O Le Monde, jornal que eu lia regularmente cada vez que morei na Europa, apreciado pela sua independência de opinião, está em crise, talvez terminal.
Ele está à venda, mas seu comprador terá de respeitar a linha editorial do jornal, como alertado pelo Conselho de Editores:
"As ofertas, quando concretizadas, serão analisadas pelo conselho editorial do Monde, mas a decisão final será tomada pelos funcionários, atuais majoritários da empresa."
Bem, se isso for verdade, e se mantiver, o jornal passará de uma grave crise financeira para uma crise fatal, talvez terminal.
Ele tem prestígio, e por isso alguns capitalistas benévolos se interessam pelo título, mas se seus novos proprietários não puderem fazer nenhuma mudança sem o acordo do que é de fato um sindicato de funcionários, então ele vai continuar em crise, pois a atual, aliás delongada, decorre precisamente do fato de que seus funcionários fazem o que eles querem, não o que a clientela, o público que compra e os anunciantes que financiam em grande parte qualquer jornal, desejam.
Sindicatos servem para isso: para causar desemprego e para afundar empresas, que de outro modo poderiam ser viáveis, desde que atendam ao que o mercado necessita e deseja. Se é para fazer o que seus "associados" desejam, melhor criar uma fundação cultural que viva de doações de interessados, da caridade pública (eventualmente de subsídios estatais, ou seja, o dinheiro do contribuinte, que pode ser o que os funcionários do Le Monde desejam).
Nesse caso, melhor desaparecer mesmo. Se os jornalistas são incapazes de sustentar um jornal que viva com suas próprias pernas, melhor mudar o caráter da sociedade e chamar por outro nome. Jornal só pode existir se atender a uma clientela livre...
Paulo Roberto de Almeida
Em crise, jornal 'Le Monde' é colocado à venda na França
Andrei Netto
O Estado de S.Paulo, 3 de junho de 2010
Investidores franceses e estrangeiros estão na briga para assumir o controle acionário do periódico
PARIS - O jornal francês Le Monde, um dos mais importantes do mundo, foi oficialmente posto à venda nesta quarta-feira, 2, em Paris. O anúncio foi feito em editorial de capa pelo diretor-executivo da publicação, Eric Fottorino, e confirma a perspectiva aberta em janeiro de 2008, quando começou o agravamento da crise do maior diário da França.
Os futuros proprietários, que deverão injetar entre € 80 milhões e € 100 milhões em troca do controle acionário, terão de assinar um termo de compromisso para garantir a total independência editorial do periódico de centro-esquerda.
A troca de mãos do Le Monde é desde já o maior movimento em curso no mercado editorial da Europa, e está mobilizando investidores da própria França, mas também da Itália, da Espanha e da Suíça.
As ofertas deverão ser concretizadas até 14 de junho pelo conjunto do grupo Le Monde, integrado também pelo site lemonde.fr (portal informativo mais frequentado do país), pelo jornal Le Monde Diplomatique, pelas revistas Courrier International, Télérama e La Vie e pela gráfica da companhia, além de seus imóveis.
A perspectiva é de que, até 30 de junho, o selecionado para liderar o processo de recapitalização do grupo seja conhecido.
A venda, nas palavras do diretor Fottorino, marcará "uma virada histórica para o Le Monde", um jornal fundado pelo legendário jornalista Hubert Beuve-Méry, em 1944, e controlado por seus funcionários desde 1951. "O Monde sofreu as consequências de tensões sobre sua tesouraria, que o conduziram no ano passado a contrair um empréstimo bancário de € 25 milhões, condicionado por nossos credores - o banco BNP em primeiro lugar - à implantação de uma recapitalização", informou executivo.
Ainda de acordo com Fottorino, a empresa precisará reembolsar entre 2012 e 2014 um total de € 69 milhões em empréstimos contraídos dos grupos Publicis, La Stampa e BNP Paribas. Apesar do quadro adverso, a direção do grupo reafirmou seu otimismo sobre o futuro, em especial depois que o jornal conseguiu reverter, em 2009, os crônicos deficits, fechando o ano com um saldo de € 2 milhões, "sinal de um dinamismo editorial e de um retorno à melhor gestão", segundo o editor.
Em 2009, o jornal já havia demitido 130 funcionários, dos quais 70 eram jornalistas, além de ter vendido títulos como a revista Cahiers du Cinéma, com o objetivo de reduzir o endividamento e enfrentar a queda das receitas publicitárias e das vendas. Como em grande parte do mundo desenvolvido, a circulação de jornais impressos na França vem em queda, mas o Le Monde se mantém na liderança entre os jornais generalistas do país, com 320 mil exemplares por dia - 40 mil destes circulados no exterior.
Apesar da crise, o futuro do diário parece assegurado. Se, de um lado, o grupo Lagardère, um dos maiores conglomerados da França e atual detentor de 17% das ações, informou que não participará da seleção, investidores de pelo menos quatro países já anunciaram a intenção de fazer parte da recapitalização.
Até o momento, a oferta mais concreta parece ser a de três investidores franceses: Pierre Bergé - ex-companheiro do estilista Yves Saint-Laurent e acionista do jornal Libération -, Matthieu Pigasse e Xavier Niel, os dois últimos empresários dos setores bancário e de comunicações.
Em nota oficial divulgada nesta quarta-feira, em Paris, Bergé, Pigasse e Niel confirmaram a disposição de investir entre € 80 bilhões e € 100 bilhões em um projeto de longo prazo que visará ao reequilíbrio do projeto industrial do grupo, sem interferir em seu conteúdo editorial, que seguiria a cargo da mesma equipe. "A independência é antes de mais nada editorial", diz a nota.
"Ela constitui o bem mais precioso para o futuro, um futuro que se inscreve na autonomia em relação a todos os poderes e no não alinhamento a nenhum campo, na defesa da qualidade da informação e das análises, e não à conformidade a uma ideologia", completa o texto.
Estrangeiros
Além dos investidores, outro grupo de imprensa francês, o Nouvel Observateur, editor da mais importante revista semanal do país, poderia participar da recapitalização do Le Monde, mas não além de € 60 milhões. Claude Periel, fundador do semanário, informou nesta quarta que pode vir a disputar o controle do jornal, desde que encontre parceiros que assumam entre 30% e 40% da oferta.
Fora da França, segundo informou Fottorino, o grupo Prisa, editor do jornal espanhol El País - já sócio minoritário do conglomerado francês, com 2% das ações -, e Ringier, que imprime o diário suíço Le Temps, estudam as condições de aquisição.
O grupo italiano Espresso/La Repubblica também estaria interessado. As ofertas, quando concretizadas, serão analisadas pelo conselho editorial do Monde, mas a decisão final será tomada pelos funcionários, atuais majoritários da empresa.
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Populismo vergonhoso com o nosso dinheiro...
Recebi o que segue pela internet, e não posso atestar sobre a fiabilidade do que vai escrito. Mas é muito plausível, e até possível, que seja exatamente isso o que está ocorrendo, por isso o transcrevo aqui. Desmentidos são bem vindos, mas acredito que a discussão desse tipo de questão contribua para a elevação da consciência cidadã...
Paulo Roberto de Almeida
SER ou NÃO SER ÍNTEGRO, EIS A QUESTÃO!!
O gol que o Tostão acabou de marcar foi o maior da sua carreira. Parabéns!!!
O Presidente Lula define prêmio para jogadores que venceram a Copa do Mundo; valor pode chegar a 465 mil reais. O presidente Lula e a Associação dos Campeões Mundiais do Brasil negociam aposentadoria e indenização para os atletas da seleção que ganharam Copas do Mundo.
O benefício valerá inicialmente aos ex-jogadores de 1958 e se estenderá, posteriormente, a quem atuou nos Mundiais de 1962, 1970, 1994 e 2002. Reunião na Casa Civil discutiu as cifras a serem pagas aos campeões. Inicialmente, o valor negociado para cada um gira em torno de mil salários mínimos, no caso da indenização (465 mil reais), e de dez salários mínimos (4.650 reais), o teto da Previdência, para a aposentadoria. A expectativa é que o anúncio da nova medida seja feito pelo governo na próxima semana.
