Ouvido do militante trotsquista Alain Krivine, fundador da Liga Comunista Internacionalista, da França, em entrevista na Radio France Info, reclamando contra a falta de dinheiro que hoje aflige o sucessor desse partido da esquerda radical, o Novo Partido Anticapitalista:
"Lutter contre l'austerité ça coûte de l'argent..."
Ironia involuntária, talvez inconsciente, do autor, sem dúvida. Os revolucionários acham que é preciso recolher muito dinheiro, antes, para poder, depois, lutar de maneira mais eficiente contra a austeridade. Pois é, essas coisas custam dinheiro, e como dizia Milton Friedman, there is no free lunch.
Como vocês vêem, é preciso gastar dinheiro para poder fazer austeridade.
É o triunfo da lógica e da coerência...
Mas não nos enganemos: o economista e Prêmio Nobel Paul Krugman pensa a mesma coisa...
Paulo Roberto de Almeida
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
O Governo FRAUDA os seus proprios dados: assistencialismo populista (e mentiroso)
Sempre fui contra o assistencialismo governamental, em qualquer época, de qualquer governo, sob qualquer circunstância.
Sob o lulopetismo, o assistencialismo governamental expandiu-se exagerada e deliberadamente e converteu-se num imenso curral eleitoral. Foi feito expressamente para isso mesmo: faz parte do projeto de dominação permanente, monopólica e totalitária de seus autores.
Agora se descobre que é tambem mais um foco de fraude e de mentiras oficiais.
Eles sempre foram assim, se voces querem saber...
Como conviver com essa nova vergonha governamental?
Paulo Roberto de Almeida
Miséria publicitária
Editorial da Folha de S. Paulo de 10/2/2013
Ao distorcer dados da emancipação de miseráveis, governo solapa a seriedade necessária para discutir os rumos da política social
A área econômica do governo Dilma Rousseff faz escola. O malabarismo estatístico, ou "contabilidade criativa", difunde-se também para outros setores da administração federal.
O Planalto alardeia ter tirado da miséria quase 20 milhões de pessoas. São 10% da população brasileira, e isso em apenas dois anos.
O segredo da prestidigitação, no caso, está em manipular os dois aspectos cruciais da contabilidade: a definição do que vem a ser pobreza extrema (ou miséria), de um lado, e o cadastro das famílias declaradas miseráveis, do outro.
Desde 2009 está fixado em R$ 70 o teto da renda mensal familiar per capita que define a miséria para fins do Bolsa Família e de outros programas federais de assistência.
Já o rendimento dos mais pobres no mercado de trabalho veio aumentando, nesse período, mais depressa que a inflação.
Trata-se de uma emancipação social independente da ação do governo. Mas ela seria menor que a alegada na propaganda oficial superlativa, e mais corretamente medida, se o Planalto reajustasse a linha da indigência pelos índices de preço.
Corrigidos pelo IPCA, os R$ 70 de 2009 correspondem a quase R$ 90 hoje.
A alquimia para simular tamanha progressão social instantânea envolve outro sortilégio. Em 2010, o Censo do IBGE apontava cerca de 16 milhões de brasileiros com rendimento inferior a R$ 70 mensais.
Abaixo, portanto, dos 19,5 milhões que o governo anuncia terem saído da miséria nos dois anos seguintes.
Em vez de fiar-se no IBGE, o governo passou a contabilizar os indigentes de acordo com seu próprio cadastro, realizado em parceria com os mais de 5.500 municípios brasileiros. Daí surgiu o milagre da multiplicação dos miseráveis, dois anos atrás.
Não é preciso muita reflexão para atribuir ao cadastro dos beneficiários do governo um grau de vulnerabilidade técnica - para não falar das brechas a fraudes- bem mais elevado que o do Censo do IBGE.
A discussão sobre a pobreza e as formas de enfrentá-la está pronta para subir de patamar. Sabe-se hoje, por exemplo, que as condições de moradia e instrução dos mais pobres evoluíram bem mais lentamente que a renda.
Deveriam ganhar mais destaque na política social e originar novos indicadores.
Os reiterados lances de pirotecnia estatística do governo federal, porém, chamuscam sua seriedade e sua credibilidade nesse debate.
Sob o lulopetismo, o assistencialismo governamental expandiu-se exagerada e deliberadamente e converteu-se num imenso curral eleitoral. Foi feito expressamente para isso mesmo: faz parte do projeto de dominação permanente, monopólica e totalitária de seus autores.
Agora se descobre que é tambem mais um foco de fraude e de mentiras oficiais.
Eles sempre foram assim, se voces querem saber...
Como conviver com essa nova vergonha governamental?
Paulo Roberto de Almeida
Miséria publicitária
Editorial da Folha de S. Paulo de 10/2/2013
Ao distorcer dados da emancipação de miseráveis, governo solapa a seriedade necessária para discutir os rumos da política social
A área econômica do governo Dilma Rousseff faz escola. O malabarismo estatístico, ou "contabilidade criativa", difunde-se também para outros setores da administração federal.
O Planalto alardeia ter tirado da miséria quase 20 milhões de pessoas. São 10% da população brasileira, e isso em apenas dois anos.
O segredo da prestidigitação, no caso, está em manipular os dois aspectos cruciais da contabilidade: a definição do que vem a ser pobreza extrema (ou miséria), de um lado, e o cadastro das famílias declaradas miseráveis, do outro.
Desde 2009 está fixado em R$ 70 o teto da renda mensal familiar per capita que define a miséria para fins do Bolsa Família e de outros programas federais de assistência.
Já o rendimento dos mais pobres no mercado de trabalho veio aumentando, nesse período, mais depressa que a inflação.
Trata-se de uma emancipação social independente da ação do governo. Mas ela seria menor que a alegada na propaganda oficial superlativa, e mais corretamente medida, se o Planalto reajustasse a linha da indigência pelos índices de preço.
Corrigidos pelo IPCA, os R$ 70 de 2009 correspondem a quase R$ 90 hoje.
A alquimia para simular tamanha progressão social instantânea envolve outro sortilégio. Em 2010, o Censo do IBGE apontava cerca de 16 milhões de brasileiros com rendimento inferior a R$ 70 mensais.
Abaixo, portanto, dos 19,5 milhões que o governo anuncia terem saído da miséria nos dois anos seguintes.
Em vez de fiar-se no IBGE, o governo passou a contabilizar os indigentes de acordo com seu próprio cadastro, realizado em parceria com os mais de 5.500 municípios brasileiros. Daí surgiu o milagre da multiplicação dos miseráveis, dois anos atrás.
Não é preciso muita reflexão para atribuir ao cadastro dos beneficiários do governo um grau de vulnerabilidade técnica - para não falar das brechas a fraudes- bem mais elevado que o do Censo do IBGE.
