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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A mais gigantesca maquina de corrupcao do Brasil: nunca antes...

De fato, nunca antes na história do Brasil, desde Cabral, tínhamos saído de um modo de produção feudal-fisiológico, atingindo no máximo a escala manufatureira da corrupção, direto para um modo de produção superior de corrupção, o socialismo mafioso, trambiqueiro, operando em vasta escala industrial, com produção em série de falcatruas, fraudes, roubalheiras, extorsões, e todos os demais crimes tipificados no código penal e adjacências.
Sempre nos surpreenderemos com a desfaçatez dos companheiros, ávidos de poder, riqueza, dinheiro, joias, mulheres, jogo (ops, estou derivando para cenário de Las Vegas, com direito a essas máfias de Hollywood, no nosso caso de Cabrobó da Serra...).
Paulo Roberto de Almeida 


O delegado federal Luís Flávio Zampronha, que investigou de 2005 a 2011 a existência do Mensalão do PT, rompe o silêncio mantido nos últimos anos e afirma: "O mensalão é maior do que o caso em julgamento no Supremo Tribunal Federal". Zampronha diz que o esquema era mais amplo nas suas duas pontas, de arrecadação e distribuição. Deveria, afirma, ser encarado como um grande sistema de lavagem de dinheiro, e não só como canal para a compra de apoio político no Congresso.

. O delegado abasteceu de provas o Ministério Público Federal que, em 2006, ofereceu a denúncia ao Supremo. Zampronha manteve seu trabalho na Policia Federal para aprofundar as investigações e identificar mais beneficiários. Deixou o caso em fevereiro de 2011, após entregar relatório pedindo novas apurações.

. Embora evite críticas diretas à Procuradoria, Zampronha revela divergências da Polícia Federal em relação à denúncia em julgamento neste mês no Supremo. Segundo o delegado, o ex-ministro José Dirceu e o ex-tesoureiro Delúbio Soares poderiam ter sido denunciados também por lavagem de dinheiro, o que não foi feito pelo Ministério Público Federal. Na ação a que respondem no Supremo, os dois são acusados de corrupção ativa e de formação de quadrilha (com penas máximas de 12 anos e 3 anos, respectivamente). Para Zampronha, as provas mais robustas contra eles são por lavagem de dinheiro (até dez anos de prisão). Sobre Dirceu, o delegado da Polícia Federal diz:
- Há vários elementos que indicam que ele sabia dos empréstimos e dos repasses para os políticos.

. O delegado diz que o Mensalão do PT "seria empregado ao longo dos anos não só para transferências a parlamentares, mas para custeio da máquina partidária e de campanhas eleitorais e para benefício pessoal dos integrantes"

- O dinheiro não viria apenas de empréstimos ou desvios de recursos públicos, mas também poderia vir da venda de informações, extorsões, superfaturamentos em contratos de publicidade, da intermediação de interesses privados e doações ilegais.

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