O texto abaixo foi escrito por TOSTÃO, ex-jogador de futebol, comentarista esportivo, escritor e médico, e foipublicado em vários jornais do Brasil:
Tostão escreveu:-
Na semana passada, ao chegar de férias, soube, sem ainda saber detalhes, que o governo federal vai premiar, com um pouco mais de R$ 400 mil, cada um dos campeões do mundo, pelo Brasil, em todas as Copas.
Não há razão para isso. Podem tirar meu nome da lista, mesmo sabendo que preciso trabalhar durante anos para ganhar essa quantia.
O governo não pode distribuir dinheiro público. Se fosse assim, os campeões de outros esportes teriam o mesmo direito. E os atletas que não foram campeões do mundo, mas que lutaram da mesma forma? Além disso, todos os campeões foram premiados pelos títulos. Após a Copa de 1970, recebemos um bom dinheiro, de acordo com os valores de referência da época..
O que precisa ser feito pelo governo, CBF e clubes por onde atuaram esses atletas é ajudar os que passam por grandes dificuldades, além de criar e aprimorar leis de proteção aos jogadores e suas famílias, como pensões e aposentadorias.
É necessário ainda preparar os atletas em atividade para o futuro, para terem condições técnicas e emocionais de exercer outras atividades.
A vida é curta, e a dos atletas, mais ainda.
Alguns vão lembrar e criticar que recebi, junto com os campeões de 1970, um carro Fusca da prefeitura de São Paulo. Na época, o prefeito era Paulo Maluf. Se tivesse a consciência que tenho hoje, não aceitaria.
Tinha 23 anos, estava eufórico e achava que era uma grande homenagem.
Ainda bem que a justiça obrigou o prefeito a devolver aos cofres públicos, com o próprio dinheiro, o valor para a compra dos carros.
Não foi o único erro que cometi na vida. Sou apenas um cidadão que tenta ser justo e correto. É minha obrigação.
Tostão
Paulo Roberto de Almeida
SER ou NÃO SER ÍNTEGRO, EIS A QUESTÃO!!
O gol que o Tostão acabou de marcar foi o maior da sua carreira. Parabéns!!!
O Presidente Lula define prêmio para jogadores que venceram a Copa do Mundo; valor pode chegar a 465 mil reais. O presidente Lula e a Associação dos Campeões Mundiais do Brasil negociam aposentadoria e indenização para os atletas da seleção que ganharam Copas do Mundo.
O benefício valerá inicialmente aos ex-jogadores de 1958 e se estenderá, posteriormente, a quem atuou nos Mundiais de 1962, 1970, 1994 e 2002. Reunião na Casa Civil discutiu as cifras a serem pagas aos campeões. Inicialmente, o valor negociado para cada um gira em torno de mil salários mínimos, no caso da indenização (465 mil reais), e de dez salários mínimos (4.650 reais), o teto da Previdência, para a aposentadoria. A expectativa é que o anúncio da nova medida seja feito pelo governo na próxima semana.
O texto abaixo foi escrito por TOSTÃO, ex-jogador de futebol, comentarista esportivo, escritor e médico, e foipublicado em vários jornais do Brasil:
Tostão escreveu:-
Na semana passada, ao chegar de férias, soube, sem ainda saber detalhes, que o governo federal vai premiar, com um pouco mais de R$ 400 mil, cada um dos campeões do mundo, pelo Brasil, em todas as Copas.
Não há razão para isso. Podem tirar meu nome da lista, mesmo sabendo que preciso trabalhar durante anos para ganhar essa quantia.
O governo não pode distribuir dinheiro público. Se fosse assim, os campeões de outros esportes teriam o mesmo direito. E os atletas que não foram campeões do mundo, mas que lutaram da mesma forma? Além disso, todos os campeões foram premiados pelos títulos. Após a Copa de 1970, recebemos um bom dinheiro, de acordo com os valores de referência da época..
O que precisa ser feito pelo governo, CBF e clubes por onde atuaram esses atletas é ajudar os que passam por grandes dificuldades, além de criar e aprimorar leis de proteção aos jogadores e suas famílias, como pensões e aposentadorias.
É necessário ainda preparar os atletas em atividade para o futuro, para terem condições técnicas e emocionais de exercer outras atividades.
A vida é curta, e a dos atletas, mais ainda.
Alguns vão lembrar e criticar que recebi, junto com os campeões de 1970, um carro Fusca da prefeitura de São Paulo. Na época, o prefeito era Paulo Maluf. Se tivesse a consciência que tenho hoje, não aceitaria.
Tinha 23 anos, estava eufórico e achava que era uma grande homenagem.
Ainda bem que a justiça obrigou o prefeito a devolver aos cofres públicos, com o próprio dinheiro, o valor para a compra dos carros.
Não foi o único erro que cometi na vida. Sou apenas um cidadão que tenta ser justo e correto. É minha obrigação.
Tostão
Livro (2): como nos tempos antigos (populismo latino-americano)
"Populismos latinoamericanos. Los tópicos de ayer, de hoy y de siempre".
Carlos Malamud presenta su nuevo libro sobre los populismos en América Latina
Infolatam
Madrid, 28 de mayo 2010
"Populismos latinoamericanos. Los tópicos de ayer, de hoy y de siempre", es el último libro de Carlos Malamud que se presenta esta semana. Se trata de un ensayo que intenta dar algunas respuestas y, sobre todo, describir un fenómeno de gran impacto en América Latina.
Malamud, Catedrático de Historia de América de la UNED e Investigador principal para América Latina del R. Instituto Elcano y colaborador de Infolatam, explica en el prólogo que con este trabajo pretende, entro otros objetivos, presentar "aquellos tópicos y lugares comunes en torno a los cuales el populismo se ha desarrollado, la forma discursiva que éstos han tenido y siguen teniendo y la retórica y el barniz ideológico que los recubre, con el fin de presentar sus tics autoritarios y antidemocráticos".
En la Introducción Carlos Malamud señala que "En la constelación mundial de los populismos, el latinoamericano ocupa un lugar estelar. Personajes como Juan Domingo Perón, Getúlio Vargas, Juan María Velasco Ibarra o Lázaro Cárdenas, en una primera oleada; Carlos Andrés Pérez, Carlos Menem, Alberto Fujimori o Abdalá Bucaram, en un segundo momento; y, actualmente, Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa o el matrimonio Kirchner se han convertido en actores centrales de una trama que ha adquirido la suficiente entidad como para ser analizada de forma autónoma.
De modo tal que el populismo latinoamericano, por la extensión, la profundidad y la variedad del fenómeno ha diseñado un perfil propio, muy diferenciado del que se puede observar en otras áreas geográficas. Esto ha ocurrido en parte por la propia naturaleza de los hechos, pero también por la insistencia de los actores en justificar sus actos mediante el argumento circular de su adanismo. Los populismos son originales, son novedosos, en la medida que todo lo antiguo es reprobable. La consecuencia es hacer tabla rasa con el pasado".
Más adelante afirma el autor que "En el actual panorama latinoamericano se pueden encontrar populistas de izquierda y populistas de derecha, junto a dictadores populistas o a gobiernos democráticamente elegidos que han tenido un desempeño populista. Sobre los propósitos de su trabajo Carlos Malamud precisa que "este libro no pretende ser un ensayo teórico sobre lo que es y lo que no es el populismo o sobre lo que es o no es populista, me abstendré desde el comienzo de dar una definición unívoca y concluyente acerca de lo que entiendo por populista y por populismo".
El autor advierte que en este libro "pretende huir del anterior aforismo. Por eso, como ya se mencionó, uno de sus principales objetivos es la pretensión de no dar respuestas teóricas ni generales a los problemas del populismo latinoamericano, ni de encontrar explicaciones históricas para los procesos regionales y nacionales que propiciaron la emergencia del populismo en América Latina en la primera mitad del siglo XX, su casi total desaparición en la década de 1980, sus estallidos pro mercado de los años de 1990 y su reaparición a comienzos del siglo XXI. Por el contrario, se quieren presentar aquellos tópicos y lugares comunes en torno a los cuales el populismo se ha desarrollado, la forma discursiva que éstos han tenido y siguen teniendo y la retórica y el barniz ideológico que los recubre, con el fin de presentar sus tics autoritarios y antidemocráticos".
