupações legítimos dos diferentes países. 

 5. Os Ministros recordaram a Declaração Conjunta sobre o Fortalecimento e a Reforma do Sistema Multilateral em 2021 e reafirmaram seu compromisso de avançar o processo de reforma mencionado na Declaração Conjunta, junto com todas as partes relevantes da comunidade internacional, a fim de tornar as instituições de governança global mais inclusivas, representativas e democráticas e para facilitar uma maior participação dos mercados emergentes e países em desenvolvimento na tomada de decisão global. Apoiaram o apelo por uma maior representação dos países em desenvolvimento nas organizações internacionais e fóruns multilaterais para que possam desempenhar um papel importante na governança global. Os Ministros recordaram o Documento Final da Cúpula Mundial de 2005 e reafirmaram a necessidade de uma reforma abrangente das Nações Unidas, inclusive de seu Conselho de Segurança, com vistas a torná-lo mais representativo, eficaz e eficiente, e aumentar a representatividade dos países em desenvolvimento, de modo que que possa responder adequadamente aos desafios globais. China e Rússia reiteraram a importância que conferem ao status e ao papel do Brasil, da Índia e da África do Sul nas relações internacionais e apoiaram sua aspiração de desempenharem papéis mais relevantes na ONU.

6. Os Ministros reiteraram que era imperativo garantir a disponibilidade de diagnósticos, medicamentos, vacinas e produtos médicos essenciais seguros, eficazes, acessíveis e econômicos para pessoas de diferentes países, especialmente países em desenvolvimento, bem como a distribuição equitativa de vacinas e a vacinação rápida, para preencher a lacuna de imunização globalmente. Apoiaram o protagonismo da OMS no combate à pandemia, bem como iniciativas reconhecidas como o COVAX e o ACT-A. Reconheceram a importância das discussões em andamento na OMC sobre as propostas relevantes de isenção de Direitos de Propriedade Intelectual (PI), bem como a capacitação e o fortalecimento da produção local de vacinas e outros equipamentos de saúde, especialmente nos países em desenvolvimento. Ressaltaram a necessidade de continuar a fortalecer a cooperação no desenvolvimento, nos métodos de testagem, na terapêutica, na pesquisa, produção e reconhecimento de vacinas, na pesquisa sobre sua eficácia e segurança à luz de novas variantes do vírus COVID-19, e no reconhecimento do documento nacional de vacinação contra a COVID-19 e nas respectivas testagens, especialmente para fins de viagens internacionais, bem como o compartilhamento de conhecimento sobre a medicina tradicional entre os países do BRICS. Expressaram apoio ao lançamento do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Vacinas do BRICS, ao estabelecimento do Sistema Integrado de Alerta Precoce do BRICS para prevenir riscos de doenças infecciosas em massa e à adoção do Memorando de Entendimento sobre Cooperação no campo da Regulação de Produtos Médicos para Uso Humano. Instaram pela realização de um rastreamento sobre a origem do vírus baseado em princípios científicos, em tomada de decisão baseada em evidências, objetividade, inclusão, transparência e livre de estigmatização ou interferência, no âmbito das estruturas internacionais existentes, incluindo a OMS. 

7. Os Ministros enfatizaram que a governança econômica global é de importância crucial para os países garantirem o desenvolvimento sustentável, e recordaram ainda seu apoio à ampliação e ao fortalecimento da participação de mercados emergentes e países em desenvolvimento (EMDCs) na tomada de decisões econômicas internacionais e nos processos de definição de normas. Reiteraram seu apoio ao papel de liderança do G20 na governança econômica global e destacaram que o G20 deve permanecer intacto e responder aos atuais desafios globais. Conclamaram a comunidade internacional a promover parcerias, sublinhando que é imperativo fortalecer a coordenação macropolítica para tirar a economia mundial da crise e moldar uma recuperação econômica pós-pandemia forte, sustentável, equilibrada e inclusiva. Instaram os principais países desenvolvidos a adotarem políticas econômicas responsáveis, ao mesmo tempo em que gerenciam as repercussões dessas políticas, para evitar impactos severos nos países em desenvolvimento. 

