O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Venezuela: ditadura bolivariana recorre 'a tortura. E o que fazem oMercosul, a Unasul? Nada!

Que vergonha para o Brasil, e os brasileiros, que pensávamos que o Mercosul fosse guiado por valores democráticos e que seus membros respeitassem os direitos humanos.
Quo vadis, Mercosul?
Paulo Roberto de Almeida 
VEJA.com, 5/05/2014

Um relatório do Human Rights Watch divulgado na manhã desta segunda-feira denuncia abusos cometidos sistematicamente pelas forças de segurança sob o comando do presidente venezuelano Nicolás Maduro, durante e após as manifestações de fevereiro, quando a população foi às ruas para protestar contra o governo. O documento de pouco mais de cem páginas alerta que as violações de direitos humanos cometidas na Venezuela não foram casos isolados de membros das forças de segurança, mas um padrão sistematicamente aplicado em diferentes locais do país – inclusive no interior de unidades militares. A organização denuncia a participação ou conivência de juízes e promotores, que, segundo o relatório, “fecharam os olhos” para provas nitidamente forjadas, pessoas detidas sem direito a defesa e a sinais de tortura física e psicológica.

Para o Human Rights Watch, o poder judiciário venezuelano deixou de funcionar de forma independente. “A Suprema Corte efetivamente rejeitou seu papel de garantir os direitos fundamentais, com muitos dos juízes publicamente empenhados em dar suporte à agenda política do governo”, adverte a organização. O documento alerta ainda para a “intensa pressão” exercida sobre os juízes de primeira instância para que evitem emitir sentenças que possam incomodar autoridades do governo Maduro. O governo chega a suspender ou demitir sumariamente juízes que profiram decisões em favor de opositores do regime.
A investigação que deu origem ao relatório Punidos por Protestar: Violações de Direitos nas Ruas, Centros de Detenção e Sistema de Justiça na Venezuela foi feita com base em entrevistas com vítimas e familiares, testemunhas, profissionais da área médica, jornalistas e defensores dos direitos humanos. O grupo também recolheu provas, como fotografias, gravações em vídeo, laudos médicos e arquivos do Judiciário. Também foram reunidos relatos e documentos com posicionamentos oficiais do governo Maduro e das forças de segurança.
Os representantes da ONG detectaram, no trabalho de campo e nas investigações posteriores, “claros indícios de abusos”. Nos 45 casos, diz o relatório, “encontramos provas concretas de graves violações de direitos humanos cometidos pelas forças de segurança da Venezuela”, o que inclui tortura e tratamento degradante, violência física e restrição do direito de defesa. “O Judiciário e procuradores do governo Maduro colaboraram para as violações, participando ou tolerando abusos contra os manifestantes e pessoas detidas, com graves violações do direito à defesa dos acusados”, diz um trecho do documento.
A investigação foi feita a partir de março, com visitas à capital, Caracas, e a três estados – Carabobo, Lara e Miranda. A partir dos relatos de 45 vítimas nos casos analisados, e com base em provas de diversas fontes, o Human Rights Watch relata 150 ocorrências de abusos graves. Na maioria dos casos, as forças de seguranças fizeram uso ilegal da força, inclusive disparos e agressões severas contra indivíduos desarmados. Praticamente todas as vítimas foram presas e, enquanto detidas, submetidas a abusos físicos e psicológicos. “Em pelo menos dez casos os abusos claramente configuram tortura”, diz o sumário do documento. Nos três estados visitados pela ONG, e na capital, as forças de segurança permitiram que grupos pró-governo, armados, atacassem civis desarmados. E, em alguns casos, as tropas de Maduro também colaboraram com os ataques.
O relatório faz uma ressalva: houve também atos violentos por parte de manifestantes, e os mais de 200 casos de agentes feridos, e pelo menos nove registros de mortes de policiais, são crimes que precisam de investigação. Mas, como agravante das ações perpetradas por integrantes das forças de segurança, nos 45 casos de abusos contra civis analisados, as evidências colhidas indicam que não se tratava de pessoas envolvidas em atos violentos, atividades criminosas ou que representassem algum tipo de ameaça aos policiais. “A natureza e o momento em que ocorreram muitos desses abusos sugere que tinham como objetivo não garantir a lei e dispersar os protestos, mas punir pessoas por suas visões políticas”, diz o documento.
Imprensa
Em treze dos casos examinados, as forças de segurança tiveram como alvo indivíduos que fotografavam ou filmavam agentes em confronto com manifestantes. Metade deles era jornalista, enquanto o restante eram pessoas meramente usando celulares com câmeras. Quando cita as restrições ao direito de plena defesa dos detidos, o Human Rights Watch cita que praticamente todas as 45 vítimas de abusos foram mantidas incomunicáveis, sem acesso a advogados “até minutos antes de serem conduzidas a juízo” e, em muitos dos casos, com indícios de que foram acusadas com base em “provas plantadas”. E o pior: os juízes, segundo o relatório, condenaram os acusados com base em “evidências duvidosas” apresentadas pela acusação. “Promotores e juízes rotineiramente fecharam os olhos para evidências de que os detidos haviam sido submetidos a abusos no período de detenção, assim como ignoraram óbvios sinais de agressões físicas ou interrogaram os acusados em instalações militares, onde claramente não tinham acesso a advogados”, adverte o texto.