"Hubo un momento, a comienzos de la década de 1990, en que fuimos muchos los que pensamos que la consolidación de las transiciones a la democracia en América Latina había eliminado definitivamente el fenómeno del populismo en la región. - agrega el autor- Tras la caída del muro de Berlín, el futuro del mundo aparecía venturoso y entonces era posible extender la mirada complaciente al hemisferio americano. Sin embargo, parece que los viejos fantasmas familiares están sumamente arraigados en el alma de los pueblos latinoamericanos, y por eso resultan más difíciles de exorcizar de lo que se creía".
Finalmente, concluye Malamud precisando que "la idea central de este libro es intentar contextualizar los actuales tópicos emanados del populismo latinoamericano, relacionándolos con el primer populismo, y ver adonde puede conducir a la región la permanencia de tanto lugar común".
Documento
El populismo latinoamericano y sus principales tópicos
(Introducción al libro de Carlos Malamud)
Carlos Malamud presenta su nuevo libro sobre los populismos en América Latina
Infolatam
Madrid, 28 de mayo 2010
"Populismos latinoamericanos. Los tópicos de ayer, de hoy y de siempre", es el último libro de Carlos Malamud que se presenta esta semana. Se trata de un ensayo que intenta dar algunas respuestas y, sobre todo, describir un fenómeno de gran impacto en América Latina.
Malamud, Catedrático de Historia de América de la UNED e Investigador principal para América Latina del R. Instituto Elcano y colaborador de Infolatam, explica en el prólogo que con este trabajo pretende, entro otros objetivos, presentar "aquellos tópicos y lugares comunes en torno a los cuales el populismo se ha desarrollado, la forma discursiva que éstos han tenido y siguen teniendo y la retórica y el barniz ideológico que los recubre, con el fin de presentar sus tics autoritarios y antidemocráticos".
En la Introducción Carlos Malamud señala que "En la constelación mundial de los populismos, el latinoamericano ocupa un lugar estelar. Personajes como Juan Domingo Perón, Getúlio Vargas, Juan María Velasco Ibarra o Lázaro Cárdenas, en una primera oleada; Carlos Andrés Pérez, Carlos Menem, Alberto Fujimori o Abdalá Bucaram, en un segundo momento; y, actualmente, Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa o el matrimonio Kirchner se han convertido en actores centrales de una trama que ha adquirido la suficiente entidad como para ser analizada de forma autónoma.
De modo tal que el populismo latinoamericano, por la extensión, la profundidad y la variedad del fenómeno ha diseñado un perfil propio, muy diferenciado del que se puede observar en otras áreas geográficas. Esto ha ocurrido en parte por la propia naturaleza de los hechos, pero también por la insistencia de los actores en justificar sus actos mediante el argumento circular de su adanismo. Los populismos son originales, son novedosos, en la medida que todo lo antiguo es reprobable. La consecuencia es hacer tabla rasa con el pasado".
Más adelante afirma el autor que "En el actual panorama latinoamericano se pueden encontrar populistas de izquierda y populistas de derecha, junto a dictadores populistas o a gobiernos democráticamente elegidos que han tenido un desempeño populista. Sobre los propósitos de su trabajo Carlos Malamud precisa que "este libro no pretende ser un ensayo teórico sobre lo que es y lo que no es el populismo o sobre lo que es o no es populista, me abstendré desde el comienzo de dar una definición unívoca y concluyente acerca de lo que entiendo por populista y por populismo".
El autor advierte que en este libro "pretende huir del anterior aforismo. Por eso, como ya se mencionó, uno de sus principales objetivos es la pretensión de no dar respuestas teóricas ni generales a los problemas del populismo latinoamericano, ni de encontrar explicaciones históricas para los procesos regionales y nacionales que propiciaron la emergencia del populismo en América Latina en la primera mitad del siglo XX, su casi total desaparición en la década de 1980, sus estallidos pro mercado de los años de 1990 y su reaparición a comienzos del siglo XXI. Por el contrario, se quieren presentar aquellos tópicos y lugares comunes en torno a los cuales el populismo se ha desarrollado, la forma discursiva que éstos han tenido y siguen teniendo y la retórica y el barniz ideológico que los recubre, con el fin de presentar sus tics autoritarios y antidemocráticos".
"Hubo un momento, a comienzos de la década de 1990, en que fuimos muchos los que pensamos que la consolidación de las transiciones a la democracia en América Latina había eliminado definitivamente el fenómeno del populismo en la región. - agrega el autor- Tras la caída del muro de Berlín, el futuro del mundo aparecía venturoso y entonces era posible extender la mirada complaciente al hemisferio americano. Sin embargo, parece que los viejos fantasmas familiares están sumamente arraigados en el alma de los pueblos latinoamericanos, y por eso resultan más difíciles de exorcizar de lo que se creía".
Finalmente, concluye Malamud precisando que "la idea central de este libro es intentar contextualizar los actuales tópicos emanados del populismo latinoamericano, relacionándolos con el primer populismo, y ver adonde puede conducir a la región la permanencia de tanto lugar común".
Documento
El populismo latinoamericano y sus principales tópicos
(Introducción al libro de Carlos Malamud)
Livro (1): como nos tempos antigos (um romance)
Livro:
ACIDENTE EM MATACAVALLOS e outros faits divers
Mateus Kacowicz
Grupo Editorial Record/Editora Record
320 páginas
Preço: R$ 44,90
ISBN: 8501088749
ISBN-13: 9788501088741
1ª Edição – 2010
‘Acidente em Matacavallos e outros faits divers’, notas de uma leitura ininterrupta
Marcio Silveira
3/06/2010
O romance começa com uma notícia de jornal, de um jornal de 1921.
A primeira impressão de leitura de “Acidente em Matacavallos e outros faits divers”, de Mateus Kacowicz, é de surpresa diante da linguagem: ela brota límpida, aos borbotões, retomando um prazer de ler do qual eu estava saudoso. O romance começa com uma notícia de jornal, de um jornal de 1921, naquela linguagem antiga e aparentemente ingênua dos jornais da época:
“Quasi dávamos á estampa a presente edição quando fomos informados de que mais uma familia foi enluctada por um bonde n’esta cidade. D’esta feita o infausto se deu a Matacavallos. A portugueza Maria Couceiro, lavadeira, cuja edade nos é desconhecida, foi colhida pelo carro-motor Nº 8, conduzido pelo nacional Clemente Euphrasio…”
Uma viagem no tempo: bondes, lavadeiras, “dar á estampa”, “faits divers” (=“fatos diversos”, nome em francês que, nos jornais, se dava à seção onde se publicavam as notícias de menor importância). Pois bem, a aparente inocência desta notícia inaugura uma trama que irá mostrar muito das relações de poder e influência na capital.
Fui fisgado pela leitura desde a primeira página. A narrativa transcorre fluida, os fatos se encadeiam, volta e meia surge um anúncio (que o autor chama de “reclame”, como na época) ou noticiário que pontuam os fatos e mantêm o sabor do tempo. As ruas da cidade se renovam, esperando as festividades que comemorarão o Centenário da Independência, os cavalheiros encontram-se nos bordéis de luxo, as senhoras tomam sorvetes nas confeitarias da rua do Ouvidor.
Surgem na narrativa dois irmãos, imigrantes da Rússia, escapados das matanças religiosas antissemitas. Um deles já havia chegado por aqui e iniciado sua vida de mascate pelos subúrbios. O Romance o encontra esperando o irmão mais jovem no cais do porto. Esses dois irmãos irão, a partir dessa reunião, se ligar e se separar.
Mas se “Acidente em Matacavallos e outros faits divers” acompanha as andanças e progressos desses irmãos, também trata das tribulações de um Ministro da República, que se perde de amores por uma francesa recém-chegada.
A partir daí, já comecei a sentir uma certa dormência nas pernas, pois estava lendo de pé na livraria. Sentei-me num tamborete que estava por ali e avancei livro adentro. A linguagem, a literatura, cada vez mais precisa, o tratamento sempre por “tu”, a intimidade dos jantares familiares, a vida flanante dos bon-vivants, dos almofadinhas, dos felizes dessa terra, a cozinha do jornal, o chumbo, as máquinas, o noticiário, a ética, as mentiras, as verdades, as meias-verdades. As meias-mentiras.
Meu escritório me liga para me informar que as pessoas com as quais eu havia marcado uma reunião estão à minha espera há 15 minutos. Informo que ocorreu um imprevisto, que peço desculpas, e que não me telefonem mais.
