Acaba de ser publicado o livro “História e Energia - Memória, informação e energia”, organizado por Gildo Magalhães. Este livro conta com um Capítulo escrito por Fernanda das Graças Corrêa e pelo Dr. Leonam dos Santos Guimarães, cujo título é “Marcos históricos da geração elétrica nuclear no Brasil”.
O livro contou com financiamento da FAPESP, foi publicado pela editora Alameda e lançado no último dia 11 de dezembro. A obra é resultado das apresentações de historiadores e especialistas em Energia, que participaram do 3º Seminário Internacional História e Energia. Memória, informação e sociedade, ocorrido entre os dias 1° e 4 de setembro de 2010, em São Paulo.
Segue link da editora Alameda:
http://www.alamedaeditorial.com.br/historia-e-energia-memoria/
Sobre o organizador: Gildo Magalhães é formado em engenharia eletrônica pela Escola Politécnica e é doutor em História Social pela USP, onde atualmente é professor livre-docente de história das ciências e técnicas. Realizou pós-doutorado no Instituto Smithsonian (EUA) e é pesquisador do Centro de História da Ciência da USP e do centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa. Publicou diversos livros, ente eles estão: Força e Luz e Introdução à Metodologia da Pesquisa, além de diversos artigos em revistas nacionais e estrangeiras. É responsável pela coordenação de história geral do Projeto Eletromemória.
RELEASE
História e Energia: Memória, informação e sociedade
Nos dias de hoje, existe um consenso mundial de estamos vivendo um momento decisivo no se refere às escolhas das fontes de energia que fazem a economia e nossa vida cotidiana funcionarem. Neste livro, essas escolhas são debatidas por profissionais de várias áreas, coordenados por um dos mais experientes pesquisadores sobre o assunto do país, Gildo Magalhães. Nos artigos que compõe o volume, mais até que os debates calorosos sobre a reordenação das finanças e das economias globais, o que o tema da energia põe em perspectiva é a própria sobrevivência e o destino da humanidade. Nenhuma outra pauta é mais candente, grave e urgente.
Difundiu-se em ampla escala uma consciência dos limites estreitos das fontes energéticas não renováveis. Contudo, o que esteve longe do limiar da percepção pública durante o apogeu do boom econômico do pós-segunda guerra mundial, durante o qual se consolidou um modelo da sociedade marcado pelo grande consumo energético. Nos anos 1950 e 1960, o estilo de vida norte-americano consolidou-se como um modelo, com seus os subúrbios de casas climatizadas cheias de eletrodomésticos, conectadas por automóveis e vias expressas à uma vasta rede de entretenimentos, supermercados e shopping centers. Porém, desde a crise do petróleo, em meados da década de 1970, foi ficando cada vez mais claro que esse modelo se esgotava tão rápido quanto os recursos que ele avidamente dilapidava.
Foi nesse contexto que os historiadores começaram a voltar sua atenção para a questão crucial dos sistemas energéticos e seu papel singular tanto na organização do trabalho quanto na sobrevivência e do padrão de vida coletivo. Este livro, com seus diferentes pontos de vista, discute essas questões de maneira aprofundada e, principalmente, atual.
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Educational cliff in Brazil: alo, alo decadencia, aqui estamos nos...
Abismo na educação
19 de dezembro de 2012 | 2h 07
Editorial O Estado de S.Paulo
O fracasso das políticas públicas para o ensino médio no
Brasil ficou ainda mais evidente pelos resultados, por escola, do Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011. Nesta edição, o Ministério da
Educação deixou de fora escolas que tiveram participação de menos de 50%
de seus alunos - a inscrição no exame não é obrigatória. Com isso,
foram excluídos da lista vários colégios particulares tradicionais que
haviam obtido boas notas na edição anterior, em 2010, mas cujos alunos
não se interessam pelo Enem como forma de ingressar na universidade.
Mesmo assim, das 100 escolas de melhor desempenho, apenas 10 são
públicas, e quase todas são ligadas a instituições militares, a
universidades federais e ao ensino técnico - cujo processo de ingresso
de estudantes é tão disputado quanto o das melhores faculdades.
