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quarta-feira, 10 de março de 2021

Coleção Desafios Globais: seis grandes livros da Editora da UFMG; versão digital livremente disponível

 

A Diretoria de Relações Internacionais da Universidade Federal de Minas Gerais, em parceria com a Editora da UFMG, organizou a Coleção Desafios Globais, a qual pretende discutir, por meio de seus seis tomos e mais de duas mil páginas, as diferentes macrorregiões do planeta – África, América do Norte, América Latina, Ásia-Pacífico, Europa e Índico.

Valendo-se da expertise instalada na UFMG e em suas quase 500 instituições parceiras, espalhadas por 60 países ao redor do mundo, as contribuições autorais da Coleção estão distribuídas em diferentes áreas temáticas, a saber: (I) Sustentabilidade, (II) Saúde e Bem-Estar, (III) Direitos Humanos, (IV) Novas Tecnologias e Fronteiras da Ciência, (V) Instituições, Governança e Regulação, (VI) Educação, Cultura e Arte.

A coleção pode ser comprada no site da Editora UFMG ou baixada gratuitamente aqui (https://www.ufmg.br/dri/desafiosglobais/baixar/)

 


Sobre a Coleção

“Trata-se de um farto banquete intelectual para acadêmicos e tomadores de decisão. O perfil variado dos colaboradores da Coleção permite ver, lado a lado, professores, pesquisadores, gestores públicos e privados, políticos de carreira e ativistas sociais de múltiplas orientações. Temas de elevado apelo, cuja relevância não pode ser subestimada, foram incluídos nesta coletânea. Chamam-me a atenção, em particular, os capítulos sobre educação e cultura, no Brasil e no mundo – campo temático a que estou fortemente vinculada, seja por compromisso profissional e senso de dever, seja por afeto e interesse de pesquisa.

O mais importante a notar, para além do que já foi expresso, é o papel de liderança reiteradamente desempenhado pela UFMG, ao trazer uma arguta e aprofundada abordagem, sob um viés comparado, em momento especialmente duro no cenário internacional. A Universidade não se furtou, uma vez mais, a cumprir sua responsabilidade social. Numa encruzilhada histórica decisiva, em que somos acometidos por ameaças existenciais e instados a pensar e agir rapidamente, a comunidade da UFMG esteve à altura das expectativas nela depositadas, assumindo para si, com prontidão, a missão de mostrar o caminho à frente. O corpo de escritos que conforma a Coleção Desafios Globais é a instanciação desse esforço para compreender o vasto mundo que nos rodeia e sua inerente complexidade. O resultado admirável pode ser conferido nas páginas que se seguem.”

Sandra Goulart Almeida
Reitora da UFMG

Organizadores da Coleção

Aziz Tuffi Saliba
Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Direito pela mesma universidade. Diretor de Relações Internacionais da UFMG. Presidente do Ramo Brasileiro da International Law Association. Vice-diretor da Faculdade de Direito da UFMG (2014-2018). Tem atuação acadêmica em direito internacional público e relações internacionais, bilaterais e multilaterais.

Dawisson Belém Lopes
Professor da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Ciência Política pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Diretor adjunto de Relações Internacionais da UFMG. Foi professor visitante da Université Catholique de Louvain (UCL), na Bélgica, e pesquisador visitante do German Institute of Global and Area Studies (GIGA), na Alemanha. Tem atuação acadêmica em análise de política externa e instituições internacionais.

Baixar a Coleção

A Coleção Desafios Globais pode ser baixada gratuitamente. Para isso, basta inserir seu nome completo e e-mail na caixa: https://www.ufmg.br/dri/desafiosglobais/baixar/

Comprar a Coleção

Para comprar a versão impressa da Coleção Desafios Globais, clique sobre o botão abaixo. Você será redirecionado para o site da Editora UFMG: https://www.ufmg.br/dri/desafiosglobais/comprar-colecao-fisica/

Autores da Coleção

Abdelhafid Hammouche Professor de Sociologia da Université de Lille (Univ-Lille). Doutor em Sociologia e Antropologia pela Université Lumière Lyon 2 (Univ-Lyon2). Membro do conselho do departamento de sociologia da Faculté d’Anthropologie et de Sociologie de Lyon 2 (2000-2009). Tem atuação acadêmica em imigração, cidade, imigrante, políticas e casamento.

Adriana Marcela Monroy Garzón Professora da Escola de Enfermagem da Universidad El Bosque (UEB). Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Ensino e Prática de Enfermagem (NUPEPE). Trabalhou como enfermeira na Fundación Cardioinfantil (2015). Tem atuação acadêmica em saúde da criança e do adolescente.

Alex Júnio Silva da Cruz Mestrando em Odontologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Graduado em Odontologia pela mesma universidade. Associado da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO). Tem atuação acadêmica em odontologia na saúde primária e no Sistema Único de Saúde (SUS).

Aline Burni Pesquisadora no German Development Institute (GDI). Doutora em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com período de estágio doutoral na New York University (NYU). Chefiou a Assessoria de Parcerias Nacionais e Internacionais (APNI) da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SECTES) de Minas Gerais (2015-2016). Tem atuação acadêmica em política comparada, política europeia, partidos políticos, comportamento eleitoral e imigração.

Amine Ait-Chaalal Professor da Université Catholique de Louvain (UCL), Bélgica. Doutor em Ciências Políticas e Relações Internacionais pela mesma universidade. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre o Mundo Árabe Contemporâneo (GERMAC). Tem atuação acadêmica em políticas de segurança, reforma política, democracia e governança e políticas da União Europeia no Mediterrâneo.

Ana Maria de Araújo Rodrigues Médica e professora de Medicina Antroposófica e de Ayurveda. Mestre em Medicina pelo IEP Santa Casa. Especialista em Medicina Antroposófica pela Seção Médica do Goetheanum, Suíça. Membro do Conselho Consultivo do Centro de Estudos Indianos (CEI) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Tem atuação acadêmica em psicologia, nutrição e química dos produtos naturais.

André Pagliarini Professor de História do Dartmouth College, Estados Unidos. Doutor em Filosofia pela Brown University, Estados Unidos. Foi professor assistente visitante na Brown University (2018-2019). Liderou o Opening the Archives, projeto para digitalizar milhares de documentos relacionados ao Brasil do governo americano nas décadas de 1960 a 1980. Tem atuação acadêmica em Guerra Fria na América Latina, ideologias radicais e política do desenvolvimento econômico.

Anna Zavadskaya Cientista sênior na Kronotsky Federal Nature Biosphere Reserve, Rússia. Doutora em Gestão de Recursos Naturais e Geografia pela Lomonosov State University Moscow, Rússia. Atualmente trabalha em projeto para conectar o turismo e a preservação da natureza em comunidades de Kamchatka, Rússia. Tem atuação acadêmica em conservação e gestão de ecoturismo, educação ambiental e interpretação da natureza.

Annick Durand-Delvigne Professora de Psicologia da Université de Lille (Univ-Lille). Doutora em Filosofia pela mesma universidade e em Estado pela Université de Paris (Univ-Paris). Faz parte do Laboratório Psichologie: Interactions, Temps, Emotions, Cognition da Univ-Lille. Tem atuação acadêmica em psicologia social, estatística aplicada, gênero, teorias feministas e migrações.

Aracy Alves Martins Professora associada aposentada da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Educação pela mesma universidade, com período sanduíche no Institut National de Récherche Pédagogique (INRP), França. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa do Letramento Literário (GPELL). Tem atuação acadêmica em formação de leitores, leitura literária, formação de professores, manuais escolares, tensões entre línguas e relações raciais.

Archana Shivan Mestre em Políticas Públicas e Governança pela Azim Premji University, Bangalore, Índia. Associada do Outline India. Fez estágio de pesquisa pela Indian Housing Federation, Assam Urban Development Department e pelo Planning Department of Assam. Também fez estágio no Centre for Equity Studies. Tem atuação acadêmica em habitação, sociologia e políticas públicas.

Aristóteles Góes-Neto Professor adjunto do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Botânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Coordenador do Centro de Estudos Norte-Americanos (CENA) da UFMG. Líder do grupo de pesquisa Biologia Molecular e Computacional de Fungos (BMCF). Tem atuação acadêmica em biologia e biotecnologia de fungos e (meta)ômicas.

Asbel Bohigues Pesquisador pós-doutoral em Ciência Política na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Ciência Política pela Universidad de Salamanca (USAL). Colaborador do Observatorio de Élites Parlamentarias en América Latina (PELA). Tem atuação acadêmica em estudos latino-americanos, democracia, elites políticas e estudos parlamentares.

Augusto José Fazenda Professor associado do Instituto Superior de Ciências de Educação do Cuanza Sul da Universidade Katyavala Bwila (UKB), Angola. Doutor em Ciências Pedagógicas pela Universidade de Holguín, Cuba. Tem atuação acadêmica em didática da geografia, educação ambiental no processo docente educativo e gestão de resíduos sólidos urbanos.

Aziz Tuffi Saliba Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Direito pela mesma universidade. Diretor de Relações Internacionais da UFMG. Presidente do Ramo Brasileiro da International Law Association. Vice-diretor da Faculdade de Direito da UFMG (2014-2018). Tem atuação acadêmica em direito internacional público e relações internacionais, bilaterais e multilaterais.

