Mentira!
A intenção era aquela mesma, embora eles tenham considerado outras opções, inclusive essa de prender e processar o aparentado fonográfico do presidente americano (ou estadounidense, como diriam alguns anti-imperialistas de carteirinha).
Eu conto como foi a reunião do Conselho de Segurança Nacional, que decidiu pela execução de Bin Laden. Foi assim:
O Secretário de Segurança Nacional (cujo nome é mantido secreto por razões de segurança) abriu a reunião dizendo isto:
" -- Bem pessoal, agora que a gente já localizou o Gerônimo naquela casona da família Abott, num buraco perdido daquele país do qual gostamos tanto, precisamos decidir o que fazer com ele. As opções, basicamente, são duas: executar no ato, de conformidade com a decisão presidencial tomada em 14 de setembro de 2011, ou prendê-lo, trazer para nosso resort caribenho e submetê-lo a julgamento, com inevitável condenação a morte (precisamos ainda escolher o método: se overdose, injeção letal, churrasquinho, gravata de juta ou fuzilamento, para o que teremos talvez de convidar o pessoal dos efeitos especiais de Hollywood). Quais são as opiniões?
" -- Senhor Secretário, eu acho que essa segunda opção vai ser complicada. Veja bem: vamos ter de trazer o Gerônimo sob forte escolta, com meios extraordinários, numa fase de constrangimentos orçamentários; depois, vamos dar início ao julgamento e aquela praia não vai ter condições de receber os milhares de jornalistas do mundo inteiro que vão ficar ancorados em navios de cruzeiro, com todos os seus equipamentos, num stress insuportável para nossos boys daquele ressort, que já encontram limitações de água para suas piscinas; aí teríamos de transferir o julgamento para algum estádio de super-bowl, o que também vai ser um problema, pois teria de ser suficientemente grande, e precisaríamos controlar os nossos próprios candidatos a vingadores particulares, com mobilização de muitas tropas de segurança; e depois não vai ter hot-dog para todo mundo num estádio superlotado. Acho que vai ser difícil...
" -- Está bem; manda fuzilar o sujeito e não se fala mais nisso."
As simple as that...
Pelo roteiro: Paulo Roberto de Almeida
OPERAÇÃO DOS SEALS
Estados Unidos dizem que não queriam executar Bin Laden
12/05/2011
'Se houvesse a possibilidade de uma rendição factível, isso teria acontecido', disse o secretário de Justiça dos EUA
A operação que resultou na morte de Osaman bin Laden era uma “missão de matar ou capturar”. A afirmação foi feita nesta quinta-feira, 12, pelo secretário norte-americano de Justiça, Eric Holder, que ressaltou ainda que os EUA não tinham como objetivo principal assassinar o terrorista.
Em entrevista à BBC, Holder disse também que a rendição de Bin Laden teria sido aceita pelos norte-americanos. “Se a possibilidade existisse, se houvesse a possibilidade de uma rendição factível, isso teria acontecido”, afirmou.
Ainda de acordo com o secretário de Justiça dos EUA, a principal preocupação da missão era minimizar os riscos para os oficiais da Navy Seals, a força especial norte-americana responsável por matar Osama bin Laden.
Fotos de Bin Laden morto
A ação dos oficiais da Seals foi considerada “adequada” por Holder, que ressaltou também que as leis internacionais permitem que comandantes inimigos sejam alvos de operações.
Após o governo dos EUA decidir não divulgar as imagens de Bin Laden morto, a CIA ofereceu mostrar as fotos a membros de comissões do Congresso norte-americano. O senador republicano James Inhofe foi o primeiro a ter acesso às imagens e as descreveu como “pavorosas”, embora tenha ressaltado que elas não deixam dúvidas de que o corpo é mesmo de Osama bin Laden.
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Ignorancia economica tambem floresce em NY: Prefeito Bloomberg como um perfeito idiota
A gente custa a crer que pessoas perfeitamente educadas, com grande experiência na vida pública, possam ser tão estúpidas como elas as vezes aparecem. Mas isso acontece, mesmo em NY, cidade sofisticada, cosmopolita, que deveria ter uma "classe dirigente" (ugh!) supostamente esclarecida e bem informada...
Pois não é o que o prefeito de NY criou uma reserva de mercado para uma única marca de automóvel como padrão obrigatório para taxis?
Ainda estou para encontrar, no nosso mundinho subdesenvolvido, medida tão estúpida quanto essa.
Claro, sabemos que certas concorrências dirigidas, no sistema brasileiro de licitações públicas, fazem exatamente isso, mas se trata de corrupção pura e simples.
Em NY se trata de estupidez mesmo...
Paulo Roberto de Almeida
The Road to Taxi Serfdom
by Robert P. Murphy
Mises Daily, May 12, 2011
One of the more interesting recent stories of government absurdity is New York City mayor Michael Bloomberg's decree that starting in 2013, the Nissan NV200 minivan will become the official taxi of the city. Over the next five years, all other models will be phased out.
In addition to illustrating the corrupting effects of political power, the episode underscores the economic problems of government ownership of roads. Densely populated cities would be incredibly more pleasant with a free market in roads and taxis.
Agora vocês já sabem que taxi vão pegar quando desembarcarem em NY a partir de 2013...
Pois não é o que o prefeito de NY criou uma reserva de mercado para uma única marca de automóvel como padrão obrigatório para taxis?
Ainda estou para encontrar, no nosso mundinho subdesenvolvido, medida tão estúpida quanto essa.
Claro, sabemos que certas concorrências dirigidas, no sistema brasileiro de licitações públicas, fazem exatamente isso, mas se trata de corrupção pura e simples.
Em NY se trata de estupidez mesmo...
Paulo Roberto de Almeida
The Road to Taxi Serfdom
by Robert P. Murphy
Mises Daily, May 12, 2011
One of the more interesting recent stories of government absurdity is New York City mayor Michael Bloomberg's decree that starting in 2013, the Nissan NV200 minivan will become the official taxi of the city. Over the next five years, all other models will be phased out.
In addition to illustrating the corrupting effects of political power, the episode underscores the economic problems of government ownership of roads. Densely populated cities would be incredibly more pleasant with a free market in roads and taxis.
Agora vocês já sabem que taxi vão pegar quando desembarcarem em NY a partir de 2013...
A Senadora acha que dinheiro nasce em arvore (ou que o Tesouro o fabrica...)
Eu sempre me surpreendo -- devo ser um ingênuo -- com a formidável cultura econômica de deputados e senadores.
Vejam (ou leiam) bem o que disse essa senadora, da base governista obviamente, sobre o custo triplicado da energia paraguaia de Itaipu para os bolsos brasileiros:
Relatora do projeto e ex-diretora financeira de Itaipu, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que não haverá impactos no bolso dos brasileiros. “Não vai impactar tarifa porque o Tesouro brasileiro vai pagar.”
Ela deve achar que o Tesouro cria dinheiro, dá de mamar para ele, e depois entrega aos paraguaios, quando esse dinheiro fica grande, belo e forte. Ou que ele recolhe nos galhos das árvores, como se fossem frutos maduros.
Esse é o Congresso que temos...
Paulo Roberto de Almeida
Brasil vai pagar o triplo por energia de Itaipu
Por Gabriela Guerreiro
Folha de S.Paulo, 12/05/2011
O Senado aprovou ontem o acordo entre Brasil e Paraguai que triplica o valor pago pelo governo brasileiro ao país vizinho pela energia da hidrelétrica da usina de Itaipu não utilizada pelos paraguaios. O projeto amplia os valores que estão estabelecidos no Tratado de Itaipu, firmado pelos dois países. A aprovação ocorre quatro dias antes de a presidente Dilma Rousseff realizar visita oficial ao Paraguai. Por pressão do Palácio do Planalto, líderes governistas se articularam para aprovar o projeto a tempo de Dilma levar a “boa notícia” ao presidente paraguaio, Fernando Lugo.