Considerando-se que as escolas privadas respondem por somente 12,2% do
total de matrículas no ensino médio no Brasil, o quadro é devastador.Formalmente, o exame não se presta a medir a qualidade das escolas, e sim a competência dos alunos, razão pela qual é usado como meio de seleção para universidades. No entanto, os resultados deixam claro não só que as escolas particulares continuam mais bem preparadas para ensinar as disciplinas exigidas no processo de seleção, como também que as escolas públicas não conseguiram acompanhar as mudanças do Enem. Resultado: o número de escolas da rede pública entre as 100 que obtiveram os melhores resultados caiu de 13 para 10 entre 2010 e 2011; já entre as 50 mais bem colocadas, o total recuou de 6 para 3.
A crise no ensino médio fica ainda mais evidente quando se constata que 92% das escolas estaduais, onde está a maioria dos alunos, obtiveram pontuação abaixo da média geral na prova objetiva. No ranking, a primeira escola, ligada à Universidade Estadual do Rio, aparece somente na 60.ª colocação. A primeira escola estadual sem nenhum vínculo com universidades ou com ensino técnico surge num distante 248.º lugar. O Rio, Estado de melhor desempenho na rede pública estadual, teve apenas 18% das escolas com notas acima da média geral. Em São Paulo, foram 14%. No Ceará, apenas 2%.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, torturou os números para extrair conclusões positivas dos resultados. Ele afirmou que a média da pontuação dos 37,5 mil alunos de escolas públicas mais bem colocados - isto é, dos estudantes que teriam direito a cotas nas universidades federais - foi de 630,4, contra os 569,2 obtidos, em média, pelo total de estudantes das escolas particulares. Logo, segundo Mercadante, os alunos de escolas públicas não farão feio ao ingressar nas universidades por meio das cotas. Nem é o caso de notar que se trata de comparar bananas com abacaxis - afinal, essa elite das escolas públicas, festejada pelo ministro, vai disputar vagas em universidades não com a média geral dos alunos das escolas privadas, mas com a elite dessas escolas, cujo desempenho é significativamente melhor.
Ademais, é o caso de perguntar ao ministro por que razão ele defende as cotas se os alunos das escolas públicas parecem, em sua opinião, tão bem preparados para enfrentar o vestibular e a concorrência das escolas privadas. A realidade, essa madrasta, mostra porém que a aposta nas cotas é o que resta a um governo que não investe na melhoria do ensino público, cujos resultados pioram a cada ano. A conta dessa distorção não tardará a ser cobrada. Em 2015 haverá reserva de 50% de vagas universitárias federais para alunos da rede pública, ou 150 mil matrículas. Segundo os números do Enem de 2011, a média dos 150 mil melhores alunos das escolas públicas, que teriam direito às cotas em 2015, foi de 582,2 pontos, bem abaixo do desempenho dos alunos da rede particular. E mesmo excluídas do cálculo as notas da prova de redação, que normalmente pioram o resultado dos alunos de escolas públicas, a média geral da rede pública foi de 474,2 pontos, muito distante dos 569,2 pontos obtidos nas escolas privadas. São fatos que a demagogia das cotas não corrigirá.
Feliz 2014! - Rolf Kuntz
Ops, me antecipei.
Mas não muito.
A continuar essa política econômica de improvisações, puxadinhos, medidas setoriais que não alcançam sequer um setor inteiro, esse arbítrio nas decisões, essa falta de visão completa sobre o que fazer para melhorar a competitividade das empresas brasileiras, parece que 2013 não vai ser brilhante.
Portanto, feliz 2014...
Paulo Roberto de Almeida
Mas não muito.
A continuar essa política econômica de improvisações, puxadinhos, medidas setoriais que não alcançam sequer um setor inteiro, esse arbítrio nas decisões, essa falta de visão completa sobre o que fazer para melhorar a competitividade das empresas brasileiras, parece que 2013 não vai ser brilhante.
Portanto, feliz 2014...
Paulo Roberto de Almeida
É bom olhar além de 2013
19 de dezembro de 2012 | 2h 09
Rolf Kuntz - O Estado de S.Paulo
A economia brasileira vai melhorar no próximo ano, mas a
exportação continuará em marcha lenta, segundo as primeiras projeções
oficiais das contas externas de 2013, divulgadas na terça-feira pelo
Banco Central (BC). O superávit comercial deverá diminuir de US$ 19
bilhões neste ano para US$ 17 bilhões em 2013, porque o valor importado
ainda crescerá mais velozmente que a receita das vendas ao exterior.