8. Os Ministros conclamaram pela implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável nas suas três dimensões – econômica, social e ambiental – de forma equilibrada e integrada.

9. Os Ministros manifestaram o seu apoio a um sistema multilateral de comércio aberto, transparente, justo, inclusivo, não discriminatório e baseado em regras, com vistas a assegurar condições equitativas, com tratamento especial e diferenciado para os países em desenvolvimento, e evitar as ações unilaterais e medidas protecionistas contrárias às regras da OMC. Apoiaram uma Rede de Segurança Financeira Global forte, com um FMI baseado em quotas e adequadamente financiado em seu centro. 

10. Os Ministros reiteraram que os objetivos, princípios e disposições da UNFCCC (sigla em inglês) e do Acordo de Paris, em particular o princípio de responsabilidades comuns, mas diferenciadas e respectivas capacidades à luz de diferentes circunstâncias nacionais, devem ser honrados. Reafirmaram seus esforços nacionais e conjuntos para promover a implementação do Acordo de Paris e, nesse sentido, destacaram a importância do cumprimento pelos países desenvolvidos de seus compromissos de fornecer tecnologia e mobilizar financiamento climático confiável e adequado, previsível e oportuno, novo e adicional, para ajudar os países em desenvolvimento a combater as mudanças climáticas. Também manifestaram sua preocupação com as tentativas de vincular a segurança à agenda de mudanças climáticas e lembraram que a UNFCCC, incluindo as sessões anuais da COP, é o fórum internacional adequado e legítimo para discutir a questão da mudança do clima, considerando toda a sua dimensão. 

11. Os Ministros recordaram suas posições nacionais sobre a situação na Ucrânia, conforme expressas nos fóruns apropriados, nomeadamente o CSNU e a AGNU. Apoiaram as negociações entre a Rússia e a Ucrânia. Discutiram também suas preocupações sobre a situação humanitária dentro e ao redor da Ucrânia e expressaram seu apoio aos esforços do Secretário-Geral da ONU, das Agências da ONU e do CICV para fornecer ajuda humanitária de acordo com a resolução 46/182 da Assembleia Geral da ONU.

12. Os Ministros expressaram profunda preocupação com a situação no Oriente Médio e Norte da África (MENA) discutida na Reunião de Vice-Ministros/Enviados Especiais do BRICS em 17 de maio de 2022.

13. Os Ministros expressaram sua forte condenação ao terrorismo em todas as suas formas e manifestações, a qualquer tempo, em qualquer lugar e por quem quer que os tenha cometido. Reconheceram a ameaça proveniente do terrorismo e do extremismo que leva ao terrorismo e à radicalização. Deliberaram combater o terrorismo em todas as suas formas e manifestações, incluindo o movimento transfronteiriço de terroristas, as redes de financiamento do terrorismo e seus locais de refúgio. Reiteraram que o terrorismo não deve ser associado a nenhuma religião, nacionalidade, civilização ou grupo étnico. Reafirmaram seu compromisso inabalável de contribuir ainda mais para os esforços globais de prevenção e combate à ameaça do terrorismo com base no respeito ao direito internacional, em particular à Carta das Nações Unidas e aos direitos humanos, enfatizando que os Estados têm a responsabilidade primária no combate ao terrorismo, com as Nações Unidas continuando a desempenhar um papel central e coordenador nesta área. Ressaltaram também a necessidade de uma abordagem abrangente e equilibrada de toda a comunidade internacional para efetivamente conter as atividades terroristas, que representam uma grave ameaça, inclusive no atual ambiente pandêmico. Rejeitaram os padrões duplos no combate ao terrorismo e ao extremismo conducente ao terrorismo. Apelaram para uma rápida finalização e adoção da Convenção Abrangente sobre Terrorismo Internacional no âmbito da ONU e para o lançamento de negociações multilaterais sobre uma convenção internacional para a supressão de atos de terrorismo químico e biológico, na Conferência do Desarmamento.

