segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Ricos sempre ficam mais ricos? Tem esse risco? SIM! Cabe expropriá-los? Não! - FMI e Paulo Roberto de Almeida

 Ricos tendem a ficar mais ricos? SIM, SIM. Riqueza, especialmente financeira, traz retornos mais altos, inclusive por economias de escala, por melhores oportunidades de grandes investimentos e por melhor aconselhamento por especialistas refinados.

O Piketty está certo, portanto, com suas digressões sobre a concentração de capital? NÃO, NÃO. Que existe concentração de renda é um fato, pelos fatores apontados acima.

Mas está certo em querer PUNIR os que ficam absurdamente mais ricos, investindo a sua fortuna? NÃO e NÃO. Se esses super-ricos se tornaram hiper-ricos pela simples multiplicação da sua fortuna, sem tornar os pobres mais pobres, não existe NENHUMA RAZÃO para o governo pretender over-taxar essa riqueza para distribuir entre os pobres, pois o mais provável de ocorrer é que o governo vai gastar esse dinheiro com o próprio governo e com os Mandarins do Estado, em lugar de reduzir a pobreza (a não ser que investissem tudo na capacitação educacional de famílias desfavorecidas).

Se os mega-bilionários ficam trilionários investindo a sua fortuna – ou seja, correndo riscos – e não roubando nada dos pobres, não existe NENHUM MOTIVO para que o governo queira mudar as regras apenas para arrancar mais dinheiro dos extra-ricos. O mais provável é que estes façam melhores investimentos, criando empregos e distribuindo renda, do que os governos. Todo o resto é apenas inveja e raiva do CAPITAL, como esses socialistas franceses.

Paulo Roberto de Almeida

How the Rich Get Richer

IMF Blog, November 30, 2020

By Davide Malacrino

Wealth begets wealth. This simple concept of privilege has added to growing discontent with inequality that has escalated under the shadow of the COVID-19 pandemic.

A paper co-authored this year by economists from the IMF and other institutions confirms that wealthier people are more likely to earn higher returns on their investments. It also shows that the children of wealthy people, while likely to inherit that wealth, aren’t necessarily going to make the same high returns on investments.

Detailed data on wealth are extremely rare, but 12-years of tax records (2004-2015) from Norway have opened a new window into wealth accumulation for individuals and their offspring. The Nordic country has a wealth tax that requires assets to be reported by employers, banks and other third parties in order to reduce errors from self-reporting. The data, which are made public under certain conditions, also make it possible to match parents with their children.

The data show that an individual in the 75th percentile of wealth distribution who invested $1 in 2004 would have yielded $1.50 by the end of 2015—a return of 50 percent. A person in the top 0.1 percent would have yielded $2.40 on the same invested dollar—a return of 140 percent.

Another significant finding: High returns both bring individuals to the top of the wealth scale and prevent them from leaving it. Controlling for age, parental background and earnings, moving from the 10th percentile to 90th percentile of wealth distribution increases the probability of making it to the top 1 percent by 1.2 percentage points compared to an average probability of 0.89 percent.

Why do rich people earn high returns? Conventional wisdom suggests that richer individuals put more of their assets toward high risk investments, which can result in higher returns. But our research finds that wealthy people often earn a higher return even on more conservative investments. Richer individuals enjoy pure “returns to scale” to their wealth. Specifically, for given portfolio allocation, individuals who are wealthier are more likely to get higher risk-adjusted returns, possibly because they have access to exclusive investment opportunities or better wealth managers. Financial sophistication, financial information, and entrepreneurial talent are also important. These characteristics make the returns to wealth persistent over time. This research is the first to quantify this mechanism and show that it is likely to matter empirically.

Do high returns persist across generations? The answer is a qualified yes. Wealth has a high degree of intergenerational correlation, but there are important differences in how returns to wealth accrue across generations. The children of the richest are likely to be very rich, but unlikely to get as high returns from this wealth as their parents did. This suggests that while money is perfectly inheritable, exceptional talent is not.

