sábado, 14 de agosto de 2010

Concentracao de renda: um debate sempre mal colocado

O chamado "Estado de bem-estar social" está tão disseminado nas modernas economias de mecado, e o pensamento social-democrata impregna de maneira tão aboluta as consciências cidadãs nesses países (aliás, em quase todos), que nunca achamos estranho que políticos, geralmente demagogos, sempre proclamem como objetivos meritórios a tal de "distribuição de renda" (quando na verdade eles querem se referir à "redistribuição" de renda, ou seja, tirar de Paulo para dar a Pedro, como dizem os americanos).
Pois bem, poucos analistas contemporâneos, sobretudo num país social-democrata à outrance, como no Brasil, onde NINGUÉM tem a coragem de se chamar de direita, ou conservador, onde NINGUÉM gosta de ser tido como liberal -- e a acusação de ser "neoliberal" é uma das mais danosas para a reputação de qualquer um -- conseguem fazer uma contra-argumentação consistente contra essa ditadura do pensamento, essa concepção única da redistribuição de renda, que escape do lugar comum obrigatório, que passa obviamente pela recomendação de política pública consistindo, justamente, em MAIS distribuição de renda (via Estado, obviamente).
Não mais; meu companheiro blogueiro Klauber Pires acaba de produzir uma peça imperdível que tenho o prazer de retransmitir aqui, pois diz tudo, ou quase tudo, que eu gostaria de dizer se tivesse a competência que ele tem em matérias econômicas e sua sensibilidade para a escrita de boa qualidade e saboroso.
Recomendo leitura atenta, e sobretudo, uma absorção consequente.
O exemplo que ele utiliza, inclusive, o do preço da gasolina, nos faz lembrar outras eras e outras políticas, não apenas no Brasil. Nos EUA, quando da crise do petróleo -- na verdade, uma operação de chantagem organizada por um cartel então bem articulado, a OPEP, que transferiu renda dos consumidores para os produtores, numa situação em que o produto era realmente insubstituível -- o governo Nixo tentou contornar o problema da inflação, fixando os preços da gasolina, em função do que imensas filas de carros se formavam nos postos de gasolina, numa irracionalidade total e completa. Um governo mais razoável, depois, acabou com a estupidez, deixando os mercados fixarem os preços DE MERCADO. As filas acabaram num instante. Como diz o economista Steven Landsburg, em The Armchair Economist, "people respond to incentives, the rest is commentary". Isto é economia, o resto é bobagem...
Não se pode mais falar em redistribuição, ou em concentração de renda, depois de ler o seu texto bem articulado e seus argumentos inatacáveis.
Tenham bom proveito.
Paulo Roberto de Almeida

Concentração de renda: um embuste!
Por Klauber Cristofen Pires
Blog Libertatum, 13 de agosto de 2010

Em uma sociedade livre, não há que se falar em concentração de renda, a amparar uma política pública de uma "distribuição de renda", seja por qual meio for. Em uma sociedade livre, fundada no princípio da não-agressão, e próspera, a renda já está distribuída no momento mesmo da troca dos títulos de propriedade.

Um estimado leitor trouxe-me para análise uma pesquisa do IPEA intitulada "Quadro de distribuição de renda não muda desde 1970, diz Ipea - País interrompeu processo de concentração de riquezas, mas desigualdade não diminuiu nos últimos 40 anos".

Considerando que pelo menos nos últimos vinte anos o país tem sofrido uma forte e crescente influência de políticas socialistas, uma notícia como esta poderia ser usada contra os seus autores, especialmente contra quem mais andou se utilizando dela para apregoar a sua ideologia e as suas receitas de desenvolvimento. Ponhamos uns parênteses aqui, para retomarmos este assunto lá na frente.

Com efeito, a campanha por uma distribuição de renda mais igualitarista - um conceito de corte tipicamente marxista, tem sido persistentemente o norte acadêmico em nossas faculdades, e dali para as publicações em geral e para a implementação das atividades e políticas dos mais variados órgãos públicos.