Mesmo sem detalhes, o recado parece claro: o aumento da demanda interna
será em boa parte coberto por produtores de fora, embora o mercado
brasileiro ainda seja um dos mais fechados do mundo. A indústria
nacional crescerá, mas em ritmo ainda moderado e com muita dificuldade
para enfrentar a concorrência estrangeira. O otimismo exibido pelos
dirigentes do BC, em suas manifestações públicas, fica um tanto murcho
quando se examinam as novas projeções do balanço de pagamentos
publicadas pela instituição.
Os economistas do BC elevaram de US$ 18 bilhões para US$ 19 bilhões o superávit comercial estimado para este ano. O valor previsto para as exportações foi reduzido de US$ 248 bilhões para US$ 245 bilhões. No caso das importações, o corte foi um pouco maior, de US$ 230 bilhões para US$ 226 bilhões. A revisão parece compatível com as últimas informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. De janeiro até a segunda semana de dezembro, o País exportou US$ 233,1 bilhões e importou US$ 215,1 bilhões.
Se os búzios, cartas e bolas de cristal do BC estiverem bem regulados, o valor exportado pelo Brasil neste ano será 4,3% menor que o de 2011. O valor da importação praticamente se repetirá. No próximo ano, a receita será 9,4% maior que a deste ano e apenas 4,7% superior à de 2011. A despesa será 11,1% maior que a de 2012. O superávit encolherá 10,5% em 2013, depois de já ter diminuído 36,2% neste ano.
Faltam, na tabela do BC, detalhes sobre a evolução das vendas de produtos básicos e de manufaturados. De toda forma, os autores das projeções parecem pouco ou nada otimistas quanto aos efeitos da depreciação cambial. Nos 12 meses terminados em outubro, houve um ajuste de 11,9% na taxa de câmbio real efetiva (ponderada pela participação dos 15 maiores parceiros nas exportações brasileiras). Em relação ao dólar americano, a depreciação da moeda brasileira chegou a 11%. Os empresários industriais aplaudem o ajuste cambial realizado até agora, mas defendem uma desvalorização maior. Segundo o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, a cotação de equilíbrio deve estar na faixa de R$ 2,30 a R$ 2,40 por dólar.
Enquanto isso, o BC intervém no mercado para manter a taxa abaixo de R$ 2,10 e eleva de US$ 1 bilhão para US$ 3 bilhões o limite das posições vendidas dos bancos. Superado o teto, passa a valer o depósito compulsório de 60%. O objetivo, também nesse caso, é conter a alta do dólar. Falta ver como será a política depois de encerradas as pressões da virada de ano. Mas o pessoal do BC parece disposto, pelas indicações dos últimos dias, a tomar cuidado para evitar mais pressões inflacionárias. Isso deve restringir tanto o afrouxamento monetário quanto a depreciação cambial. O presidente do BC, Alexandre Tombini, também mencionou, num encontro com jornalistas em Brasília, na segunda-feira, as perspectivas de moderação nos aumentos salariais e na expansão do crédito nos próximos meses.
Se essas condições forem confirmadas, os estímulos à expansão do consumo privado serão menos intensos do que foram até este ano, mas a preservação de um bom nível de emprego ainda poderá proporcionar às famílias a segurança necessária para ir às compras. De toda forma, será indispensável uma taxa maior de investimento para garantir um crescimento mais veloz, provavelmente no intervalo de 3% a 4%.
Se governo e setor privado investirem o equivalente a uns 20% do Produto Interno Bruto (PIB), 2013 estará quase certamente salvo. Mas será preciso mais que isso para impulsionar uma expansão na faixa de 4% a 5% por vários anos. Além disso, será necessário cuidar da eficiência e da qualidade do investimento, dois itens amplamente negligenciados no setor público. Não basta, por exemplo, gastar bilhões de dólares numa refinaria mal planejada, num petroleiro lançado muito antes de ter condições de navegar ou em instalações de geração de energia sem linhas de transmissão. A médio e a longo prazos, são esses os detalhes realmente importantes, muito mais que a taxa de câmbio. Moeda depreciada e barreiras protecionistas nunca serão suficientes para compensar as ineficiências do sistema produtivo. Curiosamente, alguns empresários e economistas parecem acreditar nisso.
