domingo, 3 de agosto de 2014

Historiografia economica brasileira: sintese bibliografica - Paulo Roberto de Almeida

Acabo de receber o arquivo eletrônico desta revista acadêmica, trazendo meu mais recente artigo publicado:

Brazilian Economic Historiography: an essay on bibliographical synthesis 
História e Economia: Revista Interdisciplinar 
(vol. 12, n. 1, 1o. semestre de 2014, p, 149-165; ISSN: 1808-5318). 

Academia.edu (link: https://www.academia.edu/7858303/2479_Brazilian_Economic_Historiography_an_essay_on_bibliographical_synthesis_2013-14_).  

Relação de Originais n. 2479;  Publicados n. 1137.

Transcrevo aqui apenas o início do trabalho: 


Brazilian Economic Historiography: an essay on bibliographical synthesis

Paulo Roberto de Almeida
A previous version of this essay was published in Portuguese as: “Historiografia econômica brasileira”, Revista de Economia e Relações Internacionais (vol. 11, n. 21, July 2012, p. 5-21; ISSN: 1677-4973)

Abstract: Analytical review of relevant Brazilian works in economic history, based on a synthesis  of well known important authors, who worked on the great subjects of this area: slave society, economic nationalism and development, industrialization and economic crises. The essay recalls authors and their works, in a linear succession. Recently, works by researchers associated with the Brazilian Association of Researchers in Economic and Business History have received much attention. The bibliography lists classic authors, contemporary contributions and available bibliographic works.

Key-words: Economic history. Brazil. Historiography. Research. Bibliography.


A synthesis of relevant works in Brazilian economic history can draw upon important works in certain dominant areas of research, such as colonial domination, slavery, immigrant work force, commodity exports, industrialization, foreign capital, and so on; it can also be established by selecting relevant authors and their methodologies: Marxism and economic determinism (or historical materialism); the structuralism of the ECLAC school; Keynesianism, etc. This essay will consider great interpretative works, albeit selectively, according to a chronological and linear approach.
Previous historiographical work has already established lists of the most important works in this area. Nícia Vilela Luz’s pioneer assessment (1977), despite being limited to the period of 1870-1930 still maintains its value for two simple reasons: the bibliography is almost complete up to the 1930s, and it organizes the titles according to the main strands of research. For references about economic history after 1930, there is a special volume of the Cambridge History of Latin Americaentirely dedicated to Brazil (Bethell, 2008, vol. 9). Another good critical synthesis of works dealing with the various phases of Brazil’s economic history is the historiographical review article by Tamás Szmrecsányi (2004), who also authored or co-organized many other works published under the seal of the Brazilian Association of Researchers in Economic and Business History (ABPHE).
According to Klaes (2003), the concept of historiography, on one hand, refers to historical description of the past, in contrast to the past in itself; on the other hand, the notion is used in a meta-theoretical sense, as a reflection on howhistorians describe past times. Historiography, in this second sense, has two aspects: it can refer to a specific historical methodology applied by an historian, or to a more ample definition of a methodological component of historical research. In this essay, the concept will identify works–generally by professionals, but not always–about Brazilian economic history, albeit limiting itself to a great synthesis and main interpretative reflections on this subject.

O governo fora-da-lei dos companheiros: nao cumpre sequer a Constituicao!

Vejam vocês a que ponto chegamos no país, e não sei se alguém percebe o absurdo da situação.
Agropecuaristas e representantes do agronegócio em geral estão pedindo que os candidatos ao cargo máximo se comprometam em oferecer pelo menos segurança jurídica ao setir.
Parece uma súplica: produtores imploram que o governo cumpra a lei e respeite pelo menos a Constituição.
Que coisa! A que ponto se chegou no governo celerado dos companheiros!
Será que a lei ainda vale alguma coisa para os neobolcheviques?
Paulo Roberto de Almeida 

Agronegócio cobra segurança jurídica dos candidatos

Na foto, os violentos bandoleiros o MST.
Em 12 anos de lulopetismo, a insegurança jurídica no campo aumentou, dada a cumplicidade do governo com os bandoleiros do MST e outros violadores de propriedades, como os falsos quilombolas. O candidato Aécio Neves, do PSDB, participará de um encontro na segunda-feira para discutir o documento preparado pelo setor. Dilma, que não sai à rua por medo de vaias, enviará o vice Michel Temer.
Blog do Orlando Tambosi, 3/08/2014