Em uma sociedade livre, não há que se falar em concentração de renda, a amparar uma política pública de uma "distribuição de renda", seja por qual meio for. Em uma sociedade livre, fundada no princípio da não-agressão, e próspera, a renda já está distribuída no momento mesmo da troca dos títulos de propriedade: Quando abasteço o meu carro, a minha renda está no tanque e a do proprietário do posto, em sua caixa registradora. E isto é tudo. Ambos estamos satisfeitos, ou de outra forma não teríamos fechado o negócio.

Pasme o leitor, mas os (pre)conceitos marxistas andam tão consolidados em nossa sociedade que não temos um termo próprio para designar uma operação de troca de títulos de propriedade; em vez disso, separamos esta operação única em duas etapas separadas, a "venda" e a "compra", e esta distinção vem bem a calhar para o estado arrostar para si o poder de regulá-las como se fossem suas concessões.

Pode ser que a oferta de gasolina seja uma atividade muito lucrativa, e que faça rico o dono daquele posto. Isto sugere que ele possivelmente venha a se tornar mais rico do que as demais pessoas de sua localidade. Todavia, em um cenário de plena liberdade econômica, isto não significa um ato de exploração, mas tão somente de aprovação popular, eis que as pessoas preferem abastecer seus veículos com o seu produto.

Mesmo que ele seja o único fornecedor das redondezas, ainda assim opera em regime de ampla competição, pois todas as oportunidades permanecem abertas para que um futuro concorrente se instale e ofereça sua propriedade por um preço menor, ou que uma terceira figura apresente uma novidade tecnológica economicamente mais viável.

Quando o estado intervém sobre a propriedade daquele comerciante de combustíveis, seja por estipular-lhe um preço, seja por confiscar-lhe o produto das suas trocas, ele comete um ato de agressão que prejudica não somente o nosso varejista, mas toda a sociedade. No caso, o estado tanto frustra as estratégias de um possível futuro concorrente que pensava em oferecer um preço mais baixo (e preste muita atenção aqui: viável economicamente) bem como corta na raiz os estímulos para a criação de novas tecnologias de transporte e de combustíveis alternativos.

O preço constitui-se em valiosa informação para a sociedade. Quando o proprietário daquele posto cobra um preço que possa ser considerado alto pelos cidadãos em geral, mesmo inconscientemente ele está alertando a todos que o seu produto é raro, e deve ser usado com comedimento e para as necessidades mais importantes e/ou urgentes. Com isto, como explicado acima, ele também está avisando, mesmo sem querer, que outros fornecedores devem comparecer àquele mercado ou que alguém deve inventar uma forma mais viável de transporte ou de combustível.

Note o leitor como esta é uma atitude até ecológica! Dentro dos princípios de não-agressão, ninguém está proibido de usar a gasolina que adquire, mas consistentemente convencido de que precisa utilizá-la com sabedoria. É por isto que tenho afirmado: se você quer agir de forma ecologicamente correta, pense antes em agir de modo economicamente eficiente!

Entretanto, justo neste quesito o estado provoca ainda mais efeitos deletérios por conta da sua política redistributivista: ao estipular um preço mais baixo do que o mercado praticaria em um cenário de ampla liberdade, o estado estimula os cidadãos ao gasto frouxo do combustível, por fazer-lhes pensar que é abundante, e com isto podendo causar o risco de desabastecimento, cuja consequência poderá resultar em grande prejuízo aos cidadãos em alguma hora crucial em que precisariam dele e não providenciaram poupar. Que tal, por exemplo, pensar em um hospital sem diesel para o seu gerador de emergência, ou no médico que não tem gasolina para se deslocar até o seu paciente?

Tenha paciência, Sr leitor, porque a lambança ainda não acabou. Sabe o quê acontece quando a emenda acaba se mostrando pior do que o soneto? Lá vem o estado a tentar corrigir o seu erro com outros erros subsequentes, e a próxima expectativa neste caso é a de que implemente uma política de racionamento ou que submeta o consumo a uma requisição justificada por parte de cada um dos consumidores. Posso pedir licença para parar por aqui?