* JORNALISTA
Os economistas do BC elevaram de US$ 18 bilhões para US$ 19 bilhões o superávit comercial estimado para este ano. O valor previsto para as exportações foi reduzido de US$ 248 bilhões para US$ 245 bilhões. No caso das importações, o corte foi um pouco maior, de US$ 230 bilhões para US$ 226 bilhões. A revisão parece compatível com as últimas informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. De janeiro até a segunda semana de dezembro, o País exportou US$ 233,1 bilhões e importou US$ 215,1 bilhões.
Se os búzios, cartas e bolas de cristal do BC estiverem bem regulados, o valor exportado pelo Brasil neste ano será 4,3% menor que o de 2011. O valor da importação praticamente se repetirá. No próximo ano, a receita será 9,4% maior que a deste ano e apenas 4,7% superior à de 2011. A despesa será 11,1% maior que a de 2012. O superávit encolherá 10,5% em 2013, depois de já ter diminuído 36,2% neste ano.
Faltam, na tabela do BC, detalhes sobre a evolução das vendas de produtos básicos e de manufaturados. De toda forma, os autores das projeções parecem pouco ou nada otimistas quanto aos efeitos da depreciação cambial. Nos 12 meses terminados em outubro, houve um ajuste de 11,9% na taxa de câmbio real efetiva (ponderada pela participação dos 15 maiores parceiros nas exportações brasileiras). Em relação ao dólar americano, a depreciação da moeda brasileira chegou a 11%. Os empresários industriais aplaudem o ajuste cambial realizado até agora, mas defendem uma desvalorização maior. Segundo o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, a cotação de equilíbrio deve estar na faixa de R$ 2,30 a R$ 2,40 por dólar.
Enquanto isso, o BC intervém no mercado para manter a taxa abaixo de R$ 2,10 e eleva de US$ 1 bilhão para US$ 3 bilhões o limite das posições vendidas dos bancos. Superado o teto, passa a valer o depósito compulsório de 60%. O objetivo, também nesse caso, é conter a alta do dólar. Falta ver como será a política depois de encerradas as pressões da virada de ano. Mas o pessoal do BC parece disposto, pelas indicações dos últimos dias, a tomar cuidado para evitar mais pressões inflacionárias. Isso deve restringir tanto o afrouxamento monetário quanto a depreciação cambial. O presidente do BC, Alexandre Tombini, também mencionou, num encontro com jornalistas em Brasília, na segunda-feira, as perspectivas de moderação nos aumentos salariais e na expansão do crédito nos próximos meses.
Se essas condições forem confirmadas, os estímulos à expansão do consumo privado serão menos intensos do que foram até este ano, mas a preservação de um bom nível de emprego ainda poderá proporcionar às famílias a segurança necessária para ir às compras. De toda forma, será indispensável uma taxa maior de investimento para garantir um crescimento mais veloz, provavelmente no intervalo de 3% a 4%.
Se governo e setor privado investirem o equivalente a uns 20% do Produto Interno Bruto (PIB), 2013 estará quase certamente salvo. Mas será preciso mais que isso para impulsionar uma expansão na faixa de 4% a 5% por vários anos. Além disso, será necessário cuidar da eficiência e da qualidade do investimento, dois itens amplamente negligenciados no setor público. Não basta, por exemplo, gastar bilhões de dólares numa refinaria mal planejada, num petroleiro lançado muito antes de ter condições de navegar ou em instalações de geração de energia sem linhas de transmissão. A médio e a longo prazos, são esses os detalhes realmente importantes, muito mais que a taxa de câmbio. Moeda depreciada e barreiras protecionistas nunca serão suficientes para compensar as ineficiências do sistema produtivo. Curiosamente, alguns empresários e economistas parecem acreditar nisso.
* JORNALISTA
A deploravel (nao-, ou ma'-)educacao na America Latina - Jorge Grunberg
Um excelente texto, de um ano atrás (mas a situação só pode ter piorado desde então), sobre a deseducação na América Latina, no Brasil em particular...