Com maioria folgada no Senado, os governistas aprovaram o texto depois de mais de cinco horas de debates- mesmo com diversos protestos de senadores do DEM, PSDB e PPS, os principais partidos de oposição. Por se tratar de projeto de decreto legislativo, o texto entra em vigor logo depois da sua publicação- sem a necessidade de ser sancionado pelo Executivo. Com a mudança, o Brasil vai elevar de 5,1 para 15,3 o fator de multiplicação aplicado aos valores estabelecidos no Tratado de Itaipu para os pagamentos por cessão de energia não utilizada no Paraguai.
Na prática, a mudança de cálculo multiplica por três o valor gasto pelo governo brasileiro para financiar a energia produzida em Itaipu. Segundo a oposição, o valor de US$ 120 milhões pagos anualmente pelo governo ao Paraguai vai subir para próximo de US$ 360 milhões. “Consumidores e contribuintes serão claramente afetados por esse aumento”, disse o senador Itamar Franco (PPS-MG). Relatora do projeto e ex-diretora financeira de Itaipu, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que não haverá impactos no bolso dos brasileiros. “Não vai impactar tarifa porque o Tesouro brasileiro vai pagar.”
Vejam (ou leiam) bem o que disse essa senadora, da base governista obviamente, sobre o custo triplicado da energia paraguaia de Itaipu para os bolsos brasileiros:
Relatora do projeto e ex-diretora financeira de Itaipu, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que não haverá impactos no bolso dos brasileiros. “Não vai impactar tarifa porque o Tesouro brasileiro vai pagar.”
Ela deve achar que o Tesouro cria dinheiro, dá de mamar para ele, e depois entrega aos paraguaios, quando esse dinheiro fica grande, belo e forte. Ou que ele recolhe nos galhos das árvores, como se fossem frutos maduros.
Esse é o Congresso que temos...
Paulo Roberto de Almeida
Brasil vai pagar o triplo por energia de Itaipu
Por Gabriela Guerreiro
Folha de S.Paulo, 12/05/2011
O Senado aprovou ontem o acordo entre Brasil e Paraguai que triplica o valor pago pelo governo brasileiro ao país vizinho pela energia da hidrelétrica da usina de Itaipu não utilizada pelos paraguaios. O projeto amplia os valores que estão estabelecidos no Tratado de Itaipu, firmado pelos dois países. A aprovação ocorre quatro dias antes de a presidente Dilma Rousseff realizar visita oficial ao Paraguai. Por pressão do Palácio do Planalto, líderes governistas se articularam para aprovar o projeto a tempo de Dilma levar a “boa notícia” ao presidente paraguaio, Fernando Lugo.
Com maioria folgada no Senado, os governistas aprovaram o texto depois de mais de cinco horas de debates- mesmo com diversos protestos de senadores do DEM, PSDB e PPS, os principais partidos de oposição. Por se tratar de projeto de decreto legislativo, o texto entra em vigor logo depois da sua publicação- sem a necessidade de ser sancionado pelo Executivo. Com a mudança, o Brasil vai elevar de 5,1 para 15,3 o fator de multiplicação aplicado aos valores estabelecidos no Tratado de Itaipu para os pagamentos por cessão de energia não utilizada no Paraguai.
Na prática, a mudança de cálculo multiplica por três o valor gasto pelo governo brasileiro para financiar a energia produzida em Itaipu. Segundo a oposição, o valor de US$ 120 milhões pagos anualmente pelo governo ao Paraguai vai subir para próximo de US$ 360 milhões. “Consumidores e contribuintes serão claramente afetados por esse aumento”, disse o senador Itamar Franco (PPS-MG). Relatora do projeto e ex-diretora financeira de Itaipu, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que não haverá impactos no bolso dos brasileiros. “Não vai impactar tarifa porque o Tesouro brasileiro vai pagar.”
Um "marquissista" preocupado com o "mofo liberal": Altamiro Borges
Marquissistas do tipo que segue abaixo obviamente não publicariam o "mofo neoliberal" em seus blogs, como eu vou fazer com sua salada indignada de invectivas contra o pensamento "neoliberal". Se somos tão "mofados" assim, por que se dar ao trabalho de resumir todo um seminário, em seu blog, criticando todos e cada um dos que dele participaram, inclusive este modesto escriba que aqui comparece (e lhe dá uma chance a mais de ser lido e "ouvido")?
Eu aposto como ele passou todo o dia do Seminário se remoendo em sua cadeira, cercado de "neoliberais", se contorcendo desesperadamente de raiva e despeito, com uma vontade enorme de xingar todo mundo e proclamar que éramos os "reacionários" que estavam sendo enterrados pelo novo pensamento "libertador", mas que se conteve durante todo o dia, apenas para depois, reunir penosamente suas notas carregadas de ódio contra esses neoliberais que ousam sobreviver e arrostar a onda revolucionária que varre o Brasil e o continente, e que promete, mais um pouco, nos jogar a todos na lata de lixo da História...
Ele fica realmente incomodado com o fato desse pequeno punhado de neoliberais impenitentes ousarem ainda arrostar os novos tempos, com ideias derrotadas mas ainda não abandonadas, segundo sua análise preclara.
Em todo caso, precisamos agradecer-lhe pelo resumo, ainda que deformado e totalmente enviesado dos paineis do seminário. Ele diz, por exemplo, que:
"Em quase todos eles, a defesa da democracia liberal e do deus-mercado...".
Bem, para corrigir o nosso marquissista, eu me lembro, perfeitamente, que todos os participantes palestrantes de fato revelaram seu compromisso com a democracia liberal (não acho que eles tenham "defendido", assim num sentido defensivo, como pretende o marquissista, mas talvez ele queira atacar a democracia liberal, em nome, quem sabe?, de uma democracia "participativa", à la Chávez), mas não me lembro de nenhum, um sequer, que tenha se referido ao "deus-mercado".
Isso já é deformação do nosso marquissista.
Quanto a mim, vejamos o que disse o nosso marquissista:
"O diplomata Paulo Roberto de Almeida, por exemplo, afirmou que “o Brasil é um pais muito caro e excessivamente burocratizado” e atacou o “Estado gastador”. Ex-assessor de FHC, ele também ironizou a política externa “lulista”. “O PIB diplomático hoje é muito melhor que o PIB econômico, sem falar no PIB futebolístico”."
Corrijo: nunca fui assessor de FHC, e se tivesse sido, não teria nenhum problema em dizer: poderia até acrescentar que, sendo funcionário de Estado, fui também "ex-assessor de Lula", embora ele não me tenha dado essa chance. Se tivesse sido, quem sabe teria evitado algumas sérias derrapagens cometidas por amadores como os nossos marquissistas em política externa.
Tomado de tanta raiva, ele também não entendeu que eu não ironizei a política externa "lulista", mas a homenageei, ao contrário do que ele pensa: eu não disse que ela era melhor do que o PIB econômico -- ele não deve ter lido Engels, e ainda confunde qualidade e quantidade -- mas sim que o nosso "PIB diplomático" era MAIOR do que o "PIB econômico", e certamente muito maior do que o nosso "PIB militar", mas que todos eles perdiam para o "PIB futebolístico".
Esses marquissistas não têm nenhum humor e não percebem quando estamos prestando uma homenagem a nossos futebolistas e diplomatas, craques do terreno (quando não são atrapalhados por técnicos amadores como ele e outros marquissistas de opereta).