14. Os Ministros conclamaram por esforços contínuos para fortalecer o sistema de controle de armas, os tratados e acordos de desarmamento e não proliferação e a preservação de sua integridade com vistas a manter a estabilidade global e a paz e segurança internacionais, e enfatizaram ainda a necessidade de manter a eficácia e eficiência, bem como a natureza baseada no consenso dos instrumentos multilaterais relevantes no campo do desarmamento, da não proliferação e do controle de armas. 

15. Os Ministros instaram ao fortalecimento do sistema de controle de armas, desarmamento e não-proliferação, incluindo a Convenção sobre a Proibição do Desenvolvimento, Produção e Estocagem de Armas Bacteriológicas (Biológicas) e à base de Toxinas e sua Destruição (CPAB) e a Convenção sobre a Proibição do Desenvolvimento, Produção, Estocagem e Uso de Armas Químicas e sua Destruição (CPAB), e para preservar sua integridade e eficácia com vistas a manter a estabilidade global e a paz e segurança internacionais. Sublinharam a necessidade de cumprir e fortalecer a CPAB, adotando um protocolo juridicamente vinculante à Convenção que preveja, inter alia, um mecanismo eficiente de verificação. Os Ministros reafirmaram seu apoio à garantia da sustentabilidade de longo prazo das atividades espaciais e à prevenção de uma corrida armamentista no espaço exterior (PAROS) e sua militarização, inclusive por meio de negociações para a adoção de um instrumento multilateral juridicamente vinculante relevante. Reconheceram o valor do Projeto de Tratado atualizado sobre a Prevenção da Colocação de Armas no Espaço Exterior e a Ameaça ou Uso da Força contra Objetos do Espaço Exterior (PPWT) submetido à Conferência sobre Desarmamento em 2014. Ressaltaram que Medidas de Transparência e Construção de Confiança (TCBMs) práticas, também podem contribuir para o PAROS. 

16. Os Ministros reafirmaram seu compromisso com um mundo livre de armas nucleares e enfatizaram seu forte compromisso com o desarmamento nuclear e seu apoio aos trabalhos sobre este tema durante a sessão de 2022 da Conferência sobre Desarmamento. Tomaram nota da Declaração Conjunta dos Líderes da República Popular da China, da República Francesa, da Federação da Rússia, do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e dos Estados Unidos sobre a Prevenção de Guerra Nuclear e de Corrida Armamentista em 3 de janeiro de 2022, em particular a afirmação de que uma guerra nuclear não pode ser vencida e nunca deve ser travada. 

17. Os Ministros reafirmaram seu compromisso com a promoção de um ambiente de TIC aberto, seguro, estável, acessível e pacífico, e ressaltaram a importância de melhorar os entendimentos comuns e intensificar a cooperação no uso das TIC e da Internet. Apoiaram o papel de liderança das Nações Unidas na promoção do diálogo construtivo para garantir a segurança das TIC, inclusive dentro do Grupo de Trabalho Aberto da ONU sobre a segurança e o uso de tecnologias de informação e comunicação (TIC) para 2021-2025, e de desenvolver um marco legal universal neste domínio. Instaram por uma abordagem abrangente, equilibrada e objetiva para o desenvolvimento e segurança de produtos e sistemas de TIC. Ressaltaram a importância de estabelecer marcos legais de cooperação entre os países do BRICS para garantir a segurança no uso das TICs. Também reconheceram a necessidade de avançar na cooperação prática intra-BRICS por meio da implementação do Mapa do Caminho de Cooperação Prática do BRICS para Garantir a Segurança no Uso das TICs e as atividades do Grupo de Trabalho do BRICS sobre Segurança no Uso de TICs.

