Após “cozinhar” o caso covardemente desde agosto de 2013, o Ministério das Relações Exteriores aplicou pena de suspensão de vinte dias ao ministro Eduardo Saboia, herói brasileiro que naquele ano salvou a vida de um senador de oposição asilado na embaixada em La Paz, na Bolívia, ajudando-o a fugir para o Brasil. Diplomatas afirmam que o Itamaraty teve medo de contrariar Dilma, caso não o punisse.
A covardia do Itamaraty não é recente, nesse caso. O então ex-chanceler Antonio Patriota fez de tudo para tornar insuportável a vida do senador asilado Roberto Molina, inclusive ordenando que fosse confinado num cubículo sob a escada, na sede da embaixada brasileira, e ainda confiscou-lhe o celular.
Enquanto atormentava o senador asilado, o Itamaraty não fazia qualquer gestão séria para fazer o governo boliviano expedir um salvo-conduto que permitisse a saída de Molina do país em segurança.
A ordem do governo Dilma era tratar mal o senador Molina para agradar o cocaleiro Evo Morales, que o persegue. O diplomata Eduardo Saboia, que na época era o encarregado de negócios do Brasil em La Paz, ao perceber que o asilado definhava e mergulhava em profunda depressão, decidiu impedir o pior.
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