Enfim, não vou comentar todo o seu resumo manifestamente enviesado e deformado (mas trasncrito in totum aqui abaixo), para não tirar de vocês o prazer da leitura.
Apenas ouso acrescentar o seguinte: quem quiser saber o que eu disse, mais ou menos (pois não li um texto que fiz apenas para alinhavar algumas ideias), pode consultar este post neste blog:
Forum Liberdade e Democracia - Instituto Millenium (minha participacao, PRA)
TERÇA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2011
Fico por aqui e espero que vocês se divirtam.
Antes de terminar, lanço um repto ao nosso marquissista. Que ele transcreva algumas palestras "neoliberais" (a minha ou de qualquer outro), em seu "Blog do Miro", assim como eu transcrevi o resumo dele. Ele demonstraria assim seu espírito democrático não sectário e aberto (não acredito que o faça, porém, pois esse pessoal é meio bravo). Ele pode criticar depois, todo o "neoliberalismo" dos participantes,
Na verdade, e com isso concluo, ninguém ali era neoliberal, pois nenhum de nós reconhece essa tremenda bobagem disseminada pelos marquissistas. Não existem neoliberais: ou o sujeito é liberal, ponto, ou ele é confuso, apenas isso. Neoliberalismo não existe; existem ideias liberais.
Eu, por exemplo, não sou nem liberal, nem neoliberal. Apenas me pretendo racionalista...
Paulo Roberto de Almeida
O mofo neoliberal do Instituto Millenium
Por Altamiro Borges
Blog do Miro, 09 de Maio de 2011 - 14h07
No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, em 3 de maio, o Instituto Millenium promoveu o “2º Fórum Democracia e Liberdade”, no auditório da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo. O evento, que reuniu representantes de poderosas empresas nacionais e multinacionais, serviu para mostrar que o neoliberalismo, apesar de derrotado nas urnas no Brasil, não está morto politicamente. As idéias neoliberais têm até cheiro de mofo, mas não foram abandonadas pela elite empresarial!
A defesa da redução do papel do Estado, das privatizações, da extinção das leis trabalhistas e da abertura desnacionalizante da economia – entre outros dogmas do “Consenso de Washington” – foi a tônica do 2º fórum do Millenium. Entre os palestrantes, muitos velhos militantes da seita neoliberal e alguns novos simpatizantes, como Eugênio Bucci, ex-diretor da Radiobrás. De comum, as duras críticas ao legado do governo Lula – tachado de “populista”, “esquerdista”, “terceiro-mundista”, etc.
O discurso batido de Roberto Civita
Roberto Civita, presidente do Conselho de Administração do Grupo Abril, que edita a revista Veja, e conselheiro do Millenium, fez o discurso de abertura. Ele voltou a insinuar, num discurso já batido, que a liberdade de imprensa corre sérios riscos. Mesmo sem nunca ter passado fome na vida, tratou a liberdade de imprensa como um direito absoluto, acima de todos os outros direitos:
“O mais perfeito dos sistemas, que garantisse ao homem plena satisfação de suas necessidades físicas, seria uma monstruosidade se lhe cassasse a palavra... Se me permitem um simbolismo que resume a importância da liberdade de expressão, lembro que, com a palavra pode-se reivindicar o pão, mas o pão, por si, não garante o exercício da palavra; se manipulado por populistas, pode até contribuir para tolhê-la”.
A piada sobre a objetividade da mídia
No maior cinismo, ele ainda afirmou que “a imprensa deve ser protegida de qualquer arroubo controlador do estado, mas ela também deve ser limitada por um imperativo ético: o compromisso obsessivo com a verdade e a objetividade. Mais do que nunca, precisamos do que ouso chamar aqui de ‘informação com curadoria’, que envolve isenção, a verificação obrigatória dos fatos levantados e a sua colocação no devido contexto”.
Com certeza, Civita deve ter se esquecido das inúmeras capas e reportagens sensacionalistas da Veja, do denuncismo vazio que desrespeita o preceito constitucional da “presunção da inocência” e destrói reputações, da penca de processos contra as calúnias da sua revista. Como chefão da Veja, expressão maior do partidarismo direitista da mídia nativa e sucursal rastaqüera do império estadunidense, ele deveria evitar falar em “compromisso obsessivo com a verdade e a objetividade”. Parece piada pronta!
Pensamento único e enfadonho
Depois da cômica abertura do “paladino da liberdade”, cinco painéis foram apresentados sobre os desafios do Brasil. Em quase todos eles, a defesa da democracia liberal e do deus-mercado. O diplomata Paulo Roberto de Almeida, por exemplo, afirmou que “o Brasil é um pais muito caro e excessivamente burocratizado” e atacou o “Estado gastador”. Ex-assessor de FHC, ele também ironizou a política externa “lulista”. “O PIB diplomático hoje é muito melhor que o PIB econômico, sem falar no PIB futebolístico”.
Já o economista Alexandre Schwartsman, um neoliberal convicto, bateu na carga tributária brasileira, que prejudica “a saúde dos negócios no Brasil”. Outro economista, Rodrigo Constantino, viajou na maionese. Garantiu que Lula implantou um modelo que “está matando a iniciativa privada empreendedora. É só botar um boné vermelho e ir à Brasília que você consegue privilégios”. Os dois parecem morar em outro país – desconhecendo o recente crescimento brasileiro e o próprio enriquecimento dos ricaços!
As bravatas dos “calunistas” da mídia
Entre os “calunistas” convidados, Demétrio Magnoli, estrela da TV Globo, voltou a conclamar os empresários para uma oposição mais dura ao atual governo. “As elites econômicas tornaram-se financiadoras compulsórias da política dirigente, que passa a suprimir a oposição porque ganhou o poder de comprar consciências, de pagar opiniões”. O petulante teórico das elites garante que “o lulopetismo se reorganizou como reação à queda do Muro de Berlim e ao governo FHC” e deve ser combatido.
Já o colunista do jornal Valor e diretor do Instituto Análise, Alberto Carlos Almeida, pregou maior firmeza na defesa dos valores liberais e criticou a falta de oposição no país. “O Brasil entende o liberalismo como conservadorismo. A visão conservadora, no Brasil, não é plena e ativa. O discurso liberal e real nunca foi aplicado no Brasil”, lamentou. Na mesma linha, outros oradores contaram a mesma ladainha.
A única novidade do 2º Fórum do Instituto Millenium foi a presença da ativista iraniana Mina Ahadi, que aproveitou o evento para atacar o governo do seu país e para exigir do governo Dilma Rousseff “a defesa dos direitos humanos”. Um dia antes, os EUA atentaram contra a soberania do Paquistão e usaram depoimentos arrancados sob tortura para executar Osama Bin Laden. Sobre isto, Mina Ahadi nada falou! No intimo, o fórum da “liberdade e democracia” até comemorou a “vitória do império”.
Eu aposto como ele passou todo o dia do Seminário se remoendo em sua cadeira, cercado de "neoliberais", se contorcendo desesperadamente de raiva e despeito, com uma vontade enorme de xingar todo mundo e proclamar que éramos os "reacionários" que estavam sendo enterrados pelo novo pensamento "libertador", mas que se conteve durante todo o dia, apenas para depois, reunir penosamente suas notas carregadas de ódio contra esses neoliberais que ousam sobreviver e arrostar a onda revolucionária que varre o Brasil e o continente, e que promete, mais um pouco, nos jogar a todos na lata de lixo da História...
Ele fica realmente incomodado com o fato desse pequeno punhado de neoliberais impenitentes ousarem ainda arrostar os novos tempos, com ideias derrotadas mas ainda não abandonadas, segundo sua análise preclara.