A discussão sobre a pobreza e as formas de enfrentá-la está pronta para subir de patamar. Sabe-se hoje, por exemplo, que as condições de moradia e instrução dos mais pobres evoluíram bem mais lentamente que a renda.
Deveriam ganhar mais destaque na política social e originar novos indicadores.
Os reiterados lances de pirotecnia estatística do governo federal, porém, chamuscam sua seriedade e sua credibilidade nesse debate.
A Justica do Trabalho TEM DE SER EXTINTA: ela cria conflitos, custaexcessivamente, frauda o contribuinte...
Comentário recebido de um leitor, no meu post sobre os salários dos nossos mandarins e marajás ("Deu no New York Times"), dentre os quais os pilantras da (in)Justiça do Trabalho estão entre os maiores do mundo, e os maiores fraudadores da justiça e da ética nacional.
Apenas países anormais exibem essa monstruosidade institucional.
Sempre fui pela extinção dessa aberração jurídica.
Paulo Roberto de Almeida
Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Marajás, mandarins, atenção: deu no New York Times...":
Dados do Relatório Analítico do TST de 2011 em:
http://www.tst.jus.br/documents/10157/54de5978-1794-4632-bf9a-fb494ea5f306
Valores pagos aos reclamantes fruto das ações trabalhistas 14.758.015.512,23 = R$ 14,7 bilhões
ARRECADAÇÃO DE CUSTAS, EMOLUMENTOS E TRIBUTOS R$ 3.341.265.123,06 sendo que os tributos (INSS e Imposto de Renda correspondem a 90% desse total) = 3,3 bilhões
Imagino que as custas, emolumentos e tributos sejam pagos pelos reclamantes ou seja valor líquido pago aos reclamantes é de 14,7 – 3,3 = R$ 11,4 bilhões. Certamente os reclamantes terão de pagar pelo menos 15% aos advogados ou seja receberão o valor líquido de R$ 9,7 bilhões
Por outro lado o custo da Justiça do Trabalho por habitante foi de R$ 61,80 ou seja R$11,7 bilhões para 190 milhões de habitantes.
Considerando a arrecadação de custas, emolumentos e tributos o custo da Justiça Trabalhista foi de 11,7-3,3 = R$ 8,4 bilhões.
Ou seja se o governo acabasse com a Justiça do Trabalho e o governo pagasse 85% do valor de todas as reclamações trabalhistas e os empregadores pagassem somente 15%, os reclamantes receberiam o valor devido sem custo adicional nenhum para o governo e os empregadores poderiam investir 85% do valor das reclamações em atividades produtivas. Os únicos que reclamariam seriam os funcionários da Justiça do Trabalho e os advogados.
Nas Varas, foram recebidos 2.110.718 casos novos
Nos TRTs, foram recebidos 569.270 casos novos,
No TST, foram recebidos 169.818 casos novos
Um País que tem mais de dois milhões de causas trabalhistas por ano certamente tem uma legislação trabalhista obsoleta.
Enquanto não houver uma reforma das leis do trabalho o Brasil nunca será um País com uma economia competitiva no cenário internacional.
E esses burocratas ainda querem aumento nos seus salários de marajás?
Apenas países anormais exibem essa monstruosidade institucional.
Sempre fui pela extinção dessa aberração jurídica.
Paulo Roberto de Almeida
Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Marajás, mandarins, atenção: deu no New York Times...":
Dados do Relatório Analítico do TST de 2011 em:
http://www.tst.jus.br/documents/10157/54de5978-1794-4632-bf9a-fb494ea5f306
Valores pagos aos reclamantes fruto das ações trabalhistas 14.758.015.512,23 = R$ 14,7 bilhões
ARRECADAÇÃO DE CUSTAS, EMOLUMENTOS E TRIBUTOS R$ 3.341.265.123,06 sendo que os tributos (INSS e Imposto de Renda correspondem a 90% desse total) = 3,3 bilhões
Imagino que as custas, emolumentos e tributos sejam pagos pelos reclamantes ou seja valor líquido pago aos reclamantes é de 14,7 – 3,3 = R$ 11,4 bilhões. Certamente os reclamantes terão de pagar pelo menos 15% aos advogados ou seja receberão o valor líquido de R$ 9,7 bilhões
Por outro lado o custo da Justiça do Trabalho por habitante foi de R$ 61,80 ou seja R$11,7 bilhões para 190 milhões de habitantes.
Considerando a arrecadação de custas, emolumentos e tributos o custo da Justiça Trabalhista foi de 11,7-3,3 = R$ 8,4 bilhões.
Ou seja se o governo acabasse com a Justiça do Trabalho e o governo pagasse 85% do valor de todas as reclamações trabalhistas e os empregadores pagassem somente 15%, os reclamantes receberiam o valor devido sem custo adicional nenhum para o governo e os empregadores poderiam investir 85% do valor das reclamações em atividades produtivas. Os únicos que reclamariam seriam os funcionários da Justiça do Trabalho e os advogados.
Nas Varas, foram recebidos 2.110.718 casos novos
Nos TRTs, foram recebidos 569.270 casos novos,
No TST, foram recebidos 169.818 casos novos
Um País que tem mais de dois milhões de causas trabalhistas por ano certamente tem uma legislação trabalhista obsoleta.
Enquanto não houver uma reforma das leis do trabalho o Brasil nunca será um País com uma economia competitiva no cenário internacional.
E esses burocratas ainda querem aumento nos seus salários de marajás?
Teatro de sombras da política econômica - editorial OESP
Enrolação e maquiagem
11 de fevereiro de 2013 | 10h 54
Editorial O Estado de S.Paulo
Os abusos cometidos contra a Petrobrás e a má administração das finanças públicas são componentes da mesma história. O governo gasta muito mais tempo criando remendos, inventando maquiagens e contornando problemas do que buscando respostas efetivas para os grandes desafios nacionais. A ação escolhida é sempre a mais confortável e mais populista – e geralmente a menos eficaz como política econômica. O caso dos incentivos fiscais é mais um exemplo. O governo continua tratando as dificuldades da indústria como questões conjunturais. Mas os grandes problemas, hoje, são muito diferentes daqueles enfrentados entre o fim de 2008 e o primeiro semestre de 2009.
O fracasso de 2011 e 2012 confirma o erro de diagnóstico, mas a equipe econômica se mostra disposta a insistir em estímulos temporários e localizados. Reduzir a carga tributária seria muito bom, mas para isso seria preciso mexer mais amplamente em todo o sistema de receitas e despesas. Isso o governo rejeita, porque seriam indispensáveis medidas politicamente custosas – a começar pela racionalização dos gastos públicos. Se estivessem dispostos a seguir esse caminho, a presidente Dilma Rousseff e seu ministro da Fazenda, Guido Mantega, poderiam dispensar os truques de maquiagem fiscal.