Barbara Orfanò Professora adjunta da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Linguística Aplicada pelo Mary Immaculate College, University of Limerick (MIC), Irlanda. Coordenadora do Núcleo de Estudos de Línguas para Fins Acadêmicos da UFMG. Tem atuação acadêmica em linguística de corpus, corpora de aprendizes e discurso acadêmico oral e escrito da língua inglesa.

Bruno Augusto Benevenuto de Andrade Professor adjunto da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutor em Estomatopatologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Fez estágio pós-doutoral no Laboratório de Patologia Bucal e Biologia Molecular da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Tem atuação acadêmica em estomatopatologia e patologia bucal.

Bruno Theodoro Luciano Bolsista de ensino na University of Warwick, Reino Unido. Doutorando em Ciência Política e Estudos Internacionais pela University of Birmingham, Reino Unido. Mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB). Membro da Rede de Pesquisa em Política Externa e Regionalismo (REPRI). Tem atuação acadêmica em parlamentos de integração regional na Europa, África e América Latina.

Caio Fábio Schlechta Portella Professor do Instituto Israelita Albert Einstein. Mestre em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). Vice-presidente do Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa (CABSIn). Tem atuação acadêmica em transdisciplinaridade aplicada à saúde e à educação, racionalidades médicas, metodologias de pesquisa e interface corpo-mente.

Carla Ribeiro Volpini Silva Professora do Departamento de Direito Público da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Direito Público pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Tem atuação acadêmica em direitos humanos, direito internacional, cultura, globalização, direito de integração, acesso à justiça e direito internacional ambiental.

Carlos Gustavo Poggio Teixeira Professor do curso de Relações Internacionais da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Doutor em Estudos Internacionais pela Old Dominion University (ODU), Estados Unidos. Autor do livro Brazil, the United States, and the South American Subsystem. Tem atuação acadêmica em negócios internacionais e atitudes e ideologias políticas.

Carlos Haddad Professor adjunto da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Ciências Penais pela mesma universidade. Realizou estágio pós-doutoral na University of Michigan (UMich), Estados Unidos. Juiz Federal (Seção Judiciária de Minas Gerais). Coordenador da Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas. Tem atuação acadêmica em administração da justiça e formação de juízes.

Cecília Cornero Professora do Departamento de Geofísica e Geodinâmica da Universidad Nacional de Rosario (UNR). Doutora em Engenharia pela mesma universidade, com estágio pós-doutoral pelo Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET) da Argentina. Membro da International Association of Geodesy (IAG). Tem atuação acadêmica em geografia, geodésia e geoinformática.

Celso Luiz Nunes Amorim Diplomata. Mestre em Relações Internacionais pela Diplomatic Academy of Vienna (DA). Ministro das Relações Exteriores do Governo Itamar Franco (1993-1994) e do Governo Lula da Silva (2003-2010). Ministro da Defesa do Governo Dilma Rousseff (2011-2014). Membro permanente do Departamento de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP).

Chen Jinyang Doutorando em Segurança Social pela Escola de Administração e Políticas Públicas da Renmin University of China, China. Mestre em Administração Pública pela Zhongnan University of Economics and Law. Tem atuação acadêmica em seguro de saúde e microeconometria aplicada.

Cheng Jin Professora de Inglês pela Escola de Línguas Estrangeiras da Huazhong University of Science & Technology, China. Mestre em Linguística Aplicada pela mesma universidade. Diretora chinesa do Instituto Confúcio da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Tem atuação acadêmica em linguística aplicada e ensino de línguas estrangeiras.

Climene Arruda Professora da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Estudos Linguísticos pela mesma universidade. Coordenadora do Setor de Proficiência Linguística da Diretoria de Relações Internacionais da UFMG (2018-2020). Tem atuação acadêmica em experiências de ensino/aprendizagem de língua inglesa, motivação e visão para aprender, agência de estudantes para aprender e formação de professores.

Cristian Altavilla Professor de Direito Constitucional da Universidad Siglo 21. Doutor em Direito e Ciências Sociais pela Universidad Nacional de Córdoba, com período de estágio “sanduíche” na Università di Bologna. Tem atuação acadêmica em direito público, federalismo, relações intergovernamentais, sistemas de partidos políticos e eleitorais, descentralização fiscal, políticas públicas e políticas sociais.

Cristina Caldeira Professora auxiliar de Direito da Universidade Europeia (UE). Doutora em Ciências Jurídicas e Políticas pela Universidade Autónoma de Lisboa (UAL). Adjunta da Secretária de Estado do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Portugal. Tem atuação acadêmica em direitos fundamentais, privacidade e proteção de dados, direito do consumo e propriedade intelectual.

Dalila Andrade Oliveira Professora titular da Faculdade de Educação da Universidade Federalde Minas Gerais (UFMG). Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), com estágio pós-doutoral em Educação na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), na Université de Montréal(UM) e na University of London (UL). Tem atuação acadêmica em políticas públicas em educação, gestão escolar e trabalho docente na América Latina.

David Faflik Professor associado da Escola de Artes e Ciências da University of Rhode Island, Estados Unidos. Doutor em Literatura Americana pela University of North Carolina, Chapel Hill, Estados Unidos. Autor de cinco livros, sendo o último Transcendental Heresies: Harvard and the Modern American Practice of Unbelief. Tem atuação acadêmica em cultura e literatura americana do século XIX.

David Magalhães Professor de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Doutor em Relações Internacionais pelo Programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas (Unesp-PUC-Unicamp). Tem atuação acadêmica em integração internacional, conflito, guerra e paz e em política externa do Brasil.

Dawisson Belém Lopes Professor associado da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Ciência Política pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Diretor adjunto de Relações Internacionais da UFMG. Foi professor visitante da Université Catholique de Louvain (UCL), Bélgica. Tem atuação acadêmica em política externa e instituições internacionais.

Deborah Barros Leal Farias Professora da Escola de Ciências Sociais da University of New South Wales, Austrália. Doutora em Ciência Política pela University of British Columbia, Canadá. Integrante da Assessoria para Assuntos Internacionais do Gabinete do Governo do Estado do Ceará (2001-2006). Tem atuação acadêmica em economia política internacional, governança global, política ambiental e potências emergentes.

Deise Prina Dutra Professora titular da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Linguística pela University of Florida, Estados Unidos. Coordenadora do Grupo de Estudos de Corpora Especializados e de Aprendizes (GECEA). Conduziu o processo de criação das disciplinas de Inglês para Fins Acadêmicos na UFMG. Tem atuação acadêmica em linguística de corpus.

Diomira Faria Professora adjunta do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Economia pela mesma universidade. Líder do grupo de pesquisa Turismo, Economia, Cultura e Território e colaboradora do grupo Economia da Cultura, ambos registrados no CNPq. Tem atuação acadêmica em economia do turismo e da cultura, turismo e pobreza e viabilidade econômica de projetos.

Eduardo Bastianetto Professor adjunto da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Ciência Animal e em Medicina Veterinária pela mesma universidade. Membro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Pecuária. Tem atuação acadêmica em medicina veterinária preventiva, doenças parasitárias de animais e epidemiologia animal.

Eduardo da Motta e Albuquerque Professor titular do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com período de estágio “sanduíche” na University of Sussex. Autor do livro Agenda Rosdolsky. Tem atuação acadêmica em economia política contemporânea e economia da ciência e da tecnologia.

Elcio Loureiro Cornelsen Professor titular da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Germanística pela Freie Universität Berlin (FU-Berlin), Alemanha. Membro do Núcleo Walter Benjamin (UFMG) e do Núcleo de Estudos sobre Literatura e Guerra (UFMG), entre outros. Tem atuação acadêmica em teoria literária, literatura alemã, língua alemã, análise do discurso e cinema.

Elis Borde Professora adjunta da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Saúde Pública pela Universidad Nacional de Colombia, Colômbia. Pesquisadora no Grupo de Pesquisa Observatório de Saúde Urbana (OSUBH) da UFMG. Tem atuação acadêmica em determinantes sociais e determinação social das desigualdades em saúde e medicina social e saúde coletiva latino-americana.

Eugenia Kelly Luciano Batista Residente pós-doutoral no Laboratório de Ecologia Evolutiva e Biodiversidade da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Ecologia pela mesma universidade. Possui conhecimentos avançados em Sistemas de Informação Geográfica e Sensoriamento Remoto. Tem atuação acadêmica em ecologia e manejo do fogo, geoprocessamento e sensoriamento remoto de áreas queimadas.

Evandro Luís Rodrigues Doutorando em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais pela mesma universidade. Analista em Geoprocessamento e Relatórios da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Tem atuação acadêmica em dinâmica de ecossistemas e modelagem de sistemas ambientais.

Felipe Mendes Cardoso Professor de Jornalismo da Universidade Vale do Rio Doce (Univale). Doutorando em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Mestre em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Tem atuação acadêmica em mudanças climáticas e política energética em perspectiva comparada, jornalismo científico, jornalismo opinativo e desenvolvimento sustentável.

Felipe Paiva Fonseca Professor da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Estomatopatologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com período sanduíche na University of Sheffield, Reino Unido. Realizou estágio pós-doutoral pela Unicamp. Tem atuação acadêmica em estomatopatologia, estomatologia e patologia oral.

Felipe Ribeiro Cunha Arquiteto. BIM manager e Mestre de Conferências de BIM e física do edifício na École Supérieure d’Architecture da Normandia (ENSA Normandie) e no CNAM (Conservatório Nacional de Artes e Ofícios de Paris) na França. Tem atuação acadêmica nas áreas de conforto ambiental, tecnologia da construção, materiais e modelização paramétrica.