18. Os Ministros apoiaram o intercâmbio de informações e a cooperação técnica em tecnologia de Inteligência Artificial (IA). Recordaram a declaração da VII Reunião de Ministros das Comunicações do BRICS reconhecendo o rápido desenvolvimento e o enorme potencial das tecnologias de Inteligência Artificial e seu valor para o crescimento econômico. Reconheceram a necessidade de cooperar uns com os outros para construir confiança e segurança, bem como transparência e responsabilidade na promoção criteriosa de IA, com o objetivo de maximizar seu potencial em benefício da sociedade e da humanidade como um todo, com ênfase específica em grupos marginalizados e vulneráveis ​​da população. Expressaram suas preocupações sobre o risco e o dilema ético relacionados à Inteligência Artificial, tais como privacidade, manipulação, preconceito, interação humano-robô, emprego, efeitos e singularidades, entre outros. Encorajaram os membros do BRICS a trabalharem juntos para lidar com essas preocupações, compartilhando as melhores práticas, realizando estudos comparativos sobre o assunto, para desenvolver uma abordagem de governança comum que orientaria os membros do BRICS sobre o uso ético e responsável da Inteligência Artificial e, ao mesmo tempo, facilitar o desenvolvimento da IA. 

19. Os Ministros, ao enfatizarem o formidável potencial das TICs para o crescimento e o desenvolvimento, reconheceram novas possibilidades relacionadas que a questão traz para atividades e ameaças criminais e expressaram preocupação com o nível e complexidade crescentes do uso indevido e criminoso das TICs. Saudaram o trabalho em andamento no Comitê de Peritos Ad Hoc da ONU para elaborar uma convenção internacional abrangente sobre o combate ao uso das TIC para fins criminosos e reafirmaram seu compromisso de cooperar na implementação do mandato adotado pela resolução da Assembleia Geral da ONU 75/282. 

20. Os Ministros reiteram a necessidade de todos os países cooperarem na promoção e proteção dos direitos humanos e das liberdades fundamentais de acordo com os princípios da igualdade e respeito mútuo. Concordaram em continuar a tratar todos os direitos humanos, inclusive o direito ao desenvolvimento, de maneira justa e igualitária, nas mesmas condições e com a mesma ênfase. Concordaram em fortalecer a cooperação em questões de interesse comum tanto dentro do BRICS quanto em fóruns multilaterais, incluindo a Assembleia Geral das Nações Unidas e o Conselho de Direitos Humanos, levando em consideração a necessidade de promover, proteger e cumprir os direitos humanos de maneira não seletiva, não politizada e construtiva, e sem padrões duplos. 

21. Os Ministros conclamaram pelo respeito à democracia e aos direitos humanos. A este respeito, sublinharam que devem ser implementados a nível da governança global, bem como a nível nacional. Reafirmaram seu compromisso de garantir a promoção e proteção da democracia, dos direitos humanos e das liberdades fundamentais para todos, com o objetivo de construir um futuro compartilhado mais brilhante para a comunidade internacional com base na cooperação mutuamente benéfica.

22. Os Ministros saudaram a Presidência da China por sediar a sessão de Diálogo sob o tema “Reforçar o Papel dos Mercados Emergentes e dos Países em Desenvolvimento na Governança Global”.

23. Os Ministros recordaram os esforços do BRICS em estender sua cooperação a outros países em desenvolvimento e mercados emergentes e apoiaram a promoção adicional do BRICS Outreach e da Cooperação BRICS Plus, de acordo com os Termos de Referência atualizados, adotados pelos Sherpas do BRICS em 2021, por meio de práticas e medidas inclusivas, flexíveis e equitativas.

24. Os Ministros apoiaram a realização de discussões entre os membros do BRICS sobre o processo de expansão do BRICS. Ressaltaram a necessidade de esclarecer os princípios norteadores, as normas, os padrões, os critérios e os procedimentos para esse processo de expansão.

25. Brasil, Rússia, Índia e África do Sul estenderam seu apoio à presidência da China no BRICS em 2022 sob o tema “Promover uma Parceria BRICS de Alta Qualidade; Inaugurar uma Nova Era para o Desenvolvimento Global”. Os países estão totalmente comprometidos em trabalhar juntos para garantir o sucesso da XIV Cúpula do BRICS. 

 

[Nota publicada em: https://www.gov.br/mre/pt-br/canais_atendimento/imprensa/notas-a-imprensa/declaracao-conjunta-do-brics-sobre-o-tema-201cfortalecer-a-solidariedade-e-a-cooperacao-do-brics-responder-as-novas-caracteristicas-e-desafios-da-situacao-internacional201d ] 

 

The Orbanization of America: How to capture a democracy -By Ishaan Tharoor (WP)

 

The Washington Post
Today's WorldView
Developments from Ukraine, global analysis and top reads.
 