Mini-reflexão sobre as tarefas à frente - Paulo Roberto de Almeida

Mini-reflexão sobre as tarefas à frente

Paulo Roberto de Almeida 

Uma constatação, olhando para a frente: precisamos escapar da camisa-de-força mental na qual fomos encerrados em 2013, na qual nos aprofundamos entre 2016 e 2018, e da qual estamos recém nos libertando em 2020. 
 Cabe romper definitivamente os grilhões políticos em 2022. 
 Para tal, é preciso superar a camisa-de-força do bolsopetismo, na qual dois psicopatas querem continuar nos encerrando, cada qual puxando para um lado. 
 Não se pode chegar a 2022 com esse falso dilema da esquerda contra a direita, pois não é isso que a maioria do eleitorado quer. 
E não é o Centrão, que só tem oportunista da velha política, que vai ser o instrumento da superação. A construção de uma coalizão da sensatez, rejeitando as mentiras e o sectarismo do bolsopetismo, é a tarefa mais relevante do próximo ano e meio. Que não sejamos desviados dessa tarefa pelas ambições mesquinhas dos oportunistas conhecidos, alguns candidatos nas últimas quatro ou cinco eleições presidenciais. 
A tarefa mais importante, na verdade, é a educação política do eleitorado, numa conjuntura política ainda dominada pelos efeitos da pandemia e da recessão econômica (que precede a pandemia e tem outros vetores do que ela).
Seremos capazes? 
Sou moderadamente pessimista: o patrimonialismo, sob novas roupagens, a baixa educação geral e sobretudo a corrupção política são os grandes desafios de um Brasil completamente destacado do mundo. Me avisem se eu estiver errado, até 2022. 

 Paulo Roberto de Almeida 
Brasília, 30/11/2020

Mini-reflexão à margem das eleições intermediárias - Paulo Roberto de Almeida

 Mini-reflexão à margem das eleições intermediárias

Paulo Roberto de Almeida 


Agora que o PT foi amplamente derrotado, de Norte a Sul, quantos bolsonaristas não ideológicos — isto é, os que apoiavam o capitão menos por convicção e mais por oposição, rejeição, medo ou ódio da esquerda — não se sentirão mal representados por um capitão tosco, ignorante, negacionista, que envergonha o Brasil no mundo, como aliás no próprio Brasil?

Tenho a impressão que muitos largarão esse lastro nauseabundo, jogando-o ao pequeno mar dos fanáticos, para seguir viagem no oceano da política de forma mais leve e menos angustiada com alguma paúra ideológica.

Quem ganhou, nas recentes eleições, não foi a direita, ou o conservadorismo, contra uma esquerda supostamente única, e sim a sensatez e o foco nos problemas reais das cidades, contra as divagações abstratas e vazias, de direita ou de esquerda.

Acredito que o número de eleitores “bolsonaristas” diminuirá significativamente daqui até 2022, inclusive porque o capitão não corre nenhum risco de melhorar. Ele continuará obtuso e fanático como sempre foi, envergonhando o Brasil e os brasileiros cada vez que pode, inclusive ao inventar inimigos imaginários: o voto eletrônico, o comunismo, as ONGs estrangeiras, etc.

Outro derrotado foi o projeto de poder de alguns caciques evangélicos.

Acreditem: o eleitorado brasileiro, na sua aparente baixa educação política, é menos ingênuo do que se supõe. 

E não é o conservadorismo que prevalece, e sim o bom-senso.

Quanto à esquerda, sim, ela continuará existindo e presente, enquanto o Brasil continuar com pobreza e concentração de renda de um lado, e crenças ingênuas no distributivismo estatal de outro.

O que faz falta, sim, tanto na esquerda quanto na direita, são estadistas. Esse, sim, será um artigo faltante no mercado da política enquanto nossas elites continuarem medíocres, predatórias e incompetentes.


Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 30/11/2020


domingo, 29 de novembro de 2020

Quo Vadis, Argentina? - César Chelala, Alberto Luis Zuppi (The Globalist, November 29, 2020)

 Quo Vadis, Argentina?

Why is Argentina in such a sorry state, economically, politically and socially?



Itamaraty e Bolsonaro deveriam ser condenados, processados, indiciados, rejeitados por TRAIÇÃO À PÁTRIA - eleição do DG da OMPI

Difícil aceitar, mas é verdade. O Bolsonaro e seu patético chanceler, também chamado de chanceler templário, sub-chanceler, barata de igreja, e chanceler acidental, que é um perfeito capacho do Trump, preferem apoiar o candidato dos americanos do que um brasileiro, um técnico, que por acaso já era técnico do INPI sob os governos Lula e Dilma, e que trabalha na OMPI desde então.

TRAIDORES DA PÁTRIA, como diriam os militares...




9 things to know about Antony Blinken, the next US secretary of state

 Politico, Bruxelas – 26.11.2020

9 things to know about Antony Blinken, the next US secretary of state

What Europe needs to know about Joe Biden’s pick for secretary of state.

David M. Herszenhorn and Rym Momtaz

 

U.S. President-elect Joe Biden on Monday nominated his longtime aide, Antony Blinken, as secretary of state. But who is he and what will his relationship with Europe be like?

 

Here are nine things to know about him:

 

1. Europeanist, multilateralist, internationalist

Tony Blinken’s ties to Europe are lifelong, deep and personal — and he is a fierce believer in the transatlantic alliance. “Put simply, the world is safer for the American people when we have friends, partners and allies,” Blinken said in 2016. He has described Europe as “a vital partner” and has dismissed the Trump administration’s plans to remove U.S. troops from Germany as “foolish, it’s spiteful, and it’s a strategic loser. It weakens NATO, it helps Vladimir Putin, and it harms Germany, our most important ally in Europe.” On every major foreign policy issue — terrorism, climate, pandemics, trade, China, the Iran nuclear deal — he has a recurring mantra: the U.S. should work with its allies and within international treaties and organizations. Blinken also views U.S. leadership in multilateral institutions as essential. “There is a premium still, and in some ways even more than before, on American engagement, on American leadership,” Blinken said earlier this year.

 

2. Francophone and -phile

Blinken speaks impeccable French, with just the slightest hint of an accent. The future top diplomat moved to Paris as a child after his parents divorced and his mother, Judith, married Polish-American Holocaust survivor and powerhouse lawyer Samuel Pisar. Much to the delight of French policymakers, journalists and all other ardent torchbearers of “francophonie,” Blinken is no “Omelette du Fromage Man” but the Real Cassoulet. He has given multiple interviews in comfortable, eloquent French. Blinken attended École Jeannine Manuel, a bilingual school in Paris — the same one attended by another Obama administration alumnus, Robert Malley. Blinken’s half-sister, Leah Pisar, now living in New York, also has a home in France, and heads the board of the Aladdin Project, a Paris-based nonprofit organization promoting multicultural understanding. As an undergraduate student at Harvard, Blinken even wrote a dispatch for the student newspaper, The Crimson, on the 1981 historic landslide by the Socialist Party in the parliamentary elections, defeating the party of then-President Valéry Giscard d’Estaing, whom his stepfather knew well. Blinken wrote with earnestness, but his sense of geographic distances fell short, way short. The Rue de Solférino is a short street, some two-and-a-half kilometers from the Eiffel Tower, not near the famous landmark and not long and winding. Hopefully, the State Department now has GPS.