A organização encerra o documento com recomendações tanto a integrantes do governo e forças policiais como à oposição. O texto faz um apelo à procuradora-geral venezuelana, Luisa Ortega Díaz, para que todas as acusações contra manifestantes presos sejam revistas e que, nos casos de detidos indevidamente ou com base em provas duvidosas, que haja imediata libertação.

Estado brasileiro: como os nazifascistas dos anos 1930, como osgangsters mafiosos de Chicago

Nos anos 1930, não havia praticamente diferenças entre os gangsters nazistas instalados em Berlim, e em toda a Alemanha, e os mafiosos de Al Capone, em Chicago. Ambos grupos de criminosos, uns politicos, outros comuns, praticavam os mesmos crimes. Al Capone havia comprado juízes, policiais e talvez até um ou dois senadores em Washington. O fato de Hitler estar no comando de um estado e Al Capone à frente de uma organização criminosa, não os distinguia fundamentalmente. Hitler dispunha de um poder letal muitas vezes maior e assim destruiu a Alemanha e milhões de vidas inocentes. Mas na essência, ele era igual a Al Capone: um criminoso impiedoso.
Parece que o Brasil está se aproximando do padrão: quando o crime organizado toma conta do Estado, podemos esperar o pior. 
Paulo Roberto de Almeida 
A coisa realmente é de uma graça sem fim. O Labogen, o tal laboratório-fachada de Alberto Youssef, que está em nome de laranjas, importava joias italianas, vinhos, instrumentos musicais etc. É o que apontam documentos revelados pela Polícia Federal. Atenção! Os documentos apontam a importação de insumos para a fabricação de remédios. Que mimo! A empresa servia para remeter dinheiro ilegalmente para o exterior e para operar uma sofisticada forma de contrabando. Os “clientes” de Youssef compravam suas “mercadorias finas”, repassavam para ele dinheiro em reais, ele adquiria os produtos no exterior, falsificava a importação de remédios e pronto! Tudo chega aqui sem imposto.
Até aí, vá lá. Coisa típica da bandidagem. Ocorre que esse dito “laboratório” havia fechado uma parceria com a Laboratório da Marinha e com a gigante EMS para a produção de remédio. Sabe-se que essa biboca não tinha condições de fabricar coisa nenhuma. Como é que o dois outros laboratórios, um privado e outro público, fizeram o acordo?
Sim, um ex-assessor de Alexandre Padilha, que ele trata por “Marcão”, foi contratado para dirigir um suposto laboratório que servia à remessa de recursos para o exterior, contrabando e, provavelmente, lavagem de dinheiro. O deputado André Vargas (PR) disse a Youssef que “Marcão” era uma indicação de Padilha. Agora nega. Mais do que isso: o então ministro serviu de testemunha do acordo entre as três empresas. Como é que um grupo criminoso atua dentro do poder com esse desassombro?
A parceria já firmada era de R$ 31 milhões, mas poderia chegar a R$ 150 milhões. E o cliente era o Ministério da Saúde.
Estamos diante de uma evidência: o crime organizado já se infiltrou no Estado brasileiro e opera dentro do poder.

