Paulo Antônio Pereira Pinto é diplomata. Primeiro Embaixador do Brasil residente em Baku, Azerbaijão. Serviu, anteriormente, como Cônsul-Geral em Mumbai, entre 2006 e 2009 e, a partir de 1982, durante vinte anos, na Ásia Oriental, sucessivamente, em Pequim, Kuala Lumpur, Cingapura, Manila e Taipé. Na década de 1970 trabalhou, na África, nas Embaixadas em Libreville, Gabão, e Maputo, Moçambique e foi Encarregado de Negócios em Pretória, África do Sul. As opiniões expressas são de sua inteira responsabilidade e não refletem pontos de vista do Ministério das Relações Exteriores (papinto2006@gmail.com)
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Russia: A Eurasia de Putin: “Oligarcas e Autocratas, uní-vos!” - Paulo Antonio Pereira Pinto
Direitos humanos no Iran: direitos? humanos?: execucoes secretas...
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International Campaign for Human Rights in Iran | Laan van Meerdervoort 70, 4e floor Nl | The Hague, NI 2517 AN, Netherlands
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Capitalismo global - McKinsey Quarterly
Monthly Newsletter
January 2012
Editors’ choice
The next industrial revolution Economic advances now sweeping through China, India, and other emerging markets dwarf the pace and scale of the Western world’s industrial transformation in the 18th and 19th centuries. As three billion more middle-class consumers join the global economy over the next two decades, the resource landscape will change profoundly: demand for many commodities will soar, and new technologies will be needed to counterbalance critical shortages of food, water, and other resources. “Mobilizing for a resource revolution” shows how higher resource productivity and expanded supply can meet this surging demand. “Voices on the resource revolution” comprises three video interviews on the risks and opportunities ahead, with Harvard historian Niall Ferguson, the North American CEO of a leading water services company, and Boeing’s environmental chief. “Five technologies to watch” explores potentially revolutionary approaches that could dramatically affect the unfolding of the resource productivity revolution. A great change is coming. Read this new package of articles to explore some of the most important implications for your company.
This month’s highlights
ECONOMIC STUDIES How the role of equities may shrink A powerful new class of investors in emerging markets prefers other kinds of assets.
STRATEGY
What really drives value in corporate responsibility? Few companies understand the harm bad strategies can cause or how investing in social initiatives will change the behavior of stakeholders.
HEALTH CARE
A wake-up call for Big Pharma Lower profit margins suggest that the industry needs new business models.
ECONOMIC STUDIES
Economic Conditions Snapshot, December 2011 Executives in most parts of the world view the global economy and their own companies’ prospects more positively than they did in September—but less positively than they did in June.
MARKETING & SALES
An interview with the executive chairman of Federated Media Publishing John Battelle shares his view that content should be seen as a system of conversations. [available on McKinsey’s Chief Marketing & Sales Officer Forum site]
Special package: Managing IT’s bigger role in business strategy
From growth strategies rooted in “big data” to the cloud-computing platforms now transforming operations in many companies, IT stands at the center of today’s competitive environment. Our new package of articles shows how technology managers can drive growth and innovation—while delivering value for the business. |
Geopolitica do poder naval - Rubens Ricupero
Brasil: pais caro demais para os seus proprios estudantes...
Ou seja, apenas um país que pretende inviabilizar suas chances de crescer e ficar rico, consegue ser idiota a tal ponto de cobrar uma carga tributaria pesada sobre os materiais de estudo.
Aliás, sobre qualquer coisa.
Só países estúpidos impõem uma carga tributária de quase 50% sobre produtos de consumo (neste caso do material escolar, de investimento).
Paulo Roberto de Almeida
Carga tributária de material escolar chega a 47%, calcula instituto
Caneta, régua, agenda e borracha são alguns dos produtos desta cesta que têm a maior incidência de tributos
O Brasil está caro, o que explica várias dificuldades
Brasil: pais de passagem da droga; quando na producao?
Teremos conseguido, assim, realizar certos sonhos impossíveis: além de conseguir desmantelar as instituições do Estado, determinadas forças estão também conseguindo inserir o Brasil no circuito mundial dos Estados falidos...
Paulo Roberto de Almeida
Brasil: pais caro demais no plano internacional...
E não preciso dizer quem é o culpado por esta situação, não é mesmo?
Paulo Roberto de Almeida
Haiti: um editorial e um artigo de opiniao no NYTimes
Paulo Roberto de Almeida
Haiti’s Slow Recovery
Haiti Can Be Rich Again
By LAURENT DUBOIS and DEBORAH JENSON
Falando de soberania... - Belgica recebe advertencia da Comissao de Bruxelas...
Receber adevertências de um bando de tecnocratas deve ser duro.
Mas, pior que isso, é pretender viver do dinheiro alheio...
Paulo Roberto de Almeida
Rappelée à l'ordre par l'UE, la Belgique gèle plus d'un milliard d'euros
La Belgique a décidé de geler plus d'un milliard d'euros de dépenses "pendant quelques mois" pour se conformer aux exigences de la Commission européenne, a expliqué le ministre du budget belge, Olivier Chastel, samedi 7 janvier sur RTL-TVI.
Eh bien, un ramassis d'inepties. Vous êtes belge, c'est normal, vous êtes juge et partie. La Wallonie est classée 47e région d'Europe en terme de richesse (eurostat 2008), la Flandre, elle, 11ème. Le fossé n'est pas mince, mais il est moins épais que celui qui sépare en France, l'ile de France de l'Auvergne, l'Alsace et le Languedoc réunis (et je prends pas les régions les plus pauvres!) ou encore la Rhénanie du Nord avec le reste de l'Allemagne. En Belgique, c'est un problème linguistique.