Felix Kaputu Professor residente da Universidade Federal de Minas Gerais. Doutor em Literatura Inglesa e Literatura Comparada pela Universidade de Lubumbashi, na República Democrática do Congo. Doutor em Antropologia pela Universidade de Ghent e em Estudos Interdisciplinares pela Vrije Universiteit Brussel, duas instituições belgas. Ensinou em vários países e desenvolve suas pesquisas e escritos nas áreas de seus estudos.

Fernanda Cimini Professora adjunta do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com doutorado “sanduíche” em Ciência Política no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Tem atuação acadêmica em organizações internacionais e cooperação internacional, economia política internacional e economia política comparada.

Fernando Pinheiro Moreira Engenheiro civil com Especialização em Advanced Topics in Project Management: Strategy and Human Elements pela University of La Verne. Aperfeiçoamento em Sustentabilidade para Gestores no Setor da Construção pela Fundação Dom Cabral. Mestre em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável pela Escola de Arquitetura da UFMG. Tem atuação profissional em edificações e urbanismo.

Fidèle Mwepu Kalenga Professor-pesquisador do Departamento de Letras e Civilização Inglesas da Faculdade de Letras e Ciências Humanas da Université de Lubumbashi (UniLu), Congo. Doutorando pela mesma universidade. Tem atuação acadêmica em ecocriticismo africano, estudos pós-coloniais e identidade cultural africana.

Flavio Carsalade Professor da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (1999-2002). Tem atuação acadêmica em planejamento e projetos da edificação e urbanismo.

Francisca Izabel Pereira Maciel Professora titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Educação pela mesma universidade. Coordenadora do grupo de pesquisa Alfabetização no Brasil: O Estado do Conhecimento. Membro do Comitê Gestor do Centro de Estudos Africanos da UFMG (2018-2020). Tem atuação acadêmica em alfabetização, leitura e escrita de crianças, jovens e adultos e história da leitura, da escrita e dos métodos de alfabetização.

Frédéric Dumont Professor Assistente do Departamento de Geografia da Université de Lille (Univ-Lille). Doutor em Geografia pela mesma universidade. Participa do grupo de pesquisa Territoires, Villes, Environnement & Société. Autor do livro Atlas de La Région Nord-Pas de Calais et de L’État du Minas Gerais. Tem atuação acadêmica em geografia da população, geografia social e demografia territorial.

Frederico Marinho Professor Adjunto do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Sociologia pela mesma universidade, com estágio doutoral na Université de Lille (Univ-Lille). Membro pesquisador do INCT Espaço Urbano e Gestão da Segurança Pública. Tem atuação acadêmica em sociologia urbana, análise e avaliação de políticas públicas, segurança pública, justiça juvenil e trajetória de vida.

Gabriela Gomes de Oliveira Doutoranda em Literatura de Língua Alemã pela Universidade de Colônia (Uni-Köln). Mestre em Literaturas Modernas e Contemporâneas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Organizou a exposição A Rosa Branca: a resistência de estudantes contra Hitler – Munique 1942/1943 (2017). Tem atuação acadêmica em literaturas estrangeiras modernas e literatura comparada.

Geane Carvalho Alzamora Professora associada da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com estágio doutoral na Universität Kassel (Uni-Kassel), Alemanha. Fez estágio pós-doutoral pela Universitat Pompeu Fabra (UPF), Espanha. Líder do Núcleo de Pesquisa em Conexões Intermédia (NucCon). Tem atuação acadêmica em dinâmica transmídia, rede intermídia e jornalismo multiplataforma.

Gelza Nunes Doutoranda em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Linguística pela Universidade de São Paulo (USP)e em Enfermagem pela University of Tennessee. Coordenadora da Política de Práticas Integrativas e Complementares da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Tem atuação acadêmica em promoção da saúde e prevenção da violência e medicina integrativa e complementar.

Geraldo Wilson Fernandes Professor titular do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Ecologia Evolutiva pela Northern Arizona University, Estados Unidos. Membro titular da Academia Brasileira de Ciências. Tem atuação acadêmica em monitoramento ambiental, serviços ecossistêmicos, herbivoria, restauração ambiental, mudanças climáticas, ecologia de comunidades, bioprospecção e fitoterápicos.

Gilberto Libânio Professor associado do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Economia pela University of Notre Dame, Estados Unidos. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Economia do Cedeplar, UFMG. Tem atuação acadêmica em macroeconomia, desenvolvimento econômico, economia internacional e economia regional.

Guilherme Casarões Professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP). Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP). Pesquisador visitante da Tel Aviv University, Israel (2011) e da Brandeis University, Estados Unidos (2015). Tem atuação acadêmica em política externa brasileira, relações Brasil-Oriente Médio e teoria das relações internacionais.

Gustavo Cerqueira Guimarães Professor de Literatura da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Moçambique. Doutor em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Realizou pesquisa pós-doutoral em Estudos Literários pela mesma universidade. É editor, preparador de textos e curador do periódico FuLIA, da UFMG. Tem atuação acadêmica em literatura brasileira, literaturas africanas em língua portuguesa, teoria da literatura e edição.

Haroldo Ramanzini Junior Professor de Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP). Realizou estágio pós-doutoral pela Harvard University, Estados Unidos. Secretário-executivo da Associação Brasileira de Relações Internacionais. Tem atuação acadêmica em política externa brasileira, instituições internacionais, regionalismo e Cooperação Sul-Sul.

Hu Hongwei Professor da Escola de Administração e Políticas Públicas da Renmin University of China, China. Doutor em Segurança Social pelo Centro de Estudos de Segurança Social da Wuhan University, China. Diretor do Instituto de Segurança Social. Tem atuação acadêmica em seguro de saúde e proteção para idosos e crianças.

Hussein Kalout Pesquisador da Harvard Kennedy School Belfer Center for Science and International Affairs, Estados Unidos. Membro do Conselho Consultivo da Harvard International Review. Mestre em Relações Internacionais pela Universidade Árabe de Beirute, Líbano. Foi secretário especial da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República (2016-2018). Tem atuação acadêmica em política externa brasileira, integração internacional, conflito, guerra e paz.

Ingrid Forte Moura Rocha Graduada em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC), especialista em Direito Internacional pela Universidade de Paris e mestranda em Direito Internacional, Europeu e Políticas Públicas na Université de Paris (Univ-Paris). Tem atuação acadêmica em direito internacional ambiental, direitos humanos e direito humanitário, com foco principal em temas de políticas públicas de desenvolvimento sustentável.

Isabela Almeida Pordeus Professora titular da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Epidemiologia e Saúde Pública pela University College London, Reino Unido. Membro do Grupo Assessor Especial da Diretoria de Relações Internacionais da CAPES. Presidente da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO). Tem atuação acadêmica em promoção da saúde, qualidade de vida e epidemiologia da saúde.

Jamile Mata Diz Professora adjunta da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Direito Público pela Universidad de Alcalá de Henares (UAH). Diretora do Centro de Excelência Europeu Jean Monnet UFMG. Coordenadora da Cátedra Jean Monnet de Direito Comunitário. Tem atuação acadêmica em Mercosul, União Europeia, processo de integração, direito comunitário e direito ambiental.

Jane Alexandre Mutsuque Docente do Departamento de Ciências Sociais, Curso de Ciências da Comunicação da Universidade Zambeze, Moçambique. Doutorando em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Membro do Núcleo de Pesquisa em Conexões Intermédia (NucCon). Tem atuação acadêmica em língua portuguesa, literatura de expressão portuguesa e educação transmídia.

Jerônimo Coura-Sobrinho Professor titular do Departamento de Linguagem e Tecnologia do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Doutor em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Possui estágio pós-doutoral pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Tem atuação acadêmica em exame Celpe-Bras, exames de proficiência linguística e avaliação de proficiência em línguas.

João Paulo Ferraz Oliveira Professor substituto do Departamento de Relações Internacionais da Universidade Federal de Sergipe (UFS) (2018-2019). Doutor em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e em Ciência Política e Social pela Université Catholique de Louvain (UCL), Bélgica. Membro do Grupo de Estudos Oriente Médio e Magreb. Tem atuação acadêmica em integração internacional e regionalismo.

João Paulo Nicolini Gabriel Doutorando em Ciências Políticas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Relações Internacionais pelo Programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas (Unesp/Unicamp/PUC-SP). Integrante da Rede de Pesquisa em Política Externa e Regime Político (RIPPERP). Tem atuação acadêmica em desenvolvimento comparado de potências emergentes, teoria de relações internacionais e proliferação nuclear.

José Angelo Machado Professor associado do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Ciências Humanas pela mesma universidade. Tem atuação acadêmica em instituições políticas, interação estratégica, sistemas federativos, relações intergovernamentais, descentralização, planejamento e gestão de políticas públicas.

José Eugênio Côrtes Figueira Professor adjunto do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Tem atuação acadêmica em ecologia de populações e ecologia de comunidades, com ênfase em vegetação de campos rupestres, ecologia do fogo e comunidades animais.

Julijana Nicha Andrade Doutora em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Políticas Públicas pela University of York. Foi gestora de eventos culturais do Centro de Informação da União Europeia (2013). Morou, viajou e trabalhou em mais de 20 países. Tem atuação acadêmica em política, mobilidade artística e políticas públicas.

