sábado, 24 de abril de 2010

2071) Da (i)moralidade na coisa publica: um comentario de leitor

De todos os posts que "cometi" neste blog, a maior parte permaneceu obscura, alguns tiveram alguma repercussão, mas só um alcançou, por assim dizer, "sucesso absoluto", e isso por razões absolutamente estapafúrdias, que não tem nada a ver com seu objeto próprio. Inclusive, até hoje, não se obteve esclarecimento cabal quanto ao fundo da questão, que é este:
QUANTO GANHAM, POR MÊS, OU POR SESSÃO, OS CONSELHEIROS DA PETROBRAS?

Reproduzo aqui o link original do post, para saber do que estou falando (se alguém conseguir encontrar ordem, racionalidade, informação fiável, debate ordenado, na barafunda que se criou em torno dele):

quinta-feira, 18 de junho de 2009
1165) Conselheiros da Petrobras: 76 mil por mes

Quem desejar voltar a esse assunto horripilante, e frustrante (para todos aqueles que desejam ter uma informação fiável e não conseguem), que o faça por sua própria conta e risco, sabendo que sempre haverá um sabujo da Petrobras disposto a fazer uma cortina de fumaça sobre o assunto, e a esconder os dados reais.
Aliás, uma pergunta se impõe: tendo a candidata oficial ao cargo presidencial deixado o posto de Ministra-Chefe da Casa Civil, ela permanece como Conselheira da Petrobras? Ou foi substituída pela sua preposta e braço direito, que entende tanto de petróleo quanto eu de ictiologia?

Bem, sem mais delongas, pretendo apenas postar aqui o comentário mais recente encaminhado a esse fatídico post de "sucesso", que na verdade se dirige mais à moralidade na vida pública em geral do que ao caso específico da Petrobras, e é nessa condição e com esse objetivo que eu estou retirando-o da relativa obscuridade de uma nota de rodapé para este destaque de postagem independente.
Transcrevo em itálico:

Antonio Salles disse...
Ao buscar confirmar a autenticidade da informação sobre conselheiros da Petrobras, descobri este Blog. Li, atentamente, os comentários postados e percebi que aqui estão representados, boa parte de nossos cidadãos. Um jornalista que repassa uma informação sem ter buscado esclarecer adequadamente sua veracidade, alguns que se indignam com a aparente “verdade” que, por mais escandalosa que seja, seria apenas mais uma das inúmeras imoralidades cometidas por nossos atuais governantes e outros que rapidamente passam, deixando recados de indignação, seja com a notícia não confirmada, seja com a imoralidade apontada, além de todos aqueles que não se deram ao “luxo” de comentar, pois, afinal, “não mudaria nada”. Até aí, tudo bem, mas o que incomoda é um “anônimo”, certamente pouco letrado, seguidor do ignorante mor deste país, querendo se fazer passar por um cidadão pensante e de espírito crítico que, mesmo diante do “mea-culpa” nas entrelinhas do jornalista, descarrega sua raiva (típica de sua “classe”) e expõe sua completa falta de senso moral, atentando para os números e não à IMORALIDADE deste e de outros atos cometidos por essa “corja” que tomou de assalto o planalto, com a cumplicidade do voto da classe mais ignorante do país, aliada a banqueiros, empresários e outros corruptos (ou ingênuos) que visavam “lucrar” algo com essa nova onda esquerdista que colocou bandidos e terroristas no poder. O que mais me espanta nos últimos anos é perceber que aquela imagem do povo brasileiro “bom, trabalhador e honesto”, é um mito, criado há décadas, pois, independente da classe social, quase a totalidade desse povo, somente é “honesta” por falta de oportunidade. Quem vota em corrupto, troca voto por “bolsa-família”, etc... é tão corrupto quanto! E, como médico, devo informar ao ex-anônimo Alexandre Kleim que, o que o matará não é a raiva de ver comentários como esse, mas o desleixo e a falta de cuidado com sua pessoa.É preciso dar um basta nesta leva de ignorantes que passou a se julgar acima da lei e da moral!
Antonio Salles – Campo Grande - MS


A propósito dessa questão, permito-me remeter a um antigo trabalho meu:
1340. “A Ética na (e da) Política: Existe alguma diferença entre a esquerda e a direita?
Brasília, 13 outubro 2004, 9 p. Ensaio sobre a moralidade na política.
Espaço Acadêmico (nº 43, dezembro 2004).

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