Agora uma cena de carnaval. Uma marchinha que fala em um beliscão “só pra saber se tu gostas de mim, ou não”. Que tempos devem ter sido. O carnaval descrito por um menino russo, ainda meio adolescente, enlouquecido com o que via, multidões em fantasias improvisadas, automóveis sem capota com a fina flor da burguesia local se atirando papeis e se gritando uns aos outros, bondes apinhados de foliões.
Dei-me conta que havia marcado a página com a passagem do carnaval, pensando em mostrá-la mais tarde à minha mulher e que esse gesto me comprometia a comprar o livro. Ainda lendo fui ao caixa, que me perguntou se era para presente. Eu disse que nem precisava embrulhar, pois continuaria a lê-lo ali mesmo. Ela cobrou e simplesmente deu-me a sacola da livraria à qual eu tinha direito. Sentei-me em um café do shopping center onde eu estava e tentei me transportar para um café na Avenida Central, voando no tapete mágico que o autor me oferecia.
Ali mesmo comi um sanduíche e tomei diversos cafés. A leitura avançava em meio ao velório de um escritor, quando o telefone me avisou, em maus bofes, de que eu tinha de ir para casa. mas, para isso, teria que parar de ler e dirigir meu carro. Minha mulher estava ressabiada, em meio a perguntas do tipo “onde” e “com quem” eu havia passado parte da manhã e a tarde, resolvi apaziguá-la lendo o trecho da página que havia marcado e que tinha uma passagem assim:
“… Viajantes desembarcados de uma saturnal da noite dos tempos, que ora paravam e cantavam algo ritmado e incompreensível, ora saíam aos pinotes repicando os tamancos, obedecendo à mesma lógica de uma revoada, jogando-se águas e bulindo com quem estava por perto…”
Ela me pediu que lesse mais e, como prova de profundo amor, dei a ela o livro para que ela pudesse folheá-lo à vontade. E é neste intervalo de leitura que escrevo estas notas.
Não percam o livro.
(Não vou perder, mas agora não posso comprar, aqui na China; aguardo uma próxima viagem ao Brasil, para começar a ler na livraria...)
ACIDENTE EM MATACAVALLOS e outros faits divers
Mateus Kacowicz
Grupo Editorial Record/Editora Record
320 páginas
Preço: R$ 44,90
ISBN: 8501088749
ISBN-13: 9788501088741
1ª Edição – 2010
‘Acidente em Matacavallos e outros faits divers’, notas de uma leitura ininterrupta
Marcio Silveira
3/06/2010
O romance começa com uma notícia de jornal, de um jornal de 1921.
A primeira impressão de leitura de “Acidente em Matacavallos e outros faits divers”, de Mateus Kacowicz, é de surpresa diante da linguagem: ela brota límpida, aos borbotões, retomando um prazer de ler do qual eu estava saudoso. O romance começa com uma notícia de jornal, de um jornal de 1921, naquela linguagem antiga e aparentemente ingênua dos jornais da época:
“Quasi dávamos á estampa a presente edição quando fomos informados de que mais uma familia foi enluctada por um bonde n’esta cidade. D’esta feita o infausto se deu a Matacavallos. A portugueza Maria Couceiro, lavadeira, cuja edade nos é desconhecida, foi colhida pelo carro-motor Nº 8, conduzido pelo nacional Clemente Euphrasio…”
Uma viagem no tempo: bondes, lavadeiras, “dar á estampa”, “faits divers” (=“fatos diversos”, nome em francês que, nos jornais, se dava à seção onde se publicavam as notícias de menor importância). Pois bem, a aparente inocência desta notícia inaugura uma trama que irá mostrar muito das relações de poder e influência na capital.
Fui fisgado pela leitura desde a primeira página. A narrativa transcorre fluida, os fatos se encadeiam, volta e meia surge um anúncio (que o autor chama de “reclame”, como na época) ou noticiário que pontuam os fatos e mantêm o sabor do tempo. As ruas da cidade se renovam, esperando as festividades que comemorarão o Centenário da Independência, os cavalheiros encontram-se nos bordéis de luxo, as senhoras tomam sorvetes nas confeitarias da rua do Ouvidor.
Surgem na narrativa dois irmãos, imigrantes da Rússia, escapados das matanças religiosas antissemitas. Um deles já havia chegado por aqui e iniciado sua vida de mascate pelos subúrbios. O Romance o encontra esperando o irmão mais jovem no cais do porto. Esses dois irmãos irão, a partir dessa reunião, se ligar e se separar.
Mas se “Acidente em Matacavallos e outros faits divers” acompanha as andanças e progressos desses irmãos, também trata das tribulações de um Ministro da República, que se perde de amores por uma francesa recém-chegada.
A partir daí, já comecei a sentir uma certa dormência nas pernas, pois estava lendo de pé na livraria. Sentei-me num tamborete que estava por ali e avancei livro adentro. A linguagem, a literatura, cada vez mais precisa, o tratamento sempre por “tu”, a intimidade dos jantares familiares, a vida flanante dos bon-vivants, dos almofadinhas, dos felizes dessa terra, a cozinha do jornal, o chumbo, as máquinas, o noticiário, a ética, as mentiras, as verdades, as meias-verdades. As meias-mentiras.
Meu escritório me liga para me informar que as pessoas com as quais eu havia marcado uma reunião estão à minha espera há 15 minutos. Informo que ocorreu um imprevisto, que peço desculpas, e que não me telefonem mais.
Agora uma cena de carnaval. Uma marchinha que fala em um beliscão “só pra saber se tu gostas de mim, ou não”. Que tempos devem ter sido. O carnaval descrito por um menino russo, ainda meio adolescente, enlouquecido com o que via, multidões em fantasias improvisadas, automóveis sem capota com a fina flor da burguesia local se atirando papeis e se gritando uns aos outros, bondes apinhados de foliões.
Dei-me conta que havia marcado a página com a passagem do carnaval, pensando em mostrá-la mais tarde à minha mulher e que esse gesto me comprometia a comprar o livro. Ainda lendo fui ao caixa, que me perguntou se era para presente. Eu disse que nem precisava embrulhar, pois continuaria a lê-lo ali mesmo. Ela cobrou e simplesmente deu-me a sacola da livraria à qual eu tinha direito. Sentei-me em um café do shopping center onde eu estava e tentei me transportar para um café na Avenida Central, voando no tapete mágico que o autor me oferecia.
Ali mesmo comi um sanduíche e tomei diversos cafés. A leitura avançava em meio ao velório de um escritor, quando o telefone me avisou, em maus bofes, de que eu tinha de ir para casa. mas, para isso, teria que parar de ler e dirigir meu carro. Minha mulher estava ressabiada, em meio a perguntas do tipo “onde” e “com quem” eu havia passado parte da manhã e a tarde, resolvi apaziguá-la lendo o trecho da página que havia marcado e que tinha uma passagem assim:
“… Viajantes desembarcados de uma saturnal da noite dos tempos, que ora paravam e cantavam algo ritmado e incompreensível, ora saíam aos pinotes repicando os tamancos, obedecendo à mesma lógica de uma revoada, jogando-se águas e bulindo com quem estava por perto…”
Ela me pediu que lesse mais e, como prova de profundo amor, dei a ela o livro para que ela pudesse folheá-lo à vontade. E é neste intervalo de leitura que escrevo estas notas.
Não percam o livro.
(Não vou perder, mas agora não posso comprar, aqui na China; aguardo uma próxima viagem ao Brasil, para começar a ler na livraria...)
Noticias do outro mundo (ou de um pais bizarro)
Aposto que voces já estavam sentido a falta de "el Profesor de economia" (al revés), mas ele nunca falha. Dia sim, dia não, sempre temos notícias excitantes de um mundo que já não existe mais no nosso mundo, quero dizer, todas essas medidas estranhas, bizarras, que transformam um país que já não era muito normal -- com todos aqueles políticos corruptos atuando como gigolôs do petróleo, como era antigamente -- em uma comunidade, digamos, surrealista, ou quem sabe dadaista?
Juro que não tenho adjetivos para classificar o que está acontecendo no país hermano...
Paulo Roberto de Almeida
Venezuela: Chávez se declara en "guerra" con gremios empresarial y comercial
Infolatam
Caracas, 2 de junio de 2010
Chávez: "Guerra es guerra y después no se quejen (...), vamos a ver quién puede más".