Kátia Regis Professora associada da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Coordenadora da Licenciatura em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros da UFMA. Tem atuação acadêmica em ensino da história e cultura africana e afro-brasileira, currículo e políticas curriculares.

Kênia Lara Silva Professora associada da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Enfermagem pela mesma universidade. Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Ensino e Prática de Enfermagem (NUPEPE). Tem atuação acadêmica em ensino, currículo, organização de serviços com ênfase na atenção domiciliar, saúde coletiva e promoção da saúde.

Klaus Guimarães Dalgaard Professor adjunto de Política Internacional e Comparada da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Relações Internacionais pela London School of Economics and Political Science (LSE),com estágio pós-doutoral em Engenharia de Energia e Planejamento Energético na Unicamp. Tem atuação acadêmica em política energética nacional e internacional, política externa e relações internacionais.

Leonardo Costa Ribeiro Professor adjunto do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Docente do Mestrado Profissional do Instituto Nacional de Metrologia. Doutor em Física, com estágio pós-doutoral em Ciências Sociais Aplicadas pela mesma universidade. Tem atuação acadêmica em física, com ênfase em física estatística.

Leonardo Netto Parentoni Professor adjunto da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e titular do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC/MG). Doutor em Direito pela Universidade de São Paulo (USP). Procurador Federal de Categoria Especial – AGU. Fundador e Conselheiro Científico do Centro de Pesquisa em Direito, Tecnologia e Inovação – DTIBR. Tem atuação acadêmica em direito, tecnologia e inovação, análise empírica do direito e direito societário.

Leonardo Nunes Professor adjunto da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Estudos Linguísticos pela mesma universidade. Realizou estágio doutoral na Universität des Saarlandes, Alemanha. Tem atuação acadêmica em tradução, inglês para fins acadêmicos, estudos de corpora, descrição linguística e cognição.

Lin Jia Gerente de design da Gensler, China, maior empresa de design do mundo. Graduada em Arquitetura e em Administração pela University of Virginia, Estados Unidos, e University of Pennsylvania, Estados Unidos, respectivamente. Participou do projeto do Evergrande Guangzhou Stadium, maior arena da China. Participou do Asian Forum for Global Governance e do Dhaka Global Dialogue.

Liu Jinlong Professor da Renmin University of China, China. Doutor em Sociologia do Desenvolvimento Rural pela Wageningen University, Holanda. Pesquisador visitante da Guelph University Canada, Canadá (1999). Pesquisador pelo Sustainable Forestry Research and Development Centre (1990-2008). Tem atuação acadêmica em desenvolvimento sustentável e ciências da floresta.

Liu Yuanchun Professor da Escola de Economia da Renmin University of China, China. Doutor em Economia pela mesma universidade. Vice-reitor da mesma instituição. Diretor adjunto do Instituto de Pesquisa Econômica da Renmin University of China. Executivo da Academia de Desenvolvimento Nacional e Estratégia da universidade. Tem atuação acadêmica em macroeconomia e economia mundial.

Lucas Carlos Lima Professor adjunto da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Direito Internacional pela Universidade de Macerata, Itália. Fez estágio pós-doutoral na University of Copenhagen, Dinamarca. Coordenador do Stylus Curiarum – Grupo de Pesquisa em Cortes e Tribunais Internacionais. Tem atuação acadêmica em teoria e história do direito internacional e jurisdição internacional.

Luís Eustáquio Moreira Professor associado da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Possui estágio pós-doutoral pela mesma universidade. Fez parte da primeira Missão China. Tem atuação acadêmica em mecânica das estruturas de bambu e materiais conjugados não metálicos.

Manoel Leonardo Santos Professor associado do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Ciência Política pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Coordenador do Centro de Estudos Latino-Americanos (CELA) e do Centro de Estudos Legislativos (CEL) da UFMG. Tem atuação acadêmica em lobby e grupos de interesse, financiamento de campanha, poder legislativo e instituições comparadas.

Marcelo Antonio Nero Professor adjunto do Departamento de Cartografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Engenharia de Transportes pela Universidade de São Paulo (USP), com estágio pós-doutoral em Probabilidade e Estatística Aplicadas e Sistemas de Computação pela USP. Vice-coordenador do Curso de Especialização em Geoprocessamento do Instituto de Geociências da UFMG. Tem atuação acadêmica em cartografia digital, controle de qualidade posicional em cartografia e bases de dados geográficos.

Márcia Miranda Soares Professora associada do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ). Membro do Conselho Técnico e Científico do Núcleo de Estudos em Gestão e Políticas Públicas (Publicus) da UFMG. Tem atuação acadêmica em federalismo, relações intergovernamentais e políticas públicas.

Marcílio Franca Filho Professor do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Fez estágio pós-doutoral em Direito pelo European University Institute (EUI). Membro do Conselho Executivo da International Law Association (ILA). Árbitro Suplente do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul (TPR). Tem atuação acadêmica em direito constitucional, direito administrativo, direito econômico internacional, direito da integração, direito da arte e teoria geral do direito.

Marcos Antônio Alexandre Professor titular da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Estudos Literários pela mesma universidade. Coordenador do Centro de Estudos Africanos da UFMG. Coeditor da Aletria: Revista de Estudos Literários. Tem atuação acadêmica em literaturas hispânicas, performances, rituais afro-brasileiros, teatro negro e teatro latino-americano.

Maria Auxiliadora Figueiredo Diplomata de carreira. Pós-graduada em Relações Internacionais pela Sociedad de Estudios Internacionales (SEI), Espanha. Chefe do Escritório de Representação do Ministério das Relações Exteriores em Minas Gerais. Embaixadora do Brasil junto à Costa do Marfim (2008-2012) e à Malásia (2012-2014). Tem atuação acadêmica em diplomacia, África e prevenção de conflitos.

Maria Luiza Almeida Cunha de Castro Professora adjunta da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Ciências Socioambientais pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Membro do corpo editorial do The International Journal of Sustainability Policy and Practice. Tem atuação acadêmica em desenho industrial e planejamento urbano e regional.

Mariana Ferreira da Silva Graduanda em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Bolsista FAPEMIG do Projeto Medidas Socioeducativas e Direitos das Populações LGBT, da Clínica de Direitos Humanos da UFMG. Membro do Stylus Curiarum – Grupo de Estudos em Cortes e Tribunais Internacionais da UFMG. Tem atuação acadêmica em direitos humanos e direito internacional público.

Mariana Lima Muniz Professora titular da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em História, Teoria e Prática do Teatro pela Universidad de Alcalá, Espanha. Realizou estágio pós-doutoral na Universidad de Buenos Aires, Argentina. Líder do grupo de pesquisa Improvisação e outras Interatividades (Improlab). Tem atuação acadêmica em improvisação e dramaturgia, relação ator-público e relação teatro-internet no teatro contemporâneo.

Mariana Miranda Rodrigues Bacharel em Relações Econômicas Internacionais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Intercâmbio na The Hague University of Applied Sciences, Holanda (2017). Professora de Inglês na UPTIME – Comunicação em Inglês. Tem atuação acadêmica em economia da China, desenvolvimento econômico e blocos econômicos (ASEAN).

Matheus Costa do Vale Graduando em Direito pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Pesquisador do Grupo LABIRINT – Laboratório Internacional de Investigação em Transjuridicidade. Fez o Curso de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo (ESAF). Tem atuação acadêmica em direito tributário, direito comercial, direito da arte e direito do petróleo.

Mauro Henrique Abreu Professor associado da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Epidemiologia pela mesma universidade. Realizou estágio pós-doutoral pelo The Forsyth Institute/Harvard School of Dental Medicine, Estados Unidos. Tem atuação acadêmica em saúde coletiva, epidemiologia e clínica odontológica.

Monique Sochaczewski Pesquisadora associada do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI). Doutora em História, Política e Bens Culturais pela Fundação Getúlio Vargas. Cursou estágio pós-doutoral na mesma instituição. Autora dos livros Trópicos orientais/orientes tropicais: reflexões sobre o Brasil e o Oriente Médio e Do Rio de Janeiro a Istambul: contrastes e conexões entre o Brasil e o Império Otomano (1850-1919). Tem atuação acadêmica em história judaica, Oriente Médio e Norte da África, gênero e migrações.

Natalia Sofia Aldana-Martínez Professora de Medicina da Universidad Nacional de Colombia (UNAL).Mestre em Medicina Alternativa, com ênfase em Homeopatia, pela mesma universidade. Editora-geral da “Virtual Health Library – Traditional, Complementary and Integrative Medicine – Americas”. Tem atuação acadêmica em acupuntura, medicina tradicional chinesa e homeopatia.

Nilma Lino Gomes Professora titular emérita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP). Reitora Pró-Tempore da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) (2013-2014). Tem atuação acadêmica em diversidade, cultura e educação, relações étnico-raciais e educação, formação de professores e diversidade étnico-racial.

Patrícia Nasser de Carvalho Professora adjunta do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Economia Política Internacional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Coordenadora da Formação Transversal em Estudos Internacionais da UFMG. Tem atuação acadêmica em economia política internacional, comércio internacional, regionalismo e integração regional.

Pauline Bosredon Professora assistente do Departamento de Geografia da Université de Lille (Univ-Lille). Doutora em Ciências Sociais e Humanas pela Université de Rennes (Univ-Rennes). Participa do grupo de pesquisa Territoires, Villes, Environnement & Société. Tem atuação acadêmica em patrimônio, cultura, regeneração urbana, desigualdades.