Em todo caso, precisamos agradecer-lhe pelo resumo, ainda que deformado e totalmente enviesado dos paineis do seminário. Ele diz, por exemplo, que:
"Em quase todos eles, a defesa da democracia liberal e do deus-mercado...".
Bem, para corrigir o nosso marquissista, eu me lembro, perfeitamente, que todos os participantes palestrantes de fato revelaram seu compromisso com a democracia liberal (não acho que eles tenham "defendido", assim num sentido defensivo, como pretende o marquissista, mas talvez ele queira atacar a democracia liberal, em nome, quem sabe?, de uma democracia "participativa", à la Chávez), mas não me lembro de nenhum, um sequer, que tenha se referido ao "deus-mercado".
Isso já é deformação do nosso marquissista.
Quanto a mim, vejamos o que disse o nosso marquissista:
"O diplomata Paulo Roberto de Almeida, por exemplo, afirmou que “o Brasil é um pais muito caro e excessivamente burocratizado” e atacou o “Estado gastador”. Ex-assessor de FHC, ele também ironizou a política externa “lulista”. “O PIB diplomático hoje é muito melhor que o PIB econômico, sem falar no PIB futebolístico”."
Corrijo: nunca fui assessor de FHC, e se tivesse sido, não teria nenhum problema em dizer: poderia até acrescentar que, sendo funcionário de Estado, fui também "ex-assessor de Lula", embora ele não me tenha dado essa chance. Se tivesse sido, quem sabe teria evitado algumas sérias derrapagens cometidas por amadores como os nossos marquissistas em política externa.
Tomado de tanta raiva, ele também não entendeu que eu não ironizei a política externa "lulista", mas a homenageei, ao contrário do que ele pensa: eu não disse que ela era melhor do que o PIB econômico -- ele não deve ter lido Engels, e ainda confunde qualidade e quantidade -- mas sim que o nosso "PIB diplomático" era MAIOR do que o "PIB econômico", e certamente muito maior do que o nosso "PIB militar", mas que todos eles perdiam para o "PIB futebolístico".
Esses marquissistas não têm nenhum humor e não percebem quando estamos prestando uma homenagem a nossos futebolistas e diplomatas, craques do terreno (quando não são atrapalhados por técnicos amadores como ele e outros marquissistas de opereta).
Enfim, não vou comentar todo o seu resumo manifestamente enviesado e deformado (mas trasncrito in totum aqui abaixo), para não tirar de vocês o prazer da leitura.
Apenas ouso acrescentar o seguinte: quem quiser saber o que eu disse, mais ou menos (pois não li um texto que fiz apenas para alinhavar algumas ideias), pode consultar este post neste blog:
Forum Liberdade e Democracia - Instituto Millenium (minha participacao, PRA)
TERÇA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2011
Fico por aqui e espero que vocês se divirtam.
Antes de terminar, lanço um repto ao nosso marquissista. Que ele transcreva algumas palestras "neoliberais" (a minha ou de qualquer outro), em seu "Blog do Miro", assim como eu transcrevi o resumo dele. Ele demonstraria assim seu espírito democrático não sectário e aberto (não acredito que o faça, porém, pois esse pessoal é meio bravo). Ele pode criticar depois, todo o "neoliberalismo" dos participantes,
Na verdade, e com isso concluo, ninguém ali era neoliberal, pois nenhum de nós reconhece essa tremenda bobagem disseminada pelos marquissistas. Não existem neoliberais: ou o sujeito é liberal, ponto, ou ele é confuso, apenas isso. Neoliberalismo não existe; existem ideias liberais.
Eu, por exemplo, não sou nem liberal, nem neoliberal. Apenas me pretendo racionalista...
Paulo Roberto de Almeida
O mofo neoliberal do Instituto Millenium
Por Altamiro Borges
Blog do Miro, 09 de Maio de 2011 - 14h07
No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, em 3 de maio, o Instituto Millenium promoveu o “2º Fórum Democracia e Liberdade”, no auditório da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo. O evento, que reuniu representantes de poderosas empresas nacionais e multinacionais, serviu para mostrar que o neoliberalismo, apesar de derrotado nas urnas no Brasil, não está morto politicamente. As idéias neoliberais têm até cheiro de mofo, mas não foram abandonadas pela elite empresarial!
A defesa da redução do papel do Estado, das privatizações, da extinção das leis trabalhistas e da abertura desnacionalizante da economia – entre outros dogmas do “Consenso de Washington” – foi a tônica do 2º fórum do Millenium. Entre os palestrantes, muitos velhos militantes da seita neoliberal e alguns novos simpatizantes, como Eugênio Bucci, ex-diretor da Radiobrás. De comum, as duras críticas ao legado do governo Lula – tachado de “populista”, “esquerdista”, “terceiro-mundista”, etc.
O discurso batido de Roberto Civita
Roberto Civita, presidente do Conselho de Administração do Grupo Abril, que edita a revista Veja, e conselheiro do Millenium, fez o discurso de abertura. Ele voltou a insinuar, num discurso já batido, que a liberdade de imprensa corre sérios riscos. Mesmo sem nunca ter passado fome na vida, tratou a liberdade de imprensa como um direito absoluto, acima de todos os outros direitos:
“O mais perfeito dos sistemas, que garantisse ao homem plena satisfação de suas necessidades físicas, seria uma monstruosidade se lhe cassasse a palavra... Se me permitem um simbolismo que resume a importância da liberdade de expressão, lembro que, com a palavra pode-se reivindicar o pão, mas o pão, por si, não garante o exercício da palavra; se manipulado por populistas, pode até contribuir para tolhê-la”.
A piada sobre a objetividade da mídia
No maior cinismo, ele ainda afirmou que “a imprensa deve ser protegida de qualquer arroubo controlador do estado, mas ela também deve ser limitada por um imperativo ético: o compromisso obsessivo com a verdade e a objetividade. Mais do que nunca, precisamos do que ouso chamar aqui de ‘informação com curadoria’, que envolve isenção, a verificação obrigatória dos fatos levantados e a sua colocação no devido contexto”.
Com certeza, Civita deve ter se esquecido das inúmeras capas e reportagens sensacionalistas da Veja, do denuncismo vazio que desrespeita o preceito constitucional da “presunção da inocência” e destrói reputações, da penca de processos contra as calúnias da sua revista. Como chefão da Veja, expressão maior do partidarismo direitista da mídia nativa e sucursal rastaqüera do império estadunidense, ele deveria evitar falar em “compromisso obsessivo com a verdade e a objetividade”. Parece piada pronta!
Pensamento único e enfadonho
Depois da cômica abertura do “paladino da liberdade”, cinco painéis foram apresentados sobre os desafios do Brasil. Em quase todos eles, a defesa da democracia liberal e do deus-mercado. O diplomata Paulo Roberto de Almeida, por exemplo, afirmou que “o Brasil é um pais muito caro e excessivamente burocratizado” e atacou o “Estado gastador”. Ex-assessor de FHC, ele também ironizou a política externa “lulista”. “O PIB diplomático hoje é muito melhor que o PIB econômico, sem falar no PIB futebolístico”.
Já o economista Alexandre Schwartsman, um neoliberal convicto, bateu na carga tributária brasileira, que prejudica “a saúde dos negócios no Brasil”. Outro economista, Rodrigo Constantino, viajou na maionese. Garantiu que Lula implantou um modelo que “está matando a iniciativa privada empreendedora. É só botar um boné vermelho e ir à Brasília que você consegue privilégios”. Os dois parecem morar em outro país – desconhecendo o recente crescimento brasileiro e o próprio enriquecimento dos ricaços!