 

quarta-feira, 18 de maio de 2022

Carga Tributário em Aumento: todos os entes da federação estão avançando sobre a sua renda

 Ultrapassamos o recorde de carga fiscal, desde 2010, nos aproximando da média da OCDE, mas com uma renda per capital CINCO vezes MENOR...



O supremacismo americano - Bret Stephens (NYT)

 

The Right Weaponizes America Against Itself

Bret Stephens

The New York Times – 18.5.2022

 

In the broadest sense, what goes by the name “replacement theory” — the idea that American elites are conspiring to replace so-called real Americans with immigrants from poor countries — is merely a description of the American way, enshrined in tradition, codified by law, promoted by successive generations of American leaders from Washington and Lincoln to Kennedy and Reagan.

There have been four, arguably five, great replacements in American history.

The first was the worst and the cruelest: the destruction — through war, slaughter, ill-dealing and wholesale expulsion — of Native Americans by European migrants. The same far-right true believers who now scream about their own purported replacement by the non-indigenous tend to be the most indignant when reminded that at least some of their ancestors were once the replacements themselves.

The second was a religious replacement of Protestants, who now number fewer than half of all Americans. It began at least as far back as 1655, when the Dutch West India Company rejected a petition by Peter Stuyvesant to expel Jews from New Amsterdam. (Doing so, the company wrote, would be “somewhat unreasonable and unfair.”) It accelerated in the 19th and 20th centuries, mainly thanks to the mass migration of Catholics from Europe and, later, Latin America. It continues with the arrival of Muslims, Buddhists, Hindus and others, along with a more general loss of faith.

The third was the ethnic replacement of the English. With their arrival in North America came indentured servants from Ireland and continental Europe, then immigrants from Germany, France and Ireland, later from places ever farther east. Willa Cather’s “My Ántonia,” the American prairie classic, is a story of settlers from Bohemia and other places in Central Europe, who soon became the backbone of the American Midwest.

Non-Europeans had a tougher time. The descendants of enslaved captives from Africa, the only replacements who came against their will, faced years of resistance even after emancipation. And the first major federal law to restrict immigration was the Chinese Exclusion Act of 1882.

The fourth replacement was of WASP elites. “A furtive Yacoob or Ysaac, still reeking of the ghetto, snarling a weird Yiddish to the officers of the customs” was how Henry Adams, John Quincy’s grandson, sneeringly described the immigrants he saw in New York. Within a generation, those Yacoobs and Ysaacs would be Goldmans, Frankfurters, Salks, Rickovers and Bellows. To judge by enrollment figures at Brooklyn Tech or elite universities, the next generation of elites will also be immigrants or their children, many from South or East Asia.

The fifth is the most contentious but also the most routine and unexceptional: the alleged replacement of the native-born white working class with a foreign-born nonwhite working class. In this telling, Washington policy, from the 1965 Immigration and Nationality Act to the 1994 North American Free Trade Agreement to current enforcement failures at the border, are part of a broad conspiracy to give American businesses cheap labor and Democratic politicians ready votes.

This is both nothing new and nothing at all. The United States has, from its earliest days, repeatedly “replaced” its working class with migrants, not as an act of substitution, much less as a sinister conspiracy, but as the natural result of upward mobility, the demands of a growing economy and the benefits of a growing population. The idea that NAFTA simply caused jobs to flee the United States sits at odds with the fact that the labor-force participation rate in the United States grew to its peak in the years immediately after the signing of the agreement.

What all of this says is that the phenomenon of replacement, writ large, is America, 

The first immigration bill was passed by the first Congress and signed into law by the first president. The American heartland was almost certainly more linguistically diverse in the 1890s than it is today — and adult immigrants often never learned to speak more than rudimentary English. The people who today think of themselves as regular Americans, people with surnames like Stefanik, Gaetz or Anton, would, on account of their faith or ethnicity, have been seen by previous generations of nativists as uncouth and unassimilable, dirty and disloyal.