Representantes do agronegócio vão apresentar nos próximos dias aos candidatos à Presidência da República as principais reivindicações do setor. O que chama a atenção nos documentos que eles organizaram neste ano é o destaque dado à questão da segurança jurídica - expressão que envolve alguns dos temas mais conflituosos e polêmicos da história recente do País na zona rural.
Entre eles aparecem demarcação de terras indígenas, reconhecimento de territórios quilombolas, desapropriações para a reforma agrária, ampliação das áreas de reserva ambiental, vendas de propriedades rurais para estrangeiros e trabalho análogo à escravidão. De forma direta, os ruralistas reivindicam mudanças nas principais leis que regem esses temas.
A segurança jurídica é um dos capítulos de maior destaque em dois documentos preparados até agora para serem entregues aos candidatos. O mais representativo deles está sendo finalizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), após consultas às 27 federações e quase dois mil sindicatos rurais que reúne. Ele também será assinado por associações de quase todos os setores do agronegócio no País.
O texto, que deve ter algo em torno de 60 páginas, segundo assessores da CNA, será oficialmente repassado a Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) na quarta-feira, durante sabatinas a que os três serão submetidos na sede da entidade, em Brasília. Entre outras coisas, ele pede mudanças na legislação sobre demarcação de terras, reduzindo o papel do Executivo, representado pela Fundação Nacional do Índio (Funai).
Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul e vice-presidente da CNA, Eduardo Riedel, o destaque dado à questão jurídica se deve ao agravamento dos conflitos. De acordo com ele, o debate nas entidades ruralistas ganhou corpo sobretudo a partir de 2010. "Não há nenhum foro do setor produtivo do País que esteja debatendo essas questões, que envolvem direito de propriedade e segurança para investir."
Invasões. O segundo documento, elaborado pelo Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas, com a colaboração da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), já foi entregue aos candidatos. Um de seus cinco capítulos, que abrangem questões consideradas fundamentais para o agronegócio, é dedicado à segurança jurídica.
Entre as suas propostas aparece a retomada da medida provisória que impede a demarcação de terra que tenha sido invadida. Adotada no governo Fernando Henrique Cardoso, para conter invasões de imóveis rurais por sem-terra, ela foi esquecida após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003. Os ruralistas querem que volte a ser aplicada e não apenas em relação aos sem-terra: areas reivindicadas e invadidas por indígenas e quilombolas também ficariam indisponíveis.
O documento, cuja elaboração foi coordenada por Roberto Rodrigues, ministro da Agricultura no primeiro mandato de Lula (2003-2006), também manifesta apoio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215/200, que tramita no Congresso. Se aprovada, ela retirará do Executivo a competência para aprovar demarcações de terras indígenas. A tarefa ficará para o Legislativo.
Segundo representantes de comunidades indígenas, isso poderá significar o fim das demarcações. Afirmam que a bancada ruralista tem força para bloquear qualquer projeto.
Representantes dos três candidatos melhor posicionados nas pesquisas eleitorais vão debater o documento nesta segunda-feira, durante o 13.º Congresso da Abag, em São Paulo. Aécio Neves e Michel Temer, que concorre ao cargo de vice-presidente na chapa de Dilma, também vão participar do encontro.
Reservas. Segundo o produtor rural Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Abag, a questão da segurança jurídica ganhou mais espaço após a constatação de que 34% do território está ocupado por áreas de preservação ou destinado a índios e quilombolas. "Nos países que disputam o mercado com o Brasil, na área de produção agrícola, o território preservado não chega a 9%", afirma.
Carvalho também chama a atenção para a necessidade de se redefinir as leis que regulam a venda de terras para estrangeiros. "Existem dificuldades enormes nessa área. Tratam a questão tomando como exemplo o caso da África em relação à China, mas são situações muito diferentes", diz. "Não se pode esquecer que, apesar dos avanços, o Brasil ainda é pobre em capital para investimento."
Os dois documentos também vão tratar da questão do trabalho análogo à escravidão. Segundo Carvalho, a principal preocupação dos ruralistas envolve a definição desse tipo de trabalho. "O que temos até agora é muito subjetivo", afirma.
Além das questões jurídicas, os dois documentos destacam sobretudo os problemas de infraestrutura e logística que ainda estariam travando o crescimento do agronegócio no País. "O pior de tudo é que os investimentos públicos no setor caíram nos últimos anos, em vez de subir", observa o presidente da associação. (Estadão).