Eleicoes 2014: dias dificeis para a candidatura oficialesca, e vao ficar ainda mais dificeis... (IstoÉ)

... até chegar ao desespero. Os companheiros vão suar frio, e preparar os seus golpes mais sujos, como de hábito, aliás. 
Paulo Roberto de Almeida 

A caminho do segundo turno

Pesquisa ISTOÉ/Sensus mostra pela primeira vez que eleição presidencial não deve ser revolvida em uma só votação, como apontavam enquetes até agora divulgadas. A oposição ganha votos e, se fosse hoje, a disputa seria entre Dilma Rousseff e Aécio Neves

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Pesquisa ISTOÉ/Sensus mostra pela primeira vez, desde que começaram a ser divulgadas as enquetes eleitorais de 2014, que a sucessão da presidenta Dilma Rousseff deverá ser decidida apenas no segundo turno. No levantamento realizado com dois mil eleitores entre os dias 22 e 25 de abril, Dilma (PT) soma 35% das intenções de voto. É seguida pelo senador mineiro Aécio Neves (PSDB), com 23,7%, e pelo ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), com 11%. Juntos, Aécio e Campos têm 34,7% dos votos, praticamente a mesma votação de Dilma (diferença de 0,3%). Como a pesquisa tem uma margem de erro de 2,2%, se a eleição fosse hoje o futuro presidente seria escolhido no segundo turno numa disputa entre Dilma e o tucano Aécio Neves. A mesma situação ocorre quando, diante do eleitor, é colocada uma lista mais ampla, incluindo os nomes de pré-candidatos nanicos como Levy Fidelix (PRTB) e Randolfe Rodrigues (Psol), por exemplo. Nesse caso, a presidenta fica com 34% das intenções de votos e os demais candidatos, 32,4%. Diferença de 1,6%. Um cenário que também permite concluir pela realização de segundo turno entre Dilma e Aécio. “A leitura completa da pesquisa indica que a presidenta terá muita dificuldade para reverter o quadro atual”, afirma Ricardo Guedes Ferreira Pinto, diretor do Sensus.

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O resultado da primeira pesquisa da série que será feita por ISTOÉ em parceria com o Sensus explica a tensão que passou a dominar o Palácio do Planalto e a cúpula do PT nas últimas semanas. Desde que assumiu o governo, em janeiro de 2011, todas as enquetes apontavam para uma confortável reeleição da presidenta ainda no primeiro turno. Agora, mais do que a concreta hipótese dos dois escrutínios, há uma ameaça à própria reeleição. A distância que separa Dilma de seus opositores nunca foi tão pequena. No levantamento ISTOÉ/Sensus realizado em 136 municípios de 24 Estados, menos de 7% dos votos distanciam Dilma de Aécio em um eventual segundo turno. Se a eleição fosse hoje, a presidenta teria 38,6% e o senador mineiro 31,9%, uma diferença de 6,7%. Se a disputa fosse com o ex-governador Eduardo Campos a situação de Dilma seria mais confortável: teria 39,1% contra 24,8%.

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“O que se percebe é que no último mês passou a ocorrer uma migração de votos da presidenta para candidatos da oposição. Antes, as pequenas quedas de Dilma aumentavam o índice de indecisos”, diz Guedes. Mais do que o crescimento das candidaturas de PSDB e PSB, dois outros fatores revelados na pesquisa ISTOÉ/Sensus têm tirado o sono dos aliados da presidenta. O primeiro é a alta taxa de rejeição. Hoje 42% dos eleitores afirmam que não votariam em Dilma de jeito nenhum. Eduardo Campos é rejeitado por 35,1% e Aécio Neves por 31,1%. “Como a presidenta é a mais conhecida dos eleitores, não é surpresa que tenha também um índice maior de rejeição, mas 42% é muita coisa”, analisa Guedes. “Não me recordo de nenhum caso de alguém que tenha conseguido se eleger chegando ao segundo turno com mais de 40% de rejeição. E o quadro atual não é favorável para a presidenta reverter esses números”, conclui.

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O outro elemento que assombra as lideranças do PT e a cúpula do governo refere-se à fidelidade partidária. Historicamente, o PT costuma assegurar, nas eleições majoritárias, uma média mínima entre 16% e 18% dos votos para seus candidatos, o que tem invariavelmente levado o partido ao segundo turno nas principais disputas. São os chamados votos petistas. Este ano, o levantamento ISTOÉ/Sensus aponta para sinais de fadiga no partido. De acordo com a pesquisa, apenas 9,6% do eleitorado declarou identificação com a legenda da estrela vermelha. Ainda é a legenda com maior empatia (o PSDB tem 5,1% e o PMDB, 2,3%), mas está longe das marcas que exibia em disputas anteriores. “Certamente a prisão dos envolvidos com o mensalão e principalmente as denúncias que pesam sobre a Petrobras são fatores determinantes para isso”, explica Guedes.

