I. Allegro vivace
II. Andante cantabile
III. Allegretto
IV. Molto allegro
Estes são os quatro movimentos da Sinfonia n. 41 in C Major, K 551, dita "Júpiter", que Mozart compôs quando já estava na pior: atolado em dívidas, mulher doente, a única filhinha de seis meses morta pouco tempo antes, ele tampouco bem de saúde, mas ainda juntou forças para compor suas três últimas sinfonias, esta a última, composta em Agosto de 1788; ele morreria 3 anos depois, na miséria.
Esta também foi a última das quatro peças que preencheram o programa The Genius of Mozart, no Bushnell Theatre, onde fomos assistir, eu e Carmen Lícia, a uma das últimas apresentações da Hartford Symphony Orchestra, da temporada de 2012-2013. Lá fora um frio de rachar (menos 6 graus Celsius), mas dentro um auditório acolhedor, simpático, bem próximo do palco, a ponto de seguir as expressões faciais mesmo do tambor lá no fundo.
Peça grandiosa, pela combinação de vários temas musicais num mesmo movimento, e a mobilização de quase todos os instrumentos de uma orquestra sinfônica.
Tinha começado com a Sinfonia n. 1, in E-flat Major, K. 16, que o jovem gênio compôs em 1765, com apenas 9 anos, portanto (ele nasceu em Salzburg, em 1756, e morreu em Viena, em 1791), em três movimentos, começando por um molto allegreo e terminando por um presto. Seguiu-se uma peça do ano de sua morte, o Concerto para clarineta e orquestra em A Major, K. 622, com o famoso clarinetista Curt Blood: 25 minutos de puro enlevo.
Após o intervalo, o maestro e violinista Leonid Sigal (de origem russa) interpretou e dirigiu o Concerto n. 3 in G Major para violino e orquestra, K. 216, que Mozart compôs em 1775, junto com outros quatro concertos para violino, no auge de sua carreira.
Maestro e orquestra magníficos, primeira violina também excellente. Eu fiquei de olho nos "baixistas", com perdão da expressão, mas um era baixinho e pequeno, e ficava imaginando como é que ele faria, depois, para carregar seu imenso baixo para o carro. Imagino que deposite um no teatro e deixe o seu em casa, para encantar os vizinhos...
Mas o que mais me encantou, mesmo, foi a genialidade, versatilidade, profundidade e diversidade das músicas de Mozart, algo que não percebemos quando apenas ouvimos suas composições em áudio, e só atinamos quando estamos ao vivo, vendo a "agitação" de cada performer e os braços e a baguette do maestro. Simplesmente incrível a capacidade que tinha Mozart de combinar 4 ou 5 melodias simultâneas numa mesma composição.
Frio de arrancar rabo de cachorro ao sair, mas nenhum arrependimento pelo espetáculo. Tem também o espetáculo dos próprios americanos, com seus estilos variados em todas as ocasiões: só não tinha bermuda e chinelo de dedo porque devia estar realmente frio, mas tinha um pouco de tudo...
Pena que chegamos tarde para a programação anual, que incluiu um pouco de tudo. Mas fica assinatura reservada para a próxima saison...
Paulo Roberto de Almeida
Hartford, 14 de março de 2013
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
quinta-feira, 14 de março de 2013
Petrossauro afunda como estatal; Petrobras seria uma grande empresa petrolifera...
A Petrossauro não tem nada a ver com a Petrobras, ou esta com aquela; é uma estatal, e como estatal só pode ir para o brejo. A Petrobras poderia ser, como já foi (embora com reticências), uma grande companhia, quando atua como companhia, cuidando de seus assuntos numa perspectiva puramente técnica, econômica e comercial. Não tem sido o caso desde a assunção dos companheiros, quando a Petrossauro (e a ANP também) abrigou políticos medíocres (ou derrotados nas eleições), se meteu em negócios inqualificáveis, financiou partidos, sindicatos (e centrais idem) e ONGs dos companheiros, enfim, foi colocada a serviço de um partido e eventualmente de seus aliados incontornáveis. Depois teve a incompetência do governo, obrigando-a a torrar dinheiro apenas porque insistia no fornecimento local, não no mais barato ou melhor, fixou preços e usou para outros fins que não apenas produção e distribuição de petróleo e combustíveis, enfim, afundaram a companhia, sem remissão. A única solução, como não vai dar certo com os companheiros, seria a privatização.
Não é pecado, não é ruim para o Brasil, seria bom para a companhia e para os consumidores.
Só não é bom para o governo, mas isso significa, justamente, que é bom para nós.
ECONOMIA
As estatais não têm jeito
Carlos Alberto Sardenberg
O Globo, 14/03/2013
Não é por nada, não, mas se a gente pensar seriamente na história recente da Petrobras, sem paixões e sem provocações, vai acabar caindo na hipótese maldita, a privatização.
A estatal teve bons momentos, colecionou êxitos, acumulou tecnologias e formou quadros. Mas, sempre que isso aconteceu, não foi porque se tratava de uma estatal. A companhia foi bem sempre que agiu como petrolífera, digamos, normal, quase independente.
Já quando foi mal, como vai hoje, a causa é evidente: a condição de estatal.
Radicalizando, poderia se dizer que, quando a Petrobras funciona, consegue isso apesar de ser estatal. Mas todos sabemos que há petrolíferas estatais muito bem-sucedidas pelo mundo afora.
Como também há outras simplesmente desastrosas, e, como a própria Petrobras alternou períodos positivos e negativos, a questão é: como uma estatal pode fracassar?
A resposta está diante de nossos olhos. Trata-se do pecado mortal da politização, que se manifesta de duas maneiras complementares: a nomeação de diretores e chefes não por sua competência e sua história na empresa, mas pela filiação política ou sindical; e a definição dos objetivos e meios da empresa não por análises econômicas, e sim pela vontade dos governantes e das forças políticas no poder.