Las Claves:
* Chávez acusó a la burguesía de desestabilizar a su gobierno mediante la inflación y la escasez de productos de la canasta básica.
* 36.000 toneladas de alimentos importados por el Gobierno han aparecido en estado putrefacto abandonados en contenedores.
* Chávez: "Mendoza, acuérdate de una cosa que se llamó RCTV, que también se creían imprescindibles, o sea, ellos no se imaginaban a Venezuela sin ellos pues, y ya no existen. Mendoza, te recomiendo que te mires en ese espejo".
El presidente Hugo Chávez dijo que acepta la "guerra" que, según él, le declaró la "oligarquía nacional", a través de los gremios patronales, y convocó a los trabajadores a librarla junto a él. Chávez identificó entre sus principales enemigos en ese conflicto a los gremios Fedecámaras y Consecomercio, así como al industrial Lorenzo Mendoza, dueño de Alimentos Polar, la principal empresa de alimentos del país.
"Guerra es guerra y después no se quejen (...), vamos a ver quién puede más: si ustedes, burgueses de pacotilla, o quienes queremos patria. Los oligarcas han declarado una guerra, que es social, económica, política y moral, y yo se las acepto", dijo Chávez en una fábrica de aceites que pasó al control estatal hace año y medio. Los gremios empresarial y comercial venezolanos niegan haber "retado" a Chávez.
"Ellos acabaron con Venezuela, dejaron un país destrozado, a pesar de ser uno de los más ricos del mundo", y ahora van a la "guerra" con una "revolución" que transita hacia el socialismo del siglo XXI, añadió Chávez en su alocución retransmitida en cadena nacional obligatoria de emisoras de radio y televisión. "Guerra con la burguesía apátrida de Fedecámaras y de Consecomercio y demás yerbas", insistió.
Tras expresar que siente "tristeza" de que algunos trabajadores "desclasados" de Polar apoyen a Mendoza y defiendan "a quien los explota", por lo que "deberían sentir vergüenza", Chávez subrayó que la mayoría de trabajadores es afín a su gestión y que Mendoza se irá "al infierno". "Mendoza: tú con tus millones y yo con mi moral y con mi pueblo", en una guerra en la que "ricachones como tú se irán al infierno, porque tú Mendoza te irás al infierno", insistió el gobernante.
Chávez aseguró que la oposición prepara la candidatura presidencial de Mendoza, siguiendo el ejemplo de Panamá o Chile (aunque sin mencionarlos directamente), donde los empresarios Ricardo Martinelli y Sebastián Piñera, respectivamente, fueron electos presidentes.
"La burguesía cree que como en otros países en estos años han estado ganando las elecciones grandes empresarios, gente muy rica, ellos creen ahora que Mendoza (y él) es uno de los que tiene (aspiraciones presidenciales), ¡y Mendoza ya se cree presidente!”, indicó.
En las últimas dos semanas el gobierno acusó a Polar de acaparar alimentos para desestabilizar al gobierno, y le decomisó cientos de toneladas de productos de primera necesidad supuestamente acaparados, lo que niega la empresa.
La declaración de guerra aludida se produce horas después de que Chávez calificara de "falla imperdonable" el hallazgo en estado putrefacto de 36.000 toneladas de alimentos importados por su Gobierno, abandonados en más de un millar contenedores. Un diario caraqueño denunció que hay otros 800 contenedores con alimentos, asimismo importados por el Gobierno, que también por negligencia se dejaron pudrir, de cuya existencia han dado cuenta "vecinos que se han quejado de los malos olores", aunque aún no existe una confirmación oficial.
El conflicto con las patronales ha recrudecido en las últimas semanas, tras registrarse nuevas expropiaciones de empresas privadas y un adicional e intermitente desabastecimiento de productos y especulaciones en los precios, de lo cual se culpan mutuamente.
El Gobierno denuncia que la patronales buscan "desestabilizar" y en definitiva derrocarlo, en tanto que los gremios culpan al Ejecutivo de empeñarse en destruir el aparato productivo nacional y beneficiar a otros países con importaciones masivas de alimentos y otros enseres.
"Las diferencias deben expresarse de forma civilizada, de manera armonizada y para beneficio del colectivo. Los empresarios creemos en nuestro país y seguimos aquí apegados a las leyes, defendiendo nuestros derechos, principios y libertades", remarcó la cúpula empresarial venezolana en un comunicado.
Obreros de diversas empresas nacionalizadas protestaron el lunes ante el edificio de Fedecámaras y afirmaron que la directiva empresarial "tiene planes" para reeditar el golpe de Estado que en abril de 2002 logró derrocar durante 48 horas al gobernante venezolano.
Juro que não tenho adjetivos para classificar o que está acontecendo no país hermano...
Paulo Roberto de Almeida
Venezuela: Chávez se declara en "guerra" con gremios empresarial y comercial
Infolatam
Caracas, 2 de junio de 2010
Chávez: "Guerra es guerra y después no se quejen (...), vamos a ver quién puede más".
Las Claves:
* Chávez acusó a la burguesía de desestabilizar a su gobierno mediante la inflación y la escasez de productos de la canasta básica.
* 36.000 toneladas de alimentos importados por el Gobierno han aparecido en estado putrefacto abandonados en contenedores.
* Chávez: "Mendoza, acuérdate de una cosa que se llamó RCTV, que también se creían imprescindibles, o sea, ellos no se imaginaban a Venezuela sin ellos pues, y ya no existen. Mendoza, te recomiendo que te mires en ese espejo".
El presidente Hugo Chávez dijo que acepta la "guerra" que, según él, le declaró la "oligarquía nacional", a través de los gremios patronales, y convocó a los trabajadores a librarla junto a él. Chávez identificó entre sus principales enemigos en ese conflicto a los gremios Fedecámaras y Consecomercio, así como al industrial Lorenzo Mendoza, dueño de Alimentos Polar, la principal empresa de alimentos del país.
"Guerra es guerra y después no se quejen (...), vamos a ver quién puede más: si ustedes, burgueses de pacotilla, o quienes queremos patria. Los oligarcas han declarado una guerra, que es social, económica, política y moral, y yo se las acepto", dijo Chávez en una fábrica de aceites que pasó al control estatal hace año y medio. Los gremios empresarial y comercial venezolanos niegan haber "retado" a Chávez.
"Ellos acabaron con Venezuela, dejaron un país destrozado, a pesar de ser uno de los más ricos del mundo", y ahora van a la "guerra" con una "revolución" que transita hacia el socialismo del siglo XXI, añadió Chávez en su alocución retransmitida en cadena nacional obligatoria de emisoras de radio y televisión. "Guerra con la burguesía apátrida de Fedecámaras y de Consecomercio y demás yerbas", insistió.
Tras expresar que siente "tristeza" de que algunos trabajadores "desclasados" de Polar apoyen a Mendoza y defiendan "a quien los explota", por lo que "deberían sentir vergüenza", Chávez subrayó que la mayoría de trabajadores es afín a su gestión y que Mendoza se irá "al infierno". "Mendoza: tú con tus millones y yo con mi moral y con mi pueblo", en una guerra en la que "ricachones como tú se irán al infierno, porque tú Mendoza te irás al infierno", insistió el gobernante.
Chávez aseguró que la oposición prepara la candidatura presidencial de Mendoza, siguiendo el ejemplo de Panamá o Chile (aunque sin mencionarlos directamente), donde los empresarios Ricardo Martinelli y Sebastián Piñera, respectivamente, fueron electos presidentes.
"La burguesía cree que como en otros países en estos años han estado ganando las elecciones grandes empresarios, gente muy rica, ellos creen ahora que Mendoza (y él) es uno de los que tiene (aspiraciones presidenciales), ¡y Mendoza ya se cree presidente!”, indicó.
En las últimas dos semanas el gobierno acusó a Polar de acaparar alimentos para desestabilizar al gobierno, y le decomisó cientos de toneladas de productos de primera necesidad supuestamente acaparados, lo que niega la empresa.
La declaración de guerra aludida se produce horas después de que Chávez calificara de "falla imperdonable" el hallazgo en estado putrefacto de 36.000 toneladas de alimentos importados por su Gobierno, abandonados en más de un millar contenedores. Un diario caraqueño denunció que hay otros 800 contenedores con alimentos, asimismo importados por el Gobierno, que también por negligencia se dejaron pudrir, de cuya existencia han dado cuenta "vecinos que se han quejado de los malos olores", aunque aún no existe una confirmación oficial.