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Analistas políticos são unânimes ao afirmar que o bom desempenho eleitoral do PT em 2006 (quando o ex-presidente Lula foi reeleito) e em 2010 (quando Dilma venceu) pode ser atribuído, em boa parte, a uma arma poderosa: a melhora do poder aquisitivo do brasileiro desde que Lula e seus aliados chegaram ao Palácio do Planalto em 2003. Programas como o Bolsa Família, aliado a um momento de praticamente pleno emprego e ventos econômicos favoráveis, foram suficientes para se sobrepor à denúncia do mensalão, por exemplo. Agora, a pesquisa ISTOÉ/Sensus constata que a inflação vem implodindo esse capital político e gerando desconfiança entre os eleitores. Dos entrevistados, 65,9% disseram que hoje têm menos poder de compra do que há um ano e apenas 15% afirmam que podem consumir mais. Guedes explica que os anos seguidos de índices inflacionários superiores ao crescimento do PIB levam a uma corrosão no poder de compra. “Na prática, a diminuição do poder aquisitivo fez com que pessoas que deixaram a linha da pobreza acabassem voltando para ela, embora os números absolutos não revelem isso”, diz Guedes. Certa de que se não conseguir mudar esses números corre sério risco de não se reeleger, a presidenta Dilma aproveitou o pronunciamento feito em razão do Dia do Trabalho para anunciar um pacote de bondades que visa principalmente repor o poder aquisitivo perdido pelos brasileiros nos últimos anos (leia reportagem na pág. 48).

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A pesquisa ISTOÉ/Sensus também mostra uma inédita reprovação do governo e da forma como a presidenta Dilma conduz a administração federal. Dos eleitores, 66,1% avaliam o governo como regular ou negativo e 49,1% desaprovam o desempenho pessoal da presidenta. Metade dos eleitores (50,2%) acredita que o Brasil não está no rumo certo. Números como esses fazem com que o fisiologismo que norteia a política brasiliense se aflore de forma perversa e partidos aliados passem a flertar com a traição sem o menor constrangimento. Na segunda-feira 28, por exemplo, 20 dos 32 deputados do PR assinaram um documento pedindo a volta do ex-presidente Lula como candidato. Acreditam que Dilma não dará conta de virar o jogo e fazem esse movimento sem segredo. O líder do partido na Câmara, Bernardo Santana, pendurou em seu gabinete a foto oficial de Lula quando assumiu o governo em 2003. Os números negativos e a falta de perspectiva de dias melhores fazem com que também no PT o movimento Volta, Lula ganhe apoio. Na semana passada, a presidenta se pronunciou publicamente tentando conter a debandada: “Ninguém vai me separar de Lula, nem ele vai se separar de mim”, disse. “Sei da lealdade dele a mim e ele da minha lealdade a ele.”

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Na oposição, a expectativa é de que as próximas pesquisas confirmem a tendência de queda da presidenta. “O eleitor está cansado disso tudo que está aí e é natural que esses votos comecem a migrar para os candidatos que representam a mudança”, disse o senador Aécio Neves (PSDB-MG). O ex-governador Eduardo Campos (PSB) faz a mesma aposta. Segundo ele, “a migração de votos será ainda maior quando os candidatos da oposição se tornarem mais conhecidos”. De acordo com o diretor do Sensus, Ricardo Guedes, a pesquisa agora apresentada por ISTOÉ mostra que o eleitor ainda não assimilou a presença da ex-senadora Marina Silva (Rede) na chapa liderada por Campos. “Até agora, Marina transferiu para a aliança mais rejeição (ela tem 35,6%) do que votos”, afirma Guedes.

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NETTO FERNANDES

EM 05/05/2014 17:38:33

FORRAAAAAAAAAAAA PTTTTTTTT FORA DILMA.... GOVERNO VERMELHO NUNCA MAIS.


GLAUBER JR

EM 05/05/2014 15:38:08

Fora PT, fora direitalha (e seus respectivos aliados da direitalha). Ou Campos ou nulo. O Brasil precisa de nova alternativa de centro-esquerda, aposentando petistas e tucanos que cairam no colo do conservadorismo.


