Ainda assim, elas estão sendo implementadas.
Para maior pujança do Apartheid que está sendo construído, o racismo antibranco.
Paulo Roberto de Almeida
The Economist Asks
Are racial quotas at Brazilian universities a good idea?
Readers' comments
Meu comentário:
Racial quotas either for universities, or public offices, is the equivalent of an Apartheid system, in a country which, while having some grave inequalities touching mostly poor (and black ) people, never had policies separating its citizens according to racial or color lines.
This modifies completely the political and social scenario in Brazil, for the worse, of course.
Paulo R. Almeida
Brasilia, Brazil
4 comentários:
Somos contra quotas com base em critérios raciais, ao invés de critérios socioeconômicos, em um país de caldeamneto de raças como o Brasil! Porém, não cremos que a "The Economist" seja objeto de leitura diuturna do cidadão brasileiro mediano (em geral pobre, e consequentemente negro(preto!), pardo, mulato, índio, mameluco, curiboca,...whatsoever... principipais beneficiários do sistema...!) para auferir (colher!) com acuidade as opiniões sobre a questão das cotas!
Vale!
Ainda teremos assentos reservados nos ônibus... Chegaremos lá!
Meu caro Anônimo Vale!
É evidente que a elite que lê Economist é resolutamente contra as cotas. Mas os 53% de Afrodescendentes voluntariamente declarados na última PNAD, e sobretudo os militantes das causas detestáveis que se aboletaram no poder (e não pretendem largar a nenhum custo) querem por que querem instalar um regime de Apartheid racial, social, classista, ideológico no Brasil.
E vão conseguir: na base da mentira, da fraude, da embromação, da mistificação, do engano, do roubo, da propaganda, das práticas inclusive criminosas.
São eles que vão retroceder o Brasil, ativamente.
Paulo Roberto de Almeida
Caro Dr. P.R.A.,
Torna-se evidente que os mandarins de turno no poder "abraçaram" esta bandeira; na defesa de mais uma "minoria" (53/%!); buscando auferir dividendos políticos. Como o amigo acima bem citou, se seguirmos este diapasão, chegaremos à uma situação dantesca em que serão reservados assentos proporcionalmente a plêiade de "minorias" existentes; que as "maiorias" terão de andar dependurados na janela do lado de fora ou em cima dos coletivos, metrôs, trens, etc.
Temos que "desacralizar"(exorcizar!) e não "politizar" o tema racial em nossa sociedade; que sempre nos causa estranhamento; devemos ousar e não temer em nos conhecermos por inteiro! Caberá aos governos, academias, a sociedade civil organizada, como um todo; a abertura de vias para discutir o tema e buscar soluções honestas!
Certamente não vivemos em uma "democracia racial"! Bastaria visitarmos as salas de nossas universidades,de um lado, e as enxovias de nosso sitema penitenciário, de outro, para constatarmos; e vossência como "scholar" sabe melhor que ninguém, que os "afrodescendentes" , neste caso, são ao mesmo tempo "minoria" e "maioria, respectvamente, em nosso país. A consciência clama e a pergunta não quer calar:"...onde estão as jabuticabas?!".
Fechamos, - lembrando mais uma vez que somos contrários a cotas com base em critérios exclusivamente raciais, com um excerto do discurso de José Bonifácio à Assembleia Constituinte do Império (1823):
"(...) é tempo pois, e mais que tempo, que acabemos com um tráfico tão bárbaro e carniceiro; é tempo também que vamos acabando gradualmente até os últimos vestígios da escravidão entre nós, para que venhamos a formar em poucas gerações uma Nação homogênea, sem o que nunca seremos verdadeiramente livres,respeitáveis e felizes. É da maior necessidade ir acabando tanta heterogeneidade física e civil; cuidemos pois desde já em combinar sabiamente tantos elementos discordes e contrários, e em amalgamar tantos metais diversos, para que saia um Todo homogêneo e compacto, que se não esfarele ao pequeno toque de qualquer nova convulsão política.(...)"
*José Bonifácio de Andrada e Silva; in:"REPRESENTAÇÃO À ASSEMBLEIA GERAL CONSTITUINTE E LEGISLATIVA DO IMPÉRIO DO BRASIL- SOBRE A ESCRAVATURA"; PARIS: ca. 1825.
Vale!
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