El conflicto con las patronales ha recrudecido en las últimas semanas, tras registrarse nuevas expropiaciones de empresas privadas y un adicional e intermitente desabastecimiento de productos y especulaciones en los precios, de lo cual se culpan mutuamente.
El Gobierno denuncia que la patronales buscan "desestabilizar" y en definitiva derrocarlo, en tanto que los gremios culpan al Ejecutivo de empeñarse en destruir el aparato productivo nacional y beneficiar a otros países con importaciones masivas de alimentos y otros enseres.
"Las diferencias deben expresarse de forma civilizada, de manera armonizada y para beneficio del colectivo. Los empresarios creemos en nuestro país y seguimos aquí apegados a las leyes, defendiendo nuestros derechos, principios y libertades", remarcó la cúpula empresarial venezolana en un comunicado.
Obreros de diversas empresas nacionalizadas protestaron el lunes ante el edificio de Fedecámaras y afirmaron que la directiva empresarial "tiene planes" para reeditar el golpe de Estado que en abril de 2002 logró derrocar durante 48 horas al gobernante venezolano.
Brasileiro, profissao: pagador de impostos (se depender de certas pessoas vai pagar mais ainda...
Não sou eu quem o disse (alguns escreveriam, aqui mesmo, dice), mas o nosso Guia Genial, aquele para quem tem um Estado com 10% de impostos, apenas, não tem Estado.
Eu apenas digo: sorte dele, e azar o nosso, que temos um Estado muito presente, na hora de cobrar, e notavelmente ausente na hora de prover serviços decentes (ou apenas serviços, já nem se pede decente)...
Lula, o presidente imposto!
Grita Brasil - Claudio Schamis
Opinião e Notícia, 3/06/2010
Confesso que por alguns instantes, e sorte que foi durante o comercial, entrei em desespero.
Ontem ao olhar o relógio ele marcava 20h45, mas o que me preocupava não era que faltavam 10 minutos para começar a novela (sou um homem moderno que assiste novela) e muito menos que ainda não tinha jantado e sim que na minha cabeça não havia ainda um tema definido para essa minha coluna. Confesso que por alguns instantes, e sorte que foi durante o comercial, entrei em desespero. Mas uma voz me falava para ter calma. Peguei o jornal que ainda não tinha lido, dei uma folheada (ainda no intervalo) e me tranquilizei um pouco. Comecei a pensar no texto, relaxei e fui ver minha novela e jantar.
O dia seguinte chegou e resolvi dar uma conferida nos telejornais da manhã. E então eis que surge “impávido colosso” para seus adoradores, mas não para mim, ele: Lula. Posso dizer que a sensação foi orgástica. E tinha certeza de que daquela cartola ia sair um coelho. E foi Lula abrir a boca em mais um de seus ataques e transbordando de ironia que fui agraciado com sua fala. E vamos deixar bem claro, foi ele quem começou, foi ele quem provocou. Reclamem com ele. Não comigo. Digamos que sou somente um humilde pacato cidadão que ainda se indigna com certas várias coisas que “nosso” – olha as aspas ai de novo – presidente diz e faz e tenta expor isso através do nosso Grita Brasil.
Lula num discurso improvisado – e ai o perigo é ainda maior – disse na Reunião da Cepal, a Comissão Econômica para América Latina e Caribe que aconteceu (por milagre) em Brasília: “Tem muita gente que se orgulha de dizer oh, no meu país a carga tributária é apenas 9%. No meu país a carga tributária é apenas 10%. E para piorar concluiu: “Quem tem carga tributária de 10% não tem Estado”. É pode ser. Pode ser que não tem estado ligado no que acontece ao redor do mundo, não é mesmo Lula,o irônico. O Chile por exemplo tem uma carga tributária pequena e faz muito. É considerado um Estado eficiente. E Lula não deve concordar com isso.
Semana passada o tema foi capa de uma revista semanal e que perguntava: Por que tudo é tão caro no Brasil? Porque Lula quer assim. Lula não está nem ai para a hora do Brasil. Vamos gastar o quanto pudermos e para compensar vamos manter nossos impostos lá no céu. E só para ilustrar isso o preço do Corolla XEI 2.0 que aqui custa astronômicos R$ 75 mil, pode custar R$ 32.797 nos Estados Unidos, R$ 33.782 no Japão, como R$ 41.820 no Chile e R$ 58.740 na África. Ou seja, aqui no Brasil no preço desse carro 30% são impostos federais e 12% impostos estaduais. Até os produtos da cesta básica, como arroz, o feijão, o café e o pãozinho francês, pagam impostos, que encarecem o preço final entre 15% e 20%. Mas é daí? Problema de quem precisa da cesta básica. Se ainda fosse uma cesta necessária, mas básica não tem problema. Né não Lula?
E depois disso vejo que o Congresso acordou e viu que era dia 1º de junho e resolveu aumentar o salário dos funcionários da Câmara em (apenas) e até 40%, lembrando que a equipe econômica pressiona Lula para vetar o aumento de 7,7% aos aposentados. Aos aposentados talvez uma m… de reajuste, lembrando que o foi o próprio presidente que disse que iria tirar o povo da m… Foi ele quem disse, mas na prática a coisa é bem diferente. Ainda não li que a equipe econômica entrou em depressão com esse aumento de 40% para o pessoal da Câmara. Agora está nas mãos de Lula o sim.
E para não perder o bonde, ontem à noite, o Senado aprovou em votação simbólica, que durou míseros dez minutos, reestruturação em 25 carreiras do serviço público.
O aumento médio é de 15% nos salário de quase cinco mil funcionários da Câmara e para cada diploma a mais, o servidor ainda ganha 5% de adicional de especialização. Ou seja, se for um funcionário hiper-ultra-mega-especializado ele poderá atingir o teto máximo do serviço público, que é de R$ 27.725. O que tenho certeza é o que mais devemos ter por lá. E posso imaginar qual é a especialização de cada um deles.
O resumo da ópera é uma despesa adicional que pode atingir parcos R$ 2 bilhões e um aumento (40%) para compensar a inflação para o funcionalismo público. E para os aposentados…
Resta saber até vai a coragem de Lula. Resta saber até onde vai a cara de pau de Lula. Resta saber…
Mas aqui fica um alerta. Não se deixem enganar. Não fiquem somente vidrados na telinha assistindo a Copa do Mundo, os jogos do Brasil e ávidos para conseguir àquela figurinha que falta para completar o álbum da Copa. O momento que vivemos é sério e temos que ficar alertas como se estivéssemos em guerra, pois é nessa hora que o governo gosta de atacar e fazer o que bem quer aproveitando nossos olhos voltados para a seleção do Dunga que não tem o Ganso, mas não vamos querer aproveitar o momento África e bancar o pato.
Salvem as baleias. Não joguem lixo no chão. Não fumem em ambientes fechados.
Eu apenas digo: sorte dele, e azar o nosso, que temos um Estado muito presente, na hora de cobrar, e notavelmente ausente na hora de prover serviços decentes (ou apenas serviços, já nem se pede decente)...
Lula, o presidente imposto!
Grita Brasil - Claudio Schamis
Opinião e Notícia, 3/06/2010
Confesso que por alguns instantes, e sorte que foi durante o comercial, entrei em desespero.
Ontem ao olhar o relógio ele marcava 20h45, mas o que me preocupava não era que faltavam 10 minutos para começar a novela (sou um homem moderno que assiste novela) e muito menos que ainda não tinha jantado e sim que na minha cabeça não havia ainda um tema definido para essa minha coluna. Confesso que por alguns instantes, e sorte que foi durante o comercial, entrei em desespero. Mas uma voz me falava para ter calma. Peguei o jornal que ainda não tinha lido, dei uma folheada (ainda no intervalo) e me tranquilizei um pouco. Comecei a pensar no texto, relaxei e fui ver minha novela e jantar.
O dia seguinte chegou e resolvi dar uma conferida nos telejornais da manhã. E então eis que surge “impávido colosso” para seus adoradores, mas não para mim, ele: Lula. Posso dizer que a sensação foi orgástica. E tinha certeza de que daquela cartola ia sair um coelho. E foi Lula abrir a boca em mais um de seus ataques e transbordando de ironia que fui agraciado com sua fala. E vamos deixar bem claro, foi ele quem começou, foi ele quem provocou. Reclamem com ele. Não comigo. Digamos que sou somente um humilde pacato cidadão que ainda se indigna com certas várias coisas que “nosso” – olha as aspas ai de novo – presidente diz e faz e tenta expor isso através do nosso Grita Brasil.