Economia: a insuportavel desfacatez companheira na politica economica

Trecho de matéria do jornal O Globo sobre eventuais sucessores de Mantega no comando da economia num hipotético segundo mandato da competente economista que nos governa:

No caso de Tombini, há duas desvantagens: a dificuldade de arrumar um substituto e o fato de ele não ser ligado ao PT.
— O Tombini não é petista de carteirinha. Não vão dar a chave do cofre para alguém de fora do partido — justificou uma fonte da equipe econômica.

Read more: http://oglobo.globo.com/brasil/sucessao-de-mantega-detona-guerra-surda-no-entorno-de-dilma-13474309#ixzz39LbUb6aq

Pronto: companheiros podem ficar calmos. Vão manter a chave do cofre com algum dos seus.
Não é tranquilizador?
Parece uma dessas sociedades a responsabilidade limitada, com objetivos muito precisos.
Ou estou enganado?
Paulo Roberto de Almeida 

Argentina: consequencias da moratoria sobre os vizinhos

Ao contrário do que diz o ministro brasileiro da Fazenda -- mas quem é que ainda empresta qualquer credibilidade ao que ele diz, não é mesmo? --, um agravamento da situação econômica no principal parceiro latino-americano do Brasil terá, sim, profundas consequências para nossa interface comercial externa, como aliás já está tendo, sobretudo no setor automobilístico.
Aliás, não foi na recente cúpula do Mercosul em Caracas, que a presidente disse que o impasse Buenos Aires-abutres "ameaça o sistema financeiro internacional"?
Pois é, ou é uma coisa ou é outra...
Paulo Roberto de Almeida 
El riesgo de impago argentino amenaza a los países vecinos
El fallo de un juez de EE UU que ha derivado en el impago parcial de deuda de Argentina no solo puede impactar en la estanflación (fenómeno que combina recesión con alta inflación) que sufre este país sudamericano sino también en los vecinos, aunque diversos grados y aspectos. En la anterior suspensión de pagos de Buenos Aires, en 2001, en una situación caótica en lo político y socioeconómico que no puede compararse con la actual, solo Uruguay terminó cayendo también en crisis, aunque Brasil también sufrió daños en su comercio. Unos 13 años después, el panorama es distinto también en la vecindad sudamericana.
Argentina es el tercer destino de las exportaciones de Brasil. Aquí va el 7% de las ventas externas del gigante sudamericano. Además, buena parte de esos envíos son manufacturas, no materias primas, como las que envía a su principal socio comercial, China. Brasil es el cuarto inversor extranjero en Argentina, después de EE UU, España y Holanda. Hay fuerte presencia brasileña con las empresas cárnicas Marfrig, Brasil Foods y JBS, la cementera y textil Camargo Corrêa, los bancos do Brasil e Itaú y Petrobras, entre otras.
A Chile también le afecta la situación de Argentina por las inversiones de sus compañías en ese país, como las firmas de comercio minorista Falabella y Cencosud, la embotelladora de Coca-Cola Andina y la aerolínea LAN. Chile es el sexto inversor extranjero en Argentina, después de China.
Uruguay puede que se beneficie de la fuga de capitales desde territorio argentino. En junio pasado se registró la mayor de subida de depósitos de argentinos en bancos uruguayos en seis años. Pero los demás efectos de una crisis en Argentina sería negativos. La industria del turismo depende en buena parte de las visitas del otro lado del Río de la Plata. Argentina es el tercer destino de exportación uruguaya. Aquí va el 4,1% del total, incluidas manufacturas.
Para Bolivia, Argentina también es el segundo comprador de sus ventas externas (20% del conjunto), aunque en este caso pesan más los envíos de gas, una demanda que difícilmente baje aunque caiga la economía. Paraguay, al igual que Chile, no exporta demasiado a Argentina. La preocupación de Asunción reside en una devaluación del peso que fomente el contrabando de productos argentinos, como alimentos, que compiten con los paraguayos, según ha admitido un director del Banco Central de Paraguay, Roland Holst.
“La medida (el impago) afectaría todos los países, pero principalmente a Brasil”, dice José Augusto de Castro, presidente de la Asociación de Comercio Exterior de Brasil. “La demanda de productos brasileños posiblemente caería mucho, en un ambiente de fuerte devaluación y caída de la actividad en Argentina”, añade Castro. El director de la consultora Abeceb, Dante Sica, opina que las preocupaciones de los exportadores brasileños son “totalmente justificadas”: “Buenos Aires ha subestimado mucho el impacto del default (impago). Va haber um agravamiento de los problemas actuales, con más restricciones a las importaciones”.
