O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Meus livros podem ser vistos nas páginas da Amazon. Outras opiniões rápidas podem ser encontradas no Facebook ou no Threads. Grande parte de meus ensaios e artigos, inclusive livros inteiros, estão disponíveis em Academia.edu: https://unb.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida

Site pessoal: www.pralmeida.net.
Mostrando postagens com marcador Pequenas e grandes diferenças. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pequenas e grandes diferenças. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 5 de maio de 2025

Pequenas e grandes diferenças - Paulo Roberto de Almeida

Pequenas e grandes diferenças

Paulo Roberto de Almeida

        Existem momentos, na história da humanidade, que devem ser exaltados: descobertas científicas que salvam milhões de seres humanos de enfermidades ancestrais, que prolongam a vida de todos os que têm acesso a vacinas e medicamentos novos, ou até o simples letramento dos mais pobres, o que lhes permite aspirar a uma vida melhor no futuro.

        Mas também existem ocasiões nas quais o ódio, a ambição, a prepotência falam mais alto, e isso simplesmente torna a vida de milhões num inferno de guerras, destruição, ou até mesmo a simples retração do comércio entre os povos, intercâmbios que sempre melhoraram a vida de todos, sempre quando foram livres e desimpedidos. 

        Cientistas, engenheiros, educadores, humanistas representam chances de uma vida melhor, para o bem de todos, indistintamente.

        Tiranos, prepotentes, autocratas, proponentes da força contra o diálogo e o direito constituem uma desgraça para alguns países, por vezes para toda a humanidade.

        O século XX já teve a sua cota de ditadores brutais, militaristas, nacionalistas extremados e senhores da guerra. 

        O século XXI, olhando em retrospecto, deveria se livrar de novos candidatos à miséria econômica e à opressão política e cultural. Ainda não conseguiu, mas vamos continuar tentando, se somos humanos racionais. 

Paulo Roberto de Almeida 

Brasília, 5/05/2025