Sempre que alguém aceite tomar como ponto de partida para um debate um dado qualquer de concentração de renda, neste mesmo momento estará abandonando uma discussão autenticamente econômica para acumpliciar-se com a adoção de uma política socialista. Daí por diante, pode-se discutir tão somente o grau de agressão à sociedade pelo estado, só isto.

Caro leitor, não se permita à intimidação por conta dos títulos que ostentam aqueles que defendem a idéia de uma sociedade igualitarista ou de um limite imposto pelo estado para as diferenças entre as riquezas das pessoas. A rigor, não existe no Brasil a figura do economista, bem como não existem faculdades de economia. Na falta de um termo mais adequado, eu as denominaria de "planejadores estatais".

Com efeito, a grossa parte do curso dos bacharéis em economia, cuja grade compõe-se hegemonicamente de estudos sobre as obras de Marx, Keynes e os teóricos da Escola de Frankfurt, consiste em estudos sobre políticas públicas. Quase não há interesse no estudo sobre as relações entre os particulares, a não ser justamente para aí encontrar alguma oportunidade de implantar alguma política intervencionista.

Antes que me tenham por prepotente, recorro à autoridade de Ludwig von Mises para demonstrar que o conceito de concentração de renda não tem qualquer base econômica autêntica e portanto, não passa de um embuste. A quem quer que se dê ao prazer de ler Ação Humana ou qualquer outra de suas obras, perceberá que ele faz uso do termo "economista" com o significado de exclusão de todos os socialistas, inclusive os fabianos, como Keynes.

Sempre que perguntarmos a uma dessas pessoas qual o mal que existe em uma dada concentração de renda para a prosperidade de uma sociedade, elas simplesmente não saberão explicar. Isto porque, para elas, a perseguição de uma situação de igualdade material é um fim em si. Aqui é oportuno lembrar que o mote contra a desigualdade foi criado como uma alternativa ao fracassado apelo do empobrecimento alegadamente causado pela revolução industrial, e que, a olhos vistos, jamais se produziu.

Em linha contrária, podemos, sim, justificar como a concentração de renda desempenha um indispensável papel para a prosperidade de uma dada sociedade. Antes, todavia, vamos "lavar" este termo, para denominá-lo apenas de "riqueza" ou melhor ainda, de "poupança acumulada". Com a poupança, viabilizam-se os investimentos de médio e longo grau de maturação, tidos justamente como aqueles dos quais se esperam os maiores benefícios. A riqueza nas mãos de quem provou ser competente para geri-la provoca a produção de mais riqueza (e inclusão) para todos os demais integrantes de um determinado grupo social.

Se eu puder fazer uso de uma ilustração, lembro de um ciclone. Imagine como em seu centro se concentra a maior energia e onde o vento flui com maior força e velocidade, enquanto as bordas, mesmo mais fracas, vão puxando as coisas ao redor e assim o fazendo crescer cada vez mais. O mesmo acontece , digamos assim, com uma virtuosa espiral de crescimento econômico. Algumas pessoas se fazem ricas antes do que as demais, mas é a riqueza delas o que justamente opera a inclusão das mais próximas, e a destas, para com as que lhes sucedem.

Não existe e jamais existiu uma sociedade igualitarista próspera, até porque o fim almejado de uma política de igualdade consiste em permanentemente tomar à força o resultado do trabalho honesto de quem se esforça por ele, desanimando-o, assim, irremediavelmente. Nas sociedades primitivas como as indígenas, todos são naturalmente iguais...e miseráveis. Nas sociedades socialistas, cria-se artificialmente uma concentração de renda a cargo do estado, a ser gerida por administradores públicos, que não possuem delegação de competência para a tomada das decisões mais cruciais, nem o talento para descobrir o que é mais urgente e necessário para a população, e enfim, nem sequer o empenho próprio para tanto.