All this is of a piece with our traditional self-understanding as a country in which a sense of common destiny bound by ideals matters more than common origins bound by blood. It’s also necessary to any form of conservatism that wants to draw a line against blood-and-soil nationalism or white-identity politics. You cannot defend the ideal of “E pluribus unum” by deleting pluribus. To subscribe to “replacement theory” — the sinister, conspiratorial kind now taking hold of parts of the right — is to weaponize America against itself.

I’m writing this in the wake of Saturday’s massacre in Buffalo, whose alleged perpetrator wrote a racist and antisemitic rant about replacement theory. It’s usually a mistake to judge an idea based on the behavior of some deranged believer. It’s also unnecessary. The danger with replacement theory in its current form isn’t that a handful of its followers are crazy but that too many of them are sane.

Uma nova forma de sanção econômica contra a Rússia: um preço-teto para o seu petróleo - Edward Fishman and Chris Miller (Foreign Affairs)

 The Right Way to Sanction Russian Energy

How to Slash Moscow’s Revenues Without Crippling the Global Economy

Edward Fishman and Chris Miller

Foreign Affairs, Nova York - 17.5.2022

 

Western sanctions are beginning to hit Russia where it hurts most: its energy exports. Over the last few weeks, the European Union, the biggest buyer of Russian oil, has been working on a plan to ban imports by the end of this year, although objections by Viktor Orban of Hungary have slowed progress.

For energy sanctions to work, however, they must be carefully designed to hurt Russia more than they hurt Western states. Their primary goal should not be to cut the volume of oil and gas leaving Russia, which would further drive up world energy prices and endanger domestic support, but to reduce the dollars and euros flowing into Russia. Moving forward, the EU should therefore focus collective efforts on a more ambitious approach: partnering with the United States and other allies to impose a global regime, backed by the threat of secondary sanctions, to cap the price of Russian oil and slash the Kremlin’s revenue. 

Prior rounds of sanctions against Moscow restricted investment and technologies destined for Russia’s energy sector, targeting the country’s refineries and its construction of liquefied natural gas infrastructure. Canada, the United Kingdom, and the United States also banned Russian energy imports, but this had limited impact because all three were small consumers of Russian oil and gas. Until recently, the biggest buyer of Russian energy—the EU—not only declined to sanction energy exports but also designed its financial sanctions to explicitly allow Russian fuel to keep flowing.

But now, the Russian-European energy relationship is unraveling. On top of its discussions about phasing out Russian oil imports, the EU also announced plans to completely end Russian natural gas imports over the coming years. Europe buys slightly over half of all Russian exports of crude oil and refined products such as gasoline, diesel, and jet fuel. Taxing these exports, meanwhile, currently provides around a quarter of Moscow’s budget. The EU effort to halt Russian oil purchases therefore represents a dramatic and welcome shift in the global response to Russia’s invasion.

But Europe’s plans also pose a challenge for Washington. Thus far, the United States has declined to impose the toughest sanctions on Russian energy, including the kinds of secondary sanctions that have been used against Iran to limit oil sales to third countriesThis reluctance is explained by the Biden administration’s deference to the EU on matters affecting Europe’s energy security and concerns that reducing global oil supplies would send gasoline prices—and thus inflation—spiraling higher. But now that many Europeans are signaling that they are serious about cutting off Russian energy imports, the United States and its allies need a coordinated strategy. Together, they must figure out how to slash Russian energy revenue without unduly damaging the global economy.

 

CUTTING RUSSIAN REVENUE

 

If Washington and its allies are to make good on their intent to sanction Russian energy effectively, they will have to deal with a difficult dilemma. Russian tax revenue from oil is a function not only of the number of barrels sold, but also their price. The United States and Europe have plenty of tools to reduce Russia’s ability to sell oil, but the price is set on global markets. Because of the risk that sanctions pose to potential buyers, Russian firms must now sell their oil at a more than $30 per barrel discount on current world prices. But since the price of oil has increased substantially over the last 12 months, Russia is making roughly the same amount per barrel as it was a year ago. 