Não é preciso pesquisar nada para se verificar que a Petrobras caiu nesses dois buracos nos governos Lula e Dilma. A disputa pelos diversos cargos da companhia tornou-se pública, com os partidos e grupos reclamando abertamente as posições de que se julgavam merecedores. Lula, em entrevista formal, contou o quanto interferiu no comando da estatal, levando-a a ampliar projetos de investimentos claramente incompatíveis com as possibilidades da empresa e as condições do mercado.
Foi a atual presidente da Petrobras, Graça Foster, quem admitiu o irrealismo daqueles planos. E também o ex-presidente da Agência Nacional de Petróleo, Haroldo Lima, reconheceu que a vontade de Lula prevaleceu sobre os argumentos técnicos na definição das regras para a exploração do pré-sal.
Ora, isso demonstra que a blindagem montada no governo FHC simplesmente não funcionou. Em 1997, por emenda constitucional o monopólio do petróleo foi transferido da Petrobras para a União. A partir daí, a União passou a leiloar os direitos de exploração dos poços, abrindo a disputa para empresas privadas nacionais e estrangeiras. A Petrobras passou a competir no mercado.
Para garantir a despolitização, o governo estabeleceu regras de governança para a estatal e criou a tal Agência Nacional de Petróleo, órgão independente, administrado por diretores técnicos, com mandatos, encarregada de organizar e fiscalizar o setor de petróleo, gás e outros combustíveis.
Parecia um bom arranjo. O presidente da República indicava os diretores das agências, mas respeitando critérios de conhecimento técnico e experiência, que seriam checados pelo Senado, responsável pela aprovação final dos indicados.
Isso não eliminava as decisões dos políticos eleitos pelo povo. Como acionista majoritário da Petrobras, por exemplo, o governo federal poderia determinar a estratégia da companhia no Conselho de Administração, como acontece em qualquer grande empresa. Mas a execução tinha de ser feita tecnicamente, mesmo porque a empresa havia perdido o monopólio e precisava competir.
O que aconteceu no governo Lula? O Senado, como faz nos outros casos, simplesmente tornou-se um carimbador de indicações para a diretoria da ANP, assim como para as demais agências reguladoras. Os partidos passaram a lotear abertamente esses cargos. No governo Dilma, o Senado negou uma única indicação, e por um péssimo motivo. Tratava-se de um quadro competente, mas os senadores da maioria queriam mandar um recado para a presidente, colocar um obstáculo para cobrar uma fatura.
Tudo considerado, o que temos? As regras de governança e o sistema de agências atrapalharam um pouco, deram mais trabalho aos governos Lula e Dilma, mas não impediram que se politizasse inteiramente a companhia e o setor.
A crise dos royalties é uma consequência disso. Também os cinco anos sem leilão de novos poços, o que atrasou a exploração do óleo. E isso levou o Brasil a ser cada vez mais dependente da importação de óleo e combustíveis, ao contrário do que dizia a propaganda oficial do governo Lula.
Sim, a nova presidente da Petrobras tem feito alguma coisa para levar a companhia a uma atuação mais técnica. Mas são evidentes as suas limitações.
O PSDB ataca a gestão petista na Petrobras e diz que, no governo, faria a “reestatização” da companhia. Ou seja, voltaria ao sistema da era FHC.
Nada garante que isso garantiria despolitização. Na verdade, a história recente prova o contrário: na política brasileira, não há como garantir uma gestão eficiente das estatais — e sem falar de corrupção.
Logo...
Carlos Alberto Sardenberg é jornalista
Não é pecado, não é ruim para o Brasil, seria bom para a companhia e para os consumidores.
Só não é bom para o governo, mas isso significa, justamente, que é bom para nós.
ECONOMIA
As estatais não têm jeito
Carlos Alberto Sardenberg
O Globo, 14/03/2013
Não é por nada, não, mas se a gente pensar seriamente na história recente da Petrobras, sem paixões e sem provocações, vai acabar caindo na hipótese maldita, a privatização.
A estatal teve bons momentos, colecionou êxitos, acumulou tecnologias e formou quadros. Mas, sempre que isso aconteceu, não foi porque se tratava de uma estatal. A companhia foi bem sempre que agiu como petrolífera, digamos, normal, quase independente.
Já quando foi mal, como vai hoje, a causa é evidente: a condição de estatal.
Radicalizando, poderia se dizer que, quando a Petrobras funciona, consegue isso apesar de ser estatal. Mas todos sabemos que há petrolíferas estatais muito bem-sucedidas pelo mundo afora.
Como também há outras simplesmente desastrosas, e, como a própria Petrobras alternou períodos positivos e negativos, a questão é: como uma estatal pode fracassar?
A resposta está diante de nossos olhos. Trata-se do pecado mortal da politização, que se manifesta de duas maneiras complementares: a nomeação de diretores e chefes não por sua competência e sua história na empresa, mas pela filiação política ou sindical; e a definição dos objetivos e meios da empresa não por análises econômicas, e sim pela vontade dos governantes e das forças políticas no poder.
Não é preciso pesquisar nada para se verificar que a Petrobras caiu nesses dois buracos nos governos Lula e Dilma. A disputa pelos diversos cargos da companhia tornou-se pública, com os partidos e grupos reclamando abertamente as posições de que se julgavam merecedores. Lula, em entrevista formal, contou o quanto interferiu no comando da estatal, levando-a a ampliar projetos de investimentos claramente incompatíveis com as possibilidades da empresa e as condições do mercado.
Foi a atual presidente da Petrobras, Graça Foster, quem admitiu o irrealismo daqueles planos. E também o ex-presidente da Agência Nacional de Petróleo, Haroldo Lima, reconheceu que a vontade de Lula prevaleceu sobre os argumentos técnicos na definição das regras para a exploração do pré-sal.