Com esses truques, o governo planeja abater até 41,8% dos R$ 155,9 bilhões previstos como superávit primário sem violar formalmente o compromisso. Podem contornar a restrição legal e até convencer algumas pessoas de muito boa vontade, mas nenhum artifício como esse mudará os fatos e impedirá a deterioração da política fiscal e dos padrões da gestão pública.
Há no governo federal quem considere superado o critério do superávit primário, resquício de programas combinados com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Em muitos outros países, de fato, esse critério é ignorado. Mas esse argumento é incompleto e pode ser tão enganador quanto aqueles truques.
De fato, em outros países se leva em conta o resultado nominal, isto é, o saldo final das contas públicas, incluído o pagamento do serviço da dívida. Se esse padrão fosse adotado, a missão do governo seria muito mais complicada. O desajuste fiscal brasileiro é menor que o dos países em crise, mas essa comparação também é uma forma de contornar os problemas. Pior que isso: acaba sendo usada para desviar a atenção da inegável deterioração da política fiscal.
Se o governo tivesse a firmeza necessária para cuidar dos grandes problemas, combateria diretamente a inflação, em vez de aceitar qualquer alta de preços até o limite de tolerância, de 6,5%. Mas é mais fácil conter os preços da gasolina e do diesel e baratear este ou aquele item da cesta de bens e serviços, sem levar em conta, por exemplo, as consequências para empresas como a Eletrobrás e a Petrobrás. Cuidar dos problemas seriamente envolveria também maior cuidado com os investimentos em infraestrutura, gastos federais, qualidade dos tributos e prioridades dos bancos públicos. Fora disso, resta a política da enrolação – como a insistência na maquiagem das contas públicas e dos índices de preços.
O estouro da bolha de Bruzundanga - Marco Antonio "Lima Barreto" Villa
Também se pode invocar "O Homem que sabia Javanês", para certos improvisos verbais da mestra da bolha, ou seja, não se sabe bem o que fala, o que pretende, o que anda fazendo por ali; mas consegue impressionar os jornalistas ingênuos e a maioria de incautos, de que é feita grande parte do eleitorado.
Corrijo: jornalistas não costumam ser ingênuos. Podem ser ignorantes ou coniventes, o que é mais provável, ambos os casos ao mesmo tempo, diga-se de passagem.
Eu realmente fico surpreendido com o grau de desinformção, e de equívocos interpretativos, de muitos colegas acadêmicos, pessoas supostamente preparadas para buscar, saber ler e interpretar as notícias. Sempre me perguntei como, por que, pessoas que deveriam normalmente ser bem informadas, escolhiam a desinformação, a ilusão, no limite a mentira...
Paulo Roberto de Almeida
Corrijo: jornalistas não costumam ser ingênuos. Podem ser ignorantes ou coniventes, o que é mais provável, ambos os casos ao mesmo tempo, diga-se de passagem.
Eu realmente fico surpreendido com o grau de desinformção, e de equívocos interpretativos, de muitos colegas acadêmicos, pessoas supostamente preparadas para buscar, saber ler e interpretar as notícias. Sempre me perguntei como, por que, pessoas que deveriam normalmente ser bem informadas, escolhiam a desinformação, a ilusão, no limite a mentira...
Paulo Roberto de Almeida
Vou-me embora pra Bruzundanga
11 de fevereiro de 2013 | 11h 04
Marco Antonio Villa
O Brasil é um país fantástico. Nulidades são
transformadas em gênios da noite para o dia. Uma eficaz máquina de
propaganda faz milagres. Temos ao longo da nossa História diversos
exemplos. O mais recente é Dilma Rousseff.
Surgiu no mundo político brasileiro há uma década. Durante o regime militar militou em grupos de luta armada, mas não se destacou entre as lideranças. Fez política no Rio Grande do Sul exercendo funções pouco expressivas. Tentou fazer pós-graduação em Economia na Unicamp, mas acabou fracassando, não conseguiu sequer fazer um simples exame de qualificação de mestrado. Mesmo assim, durante anos foi apresentada como "doutora" em Economia. Quis-se aventurar no mundo de negócios, mas também malogrou. Abriu em Porto Alegre uma lojinha de mercadorias populares, conhecidas como "de 1,99". Não deu certo. Teve logo de fechar as portas.
Caminharia para a obscuridade se vivesse num país politicamente sério. Porém, para sorte dela, nasceu no Brasil. E depois de tantos fracassos acabou premiada: virou ministra de Minas e Energia. Lula disse que ficou impressionado porque numa reunião ela compareceu munida de um laptop. Ainda mais: apresentou um enorme volume de dados que, apesar de incompreensíveis, impressionaram favoravelmente o presidente eleito.
Foi nesse cenário, digno de O Homem que Sabia Javanês, que Dilma passou pouco mais de dois anos no Ministério de Minas e Energia. Deixou como marca um absoluto vazio. Nada fez digno de registro. Mas novamente foi promovida. Chegou à chefia da Casa Civil após a queda de José Dirceu, abatido pelo escândalo do mensalão. Cabe novamente a pergunta: por quê? Para o projeto continuísta do PT a figura anódina de Dilma Rousseff caiu como uma luva. Mesmo não deixando em um quinquênio uma marca administrativa - um projeto, uma ideia -, foi alçada a sucessora de Lula.
Nesse momento, quando foi definida como a futura ocupante da cadeira presidencial, é que foi desenhado o figurino de gestora eficiente, de profunda conhecedora de economia e do Brasil, de uma técnica exemplar, durona, implacável e desinteressada de política. Como deveria ser uma presidente - a primeira - no imaginário popular.
Deve ser reconhecido que os petistas são eficientes. A tarefa foi dura, muito dura. Dilma passou por uma cirurgia plástica, considerada essencial para, como disseram à época, dar um ar mais sereno e simpático à então candidata. Foi transformada em "mãe do PAC". Acompanhou Lula por todo o País. Para ela - e só para ela - a campanha eleitoral começou em 2008. Cada ato do governo foi motivo para um evento público, sempre transformado em comício e com ampla cobertura da imprensa. Seu criador foi apresentando homeopaticamente as qualidades da criatura ao eleitorado. Mas a enorme dificuldade de comunicação de Dilma acabou obrigando o criador a ser o seu tradutor, falando em nome dela - e violando abertamente a legislação eleitoral.
Com base numa ampla aliança eleitoral e no uso descarado da máquina governamental, venceu a eleição. Foi recebida com enorme boa vontade pela imprensa. A fábula da gestora eficiente, da administradora cuidadosa e da chefe implacável durante meses foi sendo repetida. Seu figurino recebeu o reforço, mais que necessário, de combatente da corrupção. Também, pudera: não há na História republicana nenhum caso de um presidente que em dois anos de mandato tenha sido obrigado a demitir tantos ministros acusados de atos lesivos ao interesse público.