Lula num discurso improvisado – e ai o perigo é ainda maior – disse na Reunião da Cepal, a Comissão Econômica para América Latina e Caribe que aconteceu (por milagre) em Brasília: “Tem muita gente que se orgulha de dizer oh, no meu país a carga tributária é apenas 9%. No meu país a carga tributária é apenas 10%. E para piorar concluiu: “Quem tem carga tributária de 10% não tem Estado”. É pode ser. Pode ser que não tem estado ligado no que acontece ao redor do mundo, não é mesmo Lula,o irônico. O Chile por exemplo tem uma carga tributária pequena e faz muito. É considerado um Estado eficiente. E Lula não deve concordar com isso.
Semana passada o tema foi capa de uma revista semanal e que perguntava: Por que tudo é tão caro no Brasil? Porque Lula quer assim. Lula não está nem ai para a hora do Brasil. Vamos gastar o quanto pudermos e para compensar vamos manter nossos impostos lá no céu. E só para ilustrar isso o preço do Corolla XEI 2.0 que aqui custa astronômicos R$ 75 mil, pode custar R$ 32.797 nos Estados Unidos, R$ 33.782 no Japão, como R$ 41.820 no Chile e R$ 58.740 na África. Ou seja, aqui no Brasil no preço desse carro 30% são impostos federais e 12% impostos estaduais. Até os produtos da cesta básica, como arroz, o feijão, o café e o pãozinho francês, pagam impostos, que encarecem o preço final entre 15% e 20%. Mas é daí? Problema de quem precisa da cesta básica. Se ainda fosse uma cesta necessária, mas básica não tem problema. Né não Lula?
E depois disso vejo que o Congresso acordou e viu que era dia 1º de junho e resolveu aumentar o salário dos funcionários da Câmara em (apenas) e até 40%, lembrando que a equipe econômica pressiona Lula para vetar o aumento de 7,7% aos aposentados. Aos aposentados talvez uma m… de reajuste, lembrando que o foi o próprio presidente que disse que iria tirar o povo da m… Foi ele quem disse, mas na prática a coisa é bem diferente. Ainda não li que a equipe econômica entrou em depressão com esse aumento de 40% para o pessoal da Câmara. Agora está nas mãos de Lula o sim.
E para não perder o bonde, ontem à noite, o Senado aprovou em votação simbólica, que durou míseros dez minutos, reestruturação em 25 carreiras do serviço público.
O aumento médio é de 15% nos salário de quase cinco mil funcionários da Câmara e para cada diploma a mais, o servidor ainda ganha 5% de adicional de especialização. Ou seja, se for um funcionário hiper-ultra-mega-especializado ele poderá atingir o teto máximo do serviço público, que é de R$ 27.725. O que tenho certeza é o que mais devemos ter por lá. E posso imaginar qual é a especialização de cada um deles.
O resumo da ópera é uma despesa adicional que pode atingir parcos R$ 2 bilhões e um aumento (40%) para compensar a inflação para o funcionalismo público. E para os aposentados…
Resta saber até vai a coragem de Lula. Resta saber até onde vai a cara de pau de Lula. Resta saber…
Mas aqui fica um alerta. Não se deixem enganar. Não fiquem somente vidrados na telinha assistindo a Copa do Mundo, os jogos do Brasil e ávidos para conseguir àquela figurinha que falta para completar o álbum da Copa. O momento que vivemos é sério e temos que ficar alertas como se estivéssemos em guerra, pois é nessa hora que o governo gosta de atacar e fazer o que bem quer aproveitando nossos olhos voltados para a seleção do Dunga que não tem o Ganso, mas não vamos querer aproveitar o momento África e bancar o pato.
Salvem as baleias. Não joguem lixo no chão. Não fumem em ambientes fechados.
Coloquio Bastiat na Franca: para os curiosos e amantes da liberdade
A l'occasion de son 20ème anniversaire et à la demande de ceux qui ont assisté à son premier Week-end de la Liberté
Le Cercle Frédéric Bastiat
organise un nouveau
Week-end de la Liberté
Du vendredi 2 juillet (dîner) au dimanche 4 juillet 2010 (déjeuner),
à l'hôtel Caliceo, à Saint-Paul-lès-Dax,
sur le thème
Vers l'État libéral
Avec le soutien de l'ALEPS, Contribuables Associés, l'IFRAP et Liberté Chérie.
Programme
Le Week-end de la liberté que nous avons organisé l'année dernière a montré que la liberté économique faisait progresser les niveaux de vie, assurait le plein emploi tout en diminuant les inégalités; et a contrario que l'interventionnisme freinait le progrès des niveaux de vie, créait pénurie et chômage. Mais nous avons aussi constaté que la liberté économique n'allait pas forcément de pair avec la liberté politique.
Cette année, nous approfondirons cette notion et cette constatation. On partira comme l'année dernière du classement des pays par ordre de liberté économique décroissante, effectué par la Fondation "Heritage" et mis à jour pour 2010. Il sera complété par la note attribuée chaque année à chaque pays par la Fondation "Freedom House" pour caractériser le degré de liberté politique qui règne dans ce pays.
Il y aura ensuite trois parties : la première, composée d'un seul exposé, sera consacrée aux horreurs des régimes totalitaires, en mettant l'accent sur les caractéristiques du pouvoir: comment il se prend, comment il se garde. La deuxième partie, tout en soulignant l'immense progrès apporté par la démocratie, montrera en trois exposés que ce ne peut être l'aboutissement final de l'évolution des sociétés, tant le pouvoir y limite l'épanouissement des individus. Le premier exposé en expliquera les raisons congénitales par la "théorie des choix publics"; le deuxième dissèquera les contraintes que fait peser la démocratie sur les individus et le troisième en montrera les conséquences sur l'exemple concret de la France.
Malgré ces imperfections, beaucoup pensent qu'il est impossible de concevoir un régime meilleur que la démocratie. Pourtant, cela est possible : un régime dans lequel les initiatives seraient laissées aux individus pour ce qu'ils peuvent accomplir eux-mêmes, les individus s'associant librement pour accomplir les tâches qui les dépassent, ces associations pouvant à leur tour se fédérer pour accomplir des tâches encore plus importantes, obéissant ainsi au principe de subsidiarité. C'est ce que nous appellerons l'État Libéral, dont la Suisse fournit un modèle approché. La troisième partie montrera le chemin à suivre pour évoluer vers cet État libéral : la résistance de la société civile, illustrée par "Contribuables Associés" et "Liberté Chérie", la démocratie directe, illustrée par divers exemples européens et américains; le principe de subsidiarité, illustré par le modèle suisse. Une conclusion récapitulera les enseignements du week-end.
Le programme ci-après donne la liste des conférenciers prestigieux qui traiteront ces différents sujets. Les conférences dureront 45 minutes et seront suivies d'une discussion de 15 minutes.
Le week-end se passera à l'hôtel Caliceo, à Saint-Paul-lès-Dax, un hôtel particulièrement agréable situé sur les bords d'un lac (http://www.hotelcaliceo.com/). Il dispose de vastes piscines d'eau thermale de remise en forme La cuisine est de très bonne qualité.
Le prix du séjour est de 210 € par personne en chambre double, 250 € par personne en chambre simple et 130€ pour les personnes qui ne passeront pas la nuit à l'hôtel. Ce prix comprend les repas, le cocktail du vendredi soir, les petits déjeuners, les conférences et les pauses-café. Il est également possible d'assister seulement aux conférences pour un coût de 50 €, et d'ajouter 30.€ par repas si l'on veut prendre seulement certains repas.
Il est conseillé de s'inscrire dès que possible, le nombre de chambres n'étant pas infini et les billets de train étant d'autant moins chers qu'ils sont achetés plus tôt. Il suffit de verser 50 € d'arrhes à l'inscription, le reste étant versé à l'arrivée (par chèque seulement).
Le formulaire d'inscription se trouve après le programme.