Ora, isso demonstra que a blindagem montada no governo FHC simplesmente não funcionou. Em 1997, por emenda constitucional o monopólio do petróleo foi transferido da Petrobras para a União. A partir daí, a União passou a leiloar os direitos de exploração dos poços, abrindo a disputa para empresas privadas nacionais e estrangeiras. A Petrobras passou a competir no mercado.
Para garantir a despolitização, o governo estabeleceu regras de governança para a estatal e criou a tal Agência Nacional de Petróleo, órgão independente, administrado por diretores técnicos, com mandatos, encarregada de organizar e fiscalizar o setor de petróleo, gás e outros combustíveis.
Parecia um bom arranjo. O presidente da República indicava os diretores das agências, mas respeitando critérios de conhecimento técnico e experiência, que seriam checados pelo Senado, responsável pela aprovação final dos indicados.
Isso não eliminava as decisões dos políticos eleitos pelo povo. Como acionista majoritário da Petrobras, por exemplo, o governo federal poderia determinar a estratégia da companhia no Conselho de Administração, como acontece em qualquer grande empresa. Mas a execução tinha de ser feita tecnicamente, mesmo porque a empresa havia perdido o monopólio e precisava competir.
O que aconteceu no governo Lula? O Senado, como faz nos outros casos, simplesmente tornou-se um carimbador de indicações para a diretoria da ANP, assim como para as demais agências reguladoras. Os partidos passaram a lotear abertamente esses cargos. No governo Dilma, o Senado negou uma única indicação, e por um péssimo motivo. Tratava-se de um quadro competente, mas os senadores da maioria queriam mandar um recado para a presidente, colocar um obstáculo para cobrar uma fatura.
Tudo considerado, o que temos? As regras de governança e o sistema de agências atrapalharam um pouco, deram mais trabalho aos governos Lula e Dilma, mas não impediram que se politizasse inteiramente a companhia e o setor.
A crise dos royalties é uma consequência disso. Também os cinco anos sem leilão de novos poços, o que atrasou a exploração do óleo. E isso levou o Brasil a ser cada vez mais dependente da importação de óleo e combustíveis, ao contrário do que dizia a propaganda oficial do governo Lula.
Sim, a nova presidente da Petrobras tem feito alguma coisa para levar a companhia a uma atuação mais técnica. Mas são evidentes as suas limitações.
O PSDB ataca a gestão petista na Petrobras e diz que, no governo, faria a “reestatização” da companhia. Ou seja, voltaria ao sistema da era FHC.
Nada garante que isso garantiria despolitização. Na verdade, a história recente prova o contrário: na política brasileira, não há como garantir uma gestão eficiente das estatais — e sem falar de corrupção.
Logo...
Carlos Alberto Sardenberg é jornalista
Bolivar socialista?: no way, said Marx; e como fica agora?
Apesar de Bolívar ser cultuado pela esquerda, Marx o considerava 'medíocre e grotesco'da Livraria da Folha, 05/03/2013 - 20h35
Descoberto apenas em 1935, "Simón Bolívar por Karl Marx" apresenta a análise do autor de "O Capital" sobre o "libertador". Apesar de ser um símbolo para a esquerda latino-americana, Marx demonstra um forte sentimento de aversão a Bolívar, o apresentando como um "personagem medíocre e grotesco".
Em 1857, Charles Dana, diretor do "New York Daily Tribune", contratou Karl Marx para escrever sobre temas de história militar, biografias e outros assuntos. Por acaso, Marx redigiu o verbete sobre Bolívar. Friedrich Engels também trabalhou no projeto que daria origem a "New American Cyclopaedia".
Morto em 17 de dezembro de 1830, provavelmente por envenenamento, Simón Bolívar foi o líder militar responsável pela independência de diversos territórios da América Latina, terras ocupadas pela Espanha.
Bolívar é considerado um herói entre os latino-americanos. Nasceu em Caracas, no dia 24 de julho de 1783, data em que se comemora o Dia de Simón Bolívar.
A biografia do venezuelano, com precisão enciclopédica, está em "O Libertador", de Moacir Werneck de Castro. O volume conta a história de um homem que amou, sofreu e cometeu equívocos políticos. O texto permite a análise das características sociais e econômicas da época, além de uma reflexão ideológica.
Em "Guia Politicamente Incorreto da América Latina", Leandro Narloch e Duda Teixeira questionam a veracidade do heroísmo de diversas figuras desta parte do mundo. Segundo os autores, "cultuar heróis perversos" e culpar outros países por problemas internos são características dos latino-americanos.
No livro "Os Redentores", Enrique Krauze reúne ensaios sobre 12 personalidades cujos pensamentos e ações moldaram a identidade latino-americana. Uma obra para quem quer entender questões da América Latina que vão além da conversa de bar, sem os fogos de artifício dos famosos "politicamente incorretos".
Descoberto apenas em 1935, "Simón Bolívar por Karl Marx" apresenta a análise do autor de "O Capital" sobre o "libertador". Apesar de ser um símbolo para a esquerda latino-americana, Marx demonstra um forte sentimento de aversão a Bolívar, o apresentando como um "personagem medíocre e grotesco".
Em 1857, Charles Dana, diretor do "New York Daily Tribune", contratou Karl Marx para escrever sobre temas de história militar, biografias e outros assuntos. Por acaso, Marx redigiu o verbete sobre Bolívar. Friedrich Engels também trabalhou no projeto que daria origem a "New American Cyclopaedia".
Morto em 17 de dezembro de 1830, provavelmente por envenenamento, Simón Bolívar foi o líder militar responsável pela independência de diversos territórios da América Latina, terras ocupadas pela Espanha.
Bolívar é considerado um herói entre os latino-americanos. Nasceu em Caracas, no dia 24 de julho de 1783, data em que se comemora o Dia de Simón Bolívar.