Paulo Roberto de Almeida
El fatalismo es fatal: Algunas reflexiones sobre la decepción latinoamericanaDr. Jorge Grunberg
Rector de la Universidad ORT Uruguay
Conferencia dictada en la B´nai B´rith 2011 Policy Conference
Radisson Victoria Plaza Hotel, Montevideo, Uruguay
(Versión editada) 4 de diciembre de 2011
Hoy voy a compartir con Uds. algunas opiniones, datos para apoyar esas opiniones y una conclusión a modo de alerta. Esa conclusión es que el fatalismo está resultando fatal para América Latina. La cultura latinoamericana está afectada por una alta dosis de fatalismo que intenta explicar nuestros retrasos actuales exclusivamente por acciones de una variedad de enemigos externos, quitándonos todo libre albedrío y responsabilidad a los latinoamericanos y dejando muy pocas alternativas de cambiar positivamente nuestro rumbo y destino en base a nuestro esfuerzo. (...)
La demanda por materias primas y la crisis de los países desarrollados han creado una sensación de euforia en muchos latinoamericanos. Por ejemplo la señora del Presidente uruguayo dijo la semana pasada en Buenos Aires que América Latina tiene “muchas lecciones para dictar a los países desarrollados”. El Presidente de Méjico, anteayer dijo en una de las tantas cumbres de Presidentes, que estaba seguro que esta es “la década de Latinoamérica”. Esta euforia no es infundada.
Los resultados económicos de los últimos años de la década de 2000 fueron los mejores para América Latina en mucho tiempo, como se puede ver en la figura 1. Si la región continúa con este ritmo, en 2025 el promedio del PBI per cápita de América Latina va a ser el que hoy tiene España. Pero, ¿está justificada esta euforia?, ¿es sostenible este éxito económico?
Ler a íntegra, neste link:
http://www.ort.edu.uy/home/rectorado/pdf/rectorortbnaibrith041211.pdf
Paulo Roberto de Almeida
El fatalismo es fatal: Algunas reflexiones sobre la decepción latinoamericanaDr. Jorge Grunberg
Rector de la Universidad ORT Uruguay
Conferencia dictada en la B´nai B´rith 2011 Policy Conference
Radisson Victoria Plaza Hotel, Montevideo, Uruguay
(Versión editada) 4 de diciembre de 2011
Hoy voy a compartir con Uds. algunas opiniones, datos para apoyar esas opiniones y una conclusión a modo de alerta. Esa conclusión es que el fatalismo está resultando fatal para América Latina. La cultura latinoamericana está afectada por una alta dosis de fatalismo que intenta explicar nuestros retrasos actuales exclusivamente por acciones de una variedad de enemigos externos, quitándonos todo libre albedrío y responsabilidad a los latinoamericanos y dejando muy pocas alternativas de cambiar positivamente nuestro rumbo y destino en base a nuestro esfuerzo. (...)
La demanda por materias primas y la crisis de los países desarrollados han creado una sensación de euforia en muchos latinoamericanos. Por ejemplo la señora del Presidente uruguayo dijo la semana pasada en Buenos Aires que América Latina tiene “muchas lecciones para dictar a los países desarrollados”. El Presidente de Méjico, anteayer dijo en una de las tantas cumbres de Presidentes, que estaba seguro que esta es “la década de Latinoamérica”. Esta euforia no es infundada.
Los resultados económicos de los últimos años de la década de 2000 fueron los mejores para América Latina en mucho tiempo, como se puede ver en la figura 1. Si la región continúa con este ritmo, en 2025 el promedio del PBI per cápita de América Latina va a ser el que hoy tiene España. Pero, ¿está justificada esta euforia?, ¿es sostenible este éxito económico?
Ler a íntegra, neste link:
http://www.ort.edu.uy/home/rectorado/pdf/rectorortbnaibrith041211.pdf
Grandes pensadores - um livro de Alan Ryan
Political theory
Thinking men
A hymn to the great Western canon of political thought
The Economist, December, 15th 2012 | from the print edition
IT IS hard to summon up much enthusiasm for politics these days. In Europe politicians are paralysed in the face of low growth and high unemployment. In the United States they are threatening to push the country off a fiscal cliff of their own devising. And in the Arab world spring has already turned into winter. Left-wingers rightly point out that the recently ascendant liberal orthodoxy has brought problems in its wake. Yet they are singularly incapable of forging a progressive consensus to replace it.
