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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Retrato de um Brasil ordinario, repulsivo, insuportavel...

Basta a notícia...

Bandidos matam criança de 5 anos em assalto na zona leste de São Paulo

Menino chorava no colo da mãe quando levou um tiro na cabeça na casa da família, na região de São Mateus

28 de junho de 2013 | 9h 06
Luciano Bottini Filho - O Estado de S. Paulo
 
SÃO PAULO - Um assaltante matou uma criança de 5 anos na madrugada desta sexta-feira, 28, na Vila Bela, região de São Mateus, zona leste de São Paulo. Incomodado com o choro da criança, que estava no colo da mãe, e inconformado porque ela dizia não ter mais dinheiro, o bandido atirou na cabeça de Bryan Yanarico Capcha. O ladrão e outros cinco comparsas assaltavam a casa dos pais de Bryan, trabalhadores bolivianos de uma confecção que estão há seis meses no Brasil. Em entrevista à Rádio Estadão, o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, disse que determinou "prioridade absoluta" na apuração do crime, que classificou de "cruel".
Verônica, de 24 anos, a mãe de Bryan - Epitácio Pessoa/AE
Epitácio Pessoa/AE
Verônica, de 24 anos, a mãe de Bryan
Edelberto, de 28 anos, pai do menino, e um tio da criança entravam na garagem na casa, quando foram abordados por seis homens, por volta de 0h30 desta sexta. Dois dos assaltantes estavam armados com revólveres e os demais com facas - cinco deles usavam capuzes e um único mostrava o rosto. Os bandidos obrigaram o pai e o tio a abrir a porta da casa, que tem dois pavimentos. Três bandidos foram para o primeiro andar e os demais permaneceram no térreo. O pai foi levado para o primeiro andar, onde estavam sua mulher, Verônica, de 24 anos, e seu filho de 5.
A mulher entregou aos criminosos R$ 3.500 - no térreo, o tio havia dado aos ladrões R$ 1 mil que ele carregava. No meio do roubo, a criança começou a chorar. Um dos bandidos mandou que ela parasse. "Faz essa criança parar de chorar!", gritou para a mãe. Os assaltantes queriam ainda mais dinheiro e ameaçaram o casal. "Eu vou matar essa criança." Desesperada, a mãe se ajoelhou e apanhou a criança no colo. Em seguida, exibiu aos bandidos a carteira vazia. "Não tenho mais dinheiro", disse Verônica. A resposta dos ladrões foi atirar na criança.
A bala acertou a cabeça de Bryan. Os assaltantes fugiram da casa levando o dinheiro. Desesperados, os pais levaram o menino ao pronto-socorro do Hospital Geral de São Mateus. Bryan morreu cinco minutos depois de chegar ao hospital. Era o filho único do casal. Seus pais querem voltar à Bolívia e enterrar o menino em sua cidade natal. O casal estava aqui fazia seis meses e tabalhava em uma oficina de costura. "Não temos dinheiro para voltar. Precisamos de ajuda. Levaram todo o dinheiro que havíamos juntado", disse Verônica. O caso foi registrado no 49º DP (São Mateus).

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Brasil: a caminho da mediocridade e da fantasia...

Inacreditável como o Brasil parece viver num mundo encantado, em todos têm direitos garantidos constitucionalmente. Não há, na Constituição, nenhum dever de produtividade, de eficiência, de redução de gastos, de racionalidade administrativa, de simples bom senso.
Uma coleção de ideias idiotas, sob a forma de leis propostas por outros idiotas, aplaudidas por um conjunto de néscios.
Estou absolutamente convencido, agora, de que o Brasil caminha para criar um sistema totalmente inviável, em que ninguém quer arcar com os custos, e todos querem beneficiar-se de benesses.
Neste caso, inclusive, o que choca é a total falta de responsabilidade: todos têm direitos, e nenhuma obrigação. Os traficantes devem estar satisfeitos.
Paulo Roberto de Almeida

Aprovada proposta que garante direitos constitucionais à juventude
07/07/2010 - 20h53

O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (7), com 52 votos favoráveis, e em regime especial de tramitação, a proposta de emenda à Constituição (PEC 42/08) que altera a denominação do Capítulo VII do Título VIII da Carta para atender os interesses da juventude. Esse capítulo, que trata atualmente dos interesses da família, da criança,
do adolescente e do idoso, passa a incluir também o jovem, conforme a chamada "PEC da Juventude".

A proposta, que vai à promulgação pelo Congresso Nacional, modifica ainda o artigo 227 da Constituição, com o mesmo objetivo de incluir menção ao jovem. Pela proposta, esse artigo passa a ter a seguinte redação: "É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito
à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão".

A PEC foi aprovada primeiramente pela Câmara, a partir dos trabalhos de uma comissão especial, e o primeiro signatário da proposta original foi o deputado Sandes Júnior (PP-GO). No Senado, a PEC foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) com três emendas de redação, cujo relator foi o então senador Expedito Júnior (PR-RO).

A votação foi acompanhada por representantes de diversas entidades representantes de jovens e de estudantes, que lotaram as galerias do Plenário e comemoraram o resultado.