A biografia do venezuelano, com precisão enciclopédica, está em "O Libertador", de Moacir Werneck de Castro. O volume conta a história de um homem que amou, sofreu e cometeu equívocos políticos. O texto permite a análise das características sociais e econômicas da época, além de uma reflexão ideológica.
Em "Guia Politicamente Incorreto da América Latina", Leandro Narloch e Duda Teixeira questionam a veracidade do heroísmo de diversas figuras desta parte do mundo. Segundo os autores, "cultuar heróis perversos" e culpar outros países por problemas internos são características dos latino-americanos.
No livro "Os Redentores", Enrique Krauze reúne ensaios sobre 12 personalidades cujos pensamentos e ações moldaram a identidade latino-americana. Uma obra para quem quer entender questões da América Latina que vão além da conversa de bar, sem os fogos de artifício dos famosos "politicamente incorretos".
Pra' Frente Brasil! Ops: apenas uma exortacao, para nao cair no pessimismo...
O pessimismo não é de deste blogueiro, e sim dos dados em geral, da imprensa em particular.
Ah, essa mídia maldosa, do PIG, e do grande capital, sempre querendo diminuir nosso glorioso Brasil.
Paulo Roberto de Almeida
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1246141-idh-brasileiro-sobe-mas-em-ritmo-menor-do-que-paises-em-desenvolvimento.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1246173-avaliacao-e-injusta-com-brasil-afirmam-ministros-sobre-idh.shtml
http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/03/14/idh-do-brasil-avanca-mas-fica-abaixo-da-media-da-america-latina.htm
http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/03/14/desigualdade-mundial-diminui-mas-157-bilhao-ainda-vivem-na-pobreza.htm
http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/03/14/brasil-tem-3-maior-taxa-de-evasao-escolar-entre-100-paises-diz-pnud.htm
http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/03/14/noruega-e-a-primeira-colocada-no-idh-pelo-quarto-ano-consecutivo.htm
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2013/03/14/governo-contesta-dados-do-idh-e-questiona-pesquisa.htm
http://noticias.uol.com.br/album/2013/03/14/o-grupo-dos-dez-menos-no-idh.htm
http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/03/14/mesmo-em-guerra-civil-libia-avanca-e-passa-brasil.htm
Ah, essa mídia maldosa, do PIG, e do grande capital, sempre querendo diminuir nosso glorioso Brasil.
Paulo Roberto de Almeida
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1246141-idh-brasileiro-sobe-mas-em-ritmo-menor-do-que-paises-em-desenvolvimento.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1246173-avaliacao-e-injusta-com-brasil-afirmam-ministros-sobre-idh.shtml
http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/03/14/idh-do-brasil-avanca-mas-fica-abaixo-da-media-da-america-latina.htm
http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/03/14/desigualdade-mundial-diminui-mas-157-bilhao-ainda-vivem-na-pobreza.htm
http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/03/14/brasil-tem-3-maior-taxa-de-evasao-escolar-entre-100-paises-diz-pnud.htm
http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/03/14/noruega-e-a-primeira-colocada-no-idh-pelo-quarto-ano-consecutivo.htm
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2013/03/14/governo-contesta-dados-do-idh-e-questiona-pesquisa.htm
http://noticias.uol.com.br/album/2013/03/14/o-grupo-dos-dez-menos-no-idh.htm
http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/03/14/mesmo-em-guerra-civil-libia-avanca-e-passa-brasil.htm
Chavez continua como presidente da Venezuela!
Hugo Chavez Will Remain President of Venezuela
The Daily Currant, March 11, 2013
Chavez, a former military officer who led the country for 14 years, died Tuesday, March 5, at age 58 following a long battle with cancer.
Citing the widespread support and outpouring of grief since Chavez’s death, Vice President Nicolas Maduro and officials with Chavez’s United Socialist Party (PSUV) said the controversial firebrand will complete his fourth presidential term of six years.
“There is no need to change presidents, especially when our president has a popularity level that most living presidents can only dream of,” Maduro said. “I believe Hugo would have wanted to continue serving the people, even in death.”
Maduro says Chavez's embalmed body will be wheeled into cabinet meetings where the display will "inspire" policy making until his term has expired.
The flamboyant and controversial Chavez used the country’s vast oil wealth to institute a number of socialist policies during his 14 years in power. Broad popular support, buoyed by Venezuela’s poor, enabled him to change the constitution and to win four presidential elections, most recently in October 2012 when he received 55 percent of the vote with a high turnout.
More than 30 world leaders attended his state funeral Friday in the Venezuelan capital Caracas. Millions of supporters lined the streets, and more than 2 million people have visited his body lying in state at a military academy.
La Egoista
Maduro told news reporters that Chavez was needed as figurehead president in order for the party to successfully continue his numerous socialist reforms, known as the Bolivarian Revolution.Venezuela’s constitution states that an election must be held within 30 days if the president dies or is unable to take office.
However, PSUV officials said they plan to follow the Chavez playbook and change the constitution to enable him to remain president.
“We have the technology to keep (Chavez) preserved for decades, much like the Russians keep Vladimir Lenin.” Maduro added. "He could run for president again in 2019 if he's still popular."
Maduro said Chavez’s national talk show, “Alo Presidente,” which broadcasted for about six hours on Sundays, would continue to air each week with guest hosts.
La Oposicion
Opposition politicians quickly denounced plans to keep Chavez as president.
“Hugo Chavez ran this country into the ground through corruption and cronyism,” said Juan Grande Culo, an opposition member of the National Assembly. “Now it’s our turn to do the same.”
“The good thing about Chavez’s death is that things might get back to normal in Venezuela,” said Manuel Enfermar, governor of Sucre state. “Politicians are supposed to serve the rich, not the poor.”
Miguel Pensador, a political scientist at the Central University of Venezuela, said Chavez left an indelible mark on Venezuela's history.
