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segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Mini-reflexão sobre as tarefas à frente - Paulo Roberto de Almeida

Mini-reflexão sobre as tarefas à frente

Paulo Roberto de Almeida 

Uma constatação, olhando para a frente: precisamos escapar da camisa-de-força mental na qual fomos encerrados em 2013, na qual nos aprofundamos entre 2016 e 2018, e da qual estamos recém nos libertando em 2020. 
 Cabe romper definitivamente os grilhões políticos em 2022. 
 Para tal, é preciso superar a camisa-de-força do bolsopetismo, na qual dois psicopatas querem continuar nos encerrando, cada qual puxando para um lado. 
 Não se pode chegar a 2022 com esse falso dilema da esquerda contra a direita, pois não é isso que a maioria do eleitorado quer. 
E não é o Centrão, que só tem oportunista da velha política, que vai ser o instrumento da superação. A construção de uma coalizão da sensatez, rejeitando as mentiras e o sectarismo do bolsopetismo, é a tarefa mais relevante do próximo ano e meio. Que não sejamos desviados dessa tarefa pelas ambições mesquinhas dos oportunistas conhecidos, alguns candidatos nas últimas quatro ou cinco eleições presidenciais. 
A tarefa mais importante, na verdade, é a educação política do eleitorado, numa conjuntura política ainda dominada pelos efeitos da pandemia e da recessão econômica (que precede a pandemia e tem outros vetores do que ela).
Seremos capazes? 
Sou moderadamente pessimista: o patrimonialismo, sob novas roupagens, a baixa educação geral e sobretudo a corrupção política são os grandes desafios de um Brasil completamente destacado do mundo. Me avisem se eu estiver errado, até 2022. 

 Paulo Roberto de Almeida 
Brasília, 30/11/2020

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