As bravatas dos “calunistas” da mídia
Entre os “calunistas” convidados, Demétrio Magnoli, estrela da TV Globo, voltou a conclamar os empresários para uma oposição mais dura ao atual governo. “As elites econômicas tornaram-se financiadoras compulsórias da política dirigente, que passa a suprimir a oposição porque ganhou o poder de comprar consciências, de pagar opiniões”. O petulante teórico das elites garante que “o lulopetismo se reorganizou como reação à queda do Muro de Berlim e ao governo FHC” e deve ser combatido.
Já o colunista do jornal Valor e diretor do Instituto Análise, Alberto Carlos Almeida, pregou maior firmeza na defesa dos valores liberais e criticou a falta de oposição no país. “O Brasil entende o liberalismo como conservadorismo. A visão conservadora, no Brasil, não é plena e ativa. O discurso liberal e real nunca foi aplicado no Brasil”, lamentou. Na mesma linha, outros oradores contaram a mesma ladainha.
A única novidade do 2º Fórum do Instituto Millenium foi a presença da ativista iraniana Mina Ahadi, que aproveitou o evento para atacar o governo do seu país e para exigir do governo Dilma Rousseff “a defesa dos direitos humanos”. Um dia antes, os EUA atentaram contra a soberania do Paquistão e usaram depoimentos arrancados sob tortura para executar Osama Bin Laden. Sobre isto, Mina Ahadi nada falou! No intimo, o fórum da “liberdade e democracia” até comemorou a “vitória do império”.
OI: continuando minha campanha contra uma companhia vagabunda...
Bem, hoje recebi o segundo telefonema da OI, para absolutamente nada: uma atendente, manifestamente idiota (sem qualquer sexismo ou misoginia aqui, poderia ser também um atendente, mas teria de ser igualmente idiota), me chamou para pedir dados....
Surpreendente, inacreditável, fantástico!
Essa companhia vagabunda me manda uma fatura cobrando serviços telefônicos, com todos os meus dados fiscais e de residência, e depois não sabe o que manda...
Para incomodar mais um pouco registrei nova reclamação na Anatel, nestes termos:
Já é terceira vez que a companhia OI me incomoda cobrando serviços que nunca solicitei (ligações telefônicas móveis) para um número que jamais possui (61-8533-6022), sendo incapaz de averiguar ela mesma os problemas decorrentes de um sistema de registro e faturamento manifestamente caóticos. Depois de três tentativas não sucedidas de registrar a reclamação -- sem jamais ter conseguido, por absoluta incompetência dos atendentes ou indisponibilidade de técnicos habilitados -- reclamei junto a Anatel. Depois disso, a companhia OI já me telefonou duas vezes em cinco dias, apenas para pedir dados (ou seja, ela não possui registros sobre suas próprias faturas e cobranças), dizendo que iriam resolver o problema, mas jamais resolveram.
Trata-se de um caso raro de reincidência na incompetência, pois já me tinham cobrado anteriormente por um serviço da mesma espécie um um estado (RN) onde jamais pus os pés. Isso só pode revelar o caos administrativo que vigora nessa companhia relapsa e inepta. Eles não conseguem sequer indicar-me suposto número de cliente, dados de contrato, etc.
Ou seja, ou é má fé, pretendendo que eventuais clientes distraídos paguem contas que não lhes pertencem, ou se trata de fraude a partir da própria companhia.
Último protocolo registrado na OI: 2011-224313519.
Paulo Roberto de Almeida
Telefone (61) 9xxx-xxxx
e-mail: xxxxxx
======
Depois de terminar, verifiquei que minhas pendências com a OI são antigas (ainda que eu jamais tenha tido qualquer celular ou serviço dessa companhia), e eles já tentaram me extorquir dinheiro indevidamente:
SEXTA-FEIRA, 26 DE NOVEMBRO DE 2010
OI Movel: passe longe dessa companhia vagabunda
A OI tem um excelente serviço "policial", ou de investigações "criminosas", mas é uma péssima companhia telefônica, ou uma companhia de crédito desqualificada.
Estou no Brasil há três dias, depois de oito meses no exterior. Pois acabo de receber um telefonema em meu celular de Brasília, que pertence a outra companhia telefônica, cobrando-me um débito de mais de 800 reais, relativo a uma compra feita no Rio Grande do Norte em dezembro de 2006.
Alguns dados correspondem: meu nome, data de nascimento e CPF, o que não é difícil de descobrir, pois o CPF vem impresso em cada talão de cheque.
Mas o endereço é de Natal, no RN, cidade e estado onde jamais estive, assim como jamais mantive qualquer tipo de relação contratual com essa companhia vagabunda, a OI, que ousa me telefonar a Brasília para cobrar um débito de origem fraudulenta.
O mais inacreditável é que essa companhia concedeu um cartão de crédito a esse suposto alter ego meu, nordestino, sem jamais exigir uma carteira de identidade, com foto, nem verificou antecedentes, endereço real, nomes de pai e mãe, etc... Asi no más, vão dando crédito a qualquer bandido que aparece (esse com o meu nome, mas não é a primeira vez, devo dizer).
Efetuei uma reclamação no SAC -- que tem um nome algo incômodo para o atendimento a não clientes -- mas se a companhia vagabunda voltar a me incomodar novamente pretendo processá-los por assédio indevido e danos morais.
Em todo caso, fica aqui o alerta: companhias vagabundas não merecem o crédito de clientes...
Paulo Roberto de Almeida
Isto talvez explique por que ela é tão ruim: capitalismo promíscuo e mafioso:
Diplomatizzando: 1910) Capitalismo monopolista de Estado no Brasil
01 Fev 2010
Liberou R$ 2,6 bilhões para a compra da Brasil Telecom pela Oi. Com o dinheiro, os donos da Oi (grupos Andrade Gutierrez e La Fonte) compraram o controle da BrT e formaram a gigante das telecomunicações. No fim do ano passado, ...
Surpreendente, inacreditável, fantástico!
Essa companhia vagabunda me manda uma fatura cobrando serviços telefônicos, com todos os meus dados fiscais e de residência, e depois não sabe o que manda...
Para incomodar mais um pouco registrei nova reclamação na Anatel, nestes termos:
Já é terceira vez que a companhia OI me incomoda cobrando serviços que nunca solicitei (ligações telefônicas móveis) para um número que jamais possui (61-8533-6022), sendo incapaz de averiguar ela mesma os problemas decorrentes de um sistema de registro e faturamento manifestamente caóticos. Depois de três tentativas não sucedidas de registrar a reclamação -- sem jamais ter conseguido, por absoluta incompetência dos atendentes ou indisponibilidade de técnicos habilitados -- reclamei junto a Anatel. Depois disso, a companhia OI já me telefonou duas vezes em cinco dias, apenas para pedir dados (ou seja, ela não possui registros sobre suas próprias faturas e cobranças), dizendo que iriam resolver o problema, mas jamais resolveram.
Trata-se de um caso raro de reincidência na incompetência, pois já me tinham cobrado anteriormente por um serviço da mesma espécie um um estado (RN) onde jamais pus os pés. Isso só pode revelar o caos administrativo que vigora nessa companhia relapsa e inepta. Eles não conseguem sequer indicar-me suposto número de cliente, dados de contrato, etc.
Ou seja, ou é má fé, pretendendo que eventuais clientes distraídos paguem contas que não lhes pertencem, ou se trata de fraude a partir da própria companhia.
Último protocolo registrado na OI: 2011-224313519.