“In our history, Venezuela was governed by behind-the-scenes interests and foreign companies,” Pensador said. “The president was largely a figurehead meant to serve the elites at the expense of the majority. As a result, Venezuelans are used to cabrones as presidents. It's rare for a majority of poor Venezuelans to like their president, even if he was a bit of an autocrat like the other presidents.
“Chavez also told George W. Bush to f**k off before other world leaders started doing it,” Pensador added. “People will love him just for that.”
quarta-feira, 13 de março de 2013
MEC patrocina o atraso educacional (e 93pc dos municipios o seguem...)
Arre! Cáspite! Pelas barbas do profeta!, como se diria nos tempos de Monteiro Lobato.
O MEC quer atrasar a vida das crianças, quer atrasar o Brasil e as saúvas freireanas concordam com isso?
Cáspite três vezes!
O MEC é uma cavalgadura, isso já sabemos. Só não sabíamos que tinha tanta gente assim com as mesmas propostas atrasadas.
Desse jeito nunca vamos avançar: querem sancionar o atraso educacional.
Quem aceita que as crianças sejam alfabetizadas só com 8 (OITO) anos, também aceita que elas cheguem aos 10 (DEZ) anos sem saber ler e escrever direito, pois é isso que vai ocorrer.
Criança deve começar a ler desde o jardim da infância, brincando com letras e aprendendo a escrever alguns garranchos que deveriam ser letras. Distribuindo livros desde que eles tenham feito 4 (QUATRO) anos asseguraria que elas chegassem aos seis anos conhecendo os rudimentos da palavra escrita, e que aos 7 (SETE) estivessem plenamente alfabetizadas, e isso eu já acho tremendamente tarde, pois considero que qualquer criança é capaz de ler aos 6 (SEIS) anos.
O título da matéria deveria ser: A idade errada da alfabetização na visão de atrasados
Paulo Roberto de Almeida
A idade certa da alfabetização na visão de especialistas
Edna Ferreira
Jornal da Ciência, 13/03/2013
A proposta do MEC de alfabetizar as crianças até os 8 anos de idade teve a adesão de 93,2% dos municípios brasileiros
Qual a idade ideal para uma criança já saber ler e escrever? O Ministério da Educação lançou no final do ano passado, e implantou no nesse ano letivo de 2013, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa - Pnaic, que estabelece que todos devem estar alfabetizados ao fim do 3º ano do ensino fundamental, aos 8 anos de idade. No país, 5.182 municípios dos 26 estados mais o Distrito Federal concluíram o processo de adesão ao pacto, o que representa 93,2% dos municípios. Todos receberam material didático e cursos de formação docente.
Para Miriam Lemle, professora titular emérita do Departamento de Linguística da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) afirmar que aos oito anos uma criança deve saber ler é correto. "É uma expectativa normal que uma criança normal em uma escola normal esteja lendo com fluência, ao fim do terceiro ano", afirma.
O que causa estranheza para a professora é o formato corretivo da medida. "A noção de pacto traz para o contexto uma ideia de corretivo, como se algum dos participantes no empreendimento estivesse descumprindo o papel que se espera dele e estivesse havendo alguma reprimenda implícita. O estranho é a necessidade de um pacto corretivo! Quem vem errando, anos a fio, Brasil afora? Fico curiosa de saber quem está puxando a orelha de quem e por que razão", indaga.
O coordenador do Centro de Memória da PUC do Rio Grande do Sul, o neurocientista Iván Izquierdo, afirma que do ponto de vista da neurociência, provavelmente com 5 ou 6 anos de idade a criança já tem condições de dominar e usar a linguagem. "É nessa idade que se começa a alfabetização na maioria dos países ocidentais, porém isso varia de criança para criança", pondera. Ele espera que o pacto respeite os diferentes ritmos de desenvolvimento das crianças.
Para Izquierdo, o problema está se a criança não for alfabetizada até os 8 anos. Com isso, ela poderá perder 2 ou 3 anos de sua vida sem entender plenamente o mundo em sua volta. "Nesse mundo há muitas coisas escritas importantes, entre elas 'proibido atravessar os trilhos', por exemplo. Daí, aos 8 anos é mais do que conveniente estar alfabetizado", concluiu.
Investimento de R$ 3,3 bi
Em dois anos, o pacto receberá investimento de R$ 3,3 bilhões. Como forma de incentivar a participação dos professores no Pnaic, o MEC oferece bolsas de R$ 200 mensais para o alfabetizador; R$ 765 para o orientador de estudo; R$ 765 para o coordenador das ações do pacto nos estados, Distrito Federal e municípios; R$ 1.100 para o formador da instituição de ensino superior; R$ 1.200 para o supervisor da instituição de ensino superior; R$ 1.400 para o coordenador adjunto da instituição de ensino superior; e R$ 2.000 para o coordenador-geral da instituição de ensino superior.
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que entre 2000 e 2010, a taxa de analfabetismo no Brasil, até os 8 anos de idade, caiu 28,2%, com variações entre os estados da federação, e alcançou, na média nacional, uma taxa de alfabetização de 84,8% das crianças. Entre as regiões, existe uma diferença na taxa de analfabetismo, a maior está no Nordeste, 25,4%, seguido do Norte, 27,3%, Centro-Oeste, 9%, Sudeste, 7,8% e Sul, 5,6%. O estado com a maior taxa de analfabetismo é Alagoas, 35%, e o com a menor é o Paraná, com 4,9%.
Esta matéria está na página 4 do Jornal da Ciência, disponível em PDF para download desde sexta-feira, dia 8 de março pelo endereço http://www.jornaldaciencia.org.br/impresso/JC732.pdf
O MEC quer atrasar a vida das crianças, quer atrasar o Brasil e as saúvas freireanas concordam com isso?
Cáspite três vezes!