Com o esgotamento do modelo de desenvolvimento criado no final do século 20 e um quadro econômico internacional extremamente complexo, a presidente teve de começar a viver no mundo real. E aí a figuração começou a mostrar suas fraquezas. O crescimento do produto interno bruto (PIB) de 7,5% de 2010, que foi um componente importante para a vitória eleitoral, logo não passou de uma recordação. Independentemente da ilusão do índice (em 2009 o crescimento foi negativo: -0,7%), apesar de todos os artifícios utilizados, em 2011 o crescimento foi de apenas 2,7%. Mas para piorar, tudo indica que em 2012 não tenha passado de 1%. Foi o pior biênio dos tempos contemporâneos, só ficando à frente, na América do Sul, do Paraguai. A desindustrialização aprofundou-se de tal forma que em 2012 o setor cresceu negativamente: -2,1%. O saldo da balança comercial caiu 35% em relação à 2011, o pior desempenho dos últimos dez anos, e em janeiro deste ano teve o maior saldo negativo em 24 anos. A inflação dá claros sinais de que está fugindo do controle. E a dívida pública federal disparou: chegou a R$ 2 trilhões.
As promessas eleitorais de 2010 nunca se materializaram. Os milhares de creches desmancharam-se no ar. O programa habitacional ficou notabilizado por acusações de corrupção. As obras de infraestrutura estão atrasadas e superfaturadas. Os bancos e empresas estatais transformaram-se em meros instrumentos políticos - a Petrobrás é a mais afetada pelo desvario dilmista.
Não há contabilidade criativa suficiente para esconder o óbvio: o governo Dilma Rousseff é um fracasso. E pusilânime: abre o baú e recoloca velhas propostas como novos instrumentos de política econômica. É uma confissão de que não consegue pensar com originalidade. Nesse ritmo, logo veremos o ministro Guido Mantega anunciar uma grande novidade para combater o aumento dos preços dos alimentos: a criação da Sunab.
Ah, o Brasil ainda vai cumprir seu ideal: ser uma grande Bruzundanga. Lá, na cruel ironia de Lima Barreto, a Constituição estabelecia que o presidente "devia unicamente saber ler e escrever; que nunca tivesse mostrado ou procurado mostrar que tinha alguma inteligência; que não tivesse vontade própria; que fosse, enfim, de uma mediocridade total".
* HISTORIADOR, É PROFESSOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR)
Surgiu no mundo político brasileiro há uma década. Durante o regime militar militou em grupos de luta armada, mas não se destacou entre as lideranças. Fez política no Rio Grande do Sul exercendo funções pouco expressivas. Tentou fazer pós-graduação em Economia na Unicamp, mas acabou fracassando, não conseguiu sequer fazer um simples exame de qualificação de mestrado. Mesmo assim, durante anos foi apresentada como "doutora" em Economia. Quis-se aventurar no mundo de negócios, mas também malogrou. Abriu em Porto Alegre uma lojinha de mercadorias populares, conhecidas como "de 1,99". Não deu certo. Teve logo de fechar as portas.
Caminharia para a obscuridade se vivesse num país politicamente sério. Porém, para sorte dela, nasceu no Brasil. E depois de tantos fracassos acabou premiada: virou ministra de Minas e Energia. Lula disse que ficou impressionado porque numa reunião ela compareceu munida de um laptop. Ainda mais: apresentou um enorme volume de dados que, apesar de incompreensíveis, impressionaram favoravelmente o presidente eleito.
Foi nesse cenário, digno de O Homem que Sabia Javanês, que Dilma passou pouco mais de dois anos no Ministério de Minas e Energia. Deixou como marca um absoluto vazio. Nada fez digno de registro. Mas novamente foi promovida. Chegou à chefia da Casa Civil após a queda de José Dirceu, abatido pelo escândalo do mensalão. Cabe novamente a pergunta: por quê? Para o projeto continuísta do PT a figura anódina de Dilma Rousseff caiu como uma luva. Mesmo não deixando em um quinquênio uma marca administrativa - um projeto, uma ideia -, foi alçada a sucessora de Lula.
Nesse momento, quando foi definida como a futura ocupante da cadeira presidencial, é que foi desenhado o figurino de gestora eficiente, de profunda conhecedora de economia e do Brasil, de uma técnica exemplar, durona, implacável e desinteressada de política. Como deveria ser uma presidente - a primeira - no imaginário popular.
Deve ser reconhecido que os petistas são eficientes. A tarefa foi dura, muito dura. Dilma passou por uma cirurgia plástica, considerada essencial para, como disseram à época, dar um ar mais sereno e simpático à então candidata. Foi transformada em "mãe do PAC". Acompanhou Lula por todo o País. Para ela - e só para ela - a campanha eleitoral começou em 2008. Cada ato do governo foi motivo para um evento público, sempre transformado em comício e com ampla cobertura da imprensa. Seu criador foi apresentando homeopaticamente as qualidades da criatura ao eleitorado. Mas a enorme dificuldade de comunicação de Dilma acabou obrigando o criador a ser o seu tradutor, falando em nome dela - e violando abertamente a legislação eleitoral.
Com base numa ampla aliança eleitoral e no uso descarado da máquina governamental, venceu a eleição. Foi recebida com enorme boa vontade pela imprensa. A fábula da gestora eficiente, da administradora cuidadosa e da chefe implacável durante meses foi sendo repetida. Seu figurino recebeu o reforço, mais que necessário, de combatente da corrupção. Também, pudera: não há na História republicana nenhum caso de um presidente que em dois anos de mandato tenha sido obrigado a demitir tantos ministros acusados de atos lesivos ao interesse público.
Com o esgotamento do modelo de desenvolvimento criado no final do século 20 e um quadro econômico internacional extremamente complexo, a presidente teve de começar a viver no mundo real. E aí a figuração começou a mostrar suas fraquezas. O crescimento do produto interno bruto (PIB) de 7,5% de 2010, que foi um componente importante para a vitória eleitoral, logo não passou de uma recordação. Independentemente da ilusão do índice (em 2009 o crescimento foi negativo: -0,7%), apesar de todos os artifícios utilizados, em 2011 o crescimento foi de apenas 2,7%. Mas para piorar, tudo indica que em 2012 não tenha passado de 1%. Foi o pior biênio dos tempos contemporâneos, só ficando à frente, na América do Sul, do Paraguai. A desindustrialização aprofundou-se de tal forma que em 2012 o setor cresceu negativamente: -2,1%. O saldo da balança comercial caiu 35% em relação à 2011, o pior desempenho dos últimos dez anos, e em janeiro deste ano teve o maior saldo negativo em 24 anos. A inflação dá claros sinais de que está fugindo do controle. E a dívida pública federal disparou: chegou a R$ 2 trilhões.
As promessas eleitorais de 2010 nunca se materializaram. Os milhares de creches desmancharam-se no ar. O programa habitacional ficou notabilizado por acusações de corrupção. As obras de infraestrutura estão atrasadas e superfaturadas. Os bancos e empresas estatais transformaram-se em meros instrumentos políticos - a Petrobrás é a mais afetada pelo desvario dilmista.