In other words, sanctions have a complex and contradictory effect on the world’s second-largest oil exporter. The more they succeed at taking Russian supply offline, the higher the world price of oil goes. This is particularly true when there are few immediate alternative sources on the global market to replace the lost Russian supply—precisely the current situation.

The EU’s embargo will exacerbate this dynamic by substantially reducing the amount of Russian oil reaching world markets. Most of Russia’s oil exports are sent abroad via ship, so they can, in theory, be sold anywhere. In practice, however, because around half of Russia’s exports of crude oil and refined products go to Europe, most shipborne exports touch European commodity traders, shippers, and insurers. EU sanctions threaten to prohibit Moscow’s use of some of this infrastructure, limiting Russia’s ability to ship oil to other potential customers.

Although there is some uncertainty about the impact, forecasts suggest that Russian exports would decrease by around 2 million barrels of oil and refined products per day if the EU halts all purchases. Russian government officials have given similar forecasts, foreseeing a 17 percent decline in Russian oil production this year. Given that Russia exported slightly less than eight million barrels of crude and refined products per day before the war, this is a substantial hit, and a meaningful reduction in world oil supply. For the Kremlin, however, such a decline is significant but far from catastrophic, as reduced production will inevitably drive oil prices higher. 

For energy sanctions to put real pressure on Russia’s government budget, they need to cut deeper. In April, according to the Russian Ministry of Finance, the government made around half a billion dollars per day taxing oil, roughly a quarter of Russian government revenue. A 17 percent decline in this figure would be painful but manageable. Moreover, because oil is priced in dollars, if the Russian government lets the ruble decrease slightly in value, it can reduce the impact of lower oil taxes on the government budget because each dollar of oil revenue will buy more rubles. In other words, although an EU embargo would be painful for Russia, it would be survivable. This is why Western countries need a new global framework—one that systematically reduces the price of Russian oil while keeping it flowing.

 

A REVERSE OPEC

 

Reducing the price of Russian oil while still allowing Moscow to sell significant volumes abroad would curtail the Russian government’s revenues without increasing global oil prices. A price reduction would hit Moscow directly, swiftly reducing the hard currency flowing into the Kremlin’s coffers. And if it were structured in the right way, the price cap would also provide incentives for everyone, including China, India, and even Russia itself, to comply.

To understand how, it is important to consider the tremendous leverage the United States, Europe, and other allies have over Russia’s oil sector. Currently, Europe accounts for roughly half of Russia’s sales of oil and refined petroleum products. Outside of Europe, other large buyers include Japan and South Korea, both of which have signed onto sanctions against Russia and should be amenable to measures that curb the Kremlin’s revenues.

The key to limiting the price of Russian oil is for these allied countries to band together and dictate terms. Think of it like a reverse OPEC: instead of wielding control over supply to set prices, the allies could leverage their control over demand to do the same. OPEC’s power is rooted in the fact that its members produce about 40 percent of the world’s oil. Europe, Japan, South Korea, and other members of the sanctions coalition account for an even greater share of Russia’s oil sales, roughly 60 or 70 percent. Members of the group, moreover, play critical supporting roles in Russia’s shipborne oil exports, from ports to shipping to maritime insurance. These links provide them with additional leverage beyond their purchasing power.

These states could form a buyers’ club that publicly announces a price cap for Russian oil. There’s room for debate about the right price, which would need to be high enough to keep Russia selling. Oil trader Pierre Andurand has proposed $50 per barrel, whereas financier and energy expert Craig Kennedy has suggested as low as $20. So long as the price is slightly above the marginal cost of production, Russia has every reason to keep shipping. In prior periods of low prices, such as 2014 and 2020, Russia continued to export roughly constant volumes of oil. Although Russia could theoretically halt exports, its storage facilities are already mostly full. The Kremlin’s only alternative to selling on the cheap is to shut down production and watch its most critical industry go into a deep freeze while its tax revenue collapses.