Paulo Roberto de Almeida
Telefone (61) 9xxx-xxxx
e-mail: xxxxxx
======
Depois de terminar, verifiquei que minhas pendências com a OI são antigas (ainda que eu jamais tenha tido qualquer celular ou serviço dessa companhia), e eles já tentaram me extorquir dinheiro indevidamente:
SEXTA-FEIRA, 26 DE NOVEMBRO DE 2010
OI Movel: passe longe dessa companhia vagabunda
A OI tem um excelente serviço "policial", ou de investigações "criminosas", mas é uma péssima companhia telefônica, ou uma companhia de crédito desqualificada.
Estou no Brasil há três dias, depois de oito meses no exterior. Pois acabo de receber um telefonema em meu celular de Brasília, que pertence a outra companhia telefônica, cobrando-me um débito de mais de 800 reais, relativo a uma compra feita no Rio Grande do Norte em dezembro de 2006.
Alguns dados correspondem: meu nome, data de nascimento e CPF, o que não é difícil de descobrir, pois o CPF vem impresso em cada talão de cheque.
Mas o endereço é de Natal, no RN, cidade e estado onde jamais estive, assim como jamais mantive qualquer tipo de relação contratual com essa companhia vagabunda, a OI, que ousa me telefonar a Brasília para cobrar um débito de origem fraudulenta.
O mais inacreditável é que essa companhia concedeu um cartão de crédito a esse suposto alter ego meu, nordestino, sem jamais exigir uma carteira de identidade, com foto, nem verificou antecedentes, endereço real, nomes de pai e mãe, etc... Asi no más, vão dando crédito a qualquer bandido que aparece (esse com o meu nome, mas não é a primeira vez, devo dizer).
Efetuei uma reclamação no SAC -- que tem um nome algo incômodo para o atendimento a não clientes -- mas se a companhia vagabunda voltar a me incomodar novamente pretendo processá-los por assédio indevido e danos morais.
Em todo caso, fica aqui o alerta: companhias vagabundas não merecem o crédito de clientes...
Paulo Roberto de Almeida
Isto talvez explique por que ela é tão ruim: capitalismo promíscuo e mafioso:
Diplomatizzando: 1910) Capitalismo monopolista de Estado no Brasil
01 Fev 2010
Liberou R$ 2,6 bilhões para a compra da Brasil Telecom pela Oi. Com o dinheiro, os donos da Oi (grupos Andrade Gutierrez e La Fonte) compraram o controle da BrT e formaram a gigante das telecomunicações. No fim do ano passado, ...
Nem tudo está perdido... na India (cirurgiao prodigio aos sete anos...)
Um bom praticante, sem muita teoria.
Dizem que quando você tem uma bela explicação para o mundo, mas nada do que você faz dá certo, isso é teoria.
Agora, quando tudo dá certo, mas você não sabe explicar por que, isso é prática.
No Brasil, temos um governo que é especialista nas duas coisas: nada do que ele faz dá certo, mas ele também não sabe explicar por quê...
Acho melhor ficar com a história do jovem indiano...
Paulo Roberto de Almeida
Menino indiano é o mais jovem cirurgião do mundo
Fantástico, Globo, 11/05/2011
O nome dele é Akrit Jaswal. Ele está com 16 anos e é conhecido como o pequeno gênio da Índia.
Com 16 anos, ele se formou em ciências biológicas e vai fazer mestrado na área (Foto: reprodução Getty Images).
Ele não chega a ser um Dalit, como o pequeno Hari, de Caminho das Índias. Mas veio de uma família bem pobre, do interior daquele país. Hoje, é uma personalidade.
Estamos falando de um menino indiano que, aos sete anos, entrou para a história da medicina como o mais jovem cirurgião do mundo! Isso mesmo: aos sete anos, ele fez uma operação!
O nome dele é Akrit Jaswal. Está com 16 anos e é conhecido como o pequeno gênio da Índia!
Num vilarejo aos pés da Cordilheira dos Himalaias, na Índia, uma menina de oito anos está prestes a ser operada.
O cirurgião é este menino, de apenas sete anos! Ákrit Jáswal.
A menina sofreu queimaduras graves quando era bebê e ficou com os dedos colados. Nunca mais abriu as mãos.
Camponeses sem recursos, os pais da criança não tinham a quem recorrer. Decidiram confiar em Akrit.
A operação durou uma hora e foi um sucesso! Esta incrível história aconteceu em novembro de 2000. A partir daquele dia, Akrit ficou conhecido na região como o pequeno gênio da índia.
Nunca se sabe de onde sairá um gênio. Akrit nasceu num vilarejo pobre, sem estrutura alguma. A escola mais próxima ficava a quase 500 km dali. Mas isso nunca foi um problema.
A mãe de Akrit conta que aos dez meses, o filho já andava e falava com habilidade. Aos dois anos, aprendeu sozinho a escrever. Aos cinco, lia clássicos da literatura.
Em uma coisa, o pequeno gênio é absolutamente igual aos amigos. Adora uma farra.
Mas a genialidade exige dedicação. A maior parte do tempo, Akrit devora tratados da medicina.
Os livros são presentes do pai, que dedicou a vida para investir nos interesses do filho. E conseguiu até que o menino acompanhasse dezenas de cirurgias nos hospitais da região. O que era um hobby virou obsessão.
“Quero acabar com os gritos, a dor e o sofrimento humanos,” diz ele.
Aos doze anos, Akrit foi aceito na universidade de Chandigar, uma cidade industrial no Norte da Índia.
Para que o menino pudesse estudar, mãe e filho passaram a dividir um cômodo pequeno na casa de um parente.
O pai de Akrit sumiu quando ele tinha onze anos. Segundo a mãe do menino, o ex-marido não aguentou a frustração de não conseguir recursos para as pesquisas do filho. Entrou em depressão e abandonou a família.
A mãe, no entanto, dedica o ar que respira ao filho. E ele percebe o sacrifício.
Como reconhecimento por tanta dedicação, o pequeno indiano está determinado a entrar pra história.
Quer encontrar a cura do câncer, da Aids, ganhar um prêmio Nobel e acabar com todas as doenças humanas.
“É tudo o que eu quero, nada mais,” diz.
Apesar de não ter prática alguma em estudos de laboratório, Akrit tem uma memória impressionante.
Com essa bagagem, o menino garante ter criado o que chama de "supermecanismos de ataque" contra a Aids e o câncer.
Entre as pessoas mais simples, Akrit é considerado um guru. Elas vêm pedir conselhos, diagnósticos. Como os indianos acreditam em espíritos, o menino é tratado por muitos como a reencarnação de um Deus.
Mas será que Akrit Jaswal vai ser o responsável pela próxima grande revolução científica?
O menino prodígio foi chamado para conversar com autoridades do governo indiano.
Tempos depois, Akrit recebeu o convite que sempre sonhou: conhecer um dos institutos de pesquisa médica mais respeitados do mundo: o Imperial College, em Londres.
O indiano finalmente vai poder explicar suas teorias para estudiosos de ponta, como o conceituado professor Mustafá Jamgôz.
Akrit revela que estudou a fundo as pesquisas mais recentes sobre o câncer e discorda de tratamentos já consagrados. Deixa o cientista de boca aberta.
Não demora muito e aparece outro colega do professor curioso em conhecer as aptidões do indiano.
Para os cientistas, a cura genética do câncer proposta por Akrit até faz sentido, mas com as tecnologias de hoje, parece apenas um sonho mirabolante.
Com muita paciência e didática, os professores mostram que o caminho para a cura exige a superação de muitos outros obstáculos da ciência. Com a teimosia típica das crianças, Akrit não se intimida.
Na avaliação dos médicos, o endeusamento de Akrit na índia pode atrapalhar um futuro promissor.
“Sua proposta é quase uma missão impossível”.