 

3. Six years in the U.S. Senate

Blinken spent a six-year term in the Senate — as one of Biden’s top aides. Like many of Biden’s closest advisers, Blinken’s first job with the future president was on Capitol Hill. He went to work for Biden in 2002 as the Democratic staff director of the Senate Foreign Relations Committee. Biden was the senior Democrat on the committee from 1997 until he became vice president in 2009. Those years give Blinken strong ties to other close Biden advisers who worked in the Senate, including Brian McKeon, who would go on to serve as undersecretary of defense for policy; and Avril Haines, who would later serve as deputy director of the Central Intelligence Agency and deputy national security adviser at the White House. Biden’s closest adviser in the Senate, longtime chief of staff Ted Kaufman, is leading the presidential transition.

 

4. A tale of two Tonys

Blinken’s close buddy was the Biden campaign’s point-man in Europe. When Blinken was about 5 years old, he met another Tony: Anthony Luzzatto Gardner, the son of one of his mother’s closest friends, Danielle Luzzatto Gardner. The families lived on the Upper East Side of Manhattan, where the boys went to different prep schools — Blinken to Dalton, and Gardner to St. Bernard’s. But their lives would go on to follow parallel paths and the family friendship has now endured for more than a half-century. While Blinken moved to France, Gardner spent a lot of time in his mother’s native Italy. Both ended up attending Harvard as undergraduates, and later Columbia Law School, where Gardner’s father, Richard, was a professor and Blinken was one of his top students. In the mid-1990s, Blinken and Tony Gardner worked at the National Security Council together under President Bill Clinton. Clinton appointed Gardner’s father as ambassador to Spain, and Blinken’s father, Donald Blinken, as ambassador to Hungary. (Richard Gardner previously served as ambassador to Italy for President Jimmy Carter.)The careers of Tony and Tony crossed again during the Obama administration, when Blinken served as a top adviser to Biden and then as deputy secretary of state, and Gardner served as ambassador to the European Union.

 

5. Public service as family business

Government service is the Blinken family business. He met his future wife, Evan Ryan, in 1995 when he was working at the White House as a speechwriter on the National Security Council, and she was a scheduler for First Lady Hillary Clinton. Ryan went on to work for Clinton during her campaign for Senate, and later worked for Biden when he was vice president as assistant for intergovernmental affairs and, from 2013 to 2017, as assistant secretary of state for educational and cultural affairs. Hillary Clinton was a guest at the Blinken-Ryan wedding in 2002, and Blinken gave a toast thanking the 40 million Americans who voted for Bill Clinton because the election led to the marriage (Blinken and Ryan now have two very young children, which his Obama administration colleague, former U.S. ambassador to the U.N. Samantha Power, noted could make the couple an inspiration to working parents). Blinken’s half-sister, Leah Pisar, also worked at the State Department and as communications director at the National Security Council during the Clinton administration. Blinken’s uncle, meanwhile, served as U.S. ambassador to Belgium, at the same time that Blinken’s father was ambassador to Hungary. And Blinken’s stepfather was an adviser to President John F. Kennedy as well as French presidents.

 

6. Jewish roots, European conscience

Blinken was born to Jewish parents, and his late stepfather, Samuel Pisar, was a Holocaust survivor who wrote a memoir, “Of Blood and Hope,” about how he survived the Nazis, including time at the death camps of Majdanek, Auschwitz and Dachau. In a 2013 interview with the Washington Post, Pisar, who went on to become an international power lawyer and confidante of French presidents, described how Blinken as a teenager in Paris had asked to hear about his experiences during the war. “He wanted to know,” Pisar told the Post. “He took in what had happened to me when I was his age, and I think it impressed him and it gave him another dimension, another look at the world and what can happen here. When he has to worry today about poison gas in Syria, he almost inevitably thinks about the gas with which my entire family was eliminated.”After Pisar’s death in 2015, Biden said his memoir should be “required reading. It stands as a strong reminder for every generation of our ongoing obligation to never forget.”