El sector del automóvil brasileño ya viene reduciendo sus exportaciones a Argentina, compradora del 80% de sus ventas externas. De enero a junio deste año, el total de exportaciones de coches brasileños cayó 35%. Otro sector impactado es el de calzado, que tiene en Argentina a su segundo mayor destino de envíos al extranjero, detrás apenas de EE UU. Heitor Klein, presidente ejecutivo de la Asociación Brasileña de las Industrias de Calzados, predice: “De continuar el ritmo actual de embarques, podemos cerrar el año con una caída hacia Argentina de hasta 50%”.
El Gobierno de Michelle Bachelet ha descartado que la situación económica de su vecino afecte a Chile, pese a que es el sexto inversor extranjero en Argentina. El ministro de Hacienda, Alberto Arenas, ha indicado que la crisis de deuda de Buenos Aires “era una materia conocida por los agentes del mercado y, por lo tanto, no debería cambiar las expectativas en Chile”. La opinión de expertos coincide con la de Arenas: “Los inversionistas entienden que Chile es un país con políticas y reglas absolutamente diferentes y el efecto directo va a ser menor”, ha señalado el economista Sebastián Edwards, según consigna radio Biobío. El nerviosismo por Argentina, sin embargo, se hizo notar este jueves en la bolsa chilena: cayó con fuerza por la situación de las empresas locales con operaciones en Argentina. Las acciones del grupo Latam Airlines (LAN) retrocedieron un 1,9%; Embotelladora Andina, un 1,%: Falabella, un 0,2% y Cencosud, que tiene un 25% de sus ingresos en Argentina, bajó un 1,3%. Pero una de las consecuencias que se observan con mayor interés es la posible devaluación del peso argentino, lo que incentivará la partida de turistas chilenos y desalentará la llegada de los vecinos.
Tanto el Gobierno de Uruguay como los economistas y empresarios de este país coinciden en que la crisis de deuda de Argentina no tendrá graves consecuencias del otro lado del Río de la Plata. Sin embargo, poco después de conocerse la falta de cobro por parte los acreedores de Buenos Aires, el dólar experimentaba su mayor subida frente al peso uruguayo desde 2009, signo de que la pequeña economía local es sensible a lo que sucede en el gigante vecino.
Pero Uruguay también está lejos de la situación de 2002, cuando la crisis de Argentina lo arrastró a una pesadilla que dejó un rastro de pobreza que todavía se lucha por revertir. En aquella época el 45% de los depósitos bancarios en Uruguay pertenecía a los no residentes, en su mayoría argentinos que trataban de evadir impuestos. Actualmente esa cifra ha bajado al 15%. De manera general los sucesivos gobiernos uruguayos han trabajado en una “desargentinización” de la economía: como destino de exportación o como fuente de inversión directa o de depósitos bancarios. Desde los últimos años, el Gobierno argentino ha puesto trabas a las exportaciones de todos los países del mundo, incluidos sus socios de Mercosur (Uruguay, Paraguay, Brasil, Venezuela) y desalienta la salida de turistas mediante el control de cambio.
El Gobierno de Evo Morales considera que la “fortaleza” de la economía boliviana puede soportar los efectos de la crisis argentina. La mayor preocupación se ha centrado en el pago de las exportaciones de gas natural a Argentina, pero el presidente de la petrolera estatal argentina Enarsa, Walter Fagyas, respaldó declaraciones de ejecutivos de su par boliviana YPFB que aseguraron que Buenos Aires no tiene deudas con La Paz por esas operaciones. Fagyas aclaró que existe un depósito de garantía de 400 millones de dólares, equivalente a dos meses de suministro de gas, “que están a disposición de YPFB”. Pero el Instituto Boliviano de Comercio Exterior ha señalado que las exportaciones no tradicionales, como fruta de Chapare, tendrán algunas limitaciones por las dificultades de los importadores argentinos a la hora de obtener los dólares en su país para comprarlas. En los primeros cinco meses de 2014, Bolivia ha exportado a Argentina por 1.076 millones de dólares entre gas, aceites crudos de petróleo, concentrados de zinc, plátanos, palmitos, soja y semillas de girasol, entre otros bienes.
Los impactos en otras grandes economías de Latinoamérica, más alejadas de Argentina, como México, Colombia, Venezuela y Perú, serán menores. En Colombia, la situación de Buenos Aires no tendrá impacto en las condiciones de los mercados financieros, tanto por el lado de la deuda pública como por el de la tasa de cambio, según el ministro de Hacienda, Mauricio Cárdenas. El funcionario aclaró que Colombia es solidaria con la posición de Argentina “en el sentido de defender los arreglos que se hagan soberanamente entre un país y la mayoría de sus acreedores”.