“A doença impossível precisa de uma cura impossível. E eu vou encontrá-la”.
Alguém precisa dar limites aos impulsos do menino. Falta a figura paterna.
“Meu pai me disse pra procurá-lo só depois que eu encontrar a cura do câncer,” diz o menino.
Akrit fez novos testes de inteligência na Inglaterra.
Nos exercícios orais, o indiano de fato teve um desempenho genial. Arrasou em conhecimentos gerais. A surpresa ficou nas provas de lógica.
Akrit sofreu para encaixar os blocos e encontrar padrões em desenhos. A performance do menino prodígio foi pior do que a média esperada para sua idade. Ele tenta disfarçar a decepção.
Para os psicólogos, as habilidades de Akrit não acompanham a capacidade mental dele. Isso porque o menino não viveu todas as etapas do desenvolvimento escolar. Agora elas fazem falta.
Os cientistas não querem que Akrit perca o entusiasmo pela medicina, mas é hora de aprender a aproveitar a vida.
Hoje aos 16 anos, Akrit Jaswal já se formou em ciências biológicas e vai fazer mestrado na área.
Se o menino prodígio vai realmente encontrar a cura do câncer, o mundo vai ter que esperar.
“Pode levar 10, 20 anos, mas eu vou conseguir,” conclui.
Dizem que quando você tem uma bela explicação para o mundo, mas nada do que você faz dá certo, isso é teoria.
Agora, quando tudo dá certo, mas você não sabe explicar por que, isso é prática.
No Brasil, temos um governo que é especialista nas duas coisas: nada do que ele faz dá certo, mas ele também não sabe explicar por quê...
Acho melhor ficar com a história do jovem indiano...
Paulo Roberto de Almeida
Menino indiano é o mais jovem cirurgião do mundo
Fantástico, Globo, 11/05/2011
O nome dele é Akrit Jaswal. Ele está com 16 anos e é conhecido como o pequeno gênio da Índia.
Com 16 anos, ele se formou em ciências biológicas e vai fazer mestrado na área (Foto: reprodução Getty Images).
Ele não chega a ser um Dalit, como o pequeno Hari, de Caminho das Índias. Mas veio de uma família bem pobre, do interior daquele país. Hoje, é uma personalidade.
Estamos falando de um menino indiano que, aos sete anos, entrou para a história da medicina como o mais jovem cirurgião do mundo! Isso mesmo: aos sete anos, ele fez uma operação!
O nome dele é Akrit Jaswal. Está com 16 anos e é conhecido como o pequeno gênio da Índia!
Num vilarejo aos pés da Cordilheira dos Himalaias, na Índia, uma menina de oito anos está prestes a ser operada.
O cirurgião é este menino, de apenas sete anos! Ákrit Jáswal.
A menina sofreu queimaduras graves quando era bebê e ficou com os dedos colados. Nunca mais abriu as mãos.
Camponeses sem recursos, os pais da criança não tinham a quem recorrer. Decidiram confiar em Akrit.
A operação durou uma hora e foi um sucesso! Esta incrível história aconteceu em novembro de 2000. A partir daquele dia, Akrit ficou conhecido na região como o pequeno gênio da índia.
Nunca se sabe de onde sairá um gênio. Akrit nasceu num vilarejo pobre, sem estrutura alguma. A escola mais próxima ficava a quase 500 km dali. Mas isso nunca foi um problema.
A mãe de Akrit conta que aos dez meses, o filho já andava e falava com habilidade. Aos dois anos, aprendeu sozinho a escrever. Aos cinco, lia clássicos da literatura.
Em uma coisa, o pequeno gênio é absolutamente igual aos amigos. Adora uma farra.
Mas a genialidade exige dedicação. A maior parte do tempo, Akrit devora tratados da medicina.
Os livros são presentes do pai, que dedicou a vida para investir nos interesses do filho. E conseguiu até que o menino acompanhasse dezenas de cirurgias nos hospitais da região. O que era um hobby virou obsessão.
“Quero acabar com os gritos, a dor e o sofrimento humanos,” diz ele.
Aos doze anos, Akrit foi aceito na universidade de Chandigar, uma cidade industrial no Norte da Índia.
Para que o menino pudesse estudar, mãe e filho passaram a dividir um cômodo pequeno na casa de um parente.
O pai de Akrit sumiu quando ele tinha onze anos. Segundo a mãe do menino, o ex-marido não aguentou a frustração de não conseguir recursos para as pesquisas do filho. Entrou em depressão e abandonou a família.
A mãe, no entanto, dedica o ar que respira ao filho. E ele percebe o sacrifício.
Como reconhecimento por tanta dedicação, o pequeno indiano está determinado a entrar pra história.
Quer encontrar a cura do câncer, da Aids, ganhar um prêmio Nobel e acabar com todas as doenças humanas.
“É tudo o que eu quero, nada mais,” diz.
Apesar de não ter prática alguma em estudos de laboratório, Akrit tem uma memória impressionante.
Com essa bagagem, o menino garante ter criado o que chama de "supermecanismos de ataque" contra a Aids e o câncer.
Entre as pessoas mais simples, Akrit é considerado um guru. Elas vêm pedir conselhos, diagnósticos. Como os indianos acreditam em espíritos, o menino é tratado por muitos como a reencarnação de um Deus.
Mas será que Akrit Jaswal vai ser o responsável pela próxima grande revolução científica?
O menino prodígio foi chamado para conversar com autoridades do governo indiano.
Tempos depois, Akrit recebeu o convite que sempre sonhou: conhecer um dos institutos de pesquisa médica mais respeitados do mundo: o Imperial College, em Londres.
O indiano finalmente vai poder explicar suas teorias para estudiosos de ponta, como o conceituado professor Mustafá Jamgôz.
Akrit revela que estudou a fundo as pesquisas mais recentes sobre o câncer e discorda de tratamentos já consagrados. Deixa o cientista de boca aberta.
Não demora muito e aparece outro colega do professor curioso em conhecer as aptidões do indiano.
Para os cientistas, a cura genética do câncer proposta por Akrit até faz sentido, mas com as tecnologias de hoje, parece apenas um sonho mirabolante.
Com muita paciência e didática, os professores mostram que o caminho para a cura exige a superação de muitos outros obstáculos da ciência. Com a teimosia típica das crianças, Akrit não se intimida.
Na avaliação dos médicos, o endeusamento de Akrit na índia pode atrapalhar um futuro promissor.
“Sua proposta é quase uma missão impossível”.
“A doença impossível precisa de uma cura impossível. E eu vou encontrá-la”.
Alguém precisa dar limites aos impulsos do menino. Falta a figura paterna.
“Meu pai me disse pra procurá-lo só depois que eu encontrar a cura do câncer,” diz o menino.
Akrit fez novos testes de inteligência na Inglaterra.
Nos exercícios orais, o indiano de fato teve um desempenho genial. Arrasou em conhecimentos gerais. A surpresa ficou nas provas de lógica.
Akrit sofreu para encaixar os blocos e encontrar padrões em desenhos. A performance do menino prodígio foi pior do que a média esperada para sua idade. Ele tenta disfarçar a decepção.
Para os psicólogos, as habilidades de Akrit não acompanham a capacidade mental dele. Isso porque o menino não viveu todas as etapas do desenvolvimento escolar. Agora elas fazem falta.
Os cientistas não querem que Akrit perca o entusiasmo pela medicina, mas é hora de aprender a aproveitar a vida.
Hoje aos 16 anos, Akrit Jaswal já se formou em ciências biológicas e vai fazer mestrado na área.
Se o menino prodígio vai realmente encontrar a cura do câncer, o mundo vai ter que esperar.