One of the many merits of Alan Ryan’s monumental new history of political philosophy is that it restores our enthusiasm for politics. Mr Ryan has devoted his life to studying political ideas, first at Oxford and then at Princeton, and he reminds us that politics is about fundamental philosophical issues rather than just horrible hacks calling each other poopy-heads. How can people run their collective affairs without sacrificing individual rights to collective order? What is the basis of the state’s authority over its citizens? Should that authority be absolute or limited by constitutional checks and individual rights?
The fact that human beings have been debating these subjects since the days of Plato and Aristotle matters for two obvious reasons. The first is that we continue to think about practical affairs in terms that have been bequeathed to us by our forebears. The Americans and the French are the world leaders in this, obsessed with their revolutions. But the British also think in terms of Magna Carta and colonial people in terms of their founding constitutions. Lineage matters.
It is also important that, as Mr Ryan puts it, “long-dead writers often speak to us with greater freshness and immediacy than our contemporaries.” James Madison has the best advice for Egyptian liberals who want to prevent Muhammad Morsi from turning democracy into dictatorship. John Stuart Mill (pictured centre) has the best arguments against Michael Bloomberg and the “soft despotism” entailed in his soft-drink regulations. Immanuel Kant has the best insights into the gay-marriage debate—he argues that, once you have stripped away the nonsense, marriage is nothing more than a contract for the mutual use of the sex organs. Mr Ryan’s historical approach helps us at the very least to look at our problems from new angles, and at best to harness the help of history’s sharpest minds in producing policies.
These political thinkers have the added bonus of being extraordinary characters. Thomas Hobbes (pictured right) was born prematurely during a thunderstorm—“my Mother dear, did bring forth twins, both me and fear,” he said—and erected his entire political system on the bedrock of terror. Jean-Jacques Rousseau idealised humanity but sent five children to foundling hospitals (where only 10% survived). Mill was raised to be a utilitarian calculating machine, but devoted his later years to his wife and soulmate.
Mr Ryan has packaged “On Politics” into a single volume. But it is really three books. The first is a study of political theory from Plato to Machiavelli. Mr Ryan is first-rate on Plato and Aristotle (pictured left) but workmanlike on the Middle Ages. The second takes the story from Thomas Hobbes to Karl Marx. Mr Ryan is particularly good on Hobbes, with whom he enjoys jousting, and Mill, with whom he clearly sympathises. The third book covers the great themes of political thought, such as democracy and human rights. It poses as an essay on the 20th century but in fact ranges freely over the ages. This last part is very much worth the wait.
Mr Ryan’s approach to political theory is thoroughly old-fashioned—and all the better for it. In recent years historians and political theorists have been busily undermining the Western canon—dissolving the great political theorists in their wider intellectual contexts or discovering seminal thinkers in the rest of the world. This has produced some admirable results in the skilful hands of Quentin Skinner and John Pocock, but it has also threatened to rob the great tradition of its greatness. Mr Ryan is happy to put the greatness back in. He treats Hobbes and company as thinkers to be grappled with rather than historical figures to be contextualised. He seldom strays far from the Western tradition, pointing out that the political classes around the world continue to think about politics in terms that were invented by the Greeks (who lived in city-states with populations of just a few thousand) and refined by a handful of European thinkers and their American offspring.
Mr Ryan says at one point that “the pleasures of reading Montesquieu are those of encountering a really well-stocked mind and imagination.” The same can be said of the pleasures of reading this book. Mr Ryan is not a perfect chronicler. He makes some odd editorial decisions—for example, analysing Machiavelli after the Reformation rather than before it. He commits sins of both commission and omission. He refers several times to Edward Bellamy’s Utopian novel from 1888, “Looking Backward”, but cannot find room to mention Walter Bagehot, who produced a particularly rich and interesting portrait of politics in Britain at the height of its power. He says too little about the exact ways in which Western ideas have been interpreted by the rest of the world. And he is absurdly fond of the word “plangent”. But “On Politics” is nevertheless an impressive achievement: an enjoyable mental workout and an admirable monument to a lifetime of academic toil.
