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quarta-feira, 27 de março de 2013

Se eu fosse do Copom, cederia o meu lugar para um economista da UniCamp...

Nada como ter brilhantes assessores econômicos em todos os quadrantes da administração pública, não é mesmo?
Como por exemplo esse pessoal que aprendeu economia com as melhores cabeças da UniCamp, a Maria da Conceição Tavares, por exemplo, aquela que acha que os capitais externos estão sempre conspirando contra os interesses nacionais e que melhor ter uma mão sapiente de algum burocrata estatal, pois os mercados simplesmente não sabem o que fazer, e o que fazem sempre dá errado.
Como é que a gente vivia sem esse pessoal todo antes?
Fazendo bobagem, certamente. Ainda bem que eles apareceram para nos salvar de nós mesmos...
Paulo Roberto de Almeida

Tombini esclarece declaração de Dilma e diz que BC subirá juro se necessário

Em entrevista ao Broadcast, presidente do BC informou que Dilma pediu que ele esclarecesse suas declarações

O EStado de S.Paulo, 27 de março de 2013 | 14h 59
João Caminoto
SÃO PAULO - O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em entrevista exclusiva ao Broadcast - serviço de informações financeiras em tempo real da Agência Estado - disse que as declarações da presidente Dilma Rousseff na manhã desta quarta-feira, 27, foram entendidas de forma equivocada. Tombini afirmou que Dilma pediu que o "mal entendido fosse desfeito e que não há tolerância em relação à inflação".
Segundo ele, a presidente solicitou a ele também que reforçasse que, se fosse preciso, os instrumentos de política monetária serão usados. "De inflação fala a equipe econômica. Em relação à política de juros, fala o Banco Central", destacou Tombini, reforçando que esta é a posição da presidente Dilma.
Mais tarde, por meio do blog do Planalto, a presidente disse que "houve interpretações equivocadas" sobre seus comentários a respeito de inflação. "Foi uma manipulação inadmissível de minha fala. O combate à inflação é um valor em si mesmo e permanente do meu governo."
Na manhã desta quarta, em encontro de chefes de Estado dos Brics - grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - na África do Sul, a presidente Dilma disse que "não acredita em políticas de combate à inflação que olhem a redução do crescimento econômico" (veja abaixo a declaração da presidente). As declarações da presidente reduziram as apostas de elevação da Selic, a taxa básica de juros da economia. As taxas futuras, que já caíam desde a abertura do mercado, acentuaram o movimento imediatamente após as palavras da presidente.
Com as declarações de Dilma, os analistas do mercado financeiro entenderam que o governo acredita que a inflação no Brasil seja algo temporário e que o Banco Central poderá adiar o início do aperto monetário. As palavras de Dilma, na véspera da divulgação do Relatório Trimestral de Inflação, também foram criticadas por alguns agentes, porque atrapalharia o esforço do presidente do BC, Alexandre Tombini, em ancorar as expectativas do mercado.
Na semana passada, Tombini voltou a alertar que a instituição está atenta à evolução da inflação, e caso necessário, vai agir para coibir sua alta. O presidente do BC retomou o termo "resistência da inflação". "A maior dispersão recentemente observada de aumentos de preços ao consumidor, pressões sazonais e pressões localizadas, entre outros fatores, contribuem para esse quadro de maior resistência", disse.

Mas é só o discurso, a preocupação fica sendo nossa...
PRA

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