Would other buyers agree to a price cap? Beyond the sanctions coalition, the biggest buyer of Russian oil is China, which generally consumes around 15 percent of Russia’s exports, largely via pipeline. Historically, India has not been a major buyer of Russian oil, but it has more than doubled its purchases in recent months to take advantage of discounted prices. Russia also sells oil to many other countries, such as Lebanon and Tunisia, but they are small buyers and can acquire the oil they need from alternative sources.

To bring these other states on board, the United States, Europe, and East Asian allies could enforce compliance by using sanctions to throw sand in the gears of Russian oil shipments that violate the price cap. They could start by imposing full-blocking sanctions on vital nodes in Russia’s oil sales, including Rosneft, the state-owned oil giant; Gazprombank, the main bank serving Russia’s energy sector; and Sovcomflot, Russia’s largest shipping company. At the same time, the United States and others could provide exemptions for oil shipments that comply with the price cap. Such a regime would make it prohibitively risky for global banks and companies to deal with those entities, unless the underlying transaction abides by the price cap. The dire risk of sanctions violations would compel firms involved in such transactions to insist on clear documentation demonstrating that oil cargoes are compliant.

Additionally, allied states could wield the threat of secondary sanctions against non-Russian companies involved in prohibited oil sales. For instance, if a Chinese or an Indian firm were to buy a shipload of Russian oil for a price above the cap, Western states could threaten sanctions against the shipping company that transports the oil, the insurance company that underwrites the cargo, any port operator that provides services to the tanker, and the banks that process associated payments. The same governments could also make it illegal for U.S. and EU firms to provide any of these services, making it very difficult for such a sale to proceed. The risk involved would force Russia to sell at even greater discounts than at present, in effect enforcing the price cap.

The United States used a similar regime to curb Iran’s oil exports, slashing Tehran’s oil sales by more than 60 percent and locking tens of billions of dollars of revenue in escrow accounts. A price cap on Russian oil would be more complex because Russia is a bigger supplier of oil, with more sophisticated international trade and financial linkages. Yet, compliance would not solely rely on the threat of sanctions. Critically, there would also be a positive incentive to comply: buyers of Russian oil would benefit substantially because abiding by the price cap would lower the cost of their own imports. Challenging the cap would be rife with financial risk and carry no economic benefit—it would be charity to the Kremlin. Amid the tightest world energy markets in years, there is little reason to believe Russia’s oil customers would be in a charitable mood.

Currently, only three major importers of Russian oil stand outside the sanctions coalition: China, India, and Turkey. China can continue to import Russian oil via a pipeline that is practically immune to sanctions. This pipeline, however, represents only a small share of Russian oil exports. Because the pipeline operates at capacity, if China wanted to significantly increase its imports of Russian oil, it would need to do so via ship, which already accounts for more than half of Chinese imports of Russian oil. Moreover, as the average price of Russian oil falls, China will likely negotiate a harder bargain for piped oil, further cutting into Moscow’s bottom line. India and Turkey, on the other hand, import much of their oil from Russia via shipping routes that are exposed to Western sanctions. Both are also economically vulnerable to high oil prices and would benefit greatly from lower prices. Although it is unlikely that either would publicly welcome a price cap, both would probably abide by it.

A price cap would be a major innovation in the use of financial sanctions. Given the challenges of sanctioning Russian energy exports, a traditional embargo applied globally would be difficult to implement and, even if it were possible, would send energy prices soaring. The United States and its allies would be better served by focusing on the goal of slashing Russian revenues while keeping enough Russian oil flowing to avoid a massive price spike. Imposing a reverse OPEC price cap on Russia, backed by Western sanctions, would benefit consumers the world over while focusing pressure on the petrodollars flowing into Putin’s coffers. 

 

EDWARD FISHMAN is an Adjunct Senior Fellow at the Center for a New American Security, a Nonresident Senior Fellow at the Atlantic Council, and an Adjunct Professor of International and Public Affairs at Columbia University. He served as a member of the Policy Planning Staff and as Russia and Europe Sanctions Lead at the U.S. Department of State from 2014 to 2017.

 

CHRIS MILLER is an Assistant Professor at the Fletcher School and Jeane Kirkpatrick Visiting Fellow at the American Enterprise Institute.

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