Não há contabilidade criativa suficiente para esconder o óbvio: o governo Dilma Rousseff é um fracasso. E pusilânime: abre o baú e recoloca velhas propostas como novos instrumentos de política econômica. É uma confissão de que não consegue pensar com originalidade. Nesse ritmo, logo veremos o ministro Guido Mantega anunciar uma grande novidade para combater o aumento dos preços dos alimentos: a criação da Sunab.
Ah, o Brasil ainda vai cumprir seu ideal: ser uma grande Bruzundanga. Lá, na cruel ironia de Lima Barreto, a Constituição estabelecia que o presidente "devia unicamente saber ler e escrever; que nunca tivesse mostrado ou procurado mostrar que tinha alguma inteligência; que não tivesse vontade própria; que fosse, enfim, de uma mediocridade total".
* HISTORIADOR, É PROFESSOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR)
Trem-bala: torrando dinheiro do contribuinte com obsessoes desnecessarias
Provavelmente 9 entre 10 especialistas em transportes públicos no Brasil não consideram necessária a construção imediata de um trem bala, seja onde for, preferindo que os investimentos públicos se façam nos grandes centros metropolitanos, em obras de metrô, vias expressas, novas facilidades de diversos tipos para transportes em comum. O décimo "especialista" deve trabalhar para o governo, ou como lobista de uma dessas empresas que querem ganhar um dinheiro fácil com uma inutilidade desnecessária.
Incrível como o governo vem abusando de nossa inteligência, achando que somos todos idiotas, e perpetrando novos gastos públicos para superfluidades desse tipo.
Paulo Roberto de Almeida
Empresa estrangeira será contratada para fazer o projeto do trem-bala brasileiro
O Globo, 9/02/2013
No páreo, estão companhias da Europa e da Ásia
BRASÍLIA - A Empresa de Projetos e Logística (EPL) quer publicar até o fim deste mês um edital de concorrência internacional para contratar a empresa que fará os estudos necessários para o projeto executivo da construção do Trem de Alta Velocidade (TAV), o trem-bala. Com um valor do edital de cerca de R$ 30 milhões para o trabalho, essa empresa estrangeira deverá fazer o controle de todos os tipos de estudos relativos ao traçado entre Campinas e Rio, passando por São Paulo, para chegar ao projeto-executivo que servirá de base para a licitação da obra, no ano que vem.
Segundo o presidente da EPL, Bernardo Figueiredo, estão nesse páreo empresas de França, Espanha, Alemanha, Coreia, Japão e até mesmo da China, que foi excluída do edital de operação por ter tido acidentes recentemente em seu trem-bala. O custo total do projeto-executivo está estimado em R$ 1 bilhão segundo o governo. Na lista, além de estudos de geologia estão pontes e viadutos. (Danilo Fariello e Eliane Oliveira).
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Bullet trains in Brazil: progress or white elephant?
by Thalita Carrico
Financial Times - Blog Beyondbrics, 10/02/2013
Brazil’s government knows that if there is a silver bullet to solve the country’s mounting transport infrastructure problem, it is rail. That is why it is pushing with increasing determination a proposal to build not just one but possibly several bullet trains in the country.
The government said this week that if private sector bidders were reluctant to take on the public works for a bullet train it is planning between the cities of Rio de Janeiro, São Paulo and Campinas, it will provide a state guarantee for the project.
The comments came as the government revealed it is also evaluating three other possible high-speed railways – one connecting São Paulo to Curitiba, southern Brazil, another to Belo Horizonte in the southeast, and a third to the Triângulo Mineiro, a wealthy area west in Minas Gerais, the same state as Belo Horizonte, according to local newspaper Valor Econômico.
The first instinct is to decry such ambitious plans, especially given that Brazil is struggling to implement far more modest infrastructure proposals. But the idea is not as crazy as it sounds. Brazil must be the only continental country in the world that does not have passenger train connections between major cities. Foreigners are often shocked to learn that the travel options inside Brazil do not include rail, and even more horrified when they have to pay the exorbitant prices that airlines charge for tickets at short notice or they have to face kilometres of traffic jams deep in the interior.
The US, India, China and Russia – other countries of Brazil’s scale – have national passenger train systems. In Brazil, by contrast, rail was abandoned in the 1970s in favour of the car, with what little remained of the rail network used for cargo transportation.
The problem, of course, is that train services are not cheap to build and high-speed rail, especially in Brazil, is even more precipitously expensive. The bullet train between Rio, São Paulo and Campinas is expected to cost about R$60bn. Critics of the proposal point out this could be better spent in São Paulo, where for half that, the local government is looking to build 27 kilometres of desperately needed metro lines with new 33 stations by the end of next year. A city of 20m people, São Paulo has only 74kms of metro lines, leaving the city locked up with traffic every morning and night.
Yet, there is no single answer. Yes, Brazil needs more metros. But it also needs inter-city passenger railways to provide another form of cost-efficient transportation and avoid depending too heavily on roads and airports. Yes, bullet trains may seem a gold-plated option for a country with so many competing infrastructure needs. But any train between Brazil’s far flung major cities would need to be fast to be competitive with air travel.
The critics are right to press the government on cost because they know corruption and inefficiency will lead to money-wasting. But petty squabbling should not get in the way of vision. If Brazil wants to develop, it needs to think on a scale appropriate to a country of its size.
Incrível como o governo vem abusando de nossa inteligência, achando que somos todos idiotas, e perpetrando novos gastos públicos para superfluidades desse tipo.
Paulo Roberto de Almeida
Empresa estrangeira será contratada para fazer o projeto do trem-bala brasileiro
O Globo, 9/02/2013
No páreo, estão companhias da Europa e da Ásia
BRASÍLIA - A Empresa de Projetos e Logística (EPL) quer publicar até o fim deste mês um edital de concorrência internacional para contratar a empresa que fará os estudos necessários para o projeto executivo da construção do Trem de Alta Velocidade (TAV), o trem-bala. Com um valor do edital de cerca de R$ 30 milhões para o trabalho, essa empresa estrangeira deverá fazer o controle de todos os tipos de estudos relativos ao traçado entre Campinas e Rio, passando por São Paulo, para chegar ao projeto-executivo que servirá de base para a licitação da obra, no ano que vem.
Segundo o presidente da EPL, Bernardo Figueiredo, estão nesse páreo empresas de França, Espanha, Alemanha, Coreia, Japão e até mesmo da China, que foi excluída do edital de operação por ter tido acidentes recentemente em seu trem-bala. O custo total do projeto-executivo está estimado em R$ 1 bilhão segundo o governo. Na lista, além de estudos de geologia estão pontes e viadutos. (Danilo Fariello e Eliane Oliveira).