O MEC é uma cavalgadura, isso já sabemos. Só não sabíamos que tinha tanta gente assim com as mesmas propostas atrasadas.
Desse jeito nunca vamos avançar: querem sancionar o atraso educacional.
Quem aceita que as crianças sejam alfabetizadas só com 8 (OITO) anos, também aceita que elas cheguem aos 10 (DEZ) anos sem saber ler e escrever direito, pois é isso que vai ocorrer.
Criança deve começar a ler desde o jardim da infância, brincando com letras e aprendendo a escrever alguns garranchos que deveriam ser letras. Distribuindo livros desde que eles tenham feito 4 (QUATRO) anos asseguraria que elas chegassem aos seis anos conhecendo os rudimentos da palavra escrita, e que aos 7 (SETE) estivessem plenamente alfabetizadas, e isso eu já acho tremendamente tarde, pois considero que qualquer criança é capaz de ler aos 6 (SEIS) anos.
O título da matéria deveria ser: A idade errada da alfabetização na visão de atrasados
Paulo Roberto de Almeida
A idade certa da alfabetização na visão de especialistas
Edna Ferreira
Jornal da Ciência, 13/03/2013
A proposta do MEC de alfabetizar as crianças até os 8 anos de idade teve a adesão de 93,2% dos municípios brasileiros
Qual a idade ideal para uma criança já saber ler e escrever? O Ministério da Educação lançou no final do ano passado, e implantou no nesse ano letivo de 2013, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa - Pnaic, que estabelece que todos devem estar alfabetizados ao fim do 3º ano do ensino fundamental, aos 8 anos de idade. No país, 5.182 municípios dos 26 estados mais o Distrito Federal concluíram o processo de adesão ao pacto, o que representa 93,2% dos municípios. Todos receberam material didático e cursos de formação docente.
Para Miriam Lemle, professora titular emérita do Departamento de Linguística da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) afirmar que aos oito anos uma criança deve saber ler é correto. "É uma expectativa normal que uma criança normal em uma escola normal esteja lendo com fluência, ao fim do terceiro ano", afirma.
O que causa estranheza para a professora é o formato corretivo da medida. "A noção de pacto traz para o contexto uma ideia de corretivo, como se algum dos participantes no empreendimento estivesse descumprindo o papel que se espera dele e estivesse havendo alguma reprimenda implícita. O estranho é a necessidade de um pacto corretivo! Quem vem errando, anos a fio, Brasil afora? Fico curiosa de saber quem está puxando a orelha de quem e por que razão", indaga.
O coordenador do Centro de Memória da PUC do Rio Grande do Sul, o neurocientista Iván Izquierdo, afirma que do ponto de vista da neurociência, provavelmente com 5 ou 6 anos de idade a criança já tem condições de dominar e usar a linguagem. "É nessa idade que se começa a alfabetização na maioria dos países ocidentais, porém isso varia de criança para criança", pondera. Ele espera que o pacto respeite os diferentes ritmos de desenvolvimento das crianças.
Para Izquierdo, o problema está se a criança não for alfabetizada até os 8 anos. Com isso, ela poderá perder 2 ou 3 anos de sua vida sem entender plenamente o mundo em sua volta. "Nesse mundo há muitas coisas escritas importantes, entre elas 'proibido atravessar os trilhos', por exemplo. Daí, aos 8 anos é mais do que conveniente estar alfabetizado", concluiu.
Investimento de R$ 3,3 bi
Em dois anos, o pacto receberá investimento de R$ 3,3 bilhões. Como forma de incentivar a participação dos professores no Pnaic, o MEC oferece bolsas de R$ 200 mensais para o alfabetizador; R$ 765 para o orientador de estudo; R$ 765 para o coordenador das ações do pacto nos estados, Distrito Federal e municípios; R$ 1.100 para o formador da instituição de ensino superior; R$ 1.200 para o supervisor da instituição de ensino superior; R$ 1.400 para o coordenador adjunto da instituição de ensino superior; e R$ 2.000 para o coordenador-geral da instituição de ensino superior.
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que entre 2000 e 2010, a taxa de analfabetismo no Brasil, até os 8 anos de idade, caiu 28,2%, com variações entre os estados da federação, e alcançou, na média nacional, uma taxa de alfabetização de 84,8% das crianças. Entre as regiões, existe uma diferença na taxa de analfabetismo, a maior está no Nordeste, 25,4%, seguido do Norte, 27,3%, Centro-Oeste, 9%, Sudeste, 7,8% e Sul, 5,6%. O estado com a maior taxa de analfabetismo é Alagoas, 35%, e o com a menor é o Paraná, com 4,9%.
Esta matéria está na página 4 do Jornal da Ciência, disponível em PDF para download desde sexta-feira, dia 8 de março pelo endereço http://www.jornaldaciencia.org.br/impresso/JC732.pdf
Krugman: um keynesiano insolvente, 2 - onde a porca torce o rabo...
...e onde todas as fraudes se revelam.
O keynesianismo, realmente, é uma fraude, e encontra-se insolvente intelectualmente, mas ainda tem muitos adeptos de par le monde, sobretudo no Brasil, onde existem keynesianos até em botequins, ou sobretudo de botequim, onde eles bebem para esquecer que a teoria, na prática, é outra, e onde uma Associação Keynesiana tem menos de dez anos de criação.
O que não deixa de representar uma nova confirmação da teorida de Millor Fernandes que dizia que quando as ideias ficam bem velhinhas elas se mudam para o Brasi...
Gostaram?
Mas essa história da falência do Krugman é muito melhor.
Os austríacos devem estar rolando de rir, o pessoal de Chicago, então, deve estar dizendo:
"Bem feito, bem feito! Que mandou acreditar nas baboseiras do feiticeiro de Cambridge?"
