O comércio internacional sob o olhar brasileiro |
por Paulo Roberto de Almeida Este livro, que merecia ter sido mais noticiado pela mídia, foi lançado justamente quando se realizava em São Paulo, em junho de 2004, a XI Unctad (a primeira e única vez no Brasil, graças ao empenho de Ricupero). Na conferência foram discutidos os principais problemas dos países em desenvolvimento no contexto global, mas a obra adota uma perspectiva propriamente brasileira, como diz o subtítulo, para enfocar os mesmos problemas, com ênfase na questão do comércio internacional. Os autores são especialistas acadêmicos e pesquisadores do ramo, todos com trabalhos anteriores em suas respectivas áreas. Estas cobrem a evolução histórica do conceito de desenvolvimento, os desafios da globalização e o itinerário teórico e prático do comércio internacional, inclusive no que se refere a sua estrutura institucional (isto é, a passagem do GATT para a atual OMC), com um exame mais detido da experiência do Brasil nas diversas rodadas de negociação. Os ensaios traduzem muito bem o aperfeiçoamento do pensamento brasileiro em matéria de desenvolvimento econômico no contexto do sistema multilateral de comércio, vale dizer, da globalização produtiva e da liberalização dos regimes de investimentos diretos estrangeiros. A obra cumpre seu papel de oferecer uma discussão informada, tecnicamente rigorosa e metodologicamente bem fundamentada, sobre os diversos aspectos envolvidos nos desafios do processo de desenvolvimento na era da globalização. |
2 comentários:
Sinceramente, acredito que a Argentina não nos têm como "hermanos" muito menos como parceiros ou vizinhos. Percebi isso ao adquirir produtos importados (azeitonas, peixe congelado, tomates em conserva e frutas em conserva) que os classificaria facilmente de "QUINTA CATEGORIA", é só conferir na rede Wal Mart (BIG). A azeitona só é possível comer com molhos bastante condimentados e assim disfarçar o gosto horrível, o peixe nem se fala, parecia estragado... Esse é o lado prático que atinge diretamente cidadão comum outro que também sofre nas garras do protecionismo são os criadores de suínos de Santa Catarina que têm suas cargas (perecíveis) retidas burocraticamente na fronteira para além de quinze dias, inviabilizando com isso qualquer possibilidade de exportação. Aí a gente vê que o governo brasileiro só é duro com o miserável e pacato contribuinte brasileiro. Arghh! QUE PAÍS É ESSE?!?!?
Essas partes acreditam que podem criar a UE, tupiniquim... O Brasil, acredita. (Vide Sr.Roberto Requiao)
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