“Pode levar 10, 20 anos, mas eu vou conseguir,” conclui.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Diplomacia da "compreensividade": generosidade compreensiva (que bonito...)
Brasil reclamou? Que ousado!
Brasil le reclamó a la Argentina por las barreras que afectan a importaciones
El ministro de Comercio e Industria, Fernando Pimentel, envió una carta a su par argentina, Débora Giorgi, para denunciar las barreras impuestas al ingreso de productos.Las trabas afectarían a alimentos y medicamentos. Contrapunto del lado argentino
"Envié una correspondencia a la ministra Débora Giorgi relatando la situación y pidiéndole que adopte las providencias necesarias al cumplimiento de lo que combinamos al inicio del año", dijo Pimentel en declaraciones divulgadas por la prensa brasileña. Afirmó que va "a esperar un poco más, hasta el fin de semana, para ver si hay algún cambio".
De ese modo, el funcionario brasileño blanqueó versiones publicadas por la prensa del país vecino de que el gobierno de Dilma Rousseff estaría molesto con las trabas argentinas y que pensaba adoptar medidas.
De acuerdo con los medios brasileños, el gobierno de ese país tendría la intención de aplicar medidas similares contra el ingreso de productos argentinos a ese país.
"Queremos que la Argentina adopte prácticas que estén de acuerdo con la relación que tenemos con ellos", afirmó Pimentel, quien a pesar de ello tuvo que reconocer "no se puede olvidar de que el saldo es positivo para nosotros".
Pero, en rigor, las expresiones de Pimentel muestran cierto acotamiento del reclamo debido a que Brasil presenta desde hace varios años ya un superávit de la balanza comercial con la Argentina que relativiza cualquier exigencia que pudiera hacer el gobierno vecino al respecto.
Pimentel dijo haber recibido denuncias de los sectores exportadores brasileños indicando que la Argentina se pasa del plazo de 60 días acordado para conceder licencias comerciales no automáticas y pone trabas a la liberación de mercancías en aduana.
La Confederación Nacional de la Industria (CNI) y la Asociación de Comercio Exterior de Brasil (AEB) denunciaron esa situación. Y también que "al reducir la entrada de productos brasileños, los argentinos abren espacio para los productos chinos", dijo a la estatal Agencia Brasil, el vicepresidente de la AEB, Fabio Faria.
Del otro lado de la frontera
Fuentes del Ministerio de Industria de la Argentina remarcaron que "las versiones acerca de las dificultades del ingreso de productos brasileños al país surgen del sector privado de Brasil, y que lo único que hacen es amplificar cuestiones menores".
Además, resaltan que "desde el lado argentino, nuestra industria tiene planteos históricos sin resolver respecto de las restricciones en el mercado brasileño, que en todos los casos significa una real imposibilidad de acceso, en un contexto de déficit creciente de manufacturas industriales en el comercio bilateral".
Los informantes enumeraron varios casos de empresas locales que están sufriendo el freno a su ingreso a Brasil, tales como:
Biogénesis Bagó tardó 10 años para que la autoricen a inscribirse en el registro de agroquímicos de Brasil y poder ingresar a ese mercado, al tiempo que exportaba a los EE.UU. y muchos países del mundo.
IVECO espera hace 3 años para ingresar con sus camiones al mercado brasileño, pero no consigue que sean financiados para su venta por el Finame, lo que lo excluye de ese mercado. Lo mismo ocurre con fabricantes de maquinaria agrícola, que no compran porque no reciben financiamiento del mercado brasileño.
Rizobacter hace 4 años que está esperando que le aprueben el ingreso para exportar un inoculante.
Los cítricos argentinos y el diisocianato de tolueno desde 2009 tienen vedado el ingreso y el mosto tampoco puede entrar al mercado brasileño.
Rigolleau sufrió penas de antidumping en vajillas y la sacaron del mercado.
Electrodomésticos están tácitamente vedados por la Asociación de fabricantes de productos electro-electrónicos de Brasil (Eletros).
Brasil le reclamó a la Argentina por las barreras que afectan a importaciones
El ministro de Comercio e Industria, Fernando Pimentel, envió una carta a su par argentina, Débora Giorgi, para denunciar las barreras impuestas al ingreso de productos.Las trabas afectarían a alimentos y medicamentos. Contrapunto del lado argentino
"Envié una correspondencia a la ministra Débora Giorgi relatando la situación y pidiéndole que adopte las providencias necesarias al cumplimiento de lo que combinamos al inicio del año", dijo Pimentel en declaraciones divulgadas por la prensa brasileña. Afirmó que va "a esperar un poco más, hasta el fin de semana, para ver si hay algún cambio".
De ese modo, el funcionario brasileño blanqueó versiones publicadas por la prensa del país vecino de que el gobierno de Dilma Rousseff estaría molesto con las trabas argentinas y que pensaba adoptar medidas.
De acuerdo con los medios brasileños, el gobierno de ese país tendría la intención de aplicar medidas similares contra el ingreso de productos argentinos a ese país.
"Queremos que la Argentina adopte prácticas que estén de acuerdo con la relación que tenemos con ellos", afirmó Pimentel, quien a pesar de ello tuvo que reconocer "no se puede olvidar de que el saldo es positivo para nosotros".
Pero, en rigor, las expresiones de Pimentel muestran cierto acotamiento del reclamo debido a que Brasil presenta desde hace varios años ya un superávit de la balanza comercial con la Argentina que relativiza cualquier exigencia que pudiera hacer el gobierno vecino al respecto.
Pimentel dijo haber recibido denuncias de los sectores exportadores brasileños indicando que la Argentina se pasa del plazo de 60 días acordado para conceder licencias comerciales no automáticas y pone trabas a la liberación de mercancías en aduana.
La Confederación Nacional de la Industria (CNI) y la Asociación de Comercio Exterior de Brasil (AEB) denunciaron esa situación. Y también que "al reducir la entrada de productos brasileños, los argentinos abren espacio para los productos chinos", dijo a la estatal Agencia Brasil, el vicepresidente de la AEB, Fabio Faria.
Del otro lado de la frontera
Fuentes del Ministerio de Industria de la Argentina remarcaron que "las versiones acerca de las dificultades del ingreso de productos brasileños al país surgen del sector privado de Brasil, y que lo único que hacen es amplificar cuestiones menores".
Además, resaltan que "desde el lado argentino, nuestra industria tiene planteos históricos sin resolver respecto de las restricciones en el mercado brasileño, que en todos los casos significa una real imposibilidad de acceso, en un contexto de déficit creciente de manufacturas industriales en el comercio bilateral".
Los informantes enumeraron varios casos de empresas locales que están sufriendo el freno a su ingreso a Brasil, tales como:
Biogénesis Bagó tardó 10 años para que la autoricen a inscribirse en el registro de agroquímicos de Brasil y poder ingresar a ese mercado, al tiempo que exportaba a los EE.UU. y muchos países del mundo.
IVECO espera hace 3 años para ingresar con sus camiones al mercado brasileño, pero no consigue que sean financiados para su venta por el Finame, lo que lo excluye de ese mercado. Lo mismo ocurre con fabricantes de maquinaria agrícola, que no compran porque no reciben financiamiento del mercado brasileño.
Rizobacter hace 4 años que está esperando que le aprueben el ingreso para exportar un inoculante.
Los cítricos argentinos y el diisocianato de tolueno desde 2009 tienen vedado el ingreso y el mosto tampoco puede entrar al mercado brasileño.
Rigolleau sufrió penas de antidumping en vajillas y la sacaron del mercado.
Electrodomésticos están tácitamente vedados por la Asociación de fabricantes de productos electro-electrónicos de Brasil (Eletros).
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