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La Belgique a la Wallonie comme maillon faible. Or cette région très pauvre veut vivre richement, dépensant inconsidérément un argent qu’elle doit quémander à la Flandre (don important pour la forêt équatorienne, etc.). La ville de Mons qui possède une gare parfaitement utilisable, va la remplacer par une construction contemporaine, analogue à la gare liégeoise des Guillemin, de véritables gares de parvenus. Le rattachement de la Wallonie à la France changerait tout mais séduit trop peu.
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(2/2) En Belgique, le véritable problème est linguistique et historique. Au carrefour d'une longue frustration flamande (tout à fait justifiée pendant des décennies) s'entremêle une revanche économique sous forme de résurgence des populistes nauséabonds. D'ailleurs le discours flamand s'articule autour des symboles : Waterloo, la tache d'huile francophone, Les éperons d'or, BHV... C'est un nationalisme qui d'émancipateur, par force de pouvoir, devient belliqueux.
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En tant que Français, je trouve plus choquantes les atteintes au droit des flamands envers les francophones (logement sociaux réservés aux flamands, non nomination de maires victorieux mais parlant français, interdiction de parler français dans les administrations flamandes, même si on est bilingue et qu'une vielle dame vient demander un papier). Et toute les fêtes flamandes qui sanctifient les victoires contre les Français (sans parler des maisons flamandes en France).
Sobre o ufanismo do PIB e ranking mundial - Brasil desce, sobe, desce novamente, sobe um pouco...
Isto apenas para dizer que não se deve confiar totalmente nos números.
Quando uma fundação inglesa avisou, poucas semanas atrás, que o Brasil tinha acabado de passar o Reino Unido em termos de PIB, uma onda de ufanismo patrioteiro se alastrou em diversos setores do governismo ingênuo: não faltou quem predisse que logo seríamos a quinta potência econômica mundial, ou seja, ultrapassando a França, que também patina no crescimento.
Expressões contábeis de taxas de câmbio são sempre voláteis e incertas, como sabem aqueles que lidam com dados econômicos, uma vez que qualquer movimento para cima ou para baixo altera radicalmente a posição de um ator econômico.
Sabemos disso: antes da desvalorização de 1999, nosso PIB passava de 800 bilhões de dólares, para novamente cair a menos de 500, poucos meses depois...
Para não deixar muito iludidos aqueles que se entusiasmam com a atual sexta posição, colo aqui matéria enviada por um dos meus leitores, que confirma que tudo o que é sólido se desmancha no ar...
De Outubro de 2003...
Paulo Roberto de Almeida
01/10/2003 - 11h32
Brasil deve cair de 12ª para 15ª maior economia mundial
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online
O Brasil está ficando para trás em relação às maiores economias do mundo. Segundo estudo da consultoria Global Invest, o país deve perder este ano três posições no ranking que mede a soma das riquezas (PIB) dos países e amargar a colocação de 15ª economia mundial, caso seja confirmada a previsão de crescimento abaixo de 1%.
Em 1998, o país ocupava a 8ª posição no ranking, mas nos últimos cinco anos foi ultrapassado por Canadá, Espanha (em 1999); México (em 2001); Coréia do Sul (em 2002); e agora deve perder posições para Holanda, Índia e Austrália.
Segundo o economista Alexsandro Agostini, um dos responsáveis pelo levantamento, a queda do Brasil no ranking se deve ao baixo crescimento da economia nestes anos --uma média de 1,49% ao ano-- e à desvalorização do real frente ao dólar, já que o valor do PIB é convertido de uma moeda para outra na hora da comparação.
Ele afirmou que os números derrubam o mito de que o Brasil seria a 8ª ou 10ª economia do mundo. "O Brasil foi o país que mais perdeu posições no ranking", disse Agostini.
Crescimento "pífio"
A estimativa para 2003 --a maior queda no ranking no período estudado-- está baseada nos dados do PIB brasileiro no primeiro semestre do ano divulgados ontem pelo IBGE, de R$ 711 bilhões, e na estimativa de que as somas das riquezas no ano cheguem a US$ 467 bilhões. Em 1998, o PIB era de US$ 788 bilhões.
"Em 2003, o cenário permite projetar um crescimento pífio da economia, que é insuficiente para acompanhar o desempenho dos demais países", afirmou.
O peso da economia brasileira entre os 15 maiores PIBs do mundo caiu quase pela metade neste período, segundo o levantamento, passando de 3,3%, em 1998, para 1,7% em 2003.
Nestes anos, o país sofreu com uma série de crises internas e externas, que contribuíram para drenar as riquezas do país. Mesmo com a desvalorização do real em 1999, o país ainda conseguia se manter entre as dez maiores economias. Mas a redução do crescimento, agravada pelo racionamento de energia e efeitos da crise argentina, além das seguidas desvalorizações do real a partir de 2001, fizeram com que o país fosse ultrapassado no ranking.
Segundo ele, para voltar ao grupo das dez maiores economias, o Brasil teria de crescer a taxas de 3,5% ao ano e ainda contar com uma valorização da moeda.
EUA
Um exemplo de país que seguiu uma trajetória totalmente oposta à do Brasil é a China, que em 1998 estava apenas uma posição na frente (7ª), se manteve entre o 6º e 7º lugar nos anos seguintes, mas para sustentar a posição cresceu o equivalente a um PIB brasileiro.
A maior potência mundial continua sendo os EUA, que viram suas riquezas crescerem de US$ 8,7 trilhões para US$ 10,9 trilhões no período.
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