ROBERTO

EM 05/05/2014 14:56:14

O dirceu, genoino, joao paulo cunha, delubio, marcos valerio, pizzolato, gaviesky, etc, estavam tomando banho em um chuveiro na CADEIA. DE REPENTE, alguem grita DELICIA AI SE EU TE PEGO. ROLOU O QUE? Os petistas viveram felizes para sempre, depois os petistas foram comprar um perfume do CLODOVIL


ROBERTO

EM 05/05/2014 14:54:58

O dirceu, genoino, joao paulo cunha, delubio, marcos valerio, pizzolato, gaviesky, etc, estavam tomando banho em um chuveiro na CADEIA. DE REPENTE, alguem grita PEGA LADRAO. E ai, todos os petistas deixaram cair um sabonete no chao. E todos os petistas pegaram um sabonete


ROBERTO

EM 05/05/2014 14:46:22

O dirceu, genoino, joao paulo cunha, delubio, marcos valerio, pizzolato, gaviesky, etc, estavam tomando banho em um chuveiro na CADEIA. DE REPENTE, alguem grita VEM CA LINDINHO. ROLOU O QUE? Os petistas viveram felizes para sempre, depois os petistas foram tomar cervejinha com o CLODOVIL

Contas publicas: governo aprofunda a deterioracao, e a enganacao... (Editorial Estadao)

Novo malabarismo fiscal

05 de maio de 2014
Editorial O Estado de S.Paulo
Como ficaram evidentes as manobras de que o governo Dilma lançou mão até agora para alcançar resultados fiscais maquiados, mas próximos das metas prometidas, os responsáveis pelas finanças federais redescobriram velhos estratagemas. Estão retardando os repasses e os pagamentos devidos, inclusive da área social, para evitar que os números comprovem a persistente deterioração da política fiscal e ampliem a desconfiança com relação ao governo da presidente que busca avidamente a reeleição.
O governo já havia feito isso no fim do ano passado, quando, sem nenhum pudor, retardou os repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) para Estados e municípios, necessários para o custeio da assistência médica à população. Agora, como mostrou reportagem do jornal O Globo (28/4), estendeu a prática para a Previdência Social, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o Bolsa Família e o programa Minha Casa, Minha Vida.
O objetivo é alcançar, por quaisquer meios, a meta de superávit primário, que, em fevereiro, foi revista para R$ 91,3 bilhões, ou 1,9% do PIB projetado para 2014 (era de 2,1% do PIB). A meta, porém, está se tornando cada vez mais distante, por causa da feroz resistência do governo aos cortes de despesas, das projeções superdimensionadas das receitas e subdimensionadas dos gastos e dos dispêndios adicionais em que o Tesouro incorrerá para corrigir graves erros do programa de redução da tarifa de energia elétrica anunciado pela presidente em 2012.
Os parâmetros utilizados para fixar essa meta são questionáveis, quando não inteiramente irreais. O déficit previsto do Regime Geral da Previdência Social (RGPS) é de cerca de R$ 40 bilhões, resultado que, se alcançado, reverteria a tendência histórica de aumento do rombo (em 2013, foi de R$ 50 bilhões), sem que nenhuma nova medida tenha sido adotada para justificar tal redução.
O déficit artificialmente comprimido da Previdência foi incluído nos documentos que acompanham o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2015. Também no caso das despesas com seguro-desemprego e do abono salarial, as projeções que acompanham o projeto da LDO, de responsabilidade dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, são menores do que as previstas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Os gastos com seguro-desemprego foram reduzidos de R$ 35,1 bilhões para R$ 27,7 bilhões e com abono salarial, de R$ 16,7 bilhões para R$ 15,2 bilhões.
Quanto mais distante a meta do superávit primário, maiores parecem ser o esforço e a criatividade da área financeira do governo na busca de artifícios para alcançá-la.
No caso da Previdência, de acordo com a reportagem citada, o governo negociou com o Conselho Nacional de Justiça o adiamento para novembro dos pagamentos de precatórios normalmente feitos em abril. O resultado só aparecerá em dezembro, depois da eleição presidencial. Também estão sendo retardados os repasses aos bancos para o pagamento de aposentadorias de até um salário mínimo. No Minha Casa, Minha Vida, os pagamentos às construtoras, antes liberados logo depois da medição, agora demoram até 30 dias.
Com o atraso de repasses, o FAT tornou-se devedor da Caixa Econômica Federal, responsável pelos pagamentos dos benefícios custeados pelo fundo. É um problema adicional para um fundo que, tendo registrado um rombo de R$ 10,3 bilhões no ano passado, precisará de aportes volumosos em 2014 e 2015 para equilibrar suas contas.
Segundo a reportagem mencionada, os pagamentos devidos, mas adiados já somam R$ 10 bilhões. A meta de superávit primário do governo federal é de R$ 80,8 bilhões (o restante compete a Estados e municípios). Mas essa meta foi montada sem levar em conta os R$ 10 bilhões das transferências adiadas, os prováveis R$ 10 bilhões a mais no déficit previdenciário e as despesas adicionais causadas pelos erros do programa de tarifas de energia, que podem somar dezenas de bilhões. Pode até ser alcançada, mas é enganosa.