Con la colaboración de Magdalena Martínez, Frederico Rosas, Mabel Azcui, Rocío Montes y Elizabeth Reyes L.

Mercosul: vem ai o Mercosul Indigena; OK, e o que mais? (Informe da Venezuela)

Já temos o Mercosul comercial (muito mal das pernas, por sinal, sem querer fazer rima), temos o Mercosul social (obviamente, com os companheiros não poderia faltar), o Mercosul cultural (tudo rimando, repararam?), o Mercosul educacional (mas só dos grandes, os universitários), agora o Mercosul Indígena e Obrero (leiam o informe dos bolivarianos), e talvez o Mercosul sexual (para rimar, mas deveria ser o Mercosul LGBT).
Quantos Mercosul mais teremos, com todas essas presidências criativas?
Mercosul Albalino, talvez? Ou bolivariano, certamente...
Ah sim, agora com a entrada da Bolíva, teremos o Mercosul cocalero, dos povos originarios, dos chapéus Panamá (esse está reservado para o Equador...), e vários outros mais.
Paulo Roberto de Almeida

31/7/2014  |  46ª Reunión del Consejo del Mercado Común del Mercosur
El Informe de la presidencia pro tempore de Venezuela

Caracas, 28 jul (PL) Venezuela presentó un informe sobre la presidencia pro tempore del Mercado Común del Sur (Mercosur) en reunión de cancilleres de países miembros del bloque, previa a la cumbre de presidentes del 29 en esta capital.

El ministro para Relaciones Exteriores, Elías Jaua, agradeció la confianza que durante un año los miembros de esa alianza regional otorgaron a su nación, responsabilidad que asumirá ahora por igual período Argentina.

Mercosur sigue siendo para Venezuela el bloque más consolidado desde el punto de vista comercial de la región, el de mayores potencialidades para avanzar en la creación de una zona económica en América Latina y el Caribe, señaló Jaua al documentar la gestión al frente del bloque.

Jaua precisó que en un año (desde el 12 de julio de 2013)realizaron más de 220 reuniones en el área sociopolítica, institucional y comercial; y aprobaron importantes normas.

Destacó que en la agenda política concretaron propuestas como Mercosur Indígena, y Mercosur Obrero, además señaló avances en la incorporación de Bolivia como miembro pleno del bloque. El tema fue también destacado en la intervención del presidente Nicolás Maduro en la cumbre, en la que destacó el desarrollo del Mercosur Indígena y Mercosur Obrero, como dos logros de la gestión de Venezuela en la Presidencia del organismo multilateral.

El mandatario resaltó que con la creación de dos instancias del Mercado Común del Sur (Mercosur) se apoyará también a los pueblos indígenas y al sector obrero en el marco de un enfoque social.
Mercosur Indígena es la primera instancia concretada este martes por el bloque para la integración de las políticas de los pueblos originarios. La segunda, Mercosur Obrero, permitirá conectar las fuerzas productivas como parte del Mercosur-Social.