Nos países sobre os quais se propagandeia uma diferença pequena entre a renda dos mais ricos em relação aos dos mais pobres, i.e. a Alemanha, é porque estes são muito bem educados e muito produtivos. O trabalho da maioria destas pessoas têm, em linhas gerais, um alto valor agregado, até um ponto em que as poucas pessoas pouco habilidosas, justamente por usufruírem de um mercado privilegiado - e até um certo ponto protegido pelo estado - também são bem aquinhoadas.

No Brasil, ao contrário, a população desprovida de qualquer habilidade profissional é extremamente numerosa, e a poupança é ferozmente deprimida pelo estado. Sem uma produtividade de alto nível, somos pobres trabalhando em serviços pobres para pessoas também pobres. Não admira, pois, que restem poucos ricos, e daí, tanta desigualdade.

Enfim, se algum significado útil pode ser dado ao termo "concentração de renda", este pode ser o de uma sociedade onde prevaleça a riqueza de alguns obtida por meio do uso da força agressiva própria ou promovida pelo estado. Neste sentido, sim, podemos, adequadamente, enquadrar o Brasil, como havia alertado lá nos primeiros parágrafos, para definir um país onde as relações humanas voluntárias e mutuamente benéficas são extremamente deprimidas por guildas, sindicatos, conselhos de classe, partidos, leis de preços mínimos, leis de preços máximos, leis de distribuição de renda, leis de preços sociais, leis trabalhistas, leis previdenciárias e tanto mais.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Todas as ditaduras se parecem?; o caso da Venezuela

Não tenho certeza de que seja assim, mas me lembrei da famosa frase de Leon Tolstoi, que nunca li diretamente, mas sempre leio por repetição indireta, segundo a qual todas as famílias felizes se parecem, mas as famílias infelizes o são cada uma à sua maneira (Anna Karenina; agradeço ao Rodrigo Souza por me dar a citação correta).
Mas o que eu queria mesmo dizer é que todas as ditaduras se parecem, em sua obsessão contra os meios de comunicação e as agências de imprensa, que elas sempre acusam de estarem conspirando contra elas, ou fazendo acusações falsas.
Este é o caso de uma ditadura próxima do Brasil, em mais de um sentido...
Paulo Roberto de Almeida

Chaderton acusa a CNN de promover conspiración
Agencia Venezolana de Noticias AVN
12 de agosto de 2010

"La cadena de noticias CNN promueve una permanente conspiración internacional contra Venezuela y muestra de ello, es la reciente trasmisión del documental Los Guardianes de Chávez".

La información la ofreció el embajador de Venezuela ante la Organización de Estados Americanos (OEA), Roy Chaderton Matos, este jueves, durante una visita efectuada al estado Barinas.

“Una vez más, CNN difundió información falsa a través de una pieza elaborada por España, una nación donde, constantemente, se cocinan noticias negativas sobre Venezuela”, enfatizó.

Los Guardianes de Chávez es una producción televisiva que intenta relacionar al Estado venezolano con la promoción de grupos irregulares armados en el país.

Chaderton aseveró: “Este canal está penetrado por el uribismo desde hace varios años y es un centro de difamación e instrumento de la dictadura mediática que se opone al Gobierno Nacional”.

Del mismo modo, puntualizó: “Esa es una de las herramientas que utiliza la oligarquía colombiana y el imperio norteamericano para transgredir a nuestro pueblo”.

Afirmó que a CNN se suman otras plataformas comunicacionales, como Caracol, RCN, El Tiempo, Fox News y The Washington Post, que “diariamente lanzan su veneno en contra de Venezuela”.

Al respecto, el embajador puntualizó que estos medios de comunicación destacan temas diversos, pero se niegan a difundir el contenido social de la Revolución Bolivariana.

“CNN, conjuntamente con estas empresas han creado toda una urdimbre, a fin de empañar las políticas impulsadas por el proceso bolivariano”, dijo el representante de Venezuela ante la OEA.