Pavin Chachavalpongpun Professor associado da Kyoto University, Japão. Doutor em Estudos Políticos pela School of Oriental and African Studies, University of London, Reino Unido. Professor visitante da University of Sydney, Austrália (2019) e da Tallinn University (2018-2019), Estônia. Exilado da Tailândia por oposição ao regime político nacional. Tem atuação acadêmica em política externa da Tailândia, democratização tailandesa e relações exteriores de Mianmar.

Pedro Andrade Matos Professor do Programa de Pós-Graduação em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável da Escola Superior Dom Helder Câmara (ESDHC). Doutor em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Comentarista no programa Visão África da rádio Educativa da UFMG (2011-2013). Tem atuação acadêmica em cooperação internacional, desenvolvimento sustentável e estudos africanos.

Plinio da Costa Temba Professor associado do Departamento de Cartografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Revisor de periódico da ISPRS Journal of Photogrammetry and Remote Sensing e da Revista Brasileira de Cartografia (RBC). Tem atuação acadêmica em cartografia digital, processamento digital de imagens, tecnologia GNSS e lasermetria.

Prerna Mukharya Fundadora da Outline India, uma empresa social com fins lucrativos que busca criar impacto social por meio de dados. Mestre em Economia pela Boston University, Estados Unidos. Foi listada entre as 25 mulheres de negócio mais poderosas da Índia, pela Business Today, em 2019. Tem atuação acadêmica em economia, inovação e sociologia.

Raghu Radhakrishnan Professor do Departamento de Patologia Oral da Manipal Academy of Higher Education, Índia. Doutor em Epigenética do Câncer Oral pela mesma instituição. Pesquisador Marie Curie na University of Sheffield, Reino Unido. Diretor de Colaborações Internacionais da referida universidade indiana. Tem atuação acadêmica em patologias orais, anatomia dental e microbiologia.

Rajeswari Pillai Rajagopalan Chefe da Iniciativa de Política Nuclear e Espacial na Observer Research Foundation (ORF). Escreve para o periódico The Diplomat sobre Defesa na Ásia. Foi professora militar na Índia. Autora de quatro livros, dentre os quais Nuclear Security in India (2015) e Clashing Titans: Military Strategy and Insecurity among Asian Great Powers (2012). Tem atuação acadêmica em defesa, forças armadas, segurança e armas nucleares.

Ramón Perea Professor da Universidad Politécnica de Madrid, Espanha. Doutor em Pesquisa Avançada em Florestas pela mesma universidade, com prêmio de melhor trabalho de doutorado pela Sociedade Espanhola de Ecologia Terrestre. Criador do projeto BIOSTRESS – Linking biotic and abiotic stress into the net outcome of plant interactions. Tem atuação acadêmica em ecologia florestal e interação interespécies.

Regina Cândido Lima e Silva Santos Oficial de Registro de Títulos e Documentos e Civil das Pessoas Jurídicas da Comarca de Ouro Branco (MG). Mestranda em Direito pela Fundação Universidade de Itaúna (UIT). Especialista em Direito Público pela Universidade Cândido Mendes (UCAM).

Ricardo Ghelman Professor colaborador do Departamento de Pediatria da Universidadede São Paulo (USP). Doutor em Medicina (Obstetrícia) pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com estágio pós-doutoral emNeurologia também pela Unifesp. Coordenador da Unidade de Pediatria Integrativa do Departamento de Pediatria da USP. Tem atuaçãoacadêmica em pediatria, medicina integrativa e complementar, clínicamédica e cancerologia.

Ricardo Santiago Gomez Professor titular da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Odontologia pela Universidade de São Paulo (USP). Editor associado do Journal of Oral Pathology & Medicine. Pró-Reitor de Pós-Graduação da UFMG (2010-2014). Diretor da Faculdade de Odontologia da UFMG (2004-2008). Tem atuação acadêmica em patologia bucal e estomatologia.

Rômulo Monte Alto Professor associado da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Literatura Comparada pela mesma universidade, com estágio pós-doutoral em Literatura Peruana pela Universidad Jaume I. Membro do Centro de Estudos Latino-Americanos (CELA/UFMG). Coordenador do grupo de pesquisa “Rede de Estudos Andinos” (CNPq). Tem experiência em estudos andinos e na obra literária de José María Arguedas.

Rubens Ricupero Diplomata. Formado em Direito pela Universidade de São Paulo (USP). Ministro do Meio Ambiente e da Amazônia Legal do Governo Itamar Franco (1993-1994). Ministro da Fazenda do mesmo governo (1994). Secretário-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) (1995-2004). Subsecretário-geral da ONU (1995-2004).

Samir Saran Presidente da Observer Research Foundation (ORF). Comissário da UN Global Commission on the Stability of Cyberspace. Membro do conselho consultivo do Sul da Ásia do World Economic Forum. Membro do Global Future Council on Cybersecurity. Diretor do Centre for Peace and Security da Sardar Patel Police University, Índia. Tem atuação acadêmica em segurança internacional, paz e ciberespaço.

Samson Ajayi Mestre em Administração de Negócios e Gestão de Marketing pela Ahmadu Bello University (ABU), Nigéria, e em Administração de Negócios e Gestão Estratégica & Finanças pelo American College of Greece (ACG), Grécia. Membro do Chartered Management Institute (CMI). Tem atuação acadêmica em modernização dos canais de varejo, comportamento do consumidor e comunicação de marca.

Sarah Goifman Martins Diniz Mestranda em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Graduada em Relações Econômicas Internacionais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Tem atuação acadêmica em processos decisórios e governança econômica na integração regional europeia.

Sebastián Amherdt Professor do Departamento de Geofísica e Geodinâmica da Universidad Nacional de Rosario (UNR). Doutorando em Ciências da Terra pela mesma universidade. Tem interesse acadêmico em análise de imagem por satélite, geoinformação, processamento de imagem por satélite, geomática, topografia, meteorologia e geodésia.

Shashi Tharoor Escritor e político. Doutor em Direito e Diplomacia pela Fletcher School, Estados Unidos. Parlamentar da Lok Sabha, câmara baixa do Parlamento indiano, por Thiruvananthapuram. Subsecretário-geral das Nações Unidas para Comunicações e Informação Pública (2002-2007). Ministro das Relações Exteriores da Índia (2009-2010). Ministro de Desenvolvimento de Recursos Humanos da Índia (2012-2014). Tem atuação acadêmica em relações internacionais, organizações internacionais e direito.

Showkat Shafi Fotojornalista. Mestre em Jornalismo pela Kashmir University, Índia. Editor fotográfico da Al Jazeera Media Network desde 2015, onde também foi fotojornalista freelancer (2011-2015). Cobriu histórias internacionalmente em Áustria, Butão, Nepal, Bangladesh, Israel/Palestina, Estados Unidos (Alaska) e Catar. Possui vasta produção documentando as vidas dos “invisíveis” no subcontinente indiano.

Shruti Pandalai Membro do Institute for Defence Studies and Analyses. Jornalista. Mestre em Rádio e Televisão pelo Asian College of Journalism, Chennai, Índia. Mestre em Relações Internacionais pela School of Oriental and African Studies, University of London, Reino Unido. Correspondente da Times Now (2005-2009). Tem atuação acadêmica em diplomacia e segurança internacional.

Tarin Cristino Frota Mont’Alverne Professora da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC). Doutora em Direito Internacional do Meio Ambiente pelas Université de Paris (Univ-Paris) e Universidade de São Paulo (USP). Coordenadora do Grupo de Estudos em Direito e Assuntos Internacionais (GEDAI). Tem atuação acadêmica em direito internacional e direito ambiental.

Tiago Duarte Dias Doutorando em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestre em Antropologia pela mesma universidade. Graduado em Relações Internacionais pela mesma instituição. Tem atuação acadêmica em antropologia urbana, etnicidade, comunidades em diáspora, identidade curda e imigração na Dinamarca.

Ulysses Panisset Professor adjunto da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Relações Internacionais pela Johns Hopkins University, Estados Unidos. Coordenador fundador do Centro de Relações Internacionais da Faculdade de Medicina da UFMG. Foi membro fundador do Comitê Revisor de Guias da OMS. Tem atuação acadêmica em gestão do conhecimento, saúde coletiva e ciência política.

Vanessa de Almeida Guerra Professora adjunta da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP). Membro do Núcleo de Gestão em Saúde (NUGES/UFMG). Tem atuação acadêmica em promoção da saúde, saúde do trabalhador, gestão e atenção primária à saúde.

Varvara Sazhina Professora da Faculdade de Administração Pública da Lomonosov Moscow State University, Rússia. Doutora em Geografia, Sociologia e Ecologia pela mesma universidade. Envolvida em diversos projetos da Kronotsky State Natural Biosphere Reserve e do South-Kamchatka Sanctuary. Tem atuação acadêmica em ecologia, capital social e administração pública local.

Victoria Grieve Professora da Escola de Humanidades e Ciências Sociais da Utah State University, Estados Unidos. Doutora em História Americana Moderna pela George Washington University, Estados Unidos. Publicou os livros Little Cold Warriors: American Childhood in the 1950s e The Federal Art Project and the Creation of Middle Culture. Tem atuação acadêmica em cultura visual, história da infância e Guerra Fria.

