O debate econômico no país da meia-entrada
07/07/2013 por mansueto
9 Respostas
- em 07/07/2013 às 8:29 PM |viniciusEssa fixacao do ALR em relacao ao esgotamento iminente dos recursos o descolou da realidade. Não sei se eh reflexo de algum sentimento de culpa em consequencia da sua colecao de carros, mas o fato eh q, a despeito de seu brlhantismo, varias barbaridades tem sido apontadas em suas declaracoes recentes. Um periodo de purificacao, q passe por abrir mao da fortuna amealhada no Matrix pos-bandadiagonalendogena, com retorno a academia, pode devolver-lhe a lucidez
- em 08/07/2013 às 11:55 AM |MaradonaDepois de colecionar porsches é normal ter uma indigestão de consumo. Morar muito tempo em Londres pode fazer o cara imaginar que o desejo do brasileiro seja a frugalidade. Mas o cara é muito bom.A rede de proteção no anos 50 somente funcionava para uma elite, tipo ex-funcionário do BB, e o seu custo era pequeno demais, mesmo sendo uma certa aberração. Levar o assistencialismo para a “geral” é que ficou caro, que acaba gerando outro tipo de aberração.Mas o Estado arrecada muito e a classe média, ex-BB e BF, percebe que o retorno é pífio. E a corrupção dos políticos e a falta de vergonha na cara incomodam. Um gestor faria a diferença sim! Com um mandato de diminuir custos poderia cortar, por exemplo, a dezena de bilhões que o poder legislativo em todas esferas gasta. Bem como impedir que os juízes tenham mais féria que meu filho. Poderia cobrar universidade para quem tem grana.Ia esquecendo: o governo petista é retrógrado e o texto está interessante.
- em 07/07/2013 às 8:56 PM |opiniaoeanaliseSugiro a leitura do texto de Rodrigo Constantino sobre o assunto. Um abraço.
- em 08/07/2013 às 9:35 AM |Joana DuarteCaro Mansueto,Sou jornalista do site Opini�o e Not�cia e admiradora do seu blog, cujas novidades recebo por email. Gostaria de poder publicar algumas de suas opini�es no site, dando cr�dito e link para o blog. Por favor me diga se uma parceria nesses moldes, atrav�s da qual ajudar�amos a divulgar suas opini�es e blog reproduzindo textos no Opini�o e Not�cia, te interessaria.Agrade�o desde j� por sua aten��o e pelo envio de novas publica��es do blog via email. Sucesso.Abs, Joana Duarte Opini�o e Not�cia
- em 08/07/2013 às 1:16 PM |Vanessa FerranteAdorei o texto do Lara e gostaria de dar a minha opinião: acho que a melhora do país só acontecerá com a maturidade da sociedade. A sociedade brasileira acredita que o bom é ser malandro (vou comprar barato e vender caro sem esforço, não vou trabalhar e vou deixar o governo me sustentar, só trouxas trabalham e poupam). Essa mentalidade do brasileiro, o ganha-perde (eu ganho e o resto da sociedade que se dane) é o que destrói as possibilidades de melhoria. O governo age da mesma forma, assim como os empresários. Enquanto cada um estiver interessado em puxar a sardinha para o seu lado, não andaremos. E isso passa sim por um crescimento que não esgote recursos naturais, acessível à todos, sem o capitalismo feroz. É simplesmente nos acostumarmos a ter a nossa parte, sem querer a do outro, e a separar o básico do supérfluo. Temos que resgatar o valor de fazer um trabalho bem feito, e usar isso para nos motivarmos, e não o lucro desenfreado. É pagar e receber o justo por tudo. O problema do Brasil não é o Estado. É o brasileiro. O Estado ruim é consequencia dos brasileiros que trabalham nele.
- em 08/07/2013 às 10:26 PM |Manoel GaldinoOlá,você tem um link ou referência do tal texto do Lisboa e Latif?gratoManoel
- em 09/07/2013 às 12:27 AM |Victor (@PANFLECONOMICS)Mansueto, se o ser humano já apresenta vieses comprovados que dificultam o entendimento das consequências não intencionais de políticas públicas (o livro do Kahneman, Thinking Fast and Slow, trata com maestria o tema) e, no caso brasileiro, ainda padece de ínfimas ferramentas cognitivas (temos mais de 70% de analfabetos funcionais, infelizmente é um fato), como vamos esperar que deste mesmo povo venha a compreensão e pressão esperada para fazer as reformas que você e o Samuel descrevem ?A verdade é que temos grupos de interesse com poder de vocalização que obstrui qualquer avanço rápido em termos de adoção das pautas corretas. Minha avaliação é que o amadurecimento institucional para isto só virá (e se vier, isto não é uma certeza) na mesma velocidade que andarem a nossa educação.Com relação à crítica do consumismo preconizado pelo Lara Resende. Uma análise mais detida, lendo o livro dele “Os Limites do Possivel” dá para entender (e concordar com o ponto dele). Vou tentar resumir aqui meu entendimento àcerca dos argumentos dele: (1) A ciência econômica não pode ter como “drive” o formalismo matemático per si, para isto o cientista social precisa sempre que possível beber de outras fontes. (2) Diante do exposto, ter tão somente o crescimento do PIB como Norte é “too narrow”. Evidências empíricas já demostram que a partir de determinado nível de renda (àquele que supre as necessidades primárias e secundárias) o aumento da felicidade só ocorre através da diminuição das desigualdades. (3) O equilíbrio está a meio caminho entre poupadores contumazes (Alemães e Chineses) e gastadores tresloucados (Gregos e Americanos), caso contrário viveremos de crises em crises e a função do economista é oferecer remédios para estes desequilíbrios. (4) A transferência de renda intergeracional também refletida nas dívidas gigantescas dos países gastadores não é sustentável. Diante do exposto é que a questão da austeridade, como barreira ao consumo irrefreável (leia-se consumismo) vem à tona na tese colocada pelo André. Sugiro a leitura do livro dele e caso não comungue desta mesma interpretação, ficarei contente em receber seu e-mail.
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