Também acho: Keynes, desde os anos 1920, percebeu que a sua velha Inglaterra estava falida, e começou a conceber -- conspirar seria um verbo mais exato -- uma teoria para que seu país não fosse completamente à falência e tivesse de passar a viver de caridade pública, ou seja, da ajuda dos americanos.
Em Bretton Woods, por exemplo, ele estava desesperado atrás de uma tia rica, que pagasse o cartão de crédito da Inglaterra, e achava ter encontrado nos EUA. Mas, essa tia rica simplesmente cortou o cartão de crédito do sobrinho falimentar, e obrigou-o a passar a pão e água (e limitado unicamente a comida inglesa, argh!). Foi assim que a Inglaterra, desafiando o próprio FMI, desvalorizou a libra ilegalmente, em mais de 25% logo depois.
Pois o Paul Krugman está desesperado atrás de uma tia rica.
Quem será que vai vir em seu soccorro? Não será o Chapolim, com certeza.
Tem de ser alguém capaz de movimentar a máquina de dinheiro, como o Ben Bernanke, os cheiques do petróleo, algum cartel da cocaína...
Enfim, alguma solução tem de ser encontrada.
Vamos ver o que dizem da matéria do Daily Currant.
Paulo Roberto de Almeida
Toni Straka lives in Vienna, Austria. He’s the 48-year-old founder and publisher of the Prudent Investor blog, the subtitle of which reads, “CHRONICLING THE GLOBAL DEBT EXCESS SINCE 2005.” A recent piece from the Austrian magazine Format caught Straka’s attention — it spoke of New York Times columnist Paul Krugman’s filing for Chapter 13 bankruptcy.
That’s a slam-dunk post for Straka. “This is the birthplace of Austrian economics,” says Straka. “It was just too good of a story that the prototypical Keynesian follower, Krugman, had declared bankruptcy. That was just too saucy a story for us.”
That’s not to say Straka didn’t check Google. He did, and found not a lot of hits for the story. “They have a scoop,” he concluded, before putting the story on Prudent Investor.
Prudent Investor — “one of the early and few warners about the U.S. housing bubble,” Straka says — has some reach. “I’m being syndicated and aggregated in more feeds than I could remember,” Straka says. One of the feeds that pulls in the Prudent Investor is knit together by a California company named Financial Content, which delivers stock quotes and financial information and news to its clients’ websites. And one of those clients is Boston.com, a portal that presents content from the Boston Globe.
Wing Yu, the CEO of Financial Content, says that his people generate absolutely no news, no content. They merely grab it, wrangle it and push it onto websites. “We’re strictly a tech company,” Yu says. “We don’t have any editorial oversight.”
No editorial oversight, sure. Editorial impact? Absolutely: The Prudent Investor posting on Krugman made its way through the Financial Content feed and onto Boston.com. Once there, it sucked in all the juices of integrity and credibility stored up over the decades by the Boston Globe. So people believed the posting that indicated Krugman had gone bankrupt.
Or, at the very least, Breitbart.com believed the posting that Krugman had gone bankrupt. It swallowed the story and republished it, laughing the whole way. “Apparently this Keynesian thing doesn’t really work on the micro level.” This, from the duped Breitbart.com writer:
Larry O'Connor @LarryOConnor
The notion that some automated news feed, unregulated by local editorial brains, would just filter onto Boston.com appeared to offend Boston Globe Editor Brian McGrory, who earlier today told the Erik Wemple Blog: “The idea that we’d have a partner on our site is actually news to me,” referring to Financial Content. He pledged to “address our relationship with that vendor.”
The Krugman-bankrupt thing, of course, is a joke that comes courtesy of the Daily Currant, a satire site.
Not long ago, the Daily Currant made headlines for similar reasons with
a different story, as the Washington Post passed along a satirical post that Sarah Palin had signed on as a commentator with Al Jazeera.
Is hoodwinking some sap at a media organization the reigning objective at Daily Currant? Nah, says founder Daniel Barkeley. “The goal is to write satire that’s close to the truth,” says Barkeley, noting that he models his stuff after mockumentaries such as “The Office.” “They hew very close to reality yet they’re supposed to be funny.”
Barkeley, 28, produces the Daily Currant with the help of just a single freelancer. Material for his riffs, he says, comes from his reading diet, which consists of the New York Times, The Washington Post, the Financial Times, the Economist and the like. “I just try to satirize the things that I read,” says Barkeley, which results in joke-posts that are a bit higher brow than the offerings from The Onion, he says.
The elevated-brow content in the Krugman piece comes right here:
“The idea that he would rack up a bill on Portuguese wine and English cloth is the giveaway,” says Barkeley. A giveaway that the folks at Breitbart.com and Prudent Investor somehow failed to spot, to the eternal embarrassment of their university economics professors.
Journos’ failure to pick up on a nicely threaded comparative-advantage joke resulted in all kinds of Internet violence: Straka reports having pulled his piece within an hour of its posting; Boston.com went nuts trying to track down people who could actually take the Krugman thing off of its site; and Breitbart.com took down its piece. And! Format magazine published this stunning notice in red ink at the top of its aggregated story:
Die Quelle dieser “Nachricht” ist das Satire-Magazin “The Daily Currant”, der Wahrheitsgehalt der Meldung entsprechend gering.
O keynesianismo, realmente, é uma fraude, e encontra-se insolvente intelectualmente, mas ainda tem muitos adeptos de par le monde, sobretudo no Brasil, onde existem keynesianos até em botequins, ou sobretudo de botequim, onde eles bebem para esquecer que a teoria, na prática, é outra, e onde uma Associação Keynesiana tem menos de dez anos de criação.
O que não deixa de representar uma nova confirmação da teorida de Millor Fernandes que dizia que quando as ideias ficam bem velhinhas elas se mudam para o Brasi...
Gostaram?
Mas essa história da falência do Krugman é muito melhor.
Os austríacos devem estar rolando de rir, o pessoal de Chicago, então, deve estar dizendo:
"Bem feito, bem feito! Que mandou acreditar nas baboseiras do feiticeiro de Cambridge?"