Volker Jaeckel Professor associado da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Literatura Brasileira pela Friedrich-Schiller-Universität Jena (Uni-Jena). Subcoordenador do Núcleo de Estudos de Guerra e Literatura (NEGUE). Tem atuação acadêmica em literatura alemã contemporânea, literatura do expressionismo, literatura das grandes cidades e literatura brasileira da época colonial.

Xu Tuoyuan Doutora em Administração (Economia Florestal e Administração) pela Faculdade de Desenvolvimento Agrícola e Rural da Renmin University of China, em Pequim. Foi “Estudante Mérito” pela mesma universidade (2016). Tem atuação acadêmica em mecanismos de governança comunitária, direitos coletivos de propriedade de florestas e política agrícola.

Yoichiro Sato Professor da Faculdade de Estudos da Ásia-Pacífico da Ritsumeikan Asia Pacific University, Japão. Doutor em Ciência Política pela University of Hawaii, Estados Unidos. Professor da University of Auckland (1998-2001) e da University of Hawaii (1993-1998). Presidente da International Association of Asia Pacific Studies (2016-2017). Tem atuação acadêmica em política e teoria das relações internacionais.

Zuo Xiying Professor da Escola de Estudos Internacionais da Renmin University of China, China. Doutor em Ciência Política pela Fudan University, China. Pesquisador da National Academy of Development and Strategy, think tank ligado à mesma universidade. Tem atuação acadêmica em segurança internacional, relações sino-estadunidenses e segurança regional da Ásia-Pacífico.

Liberdade é descobrir que Che Guevara é uma camiseta na vitrine - Vinicius Müller (O Estado da Arte)

Já escrevi o que penso a respeito. O Facebook anda escondendo o que escrevemos. Vou voltar ao registro.

Paulo Roberto de Almeida

Liberdade é descobrir que Che Guevara é uma camiseta na vitrine


Chamada para artigos: Revista do IHG-DF - Ronaldo Poletti, presidente; Paulo Roberto de Almeida, diretor de publicações

Chamada para artigos: Revista do IHG-DF 

 

O presidente do IHG-DF e o seu diretor de publicações convidam todos os membros do Instituto, assim como potenciais autores não membros a submeter artigos ou resenhas para a preparação de mais uma edição de sua Revista, preferencialmente voltados para a temática brasiliense ou a brasileira em geral. No ano da pandemia, reuniões e trabalhos acadêmicos foram em parte obstaculizados pelas circunstâncias do distanciamento social, inclusive o lançamento da obra Enciclopédia dos 60 anos de Brasília, de nosso confrade Adirson Vasconcelos, mas logrou-se publicar o número 10, que trouxe um artigo do atual vice-presidente Eugênio Giovenardi sobre os 60 anos da capital federal.

No novo número preservaremos a tradição do foco sobre Brasília, mas também já começamos a pensar no bicentenário da independência do Brasil, em 2022, evento que recordará que a ideia da mudança da capital já figurava na agenda política (e geopolítica) dos “pais fundadores” da nação, nomeadamente José Bonifácio, assim como do fundador da imprensa brasileira independente, Hipólito da Costa e o seu Correio Braziliense

Revista deve entrar num processo de modernização editorial, caminhando no sentido de sua edição digital – para ampliar seu alcance e diminuir os custos da impressão física de muitos exemplares –, o que não impedirá a confecção de edição física. Cabe seguir uma tendência já adotada por uma grande maioria de revistas científicas, assim como se cogita de preparar edições eletrônicas de números precedentes, como aliás já feito pela revista do IHGB, sólida no seu mais de um século e meio de existência. 

Aguardamos as colaborações no nosso e-mail: ihgdfederal@gmail.com.

Cordialmente, 

 

Ronaldo Poletti                               Paulo Roberto de Almeida 

presidente                                           diretor de publicações



terça-feira, 9 de março de 2021

Êpa! Já estão fazendo cenários para uma confrontação de fato entre EUA e China, ou melhor, os EUA atacando a China - Ishaan Tharoor (WP)

 Paranoia em alta em Washington. Entre militares é “normal”: eles vivem disso. Entre acadêmicos é disfuncional, pois embota o pensamento. Mas é o que acontece em situações “imperiais”. Os gregos já sabiam disso, aliás, o próprio Tucídides. Sempre tem um cavalo de Troia...

As consequências mais visíveis da confrontação hegemônica artificial alimentada pela paranoia do Pentágono — estimulando comportamento similar na contraparte chinesa — são o gasto inútil com brinquedinhos que nunca serão usados, e perda geral de oportunidades de bem-estar em todo o mundo, nos impérios e nas periferias.

Desde Troia, o primitivismo de certas reações humanas não se alterou (mas nenhuma Helena está em causa, pois as “paixões” são sempre entre os próprios homens, dotados de instintos primitivos por natureza).

A coisa anda realmente paranoica. Inacreditável como esses malucos do Pentágono andam convencendo acadêmicos brilhantes de que a "armadilha de Tucídides" não é apenas uma analogia equivocada, mas uma base para o exercício dos seus piores instintos confrontacionistas. 

Tem um momento em que os imperadores perdem a cabeça, como ocorreu em Roma, no Império Otomano, e quiçá no Império chinês e até no Japão imperialista, para não falar nos colonialistas europeus e seus malucos do espaço vital da MittelEuropa. Bando de alucinados...

Paulo Roberto de Almeida

 By Ishaan Tharoor
with Ruby Mellen
 Email 
The Washington Post, March 8, 2021

How the U.S. and China could go to war

Military vehicles carrying missiles in Beijing on Oct. 1, 2019. (Mark Schiefelbein/AP)

Military vehicles carrying missiles in Beijing on Oct. 1, 2019. (Mark Schiefelbein/AP)

It’s 2034 and a war is about to begin. A flotilla of three U.S. naval destroyers is furrowing a path through the South China Sea, a contested body of water that is the thoroughfare for a significant proportion of global trade. Near the ominously named Mischief Reef, they encounter and board a Chinese vessel. And then things start to spiral.

Far-reaching cyberattacks cloud the United States’ ability for strategic action. Conventional warfare and sea battles lead to dramatic losses for both sides. An array of other countries get pulled into a conflict that sees strategists resort to the most dangerous of measures. Ultimately, no one really wins.

The scenario may be speculative, but it’s all too real, says Adm. James Stavridis, former supreme allied commander of NATO who imagines these events as co-author of “2034: A Novel of the Next World War,” which publishes Tuesday. The book, written with novelist and combat veteran Elliot Ackerman, is what Stavridis describes as “a tale of cautionary fiction,” tapping into a rich tradition of Cold War storytelling — think John Hackett’s “The Third World War” or Stanley Kubrick’s “Dr. Strangelove” — that made clear the apocalyptic disaster that war between the Soviet Union and the United States would represent.

 

“Part of why we never ended up throwing nuclear weapons at each other during the Cold War is that we imagined how terrible it would be, how gripping and societally destructive it would be,” Stavridis told Today’s WorldView.

 

Stavridis hopes he can stoke the public’s recognition of the grim consequences of Sino-U.S. escalation. His page-turner — “crisply written and well-paced,” as The Washington Post’s review describes it — involves a cinematic cast of characters: A sphinx-like Chinese defense attache who loves munching on M&Ms; a gnarled, three-fingered brigadier general of the Iranian Revolutionary Guard; a maverick U.S. fighter pilot gripped by World War II nostalgia; an overworked Indian American White House deputy national security adviser whose family connections in the motherland influence the course of the war.

Beyond the fiction, though, is a road map to war that could easily translate to the real world. “The novel lays out a pretty plausible ladder of escalation that goes from a conventional attack to a second conventional attack to a third conventional attack to America deciding to pull a tactical nuclear weapon and use it,” Stavridis said. “That’s more real [a prospect] than I wish it were.”

The action in “2034″ takes place 15 years from when Stavridis and Ackerman began writing the book, a framing of the future that allowed them to “create a world where the technology is roughly the same, but the underlying tensions are going to be coming to a head,” Stavridis said, acknowledging “the timeline of China’s advance, its military, its artificial intelligence capabilities, its cyber-capabilities.”

 

In their telling, China’s Belt and Road Initiative has expanded from its network of infrastructure and economic deals into a significant geopolitical enterprise that includes enhanced security relationships with countries such as Iran. The United States, meanwhile, has an unnamed female president who is intriguingly not affiliated with either of the two traditional political parties. The post-partisan administration she leads still cannot avoid the miscalculations and blind spots that see a maritime dispute explode into ruinous global war.

 

In Washington’s national security establishment, a growing body of policy papers and think tank reports chart similar terrainThe inexorable waning of U.S. military supremacy in the Asia-Pacific region will lead to a more tense standoff. Both sides will be — or already are perceived to be — drawing “red lines” over an array of interests, from freedom of navigation in the South China Sea to Chinese claims over Taiwan. The United States may feel compelled to redeploy more of its strategic assets to China’s neighborhood, while China may grow all the more insecure as Washington beefs up its security cooperation with Asian allies.

As strategists plot a burgeoning hemispheric great game, they are also reckoning with the risks of escalation. Gen. Charles Q. Brown Jr., the chief of staff of the Air Force, told reporters last year that a conflict with an adversary like China now would see “combat attrition rates and risks … that are more akin to the World War II era than the uncontested environment to which we have become accustomed” in recent decades.

“While planning to win a war with China remains necessary, it is no longer sufficient,” warned a 2016 report from the Rand Corp. “The United States must also consider how to limit war and its costs.”