In this section
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La Belgique se dit prête à accueillir les exilés fiscaux français
Le Monde.fr avec AFP |Didier Reynders, le ministre des affaires étrangères belge, apporte sa pierre à l'affaire Depardieu. Dans un entretien au Figaro, il affirme que la Belgique tend la main aux Français tentés par l'exil fiscal. Pour lui, la France doit "assumer les conséquences d'un système fiscal qui conduit ses ressortissants à quitter le pays".
Il rappelle qu'en Belgique, les grands principes fiscaux sont établis depuis 1830, rien à voir avec la France où les différents gouvernements aiment à modifier le Code général des impôts.Il s'interroge sur la volonté de Paris de réviser la convention fiscale entre la France et la Belgique et s'insurge contre la volonté de faire de la Belgique un bouc émissaire. "Nous sommes prêts à examiner beaucoup de choses, à condition que soit respecté le principe supérieur de la libre circulation des personnes, des biens et des services dans l'UE (...). Tous les pays européens devraient accepter que leurs ressortissants décident de s'établir ailleurs."
POUR UN "RETOUR AU CALME"
Pour lui le ton utilisé dans le débat est trop virulent, "il est totalement fallacieux de faire croire que nous, Belges, ferions tout depuis des lustres pour attirer les Français. Non ! Il se fait que depuis des années, la France a librement choisi un système fiscal qui porte des conséquences et conduit des Français à quitter le pays."
Hier, M. Reynders a appelé au "retour au calme" sur ce dossier, soulignant que, à contrario, "des Belges vont faire du shopping en France car la TVA y est plus basse qu'en Belgique".
Lire aussi l'édito du Monde : Depardieu, les gros sous et la morale
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E o responsável é o governo, que tem até um Freud entre seus "psicanalistas" financeiros...
Parlamentares de estados não produtores de petróleo deram mais um
passo, nesta terça-feira (18), para tentar derrubar os vetos da
presidente Dilma à lei que distribui os royalties.
A votação do veto da lei dos royalties está marcada para o meio-dia desta quarta. Os líderes da maioria dos partidos assinaram um pedido para votar três mil vetos pendentes de uma só vez. Esse pedido vai ser comunicado na noite desta terça em uma sessão que vai começar no plenário. Assim, vão conseguir cumprir a determinação do Supremo Tribunal Federal para que o veto dos royalties não passe na frente de outros mais antigos.
A decisão do ministro Luiz Fux atendeu a um pedido dos parlamentares do Rio de Janeiro. O veto dos royalties garante que estados produtores de petróleo continuem recebendo fatia maior do dinheiro. A votação desta quarta é uma situação nova. Segundo a presidência do Senado, é a primeira vez que se pretende votar tantos vetos de uma só vez. Pelo regimento, a votação é secreta, com cédula de papel. Os gabinetes já estão recebendo as cédulas, que têm mais de 400 páginas.
Congresso é chamado para votar três mil vetos nesta quarta-feira
Parlamentares de estados não produtores de petróleo deram mais um passo, nesta terça-feira (18), para tentar derrubar os vetos da presidente Dilma à lei que distribui os royalties.
A votação do veto da lei dos royalties está marcada para o meio-dia desta quarta. Os líderes da maioria dos partidos assinaram um pedido para votar três mil vetos pendentes de uma só vez. Esse pedido vai ser comunicado na noite desta terça em uma sessão que vai começar no plenário. Assim, vão conseguir cumprir a determinação do Supremo Tribunal Federal para que o veto dos royalties não passe na frente de outros mais antigos.
A decisão do ministro Luiz Fux atendeu a um pedido dos parlamentares do Rio de Janeiro. O veto dos royalties garante que estados produtores de petróleo continuem recebendo fatia maior do dinheiro. A votação desta quarta é uma situação nova. Segundo a presidência do Senado, é a primeira vez que se pretende votar tantos vetos de uma só vez. Pelo regimento, a votação é secreta, com cédula de papel. Os gabinetes já estão recebendo as cédulas, que têm mais de 400 páginas.
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