Politica economica companheira: de Angela Merkel para Irmaos Marx (Financial Times)

Dilma prometia a eficiência de Merkel, mas parece os Irmãos Marx, diz FT

O Estado de S.Paulo, Economia e Negocios,  5 de maio de 2014 | 8h30
Blog Fernando Nakagawa, da City de Londres / Twitter @fnakagawa



A presidente Dilma Rousseff prometia ser tão eficiente como Angela Merkel, mas lembra os comediantes Irmãos Marx. A comparação foi feita em um editorial do jornal britânico Financial Times. “Pobre Dilma Rousseff”, diz o texto ao lembrar que a presidente projetava “uma aura tediosa da eficiência de Angela Merkel”, mas resulta em um trabalho mais parecido com o dos comediantes Irmãos Marx. Os atrapalhados irmãos Chico, Harpo, Groucho, Gummo e Zeppo ganharam o mundo nas primeiras décadas do século passado no cinema norte-americano.
“Os preparativos atrasados para a Copa do Mundo já envergonham o país, enquanto aqueles para os Jogos Olímpicos de 2016 são classificados como ‘o pior’ que o Comitê Internacional já viu. A economia também está em queda. O Brasil, uma vez que o queridinho do mercado, vê investidores caindo fora”, diz o texto do FT. “O País precisa de um choque de credibilidade. Se Dilma não entregá-lo, as eleições presidenciais de outubro o farão”. O jornal cita que Brasil enfrenta três desafios imediatos: o caso Pasadena, o fornecimento de energia após a recente seca e a chance de protestos e insucesso da Copa do Mundo.
Apesar do tom duro, o jornal dá um voto de confiança à presidente. “Dilma Rousseff é conhecida por falar em vez de ouvir, mas há sinais de que ela mesmo está reconhecendo as críticas”. “Fala-se que ela poderia dar independência formal ao Banco Central em um segundo mandato (originalmente, uma ideia de oposição). Ela também pode recrutar o presidente do BC, Alexandre Tombini, para substituir Guido Mantega, o desafortunado ministro da Fazenda. Ambos movimentos seriam bem-vindos”, diz o texto.
“Saber se a senhora Rousseff que parecia Merkel, mas resulta nos Irmãos Marx é realmente a pessoa certa para colocar o Brasil de volta aos trilhos é outra questão. Afinal de contas, sua primeira administração foi uma decepção. Mas, pelo menos, há sinais de que os mercados do País estão trabalhando como deveria através da transmissão de uma preocupação generalizada e crescente. Estes estão agora começando a empurrar o debate político em uma direção favorável aos investidores. Isso só pode ser uma coisa boa”, diz o texto.

Oferecimento de bolsa pela Fundacao Konrad Adenauer - King's College, Energy Security

SELEÇÃO DE BOLSISTA BRASILEIRO 
THE KAS ENERGY SECURITY FELLOWSHIP PROGRAMME AT EUCERS KING’S COLLEGE LONDON 2014

THE TOPIC OF THIS YEAR’S FELLOWSHIP IS “(RE-) EMERGING ENERGY SUPERPOWERS” AND THE APPLICATION DEADLINE IS ON MAY 30, 2014 
The Konrad-Adenauer-Foundation funds a 12-month research stay for a Fellow at the European Centre for Energy and Resource Security (EUCERS) at King's College London. The Fellowship includes funding which will pay a monthly stipend of £1,807 for the fellow, university fees and a conference subsistence. The candidate will be from Brazil.
For more information, please contact us.