Também acho: Keynes, desde os anos 1920, percebeu que a sua velha Inglaterra estava falida, e começou a conceber -- conspirar seria um verbo mais exato -- uma teoria para que seu país não fosse completamente à falência e tivesse de passar a viver de caridade pública, ou seja, da ajuda dos americanos.
Em Bretton Woods, por exemplo, ele estava desesperado atrás de uma tia rica, que pagasse o cartão de crédito da Inglaterra, e achava ter encontrado nos EUA. Mas, essa tia rica simplesmente cortou o cartão de crédito do sobrinho falimentar, e obrigou-o a passar a pão e água (e limitado unicamente a comida inglesa, argh!). Foi assim que a Inglaterra, desafiando o próprio FMI, desvalorizou a libra ilegalmente, em mais de 25% logo depois.
Pois o Paul Krugman está desesperado atrás de uma tia rica.
Quem será que vai vir em seu soccorro? Não será o Chapolim, com certeza.
Tem de ser alguém capaz de movimentar a máquina de dinheiro, como o Ben Bernanke, os cheiques do petróleo, algum cartel da cocaína...
Enfim, alguma solução tem de ser encontrada.
Vamos ver o que dizem da matéria do Daily Currant.
Paulo Roberto de Almeida
Paul Krugman’s phony bankruptcy: a history
Posted by Erik Wemple on Washington Post Blogs, March 11, 2013 at 4:55 pm
Economist and New York Times columnist Paul Krugman. (Scott Eells/Bloomberg)
That’s a slam-dunk post for Straka. “This is the birthplace of Austrian economics,” says Straka. “It was just too good of a story that the prototypical Keynesian follower, Krugman, had declared bankruptcy. That was just too saucy a story for us.”
That’s not to say Straka didn’t check Google. He did, and found not a lot of hits for the story. “They have a scoop,” he concluded, before putting the story on Prudent Investor.
Prudent Investor — “one of the early and few warners about the U.S. housing bubble,” Straka says — has some reach. “I’m being syndicated and aggregated in more feeds than I could remember,” Straka says. One of the feeds that pulls in the Prudent Investor is knit together by a California company named Financial Content, which delivers stock quotes and financial information and news to its clients’ websites. And one of those clients is Boston.com, a portal that presents content from the Boston Globe.
Wing Yu, the CEO of Financial Content, says that his people generate absolutely no news, no content. They merely grab it, wrangle it and push it onto websites. “We’re strictly a tech company,” Yu says. “We don’t have any editorial oversight.”
No editorial oversight, sure. Editorial impact? Absolutely: The Prudent Investor posting on Krugman made its way through the Financial Content feed and onto Boston.com. Once there, it sucked in all the juices of integrity and credibility stored up over the decades by the Boston Globe. So people believed the posting that indicated Krugman had gone bankrupt.
Or, at the very least, Breitbart.com believed the posting that Krugman had gone bankrupt. It swallowed the story and republished it, laughing the whole way. “Apparently this Keynesian thing doesn’t really work on the micro level.” This, from the duped Breitbart.com writer:
Larry O'Connor @LarryOConnor
I trusted http://Boston.com as the source for that Krugman piece, but they were duped by Daily Currant, therefore, so was I!
The notion that some automated news feed, unregulated by local editorial brains, would just filter onto Boston.com appeared to offend Boston Globe Editor Brian McGrory, who earlier today told the Erik Wemple Blog: “The idea that we’d have a partner on our site is actually news to me,” referring to Financial Content. He pledged to “address our relationship with that vendor.”
Is hoodwinking some sap at a media organization the reigning objective at Daily Currant? Nah, says founder Daniel Barkeley. “The goal is to write satire that’s close to the truth,” says Barkeley, noting that he models his stuff after mockumentaries such as “The Office.” “They hew very close to reality yet they’re supposed to be funny.”
Barkeley, 28, produces the Daily Currant with the help of just a single freelancer. Material for his riffs, he says, comes from his reading diet, which consists of the New York Times, The Washington Post, the Financial Times, the Economist and the like. “I just try to satirize the things that I read,” says Barkeley, which results in joke-posts that are a bit higher brow than the offerings from The Onion, he says.
The elevated-brow content in the Krugman piece comes right here:
The filing says that Krugman got into credit card trouble in 2004 after racking up $84,000 in a single month on his American Express black card in pursuit of rare Portuguese wines and 19th century English cloth.References to Portuguese wine and English cloth weren’t plucked from a comedic riff. David Ricardo, the great English political economist, cited those two products in laying out the theory of comparative advantage, which would become a philosophical pillar of free trade. Krugman’s bio is thick on the economics of international trade.
“The idea that he would rack up a bill on Portuguese wine and English cloth is the giveaway,” says Barkeley. A giveaway that the folks at Breitbart.com and Prudent Investor somehow failed to spot, to the eternal embarrassment of their university economics professors.
Journos’ failure to pick up on a nicely threaded comparative-advantage joke resulted in all kinds of Internet violence: Straka reports having pulled his piece within an hour of its posting; Boston.com went nuts trying to track down people who could actually take the Krugman thing off of its site; and Breitbart.com took down its piece. And! Format magazine published this stunning notice in red ink at the top of its aggregated story:
Österreich steht noch, den Euro gibt’s auch noch – doch der Ökonom und Euro-Schwarzmaler Paul Krugman schlittert in den Privatkonkurs, nachdem der Versuch, einen Ausweg aus den Schulden zu finden, gescheitert ist, berichtet “The Daily Currant”.UPDATE: It’s the footer of the Format story that actually attempts to correct things. It reads:
Die Quelle dieser “Nachricht” ist das Satire-Magazin “The Daily Currant”, der Wahrheitsgehalt der Meldung entsprechend gering.
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