===========
Bullet trains in Brazil: progress or white elephant?
by Thalita Carrico
Financial Times - Blog Beyondbrics, 10/02/2013
Brazil’s government knows that if there is a silver bullet to solve the country’s mounting transport infrastructure problem, it is rail. That is why it is pushing with increasing determination a proposal to build not just one but possibly several bullet trains in the country.
The government said this week that if private sector bidders were reluctant to take on the public works for a bullet train it is planning between the cities of Rio de Janeiro, São Paulo and Campinas, it will provide a state guarantee for the project.
The comments came as the government revealed it is also evaluating three other possible high-speed railways – one connecting São Paulo to Curitiba, southern Brazil, another to Belo Horizonte in the southeast, and a third to the Triângulo Mineiro, a wealthy area west in Minas Gerais, the same state as Belo Horizonte, according to local newspaper Valor Econômico.
The first instinct is to decry such ambitious plans, especially given that Brazil is struggling to implement far more modest infrastructure proposals. But the idea is not as crazy as it sounds. Brazil must be the only continental country in the world that does not have passenger train connections between major cities. Foreigners are often shocked to learn that the travel options inside Brazil do not include rail, and even more horrified when they have to pay the exorbitant prices that airlines charge for tickets at short notice or they have to face kilometres of traffic jams deep in the interior.
The US, India, China and Russia – other countries of Brazil’s scale – have national passenger train systems. In Brazil, by contrast, rail was abandoned in the 1970s in favour of the car, with what little remained of the rail network used for cargo transportation.
The problem, of course, is that train services are not cheap to build and high-speed rail, especially in Brazil, is even more precipitously expensive. The bullet train between Rio, São Paulo and Campinas is expected to cost about R$60bn. Critics of the proposal point out this could be better spent in São Paulo, where for half that, the local government is looking to build 27 kilometres of desperately needed metro lines with new 33 stations by the end of next year. A city of 20m people, São Paulo has only 74kms of metro lines, leaving the city locked up with traffic every morning and night.
Yet, there is no single answer. Yes, Brazil needs more metros. But it also needs inter-city passenger railways to provide another form of cost-efficient transportation and avoid depending too heavily on roads and airports. Yes, bullet trains may seem a gold-plated option for a country with so many competing infrastructure needs. But any train between Brazil’s far flung major cities would need to be fast to be competitive with air travel.
The critics are right to press the government on cost because they know corruption and inefficiency will lead to money-wasting. But petty squabbling should not get in the way of vision. If Brazil wants to develop, it needs to think on a scale appropriate to a country of its size.
Yalta, 1945: neste dia, na Historia (NYT)
On Feb. 11, 1945, President Roosevelt, British Prime Minister Winston Churchill and Soviet leader Josef Stalin signed the Yalta Agreement during World War II.
Depois de Tordesilhas, em 1493, o segundo grande acordo diplomatico que dividiu o mundo entre "grandes" potencias. Este duraria quase meio seculo. O primeiro durou poucos anos.
Paulo Roberto de Almeida
Big 3 Doom Nazism and Reich Militarism; Agree on Freed Lands and Oaks Voting; Convoke United Nations in U.S. April 25
YALTA PARLEY ENDS
Unified Blows at Reich, Policing Spheres and Reparations Shaped
FRANCE TO GET ROLE
Broader Polish, Yugoslav Regimes Guaranteed -- Curzon Line Adopted
By Lansing Warren
Special to The New York Times
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Big 3 Agreement Lauded by Hoover: 'Strong Foundation' for New World, He Says -- Austin Asks Bipartisan Planning
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Ives Assails Foes of Anti-Race Bills as Disfavor Rises: But Demand for Immediate Vote by CIO Head is Unlikely to Head Off Opposition: Press For Public Hearing: Legislators Confident of Aid From Minorities -- Chamber Attack Called 'Degrading'
Cleve, Pruem Fall: Allies Capture Two Key Westwall Positions in North and Center: Opposition is Light: Germans Draft Women for Volkssturm -- New Clashes Reported
Manila Trap Shut; Luzon Is Crossed: U.S. Forces Unite to Squeeze Capital as Armored Push East Reaches Coast
Red Army Is at Bober River After 16-Mile Gain in Silesia WPB Takes Charge Of Match Output
Monday Meat Ban Flouted Again; Cafes Exhibit and Serve Steaks
Elliott Roosevelt Made Brigadier By Senate 53 to 11, on War Record
Washington, Feb. 12 -- Allied decisions sealing the doom of Nazi Germany and German militarism, coordinating military plans for Germany's occupation and control and maintaining order and establishing popular governments in liberated countries were signed yesterday by President Roosevelt, Marshal Stalin and Prime Minister Churchill near Yalta in the Crimea, the White House announced today.
The conference, held in the summer palace of former Czar Nicholas II on the black Sea shore, also called for a United Nations security conference in San Francisco on April 25.
The parleys, hitherto shrouded in secrecy except for a brief outline of the agenda issued Feb. 7, were held day and night from Feb. 4 until the final signatures were affixed. The announcement did not refer to President Roosevelt's future movements except that he had left the Crimea.
Main Points of Accord
Major decisions of the conference include:
(1) Plans for new blows at the heart of Germany from the east, west, north and south.
(2) Agreement for occupation by the three Allies, each of a separate zone, as Germany is invaded, and an invitation to France to take over a zone and participate as a fourth member of the Control Commission.
(3) Reparations in kind to be paid by Germany for damages, to be set by an Allied commission. The reparations commission, which will establish the type and amount of payments by Germany, will have its headquarters in Moscow. [Secretary of State Stettinius and Ambassador Harriman arrived in Moscow Monday.]
(4) Settlement of questions left undecided at the conference at Dumbarton Oaks and decision to call a United Nations conference at San Francisco April 25 to prepare the charter for a general international organization to maintain peace and security.
(5) Specific agreements to widen the scope of the present Governments in Poland and Yugoslavia and an understanding to keep order and establish Governments in liberated countries conforming to the popular will and the principles of the Atlantic Charter.
(6) A general declaration of determination to maintain Allied unity for peace.
German People Apart
The statement announced common policies for enforcing unconditional surrender and imposing Nazi Germany's doom. The document draws a distinction between the Nazi system, laws and institutions, the German General Staff and its militarism, which will be relentlessly wiped out, and the German people.
"It is not our purpose," it declared," to destroy the people of Germany, but only when nazism and militarism have been extirpated will there be hope for a decent life for Germans, and a place for them in the community of nations."
Until this conference the Allies had laid down no iron-clad program for the control and complete reorganization of Germany. Military plans will be made known only "as we execute them," said the statement, and the surrender terms "not until the final defeat has been accomplished."
Coordinated administration and control has been provided in a central Control Commission, which will be established with headquarters in Berlin. Part of its work will be to insist on the destruction of all German military equipment, elimination or control of all German industry that could be used for military production, the punishment of war criminals and the wiping out of all Nazi institutions from the German economic and cultural life.