Both U.S. and Chinese officials insist that they have no interest in provoking conflict or locking horns with the other in a new Cold War. But the hubris of great powers has often instigated calamity. “Nations are like people, and they can become overconfident in ways that lead them to make bad choices,” Stavridis said. “Certainly that’s been the case for the U.S. in many occasions.”

A disastrous Sino-U.S. war is not “preordained,” he added, pointing to moments in the novel “when either side could have pulled the keys out of the car.”

“Big doors can swing on small hinges,” Stavridis said.


Dois trabalhos recentemente publicados: José Guilherme Merquior e Roberto Campos - Paulo Roberto de Almeida

 Meus trabalhos mais recentes publicados, dois capítulos de livros coletivos: 


 1383. “José Guilherme Merquior: o esgrimista liberal”, In: José Guilherme Merquior, Foucault, ou o niilismo de cátedra (nova edição: São Paulo: É Realizações, 2021, 440 p.; ISBN; 978-65-86217-22-3; tradução de Donaldson M. Garshagen; posfácio; p. 251-320). Relação de Originais n. 3577, 3849. 


O livro tem o texto completo desta obra publicada originalmente em inglês, apenas com o título Foucault – numa coleção inglesa dedicada a filósofos – que depois recebeu, sob sugestão de um acadêmico francês, o subtítulo, usado primeiramente na primeira edição brasileira. Tem prefácio de Andrea Almeida Campos, um posfácio explicativo do editor da coleção Merquior na É Realizações, o professor João Cezar de Castro Rocha, o meu posfácio (que é uma apresentação-analítica da obra sociológica de Merquior, à exclusão, portanto, de suas obras de crítica literária), e diversos materiais adicionais, entre eles uma entrevista pioneira com Foucault feita por Sergio Paulo Rouanet e pelo próprio Merquior.


 (...) 


1385. Roberto Campos e a utopia constitucional brasileira”, In: Gilmar Ferreira Mendes e Ives Gandra da Silva Martins (coords.): Roberto Campos:
 diplomata, economista e político – o constituinte profeta
 (São Paulo: Almedina, 2021, 391 p.; ISBN: 978-65-5627-192-7; p. 81-122). Relação de Originais n. 3306.


A obra foi feita tanto para comemorar os 30 anos da Constituição de 1988, quanto os 20 anos da morte de Roberto Campos, em 2001.

Os trabalhos mais alentados são os de Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy – sobre "O profeta da catástrofe institucional e dos desacertos econômicos da Constituição de 1988" –, de Gastão Alves de Toledo – sobre "Roberto Campos na Constituinte de 1987" – e de Lenio Luiz Streck – sobre "Roberto Campos e a 'Democratice'.

O livro contém 65 artigos de Roberto Campos, publicados originalmente entre 1987 e 1996.

 



segunda-feira, 8 de março de 2021

Itamaraty: o navio da morte - Mathias Alencastro (FSP)

 O autor desta matéria pergunta se os diplomatas - na verdade, o chanceler acidental e poucos auxiliares — conseguem dormir de noite, tendo participado ativamente do empreendimento macabro dirigido por Bolsovirus.

Eu também me pergunto o que deve se passar na cabeça de EA, um burocrata como outro qualquer da diplomacia profissional, sem qualquer preeminência na carreira, mas que escolheu se vender ao bando de aloprados perversos que estão destruindo o Brasil e a sua imagem internacional, com um entusiasmo digno de sua mente perturbada. Ele não deve dormir tranquilo de noite, pois deve ter perfeita consciência de que é desprezado e objeto de zombarias de seus colegas, pela gestão destrutiva que tem feito contra o infeliz Itamaraty.

Paulo Roberto de Almeida 


Itamaraty, o navio da morte

Israel vai jogar com o desespero do governo brasileiro para extrair benefícios

Mathias Alencastro

Folha de S. Paulo, 8/03/2021


Pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento e doutor da governo em ciência política pela Universidade de Oxford (Inglaterra)

A diplomacia da tranqueira entre Brasil e Israel conheceu mais um episódio bizarro. Depois de prometer uma máquina que "extrai água do ar" no começo do ano passado, Jair Bolsonaro encontrou na brinquedoteca um spray que poderia curar pacientes com Covid-19 em poucos dias.

Essa fantasia medicamentosa foi demais até para o Tribunal de Contas da União, que questionou a pertinência de uma viagem para conhecer um forte candidato a nova cloroquina. Para se proteger, o Planalto corrigiu o tiro, e a comitiva descobriu na sala de embarque que, afinal, a prioridade da missão era buscar parcerias de "ciência e tecnologia".

À imagem do que aconteceu com República Tcheca e Honduras, as autoridades israelenses vão jogar com o desespero do governo brasileiro para extrair benefícios diplomáticos em troca das sobras da sua triunfal campanha de vacinação. Ernesto Araújo não hesitará em chamar esse escambo de vitória.

Como é hábito no bolsonarismo, os embustes revelam um mal profundo. Muito se especulou sobre o caráter do personagem de Werner Herzog responsável por transformar o Itamaraty no navio da morte. Mas o "caso do spray" diz algo novo sobre a sua equipagem.

Do Chile à Nigéria, passando pela Noruega, os diplomatas estão sendo tratados como heróis da pandemia, ao mesmo título que os médicos e enfermeiros, por seu papel na disputa pelos parcos estoques de imunizante no mercado global. Embaixadores de países da União Europeia rebelaram-se contra a política de aquisição de vacinas centralizada por Bruxelas e passaram a negociar em nome das suas capitais com Rússia e China.

Enquanto isso, no Brasil, o alto escalão do Itamaraty passou a última semana organizando uma viagem que tinha como único propósito alimentar o delírio negacionista. Durante esse período, morreram 10 mil brasileiros. A sociedade quer saber como esses diplomatas conseguem dormir à noite.

A transformação do Itamaraty na secretaria de comunicação do bolsonarismo terá consequências nefastas para a instituição. Manifestações como a tentativa de aquisição de vacinas por governadores e prefeitos podem ser vistas como tentativas caóticas de sobrevivência, mas também são movimentos em direção a uma federalização da política externa. Essas instituições regionais vão acabar se emancipando dos canais da diplomacia tradicional.

Uma das vocações do bolsonarismo é a vandalização das instituições. Poucas estão sendo tão atingidas como o Ministério das Relações Exteriores.

Os diplomatas são a elite do serviço público, homens e mulheres preparados com muito rigor e experientes. Mesmo nos piores momentos da história brasileira, eles souberam manifestar a sua individualidade e independência.

Seus antecessores jamais assistiriam passivamente a um chanceler normalizar a morte de milhares de brasileiros. Os diplomatas precisam, urgentemente, resgatar seu amor-próprio e encontrar uma forma de expressar seu desconforto com a promiscuidade entre o Itamaraty e a ideologia governamental.


Le Débat: fim de uma revista de esquerda inteligente: fim de uma era intelectual na França? - Christopher Caldwell (NYT)

Opinion

Is This the End of French Intellectual Life?

The country’s culture of argument has come under the sway of a more ideological, more identity-focused model imported from the United States.

Mr. Caldwell is a contributing opinion writer and the author of “Reflections on the Revolution In Europe: Immigration, Islam and the West” and “The Age of Entitlement: America Since the Sixties.”

The New York Times, March 5, 2021



At the end of last summer, Le Débat, France’s most prestigious intellectual review, accompanied its 40th-anniversary issue with a wholly unexpected announcement: It would cease publication forthwith. Le Débat and its three or four thousand loyal readers had maintained an allegiance to the political left since the Cold War — but the meaning of “left” has been shifting. Rivals now claim the term, particularly social movements that arose in France in the 1980s to champion what is variously called identity politics or social justice. After waging a decades-long twilight struggle against these movements, Le Débat has lost.

Intellectuals of all persuasions have been debating what that defeat means for France, and they have reached a conclusion: The country’s intellectual life has come under the sway of a more ideological, more identity-focused model imported from the United States.

Le Débat was always resistant to American imports. It never fully made its peace with the free market in the way that self-described social democrats in America did under Bill Clinton. Nor did it climb aboard the agenda of humanitarian invasions and democracy promotion, as left-leaning American intellectuals like Paul Berman and George Packer did. That was all fine. But Le Débat’s reluctance to partake of identity politics as it arose in France, always a couple of steps behind (and always in imitation of) American civil rights advances, brought the review into disrepute with a new generation of leftists.

Many French people see American-style social-justice politics as a change for the worse. President Emmanuel Macron does. In the wake of the death of George Floyd in police custody last spring, protests and riots across America brought the dismantling of statues and other public symbols — sometimes on the spot, sometimes after further campaigning and agitation. Aware that such actions had found a sympathetic echo among some of his fellow citizens, Mr. Macron warned that France would not follow suit. “It will not erase any trace or name from its history,” he said. “It will not forget any of its works. It will not topple any statues.”

By last fall Mr. Macron was also inveighing against foreign university traditions. “I’m thinking of the Anglo-Saxon tradition, which has another history, and it is not ours,” he said, before singling out “certain social-science theories imported from the United States of America.”

To look at how Le Débat unraveled is to see that these tensions have been developing for years, if not decades. They bode poorly for the future of intellectual life in France — and elsewhere.

