Os quatro outros Brics podem não ter apoiado explicitamente a GUERRA DE AGRESSÃO da Rússia contra a Ucrânia — uma clara VIOLAÇÃO da Carta da ONU e do Direito Internacional, com vários CRIMES DE GUERRA já cometidos a mando do tirano de Moscou —, mas NENHUM DOS QUATRO se pronunciou aberta, direta e claramente CONTRA essa guerra insana e prejudicial ao MUNDO TODO. Isso precisaria ficar claro e explícito em nome da dignidade da política externa brasileira e de valores e princípios de nossa tradicional diplomacia soberana. O Brics representa um constrangimento à independência e à autonomia de nossa diplomacia (e já antecipei que vai ficar pior a partir de 2023, quando teremos apoios explícitos a duas autocracias e a outras ditaduras execráveis).
Paulo Roberto de Almeida
Países do Brics não apoiam a guerra na Ucrânia, diz ex-embaixador
Especialista CNN falou sobre a reunião que aconteceu nesta quinta-feira (23) na cúpula do Brics
Isabela Filardi, da CNN
Em São Paulo
23/06/2022 às 14:38
O Especialista CNN em Relações Internacionais Rubens Barbosa, comentou sobre discurso na cúpula do Brics ( Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), realizado nesta quinta-feira (23), no qual o presidente Jair Bolsonaro (PL) cobrou reformas em órgãos internacionais como o Conselho de Segurança da ONU.
“Índia, o Brasil e a África do Sul eles têm posições críticas em relação à agressão da Rússia à Ucrânia”, explicou Rubens, ao citar os outros membros do grupo de países de mercado emergente.
De acordo com o especialista, é pouco provável que haja, na reunião do Brics, manifestações explícitas sobre a continuação da guerra na Ucrânia.
“Nessa reunião entre os presidentes dos países, se discutiu a situação internacional e a reforma do conselho de segurança, mas nenhum mencionou pronunciamento a favor da continuação da guerra”, afirmou.
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