Karina Marzano
Coordinadora de Proyectos

Fundación Konrad Adenauer 
Programa Regional sobre Cambio Climático, Medio Ambiente y
Seguridad Energética en América Latina 

Rua Guilhermina Guinle, 163 - Botafogo
CEP: 22270-060  -  Rio de Janeiro, RJ
Tel: (55 21) 2220-5441   -  Fax: (55 21) 2220-5448 
Karina.Marzano@kas.de  -
 http://www.kas.de/umwelt-lateinamerika

Claudio Shikida relembra Simonsen, que ja desmontava Prebisch no ato da embromacao...

Devo esta a uma postagem do meu amigo Claudio Shikida no seu sempre excelente blog De Gustibus non Est Disputandum.
Paulo Roberto de Almeida

Centro e periferia: ser ou não ser?

Publicado em 
“Foi mal, galera.”
Pois é. Centro ou periferia? Freud certamente estaria louco para faturar uma grana sobre alguns auto-denominados “economistas” da América Latina. Afinal, eles passaram a vida defendendo uma visão de mundo estática, embora acusassem seus inimigos de usar uma visão igualmente estática. Era um tal de falar em construção de uma teoria econômica própria, um tal de a solução é a industrialização, etc. Muita gente saiu às ruas e apanhou da polícia pensando nisto. Outros, mais espertos, convenceram alguns a apanharem nas ruas por suas idéias. Não importa.

O que importa é que havia uma verdade importante: nós éramos a periferia, eles eram o centro. Obviamente, os conceitos são vagos, mas com um excelente apelo emocional. Geralmente, teorias assim são muito mais populares do que as teorias científicas como explicou Simonsen:

O segredo dessas teorias reside na substituição da comunicação lógica pela comunicação mística: a sua lógica é amiúde tortuosa, mas cada teorema vem envolvido num jargão capaz de despertar ondas de associação de idéias que acabam moldando a esperança de que os problemas difíceis possam solucionar-se rapidamente por passes de mágica reformistas. [Simonsen, M.H. "O Pensamento Estruturalista", Brasil 2001, APEC, 1971, cap. III]

Pois é. Muito antes de McCloskey falar de retórica em economia, Simonsen, nosso economista que não era nem ortodoxo, nem heterodoxo, nem democrata, nem liberal, já chamava a atenção para o perigo da sedução da retórica.

“Foi mal gente: ele estava errado mesmo”.
Centro, periferia, centro, periferia: um problema freudiano?
Um dos problemas destas teorias fundamentadas em conceitos vagos é que a realidade vive lhe cobrando a coerência. Por exemplo:

Como é cruel a vida, não? A periferia não é um todo monolítico que luta contra o centro (outro todo monolítico). E não me venha com o papo de que a periferia, neste caso, está sendo usada pela grande conspiração do centro, comandado por Obama e um bando de judeus. A verdade é que a realidade é muito mais complicada do que acreditavam alguns estruturalistas (eles mesmos adoravam usar este mesmo argumento contra os economistas, mas nunca conseguiram escapar de sua própria armadilha retórica…).
O governo brasileiro, como se percebe, também adora explorar sua periferia, com protecionismo e tudo. Então, o binômio centro-periferia não é tão rígido assim. Qualquer país pode ser centro ou periferia: depende da situação (ou do discurso do político no poder). Logo, se o conceito não conceitua mais, o melhor é deixarmos ele no lugar certo: no lixo. Bem, se você não quiser jogar no lixo, jogue no cesto de recicláveis, mas faça isto pensando no entendimento da realidade, não no discurso político porque, para este pessoal, até a mãe é reciclável.
Na minha opinião, o arcabouço mais adequado para se entender o protecionismo do governo brasileiro é o da Escolha Pública ou da Nova Economia Institucional. Eu diria mais. Eu diria que ambas são agendas de pesquisa do grande pensamento econômico conhecido como mainstream (ou, seguindo a sugestão do Peter Boettke: mainline)

Piketty mandado para o chuveiro: Aaron Hedlund desmonta a tese da r > g (acumulacao de riqueza anda mais rapido que o crescimento da economia)