Siguiendo con el informe de Jaua, señaló igualmente los nexos entre Mercosur y las naciones que componen la Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América, Petrocaribe y la Comunidad del Caribe (Caricom), dirigidos a construir una zona econonómica complementaria y hacer de la región un gran polo de poder, tanto socio político como económico.

Durante el período, además, se facilitaron las condiciones para avanzar en la propuesta de acuerdos con la Unión Europea y con otros países de bloques emergentes como China y Rusia, apuntó Jaua.

Por su parte el canciller de Argentina, Héctor Timerman, durante su intervención instó a una mayor unidad en la región para lo cual, dijo, Mercosur debe asumir de manera decidida el liderazgo necesario para avanzar en la consolidación de una verdadera unión latinoamericana.

La agenda de la reunión de cancilleres previa a la cumbre de jefes de Estado con sede en el hotel Meliá Caracas, en esta capital, incluyó, además la evaluación general del Mercosur y el informe de los órganos del bloque, así como la aprobación del comunicado conjunto de los presidentes de los estados miembros de la entidad, así como la aprobación de decisiones, entre otros temas.

sábado, 2 de agosto de 2014

Cronicas do nanismo diplomatico - Ricardo Velez-Rodriguez

POLÍTICA EXTERNA MALUCA EM AGOSTO MÊS DE DESGOSTO
Capa da obra A era dos assassinos (Rio: Record, 2008), dos historiadores russos Yuri Felshtinsky e Vladimir Pribilovski.

Eta mundo velho sem porteira!” como dizia aquele personagem gaúcho de Erico Veríssimo em O tempo e o vento. Os tempos que vivemos não são para menos. Particularmente no Brasil, onde cada dia pioram os índices econômicos e as expectativas políticas ficam um tanto incertas. Era para a opinião pública já ter esconjurado Dilma. Mas processo eleitoral é isso, está sujeito a esse sobe e desce das intenções de voto. Eu, por mim, acho que chega de PT no poder. O país não aguenta mais tanta mediocridade.

Mas, se por aqui chove, fora do Brasil não para de chover. Temos sido inundados nas últimas semanas por notícias pouco otimistas. Os dois fatos que estão marcando de forma mais nítida o noticiário internacional são, de um lado, a criminosa derrubada do Boeing da Malaysia Airlines na Ucrânia, com os seus quase trezentos mortos e, em segundo lugar, o conflito israelense-Hamas em Gaza.

Por trás de ambos os fatos esconde-se a mão torta dos aliciadores. No caso do Boeing derrubado na Ucrânia, aparece a sombra de Putin. No caso do conflito entre Israel e o Hamas, desenha-se a silhueta do Irã e dos radicais do mundo islâmico, que com o seu apoio indiscriminado aos terroristas do Hamas pretenden varrer do mapa Israel e iniciar assim a ofensiva final contra o Ocidente.

No caso das tramoias de Putin para desestabilizar a Ucrânia depois da anexação da Criméia, a estratégia do czar não é nova e obedece ao figurino histórico da Grã Rússia: se firmar no panorama internacional mediante uma série de ações que deixem clara a vocação despótica e conquistadora da antiga potência, metendo medo nas potências ocidentais. A mensagem foi clara no caso do assassinato dos passageiros e tripulantes do Boeing 777: não mexam com os interesses estratégico-expansionistas da Rússia. Esse é assunto interno e de prioridade A para o czar e a sua patota, que configuram o que os críticos do regime russo Yuri Felshtinsky e Vladímir Pribilovski denominaram de “a era dos assassinos”.[1]

No caso do conflito entre israelenses e terroristas do Hamas na Faixa de Gaza, a pretensão estratégica das potências extremistas que os apoiam, a começar pelo Irã, também é clara: varrer do mapa primeiro Israel e, depois, todas aquelas potências ocidentais (a começar pelos Estados Unidos) que são consideradas infiéis pelos militantes djadistas. Os ataques indiscriminados contra os cristãos no Iraque e na África formam parte dessa estratégia maluca, de alcance universal. É curioso observar como os governos moderados do mundo islâmico, a começar pela Arábia Saudita, a Jordânia, os Emirados Árabes e o Egito, são definitivamente contrários ao Hamas e às suas teses terroristas.