Pour tout renseignement, contacter le Cercle au 05 58 51 18 37, ou Cercle.bastiat@gmail.com
Programme
Début
Vendredi 2 juillet 2010. Cocktail à 19H30. Dîner à 20H30.
Après dîner. Allocution de bienvenue (Jacques de Guenin, président du Cercle)
Raison d'être et organisation de la manifestation.
Samedi 3 juillet
9H. Liberté économique et liberté politique. Les faits ( Dr Patrick de Casanove, secrétaire général du Cercle Frédéric Bastiat ).
Il s'agit de montrer, au moyen de "L'index of Economic Freedom" de "Heritage Foundation", et du classement de "Freedom House" les convergences et les différences qui existent de par le monde entre liberté économique et liberté politique..
10H pause café
10H30. Les ravages du totalitarisme. (Françoise Thom, professeur d'histoire contemporaine à la Sorbonne, écrivain).
Il sera montré au moyen d'exemples concrets comment se prend le pouvoir dans les régimes totalitaires, comment il s'exerce et comment il se garde.
11H30. Les limites de la démocratie : les choix publics ou les motivations réelles des hommes politiques (Pierre Garello. Professeur à l'Université d'Aix-Marseille).
12H30 déjeuner
14H30. Les limites de la démocratie : les contraintes arbitraires sur les individus. (Dr Patrick de Casanove, secrétaire général du Cercle Frédéric Bastiat ).
15H30. Les limites de la démocratie : conséquences pratiques dans le cas de la France (Alain Mathieu, président de Contribuables Associés)
16H30 pause café
17H. Le Chemin à suivre : la résistance de la société civile (Benoite Taffin, porte parole de Contribuables Associés et Vincent Ginocchio, président de Liberté Chérie).
20H dîner
Dimanche 4 juillet
9H. Le Chemin à suivre : la démocratie directe (Yvan Blot, Inspecteur général de l'administration, écrivain)
10H pause café
10H30. Le Chemin à suivre : le principe de subsidiarité et le modèle Suisse. (François Garçon, historien franco-suisse, maître de conférences à la Sorbonne, écrivain).
11.30. Conclusion générale : vers l'État libéral (Jacques de Guenin, président du Cercle)
12H30 Déjeuner final
Le Cercle Frédéric Bastiat
organise un nouveau
Week-end de la Liberté
Du vendredi 2 juillet (dîner) au dimanche 4 juillet 2010 (déjeuner),
à l'hôtel Caliceo, à Saint-Paul-lès-Dax,
sur le thème
Vers l'État libéral
Avec le soutien de l'ALEPS, Contribuables Associés, l'IFRAP et Liberté Chérie.
Programme
Le Week-end de la liberté que nous avons organisé l'année dernière a montré que la liberté économique faisait progresser les niveaux de vie, assurait le plein emploi tout en diminuant les inégalités; et a contrario que l'interventionnisme freinait le progrès des niveaux de vie, créait pénurie et chômage. Mais nous avons aussi constaté que la liberté économique n'allait pas forcément de pair avec la liberté politique.
Cette année, nous approfondirons cette notion et cette constatation. On partira comme l'année dernière du classement des pays par ordre de liberté économique décroissante, effectué par la Fondation "Heritage" et mis à jour pour 2010. Il sera complété par la note attribuée chaque année à chaque pays par la Fondation "Freedom House" pour caractériser le degré de liberté politique qui règne dans ce pays.
Il y aura ensuite trois parties : la première, composée d'un seul exposé, sera consacrée aux horreurs des régimes totalitaires, en mettant l'accent sur les caractéristiques du pouvoir: comment il se prend, comment il se garde. La deuxième partie, tout en soulignant l'immense progrès apporté par la démocratie, montrera en trois exposés que ce ne peut être l'aboutissement final de l'évolution des sociétés, tant le pouvoir y limite l'épanouissement des individus. Le premier exposé en expliquera les raisons congénitales par la "théorie des choix publics"; le deuxième dissèquera les contraintes que fait peser la démocratie sur les individus et le troisième en montrera les conséquences sur l'exemple concret de la France.
Malgré ces imperfections, beaucoup pensent qu'il est impossible de concevoir un régime meilleur que la démocratie. Pourtant, cela est possible : un régime dans lequel les initiatives seraient laissées aux individus pour ce qu'ils peuvent accomplir eux-mêmes, les individus s'associant librement pour accomplir les tâches qui les dépassent, ces associations pouvant à leur tour se fédérer pour accomplir des tâches encore plus importantes, obéissant ainsi au principe de subsidiarité. C'est ce que nous appellerons l'État Libéral, dont la Suisse fournit un modèle approché. La troisième partie montrera le chemin à suivre pour évoluer vers cet État libéral : la résistance de la société civile, illustrée par "Contribuables Associés" et "Liberté Chérie", la démocratie directe, illustrée par divers exemples européens et américains; le principe de subsidiarité, illustré par le modèle suisse. Une conclusion récapitulera les enseignements du week-end.
Le programme ci-après donne la liste des conférenciers prestigieux qui traiteront ces différents sujets. Les conférences dureront 45 minutes et seront suivies d'une discussion de 15 minutes.
Le week-end se passera à l'hôtel Caliceo, à Saint-Paul-lès-Dax, un hôtel particulièrement agréable situé sur les bords d'un lac (http://www.hotelcaliceo.com/). Il dispose de vastes piscines d'eau thermale de remise en forme La cuisine est de très bonne qualité.
Le prix du séjour est de 210 € par personne en chambre double, 250 € par personne en chambre simple et 130€ pour les personnes qui ne passeront pas la nuit à l'hôtel. Ce prix comprend les repas, le cocktail du vendredi soir, les petits déjeuners, les conférences et les pauses-café. Il est également possible d'assister seulement aux conférences pour un coût de 50 €, et d'ajouter 30.€ par repas si l'on veut prendre seulement certains repas.
Il est conseillé de s'inscrire dès que possible, le nombre de chambres n'étant pas infini et les billets de train étant d'autant moins chers qu'ils sont achetés plus tôt. Il suffit de verser 50 € d'arrhes à l'inscription, le reste étant versé à l'arrivée (par chèque seulement).
Le formulaire d'inscription se trouve après le programme.
Pour tout renseignement, contacter le Cercle au 05 58 51 18 37, ou Cercle.bastiat@gmail.com
Programme
Début
Vendredi 2 juillet 2010. Cocktail à 19H30. Dîner à 20H30.
Après dîner. Allocution de bienvenue (Jacques de Guenin, président du Cercle)
Raison d'être et organisation de la manifestation.
Samedi 3 juillet
9H. Liberté économique et liberté politique. Les faits ( Dr Patrick de Casanove, secrétaire général du Cercle Frédéric Bastiat ).
Il s'agit de montrer, au moyen de "L'index of Economic Freedom" de "Heritage Foundation", et du classement de "Freedom House" les convergences et les différences qui existent de par le monde entre liberté économique et liberté politique..
10H pause café
10H30. Les ravages du totalitarisme. (Françoise Thom, professeur d'histoire contemporaine à la Sorbonne, écrivain).
Il sera montré au moyen d'exemples concrets comment se prend le pouvoir dans les régimes totalitaires, comment il s'exerce et comment il se garde.
11H30. Les limites de la démocratie : les choix publics ou les motivations réelles des hommes politiques (Pierre Garello. Professeur à l'Université d'Aix-Marseille).
12H30 déjeuner
14H30. Les limites de la démocratie : les contraintes arbitraires sur les individus. (Dr Patrick de Casanove, secrétaire général du Cercle Frédéric Bastiat ).
15H30. Les limites de la démocratie : conséquences pratiques dans le cas de la France (Alain Mathieu, président de Contribuables Associés)
16H30 pause café
17H. Le Chemin à suivre : la résistance de la société civile (Benoite Taffin, porte parole de Contribuables Associés et Vincent Ginocchio, président de Liberté Chérie).
20H dîner
Dimanche 4 juillet
9H. Le Chemin à suivre : la démocratie directe (Yvan Blot, Inspecteur général de l'administration, écrivain)
10H pause café
10H30. Le Chemin à suivre : le principe de subsidiarité et le modèle Suisse. (François Garçon, historien franco-suisse, maître de conférences à la Sorbonne, écrivain).
11.30. Conclusion générale : vers l'État libéral (Jacques de Guenin, président du Cercle)
12H30 Déjeuner final
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