The document mentioned no discussion of plans in the Far eastern theatre of the war or any understanding with the Soviet Union for entry into the war against Japan, but the fact that the date for the United Nations conference, April 25, comes one day after the date determining of a renewal of the Russo-Japanese agreement was remarked as significant.
That San Francisco had been chosen as the site for the next security conference of the United Nations, along with the date, aroused considerable interest here because of the city's remoteness from the European theatre of war and its position nearer the Far Eastern theatre.
New Cabinet Indicated
Special dispositions with regard to Poland include the widening of the present Provisional Government to include other democratic leaders in Poland and abroad.
The agreement sets the Polish eastern boundary, with a few alterations in favor of Poland, along the Curzon Line and recognizes that Poland must acquire substantial territory in the north and west but leaves these decisions to the peace conference. This is the first official mention to confirm the Allies' contemplation of a general peace conference.
With regard to the conflict for power in Yugoslavia the Allies have agreed that Marshal Tito and Dr. Ivan Subasitch shall set up the Government they have proposed but to include former members of the Parliament who did not collaborate with the enemy.
These Governments, it is provided, will be succeeded by those formed in conformity with desires expressed in popular elections and in the spirit of the Atlantic Charter. The statement does not deal specifically with the situation in Greece or other countries but declares that the conference also made a general review of other Balkan questions.
Fascism to Be Uprooted
In a declaration on the liberated areas, the Allies announced the intention of consulting in the interests of the liberated peoples and to cooperate in rebuilding the national economic life in these countries. Vestiges of nazism and fascism are to be destroyed, and the Allies will cooperate to establish internal peace, carry relief and form interim governments broadly representative in the Axis satellite states as well as in liberated Allied countries.
An important feature of the international security discussions was contained in the announcements that the three powers had reached agreement on the disputed question of voting procedure, which prevented completion of the work at Dumbarton Oaks. No indication of the solution was given.
The three Chiefs of State were assisted by their Foreign Ministers, chiefs of military staffs and numerous other experts, as was the case in the previous three-power meetings. Besides Secretary of State Edward R. Stettinius Jr., President Roosevelt was accompanied by Harry L. Hopkins, his special assistant, and Justice James F. Byrnes, Director of the Office of War Mobilization and Reconversion.
Other United States delegates included W. Averell Harriman, Ambassador to the Soviet Union; H. Freeman Matthews, the State Department's Director of European Affairs; Alger Hiss, Deputy Director of Special Political Affairs, and Charles E. Bohlen, assistant to the Secretary of State.
Throughout the Conference President Roosevelt occupied apartments in the former palace of the Czars. Marshal Stalin and Prime Minister Churchill were housed in separate establishments near by.
Three women were with the delegations. Though they did not participate in the discussions, they were received as conference guests. They were Mrs. Anna Boettiger, daughter of President and Mrs. Roosevelt; Mrs. Sarah Oliver, daughter of Prime Minister and Mrs. Churchill, and Kathleen Harriman, daughter of the Ambassador to Moscow.
President Roosevelt's party also included Edward J. Flynn of New York, who did not attend conference meetings but was invited as a personal friend when Mr. Roosevelt learned that he was planning a visit to Moscow.
Leahy Also in Party
Others in the President's personal party were Admiral William D. Leahy, chief of staff to the President; Mr. Byrnes, Vice Admirals Ross T. McIntyre and Wilson Brown, Maj. Gen. Edwin M. Watson and Stephen Early, the President's secretary.
President Roosevelt, whose movements have been obscured by censorship for more than three weeks, left Washington for the Crimea conference almost immediately after his inauguration ceremonies on Jan. 20. The details of the voyage were not made public, but it was revealed that the President met Prime Minister Churchill on the island of Malta, which the British and American delegations reached Feb. 2. President Roosevelt and Mr. Churchill made a prolonged exchange of views and there were formal discussions between the British and United States Military chiefs of staff.
President Roosevelt left Malta the night of Feb. 2, going by air direct to Yalta, where he was met by Foreign Commissar Vyacheslaff M. Molotoff, who extended greetings for Marshal Stalin.
The Presidential party proceeded along the Black Sea shore two miles southwest to Livadia, where stands the magnificent Summer Palace.
Meetings began the next day on the arrival of Marshal Stalin, who flew from his headquarters on the Russian front, where the Silesian Offensive was just getting under way. The delegates met either in committees or as a group. Besides daily meetings of the three heads of Governments and the Foreign Secretaries, separate meetings of the Foreign Secretaries and their advisers were held daily.
The Foreign Secretaries arranged for regular conferences every three of four months. The meetings will be held in rotation in the three capitals, the first to be called in London after the San Francisco meeting.
At the close of the conference President Roosevelt presented to Marshal Stalin a number of decorations awarded by the United States to military men in the Red Army. Those to be decorated will receive the rank of commander in the Legion of Merit. They include Marshal Alexander M. Vasilevsky, Chief of the General Staff of the Red Army; Air Chief Marshal Alexander A. Novikoff, commanding general of the Red Air Forces; Gen. A. K. Repin, Chief of the Soviet Military Mission to the United States; Lieutenant General Brendal, Lieutenant Colonel Krolenko, Major General Levanovich, Major General Slavin, Deputy Chief of the Red Army Staff, and Colonel Byaz.
The decorations were given in recognition of distinguished services in connection with their cooperation in American Air Force shuttle-bombing operations in Germany.
The first news of the historic consultation at Yalta was issued at the White House by Jonathan Daniels, administrative assistant to the President, who opened his announcement to the impatient correspondents with the statement: "This is it."
Announcement of the Allied report on the conference made in the Senate was greeted with cheers, which continued while the upper house adjourned.
Depois de Tordesilhas, em 1493, o segundo grande acordo diplomatico que dividiu o mundo entre "grandes" potencias. Este duraria quase meio seculo. O primeiro durou poucos anos.
Paulo Roberto de Almeida
Big 3 Doom Nazism and Reich Militarism; Agree on Freed Lands and Oaks Voting; Convoke United Nations in U.S. April 25
YALTA PARLEY ENDS
Unified Blows at Reich, Policing Spheres and Reparations Shaped
FRANCE TO GET ROLE
Broader Polish, Yugoslav Regimes Guaranteed -- Curzon Line Adopted
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Cleve, Pruem Fall: Allies Capture Two Key Westwall Positions in North and Center: Opposition is Light: Germans Draft Women for Volkssturm -- New Clashes Reported
Manila Trap Shut; Luzon Is Crossed: U.S. Forces Unite to Squeeze Capital as Armored Push East Reaches Coast
Red Army Is at Bober River After 16-Mile Gain in Silesia WPB Takes Charge Of Match Output
Monday Meat Ban Flouted Again; Cafes Exhibit and Serve Steaks
Elliott Roosevelt Made Brigadier By Senate 53 to 11, on War Record
Washington, Feb. 12 -- Allied decisions sealing the doom of Nazi Germany and German militarism, coordinating military plans for Germany's occupation and control and maintaining order and establishing popular governments in liberated countries were signed yesterday by President Roosevelt, Marshal Stalin and Prime Minister Churchill near Yalta in the Crimea, the White House announced today.
