Eu sempre me pergunto a quantas anda a construção do tal de "outro mundo possível", prometido por um bando de esquizofrênicos mais de dez anos atrás e até agora carente de maiores definições.
Já escrevi muito a respeito dos malucos do Fórum Social Mundial, que ficam repetindo slogans bisonhos, totalmente sem sentido, sem saber o que fazer, que tipo de medida propor.
Este meu livro, por exemplo, foi todo dedicado à tribo dos antiglobalizadores, desmantelando cada um dos seus argumentos totalmente sem sentido, sem fundamento, totalmente equivocados:
Globalizando: ensaios sobre a globalização e a
antiglobalização
(Rio de Janeiro: Lumen Juris Editora, 2011, xx+272
p.; Inclui bibliografia; ISBN: 978-85-375-0875-6;
link: http://www.pralmeida.org/01Livros/2FramesBooks/107Globalizando.html).
Mas eles insistem, agora sob a forma de Foros temáticos, mas pretendem, no próximo ano, voltar com o formato grandioso de Fórum Social Mundial.
Isso porque agora dispõem de um governo conivente, que vai usar o dinheiro dos cidadãos gaúchos para financiar o nada sobre o nada, pois eles não têm nada a propor.
Um professor esquizofrênico acha que uma das razões do fracasso é o fato de que o FSM desligou-se de governos, e insistiu apenas com ONGs, como se eles não tivessem recebido chefes de Estado (os suspeitos de sempre, ditadores, populistas, demagogos, e outros da tribo) e achacado governos para conseguir dinheiro.
O mais incrível é que eles usam toda a parafernália da globalização para protestar contra a globalização.
Ingratos!
Idiotas, também!
Contraditórios, idem, pois se fossem coerentes, não usariam sequer um iPhone, um tablet, o Google e o Gmail, todos os blogs de que se servem gratuitamente...
Eu sempre digo que tenho horror à burrice, mas desculpo os mais jovens, que estão nesse empreendimento por puro idealismo.
Mas, apenas até os 24 anos, quando devem começar a enfrentar a vida profissional.
Depois disso se tornam simplesmente estúpidos.
Mais grave é o caso dos mais velhos, estudantes profissionais, que estão ali para a política (e para viver de dinheiro público), e, sobretudo, os professores velhacos, acadêmicos supostamente consagrados, que vivem de enganar os outros. Estes são desonestos, e eu nem acrescentaria o adjetivo intelectual, pois não merecem. São simplesmente gente sem caráter, que atuam de má-fé, apenas querendo ter sucesso em cima dos ingênuos.
Em todo caso, continuo esperando as propostas inteligentes que eles teriam a apresentar.
OK, não precisaria ser inteligente, apenas inteligível, ou coerente.
Como? Nem isso? Não conseguem ter nenhuma proposta de qualquer tipo, mesmo estúpida?
Estamos bem arranjados: antiglobalizadores que não conseguem mais antiglobalizar...
Descansem em paz...
Paulo Roberto de Almeida
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
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