Mais uma contribuição para o debate (distorcido) sobre se r > g, ou seja, se a riqueza (dos donos do capital) anda mais rapidamente do que o crescimento da economia, como pretende Thomas Piketty com sua tese sobre o aumento das desigualdades (e sua "correção" pelo Estado social-democrata), ou se tudo isso é apenas má economia, como afirma Aaron Hedlund, em correspondência ao blogueiro de Marginal Revolution, Tyler Cowen.
Devo esta a meu amigo André Eiras.
Paulo Roberto de Almeida 

Aaron Hedlund on Piketty

by  on May 2, 2014 at 3:32 am in BooksEconomics | Permalink
He writes me in an email:
I feel comfortable saying that his extensive documentation of inequality– it’s trends, composition, etc.– is a big contribution that should drive future research.
…the thesis that r > g is the explanation for inequality or an ominous predictor of future inequality is, to be blunt, ridiculous.
1) Consider the most basic economic growth model: the Solow model where households arbitrarily follow a constant savings rate rule. In that model, the long-run growth rate equals the rate of technological progress, and the rate of return to capital is constant and completely independent of that growth rate. Therefore, you could have r > g, r = g, or r < g, simply because there is NO relationship. In that model, the capital/output ratio is stable in the long-run, again regardless of what r is relative to g.
We could beef the model up a bit by allowing households to actively choose how much to save (rather than impose a constant savings rate rule on them). In that model, the economy will also get to a point with stable long-term growth where the growth rate is determined purely by technological progress. In that model under log utility, 1 + r = (1 + g)*(1 + rate of time preference). As long as people are at all impatient, the implication is r > g. Therefore, the economy will have r > g, stable growth, and a stable K/Y ratio.
The flaw with both of these models, of course, is that they are representative household models where there is no inequality. Therefore, we can go a step further and add uninsurable risk to the model (whether that be health risk, earnings risk, or any other important source of economic risk). In *these* models, households also engage in precautionary savings, so in equilibrium r is lower than it is in the rep agent models. In fact, the greater amount of risk, the more wealth inequality and the SMALLER the gap between r and g.
2) Another huge fallacy is to translate “r > g” as “the return to capital is greater than the rate of return to labor.” The notion “rate of return” indicates an intertemporal dimension: for example, if I invest $1, how much do I get back in return a year later? The growth rate of the economy is not the return to labor. In fact, the “return” to labor is static: I give up x units of time in exchange for y dollars.
The RELEVANT comparison would be to compare the rate of return on capital to the rate of return on investing in human capital (ie you go to college and then reap labor market rewards in the future). The rate of return on human capital is most definitely not just “g.” In fact, the college premium is at an all-time high, which suggests that the rate of return on human capital is quite high and very possibly higher than the rate of return on physical capital.
3) The r > g –> inequality thesis is also based on ignoring the fact that r and g are both determined in equilibrium. Here’s what I mean: it is bad economics to say “Look, r > g, therefore IF people behave in such and such manner, their wealth will grow at a higher rate than g indefinitely.” The reason it is bad economics is because you can’t take the “r > g” as given and THEN impose whatever behavioral assumptions you want. The fact is, people’s behavior affects r and g. In the heterogeneous models I mentioned above, r > g, inequality is STABLE, and the behavior of households is determined by their desire to maximize utility. If I were to go to the model and arbitrarily force the households to behave differently, then the equilibrium r would change.
- See more at: http://marginalrevolution.com/marginalrevolution/2014/05/aaron-hedlund-on-piketty.html#sthash.BXFg7SLT.dpuf

William Easterly no Cato Institute: The Tiranny of Experts (video presentation)

Grato a meu amigo Claudio Shikida por este alerta.
Paulo Roberto de Almeida

The Tyranny of Experts: Economists, Dictators, and the Forgotten Rights of the Poor

(Basic Books, 2014)

The Tyrany of ExpertsFeaturing the author William Easterly; Professor of Economics, New York University; moderated by Ian Vasquez, Director, Center for Global Liberty and Prosperity, Cato Institute.
The technocratic approach to ending global poverty favored by development experts often strengthens authoritarian governments and neglects or undermines the preferences and personal choices of poor people. William Easterly will explain why a different branch of economics emerged for poor countries and how it has served the interests of decisionmakers in powerful countries, political leaders in poor countries, and humanitarians in rich countries. Join us to hear Professor Easterly make a case in favor of liberty that has so far been disregarded by the experts: poverty can only be ended and development sustained by respecting the individual rights of the world’s poor.

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May 6, 2014 4:00PM
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