 

7. Interventionist

In his roles in the NSC under Obama and as deputy secretary of state, Blinken advocated for more robust U.S. involvement in the Syria conflict, and notably broke with his boss, Biden, to support the armed intervention in Libya. He was also a close aide to Biden when the then-senator supported the U.S. invasion of Iraq in 2003. He continues to believe that diplomacy needs to be “supplemented by deterrence” and “force can be a necessary adjunct to effective diplomacy. In Syria, we rightly sought to avoid another Iraq by not doing too much, but we made the opposite error of doing too little.”

 

8. Playing guitar and soccer

Blinken plays the guitar — “mostly blues and rock. Not good enough for bluegrass,” as he tweeted in October — and he likes to jam. In his younger days, he sometimes played jazz gigs. “Patience” and “Lip Service” might be subliminal hints at the kind of foreign policy Blinken will promote if he is confirmed as secretary of state, and they are also the titles of his band’s two singles released on Spotify. He even had “Follow ABlinken on Spotify” at the end of his Twitter bio before updating it Monday. “Lip Service” is manifestly about an unlucky evening encounter, with lyrics such as “and then I came onto you but you said let’s just be friends/baby, baby lip service tonight.”

Years ago, Blinken used to play football — the European kind — every Sunday in Washington with some of his closest friends in foreign policy, including now Congressman Tom Malinowski, Robert Malley, former Assistant Secretary of State for European Affairs Philip Gordon, and others. Here’s photographic proof of their (sweaty) exploits, trophies and all.

 

9. It’s Antony like the triumvir

If you write about U.S. foreign policy, beware of spellcheck from here on out: It’s Antony — without an H — Blinken, like the Roman triumvir, Marcus Antonius, paramour of Cleopatra and protagonist of the Shakespeare play. He also has a middle initial — J for John — if you go in for that kind of thing. His friends call him Tony. And presumably, upon confirmation, Mr. Secretary will do just fine as well.

 

sábado, 28 de novembro de 2020

Exoneração do IPRI no Carnaval de 2019: manifestações de leitores - Paulo Roberto de Almeida

No dia 4 de março de 2019, uma segunda-feira de Carnaval, fui acordado por um telefonema irado, do chefe de gabinete do chanceler acidental – ou sub-chanceler, como prefere Josias de Souza –, reclamando que o dito sub-encarregado do Itamaraty tinha ficado nervoso pela postagem que eu havia feito, poucas horas antes (já na madrugada do mesmo dia), colocando um artiguinho medíocre que ele havia escrito para responder a uma palestra do embaixador Rubens Ricupero sobre a política externa em geral (na Casa das Garças, em 25 de fevereiro) e um artigo do ex-chanceler e ex-presidente FHC, naquele domingo, sobre o caso da Venezuela em particular. O chanceler acidental – que um dos leitores, abaixo, chama de "barata de igreja", ficou provavelmente descontente que seu artiguinho ofensivo tenha sido confrontado com duas peças mais consistentes.

Em todo caso, eu estava hoje preparando um outro trabalho, este aqui: 

3804. “Planejamento estratégico da diplomacia brasileira: o papel do IPRI”, Brasília, 28 novembro 2020, 17 p. Notas para servir de debate no quadro de convite formulado por Antonio Cottas Freitas, do Instituto Diplomacia para Democracia, realizado em formato online em 12/12/2020. Divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/44595418/3804_Planejamento_estrategico_da_diplomacia_brasileira_o_papel_do_IPRI_2020_) e no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/11/planejamento-estrategico-da-diplomacia.html).

quando tive de novamente citar minha exoneração, informada imediatamente no mesmo dia, nesta postagem, que recebeu os comentários que transcrevo abaixo: 

423. “Nota sobre minha exoneração como diretor do IPRI”, Brasília, 4 março 2019, 1 p. Explicando o que se passou. Divulgado no blog Diplomatizzando (4/03/2019; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/03/nota-sobre-minha-exoneracao-como.html), no Facebook (https://www.facebook.com/paulobooks/posts/2347578208638949). 