The conference, held in the summer palace of former Czar Nicholas II on the black Sea shore, also called for a United Nations security conference in San Francisco on April 25.
The parleys, hitherto shrouded in secrecy except for a brief outline of the agenda issued Feb. 7, were held day and night from Feb. 4 until the final signatures were affixed. The announcement did not refer to President Roosevelt's future movements except that he had left the Crimea.
Main Points of Accord
Major decisions of the conference include:
(1) Plans for new blows at the heart of Germany from the east, west, north and south.
(2) Agreement for occupation by the three Allies, each of a separate zone, as Germany is invaded, and an invitation to France to take over a zone and participate as a fourth member of the Control Commission.
(3) Reparations in kind to be paid by Germany for damages, to be set by an Allied commission. The reparations commission, which will establish the type and amount of payments by Germany, will have its headquarters in Moscow. [Secretary of State Stettinius and Ambassador Harriman arrived in Moscow Monday.]
(4) Settlement of questions left undecided at the conference at Dumbarton Oaks and decision to call a United Nations conference at San Francisco April 25 to prepare the charter for a general international organization to maintain peace and security.
(5) Specific agreements to widen the scope of the present Governments in Poland and Yugoslavia and an understanding to keep order and establish Governments in liberated countries conforming to the popular will and the principles of the Atlantic Charter.
(6) A general declaration of determination to maintain Allied unity for peace.
German People Apart
The statement announced common policies for enforcing unconditional surrender and imposing Nazi Germany's doom. The document draws a distinction between the Nazi system, laws and institutions, the German General Staff and its militarism, which will be relentlessly wiped out, and the German people.
"It is not our purpose," it declared," to destroy the people of Germany, but only when nazism and militarism have been extirpated will there be hope for a decent life for Germans, and a place for them in the community of nations."
Until this conference the Allies had laid down no iron-clad program for the control and complete reorganization of Germany. Military plans will be made known only "as we execute them," said the statement, and the surrender terms "not until the final defeat has been accomplished."
Coordinated administration and control has been provided in a central Control Commission, which will be established with headquarters in Berlin. Part of its work will be to insist on the destruction of all German military equipment, elimination or control of all German industry that could be used for military production, the punishment of war criminals and the wiping out of all Nazi institutions from the German economic and cultural life.
The document mentioned no discussion of plans in the Far eastern theatre of the war or any understanding with the Soviet Union for entry into the war against Japan, but the fact that the date for the United Nations conference, April 25, comes one day after the date determining of a renewal of the Russo-Japanese agreement was remarked as significant.
That San Francisco had been chosen as the site for the next security conference of the United Nations, along with the date, aroused considerable interest here because of the city's remoteness from the European theatre of war and its position nearer the Far Eastern theatre.
New Cabinet Indicated
Special dispositions with regard to Poland include the widening of the present Provisional Government to include other democratic leaders in Poland and abroad.
The agreement sets the Polish eastern boundary, with a few alterations in favor of Poland, along the Curzon Line and recognizes that Poland must acquire substantial territory in the north and west but leaves these decisions to the peace conference. This is the first official mention to confirm the Allies' contemplation of a general peace conference.
With regard to the conflict for power in Yugoslavia the Allies have agreed that Marshal Tito and Dr. Ivan Subasitch shall set up the Government they have proposed but to include former members of the Parliament who did not collaborate with the enemy.
These Governments, it is provided, will be succeeded by those formed in conformity with desires expressed in popular elections and in the spirit of the Atlantic Charter. The statement does not deal specifically with the situation in Greece or other countries but declares that the conference also made a general review of other Balkan questions.
Fascism to Be Uprooted
In a declaration on the liberated areas, the Allies announced the intention of consulting in the interests of the liberated peoples and to cooperate in rebuilding the national economic life in these countries. Vestiges of nazism and fascism are to be destroyed, and the Allies will cooperate to establish internal peace, carry relief and form interim governments broadly representative in the Axis satellite states as well as in liberated Allied countries.
An important feature of the international security discussions was contained in the announcements that the three powers had reached agreement on the disputed question of voting procedure, which prevented completion of the work at Dumbarton Oaks. No indication of the solution was given.
The three Chiefs of State were assisted by their Foreign Ministers, chiefs of military staffs and numerous other experts, as was the case in the previous three-power meetings. Besides Secretary of State Edward R. Stettinius Jr., President Roosevelt was accompanied by Harry L. Hopkins, his special assistant, and Justice James F. Byrnes, Director of the Office of War Mobilization and Reconversion.
Other United States delegates included W. Averell Harriman, Ambassador to the Soviet Union; H. Freeman Matthews, the State Department's Director of European Affairs; Alger Hiss, Deputy Director of Special Political Affairs, and Charles E. Bohlen, assistant to the Secretary of State.
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Three women were with the delegations. Though they did not participate in the discussions, they were received as conference guests. They were Mrs. Anna Boettiger, daughter of President and Mrs. Roosevelt; Mrs. Sarah Oliver, daughter of Prime Minister and Mrs. Churchill, and Kathleen Harriman, daughter of the Ambassador to Moscow.
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President Roosevelt left Malta the night of Feb. 2, going by air direct to Yalta, where he was met by Foreign Commissar Vyacheslaff M. Molotoff, who extended greetings for Marshal Stalin.
The Presidential party proceeded along the Black Sea shore two miles southwest to Livadia, where stands the magnificent Summer Palace.
Meetings began the next day on the arrival of Marshal Stalin, who flew from his headquarters on the Russian front, where the Silesian Offensive was just getting under way. The delegates met either in committees or as a group. Besides daily meetings of the three heads of Governments and the Foreign Secretaries, separate meetings of the Foreign Secretaries and their advisers were held daily.
The Foreign Secretaries arranged for regular conferences every three of four months. The meetings will be held in rotation in the three capitals, the first to be called in London after the San Francisco meeting.
At the close of the conference President Roosevelt presented to Marshal Stalin a number of decorations awarded by the United States to military men in the Red Army. Those to be decorated will receive the rank of commander in the Legion of Merit. They include Marshal Alexander M. Vasilevsky, Chief of the General Staff of the Red Army; Air Chief Marshal Alexander A. Novikoff, commanding general of the Red Air Forces; Gen. A. K. Repin, Chief of the Soviet Military Mission to the United States; Lieutenant General Brendal, Lieutenant Colonel Krolenko, Major General Levanovich, Major General Slavin, Deputy Chief of the Red Army Staff, and Colonel Byaz.
The decorations were given in recognition of distinguished services in connection with their cooperation in American Air Force shuttle-bombing operations in Germany.
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