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quarta-feira, 10 de maio de 2023

Conceito de Politica Externa da Russia (31/03/2023) - via Augusto de Franco, disponível em Academia.edu

O mais importante documento trazendo diretamente a chancela do atual ditador de todas as Rússias, o neoczar stalinista, tirano para o seu próprio povo, destruidor da paz e da segurança internacionais, perpetrador de crimes de guerra, contra a paz e contra a humanidade na Ucrânia, ele mesmo, o cleptocratas Vladimir Putin. 

Coloquei o documento em pdf em minha página na plataforma Academia.edu

https://www.academia.edu/101586315/Conceito_de_Politica_Externa_da_Russia_31_03_2023_ 

Oportunamente, Augusto de Franco e eu faremos uma análise mais precisa desse importante documento – que pode ser chamado de "declaração de guerra de Putin ao mundo"–, com todas as suas implicações para o Brasil, para a América Latina e para o próprio mundo.

Paulo Roberto de Almeida

Conceito de Politica Externa da Russia (31/03/2023)

2023, Conceito de Politica Externa da Russia
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Conceito de Política Externa da Federação da Rússia (aprovado pelo Presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin, a 31 de março de 2023) 
A versão original do documento pode ser encontrada no link abaixo: https://mid.ru/en/foreign_policy/fundamental_documents/1860586/?lang=pt 

Augusto de Franco divulgou este importante documento, com esta introdução: 
Decreto de Putin estabelecendo sua nova política externa imperial eurasianista coloca o Brasil junto com as ditaduras da América Latina (Cuba, Venezuela e Nicarágua), atribui papel político aos BRICS e ignora a Ucrânia como nação independente. 
Está em sua página, neste link: 

Reproduzo a introdução de Augusto de Franco ao documento, que pode ser chamado de "Livro Negro da Diplomacia Imperial e Agressiva da Rússia", com sua chamada de atenção para os artigos que nos concernem, isto é, Brasil, América Latina, Brics, e suas implicações para a atual política externa lulopetista e sua diplomacia partidária: 

Decreto publicado em março de 2023, aqui copiado na íntegra, com as novas diretrizes do Kremlin em seu site do Ministério Relações Exteriores da Rússia.

Oportunamente vamos comentar essa doutrina neo-imperial (eurasianista) da ditadura russa.

Note-se – no artigo 58 – o lugar de destaque reservado ao Brasil, junto com as ditaduras cubana, venezuelana e nicaraguense. “Reforçar a amizade e compreensão mútua e aprofundar a parceria multifacetada e mutuamente vantajosa com a República Federativa do Brasil, República de Cuba, República da Nicarágua, República Bolivariana da Venezuela, desenvolver as relações com outros países latino-americanos, em função do quão independente e construtiva é a sua política para a Federação da Rússia” (1).

Note-se ainda – no artigo 13 – que a Ucrânia não é citada como nação independente. “Considerando o fortalecimento da Rússia como um dos principais centros de desenvolvimento do mundo contemporâneo, considerando a sua política externa independente uma ameaça à hegemonia ocidental, os Estados Unidos da América (EUA) e os seus satélites utilizaram as medidas tomadas pela Federação da Rússia para proteger os seus interesses vitais na vertente ucraniana como pretexto para endurecer a política antirrussa de longa data e desencadear uma guerra híbrida de um novo tipo. O seu objetivo é enfraquecer a Rússia por todos os meios e torpedear o seu papel civilizacional criador, o seu poder, as suas capacidades económicas e tecnológicas, limitar a sua soberania na política externa e interna e destruir a sua integridade territorial”.

Note-se, por último, – no artigo 19 – que aos BRICS é atribuído um papel eminentemente político: na “adaptação da ordem mundial às realidades de um mundo multipolar”.

A versão original do documento pode ser encontrada no link abaixo:

https://mid.ru/en/foreign_policy/fundamental_documents/1860586/?lang=pt