O trágico para nós, brasileiros, é que o governo da presidente Dilma se alinhou, na maluca política externa da petralhada comandada pelo chanceler de fato Marco Aurélio García, com as posições que beneficiam tanto a Putin quanto ao Hamas, tornando o nosso país um “anão” diplomático (na expressão cunhada pelo governo israelense, que traduz a indignação e a perplexidade das potências ocidentais com a leviandade da política externa brasileira).

Não temos mais um pensamento estratégico que comande as nossas relações exteriores. Tudo se faz de improviso, ou de acordo aos interesses ideológicos dos petralhas. Mas não se leva em consideração nem a longa trajetória do Itamaraty, nem os interesses da sociedade brasileira, que se recusa a ver convertido o Brasil num pária internacional, alinhado com o que há de pior no cenário global: a Cuba dos irmãos Castro, a ditadura norte-coreana, o Hamas e o czar Putin.



[1]FELSHTINSKY, Yuri e PRIBILOVSKI, Vladimir. A era dos assassinos – A nova KGB e o fenômeno Vladimir Putin. (Tradução de Marcelo Schild). Rio de Janeiro: Record, 2008.

Eleicoes 2014: NAO vote nulo ou branco, vc pode eleger quem vc nao quer

Um alerta que nunca é demais repetir: QUEM VOTA NULO OU BRANCO, ESPERANDO PROTESTAR CONTRA POLITICOS OU A CORRUPÇÃO, PODE JUSTAMENTE ESTAR AJUDANDO A ELEGER QUEM MENOS GOSTARIA QUE GANHASSE OU SE ELEGESSE.
Desculpem a caixa alta, mas este blog tem objetivos didáticos, por isso insiste neste tipo de aviso precaucionário. 
Paulo Roberto de Almeida
Petistas e verdolengos da beata da Selva, Marina Silva, que está parasitando o PSB - ela é quinta coluna do lulismo-, estão indicando, diante da previsível derrota da etnia (ave, Millor), votar branco ou nulo. Na hora de efetivamente mudar, não é isto que o eleitor deve seguir: o PSDB é a única opção de mudança, goste-se ou não. Votar branco ou nulo é votar no continuísmo autoritário. Até Fernando Rodrigues, da Folhona, reconhece que jogar o voto no lixo é prejudicial à democracia. Alternância de poder é garantia do processo democrático. Ponto.


Votar nulo é uma opção defendida por vários grupos de protesto que emergiram desde junho de 2013. Cartazes com a inscrição "não me representa" sintetizam esse desejo difuso de muitos brasileiros.

Durante a ditadura militar, algumas tendências trotskistas recomendavam votar nulo. Rejeitavam as duas únicas legendas legalizadas à época –a Arena (governista) e o MDB (oposição emasculada e consentida).

Quem opta pelo voto nulo certamente dá um recado aos políticos. Mas suspeito que alguns não conheçam o impacto completo desse ato.

Para começar, nem protestar de verdade é mais possível. Na era do papel, muita gente votou no rinoceronte Cacareco, no macaco Tião ou simplesmente escreveu um palavrão.

Agora, com a urna eletrônica, a única saída é digitar um número que não esteja atribuído a nenhum candidato e confirmar o voto –que resulta nulo. Uma ação mais rápida e com efeito idêntico é o voto em branco, para o qual há uma tecla específica.

Mas quem se beneficia, de fato, dos votos brancos ou nulos? Simples: os candidatos que estão à frente nas preferências do eleitor e próximos de vencer no primeiro turno.

Para facilitar, considere um eleitorado de 100 milhões. Ganha a Presidência quem tiver, pelo menos, 50 milhões mais um dos votos. Só que, se 20 milhões forem brancos ou nulos, a soma dos votos válidos cai para 80 milhões ""e vencerá no primeiro turno o político que receber, pelo menos, 40 milhões mais um dos apoios.

Ou seja, quanto mais votos nulos, menos apoios são necessários para alguém vencer no primeiro turno.

Hoje, quem se beneficia do voto nulo é Dilma Rousseff (PT) na corrida presidencial. Em São Paulo, na disputa de governador, ganha Geraldo Alckmin (PSDB). A petista e o tucano lideram as pesquisas eleitorais.

Tudo considerado, ao votar nulo o eleitor pode, de maneira inadvertida, sem querer, eleger um político contra o qual talvez desejasse protestar.

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...