Sponsored by the book publisher Gallimard, Le Débat was political and literary, but the heart of its mission was that very French kind of thinking where social science and philosophy meet. The philosopher Michel Foucault and the anthropologist Claude Lévi-Strauss were early contributors. Its founding editor, Pierre Nora, is a pioneering historian of French cultural memory and an editor of genius (he was Mr. Foucault’s editor at Gallimard). Its chief editor, Marcel Gauchet, is a philosopher of democracy and a historian of religion. Totalitarianism, and how to find a politics of the left that avoided it, absorbed Mr. Nora and Mr. Gauchet both.

Mr. Gauchet, for instance, has studied with alarm the slow ouster of democratic principles by the very different principles of human rights. “The touchstone in the system,” he warned in 2007, “is no longer the sovereignty of the people but the sovereignty of the individual, defined, ultimately, by the possibility of overruling the collective authority.” Human rights, often imposed by courts or centralized administrative bodies, could wind up pitting democracy against itself. Back in 2007, Mr. Gauchet’s view, whether or not one agreed with it, would have been accorded a basic legitimacy. It has become less sayable in the wake of a decade’s worth of bitter arguments over gay marriage and immigration.

Pierre Nora, the founding editor of Le Débat.
Credit...Raphael Gaillarde/Gamma-Rapho, via Getty Images
Marcel Gauchet, Le Débat’s chief editor.
Credit...Baltel/SIPA, via Associated Press

The first sign in France of a politics focused on minority groups came in 1984. Activists close to the government of François Mitterrand sought to address the complex problem of assimilating France’s mostly North African immigrants by founding an American-style activist group called SOS Racisme. Le Débat reacted in 1993 by publishing a skeptical book by the sociologist Paul Yonnet. SOS Racisme was not replacing a stuffy idea of race with a hip one, Mr. Yonnet argued; it was introducing race theories into a country where they had lately been weak or absent, ethnicizing newcomers and natives alike, and encouraging the French to look at the minority groups in their midst (Jews, in particular) as somehow foreign.

Among the French left, Mr. Yonnet’s very French egalitarianism was thought hard-line by some (and perhaps hardhearted by others), but not necessarily conservative. It came as a shock when, in 2002, the political scientist Daniel Lindenberg published a book that described some of the country’s leading thinkers — the philosophers Alain Finkielkraut and Pierre Manent, the novelist Michel Houellebecq — as “reactionaries” for their reservations about France’s prospects of managing a multicultural and increasingly Islamic society. The writers of Le Débat, especially Mr. Gauchet and Mr. Yonnet, were prominent among those Mr. Lindenberg held responsible for an unhealthy “lifting of taboos” — taboos that had made the country a welcoming place for minority groups of all kinds.

That wasn’t really fair. Le Débat, for better or for worse, carried into the 21st century all the postwar taboos with which it had been founded in 1980. When one of its most daring and versatile authors, the economist Hervé Juvin, began writing provocatively about ethnic diversity and drawing closer to the far-right National Front party, the magazine respectfully severed relations with him.

But France was changing. In 2004 the sometime Débat contributor Olivier Pétré-Grenouilleau wrote a global history of the slave trade that included accounts not just of European but also of Arab and intra-African slave markets. Amid accusations that such a wide-ranging account minimized European culpability in the trans-Atlantic slave trade, he was sued for historical revisionism under one of France’s proliferating anti-defamation laws.

In 2014, after Mr. Gauchet, the Débat editor, had been invited to give the opening lecture at a “history rendezvous” in the city of Blois, the sociologist Geoffroy de Lagasnerie and the novelist Édouard Louis called for a boycott of the event on the grounds that Mr. Gauchet was involved. Two hundred historians signed on to a condemnation of Mr. Gauchet’s writings as “ultraconservative” and “skeptical of the imperative of respect for human rights.”

Last year, student activists blocked Sylviane Agacinski, a philosopher and occasional Débat contributor, from speaking at the University of Bordeaux on the grounds that her philosophical work on the integrity and non-commercializability of the body, including her opposition to surrogate motherhood, made her a “notorious homophobe.” The accusation is not quite as devoid of logic as it sounds: If male homosexual couples are to have children, some woman will need to bear them. Still, this was an odd epithet to stick on a woman who supported gay marriage and is married to the man, the former Socialist Prime Minister Lionel Jospin, who in 1999 passed the first bill in the country creating civil unions for which same-sex couples were eligible.

Mr. Gauchet, Ms. Agacinski and many others in their intellectual circle have not changed their politics. Rather they have been outbid by radicals offering a more exciting, if not necessarily more rigorous, critique of society.

With Le Débat dead, its critics on the left are shedding few tears, having viewed the publication less as a venue for ideas to be argued with and more as an obstacle in the way of social justice. The historian Ludovine Bantigny, interviewed about the demise of Le Débat, had no pieties to spare about the marketplace of ideas. “By repeating that there’s a problem with immigration in France,” she said, “by waving around this so-called ideologization of human rights to question the legitimacy of new rights and by relaying the arguments of the Manif Pour Tous” — a movement against gay marriage — “the way Gauchet did, you wind up legitimizing magazines like Causeur or Valeurs Actuelles.”

Ms. Bantigny’s allusion to the “legitimacy” of these two very different magazines was curious. Causeur is a spirited monthly barely a decade old, edited by disillusioned anti-multicultural liberals; Valeurs Actuelles is a long-established archconservative newsmagazine on the Time/Newsweek model. Apparently one no longer debates the things written in magazines. One questions the “legitimacy” of the magazines themselves. Where did this very un-French attitude come from?

The editors of Le Débat have an answer: America. A few days after announcing that the review would publish no more, Mr. Nora spoke about its closing on Alain Finkielkraut’s radio show. Mr. Finkielkraut was pointing to disturbing tendencies in French intellectual life, but Mr. Nora wanted to take the conversation in a different direction: to the “mouvements à l’américaine” that start on campuses across the ocean and tend to show up in France. “What they call,” he said, “to follow the argument to its logical conclusion, cancel culture, which is to say the extermination of culture, the will to. …”

Here Mr. Nora paused before continuing: “Anyway, I daresay some of us are old enough to have echoes in our heads of Goebbels when he said, ‘When I hear the word “culture” I reach for my revolver.’”

The Goebbels quote may be apocryphal, but it is worth pausing to ask why Mr. Nora — born in the first half of the 20th century and preoccupied with the moral legacy of World War II — should call such a name to mind when discussing the influence of American culture on his own country’s.

“There is a mighty ideological wave coming from the United States,” the philosopher Yves Charles Zarka wrote last fall in an article about the death of Le Débat. “It brings rewriting history, censuring literature, toppling statues, and imposing a racialist vision of society.” Nor is it as iconoclastic as it looks, according to Luc Ferry, a philosopher and conservative columnist. “However anticapitalist and anti-American they may think themselves,” he wrote last year, “these activists are only aping whatever has been going on on campuses across the Atlantic over the last four decades.”

The shoe used to be on the other foot. The United States used to learn a lot from France. Until a generation ago, into the age of Michel Foucault and Jacques Derrida, one could say America deferred to France on matters intellectual. It doesn’t any longer. The demise of Le Débat was marked by not a single mention in any major American newspaper or magazine.

There are still lessons Americans can learn from France, provided we approach it with the right questions in mind. A good one to start with might be whether the American academy of recent decades — with the culture it carries and the political behaviors it fosters — has been, in the wider world, a force for intellectual freedom or for its opposite.

The Times is committed to publishing a diversity of letters to the editor. We’d like to hear what you think about this or any of our articles. Here are some tips. And here’s our email: letters@nytimes.com.

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Christopher Caldwell is a contributing opinion writer for The New York Times and a contributing editor at The Claremont Review of Books. He is the author of “Reflections on the Revolution in Europe: Immigration, Islam and the West” and “The Age of Entitlement: America Since the Sixties.” 

A version of this article appears in print on March 7, 2021, Section SR, Page 4 of the New York edition with the headline: Is This the End of French Intellectual Life?. Order Reprints | Today’s Paper | Subscribe

 

domingo, 7 de março de 2021

Pequena reflexão dois anos depois do início do meu mais recente ostracismo - Paulo Roberto de Almeida

 Pequena reflexão dois anos depois do início do meu mais recente ostracismo

Paulo Roberto de Almeida


Numa carreira de mais de quatro décadas a serviço da diplomacia brasileira, enfrentei diversas situações de cerceamento de minha liberdade de expressão e até momentos de bloqueio de ascensão funcional e de assunção de postos de trabalho. Provavelmente quem agiu assim, imaginava que eu pretendesse assumir funções de mando ou de chefia, o que é virtualmente contrário a minhas motivações mais apreciadas: a livre reflexão e a liberdade de expressar meu pensamento, nada mais do que isso.

O problema de meus “adversários” é que eles sempre me consideraram como um concorrente às suas próprias pretensões, alguém que aspirasse a cargos ou posições de poder, quando a única coisa a que aspiro, e sempre defendi, é liberdade para expressar meu pensamento, ter o direito de dizer o que penso, para, justamente, ficar à margem de cargos e de posições de mando. Não por recusa de assumir responsabilidades, mas por preferir atuar com base em minhas vantagens comparativas, que estão mais vinculadas à reflexões e produção intelectual do que a cargos executivos de comando sobre meus semelhantes.

Ser livre no pensar e na expressão desse pensamento é muito mais gratificante, pelo menos intelectualmente, do que viver amarrado a cargos, cingido por deveres de representação que, muitas vezes, são contrários ao que se pensa.

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 7/03/2021