 Na verdade, eu já esperava ser exonerado desde o dia 1o. de janeiro, e estava estranhando que demorasse tanto.

Mas, os comentários foram, em sua maior parte, extremamente gratificantes.


11 comentários:


Que pena que não respeitem pontos de vista diversos. A mente binária apenas enxerga preto e branco. Continue o seu trabalho enfatizando o libertarianismo. O Brasil e o mundo precisam de pessoas como o senhor.

Unknown disse...

1.Primeiro, queria [dizer] que não concordo em parte com o posicionamento acerca das situações que envolvem Lula, sua política, "seus crimes"... Ja concordei mais, mas vinha concordando menos.
2. Queria desejar força nessa sua caminhada e me solidarizar com a situação, porque aqui no Brasil, e muito mais agora, não há tolerância com a posição divergente.
3. Tudo muito lamentável.

Xxxxxx disse...

O senhor está de parabéns por oferecer resistência destemida à essa aberração que chamam de governo e a essa barata de igreja que chamam de chanceler.
É reconfortante saber que ainda há cabeças pensantes nessa casa, cujo padrão de perseguições, ainda que contra os menores, conheço bem.

Briz disse...

Caro Sr.Paulo Roberto Almeida, em um momento da minha vida profissional desafiei a persistência de buscar uma carreira na chancelaria brasileira. Infelizmente, ou felizmente, tive outras oportunidades que me levaram a um outro caminho.Porém, durantes anos a fio, li diariamente seu blog, quando o sr. estava no Brasil e nos EUA, e seus ensaios, pois os lendo, tinha a profundidade do momento político brasileiro a internacional.
Fui surpreendido pela decisão do atual chanceler brasileiro em exonerá-lo. Por motivos, ao meu ver, não relacionados a carreira e sua gestão a frente do IPRI, mas sim, por suas opiniões.
Triste saber que a busca por um debate interrompe uma carreira dessa magnitude, triste saber que as decisõs do nosso chanceler têm sido extremamente equivocadas, nem sempre ligadas a manutenção da nossa soberania , e, elevação dos interesses nacionais.
Conte com minha leitura diária, a vida continua...

Anônimo disse...

Prezado Paulo Roberto de Almeida,

Quero dizer que o admiro e sua coragem nos motiva e nos orgulha.

Também passei a dedicar um blog sobre o Ernerto Araújo e sua geopolítica olavista, que é uma verdadeira vergonha para nossa tradição diplomática.

Desejo sucesso!

Saudações

Anne disse...

Você me fez pensar que moro em Brasília há dois anos e nem fui conhecer o Itamaraty. Meta para março!

Regina Caldas disse...

Caro amigo, Paulo Roberto

Estão apagando os farois que iluminam os rumos da política externa brasileira?

Cordialmente,

Regina Caldas

Francisco Tabajara disse...

Pelo tamanho das pessoas que criticaram sua exoneração tendo a considerar que foi injusta e descabida, como muitos atos desse governo para quem torço por falta de opções. Só não consigo entender sua tolerância com FHC. O grande traidor desse país, responsavel pela eleição de Lula e consequências, enrustido e sem desculpas, porque tinha educação e cultura.

Fernando José V. de Senna Jr disse...

Vida que segue Sr. Embaixador. Acompanho estupefato tais eventos recentes desejando que a Justiça, a real e honesta, se apodere dos valores republicanos e lhe conceda o espaço profissional adequado para o bem estar de nossa Nação. Aqui me solidarizo ciente de que, para toda tempestade, breve haverá bonanza.

Unknown disse...

É altamente preocupante o fato de um governo que comanda um país de dimensões continentais, como o nosso, basear suas decisões na opinião de um astrológo propagadir de fake news e teorias da conspiração!

Anônimo disse...

PRA, vc é um exemplo para os brasileiros!


Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...