PT = NKVD? Para quem nao sabe, leia Jose Neumanne

"Para os amigos, sigilo; para os inimigos, devassa"
José Nêumanne *
O Estado de S.Paulo, 21/07/2010

Sentenças da Justiça não protegem segredos contábeis de tucano da curiosidade de petistas

Nem a chuva nem o fenômeno do encolhimento da multidão (o PT esperava 100 mil, mas só mil pessoas foram a seu comício no Rio, sexta-feira) arrefeceram a disposição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de desrespeitar o "império da lei", definição de qualquer democracia que se preze. Diante dos mil gatos molhados pelos pingos da chuva que o aplaudiram, mas ignoraram a presença de sua candidata à sucessão, Dilma Rousseff (PT), Sua Excelência vociferou contra "uma procuradora qualquer aí" que, segundo ele, tenta inibir sua presença na campanha.

Só que essa violação do juramento que ele fez em 1.º de janeiro de 2003 e repetiu quatro anos depois - o de obedecer e fazer cumprir o sistema legal sob a égide da Constituição da República - não se manifesta apenas nas palavras do chefe supremo do petismo no poder, mas mais ainda nas ações de seus correligionários. Para ficarem no poder eles têm feito tudo e mais um pouco. E não serão o pudor nem as normais legais que os inibirão. Comprova-o o caso Eduardo Jorge Caldas Pereira. Esse cidadão era secretário-geral da Presidência nas gestões de Fernando Henrique Cardoso e hoje é vice-presidente do PSDB, legenda pela qual o ex-governador de São Paulo José Serra disputa a chefia do governo que Lula ocupa e quer, de qualquer maneira, entregar à sua ex-ministra Dilma.

Em 2001, na vigilante e competente oposição que fazia, e que o PSDB e o DEM não sabem repetir depois que Lula assumiu o governo, o PT escolheu esse tucano de pouco poder e menos visibilidade como alvo de investigações a respeito de malversação do dinheiro público. Os petistas acusavam-no de chefiar uma rede de influências para beneficiar empresas. A denúncia foi encampada pelos procuradores da República Luiz Francisco de Souza, que passou a ser chamado de Torquemada, sobrenome do frade dominicano, caçador de bruxas, perseguidor de judeus, inquisidor-geral nos reinos de Castela e Aragão e confessor da rainha católica Isabel, e Guilherme Schelb - ambos muito conhecidos à época pela pertinácia com que perseguiam "malfeitores" na gestão pública. As denúncias foram publicadas pela Folha de S.Paulo, processada pelo acusado. Em 2006, o jornal foi condenado pelo juiz Fabrício Fontoura Bezerra a pagar-lhe R$ 200 mil, porque ele nunca sequer chegou a ser acionado na Justiça por tais acusações. Ao longo de cinco anos, segundo relatou o juiz na sentença, as investigações abertas contra ele pelo Ministério Público Federal, pela Receita Federal, pelo Banco Central do Brasil, pela Comissão de Fiscalização e Controle do Senado Federal e pela Corregedoria-Geral da União nunca encontraram algum crime que pudesse haver cometido.

Eduardo Jorge representou ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra os procuradores cujas suspeitas se tornaram matéria-prima das publicações que o juiz considerou caluniosas. Em 2007, esse conselho os suspendeu por 45 dias e, dois anos depois, a pedido do persistente Eduardo Jorge, reconheceu ter sido este vítima de perseguição pessoal por ambos. Desde então, ninguém mais ouviu denúncias de nenhum deles.

E não têm faltado, em sete anos e sete meses de República petista, assuntos que eles pudessem investigar, se seu objetivo fosse de fato o interesse público. Souza e Schelb, por exemplo, nunca se propuseram a apurar se é verdadeira a delação do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson (RJ), de compra de apoio parlamentar pelo governo no episódio - sub judice no Supremo Tribunal Federal (STF) - conhecido como "mensalão". Da mesma forma, a isenção missionária de ambos não os levou a denunciar os responsáveis pela quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Pereira, cujo único delito conhecido é o de ter testemunhado que vira o então ministro da Fazenda Antônio Palocci, do PT, frequentar assiduamente uma mansão suspeita em Brasília.

O doce ostracismo em que vive hoje essa dupla que já foi malvada só perde para a completa impunidade gozada por Waldomiro Diniz, cujo crime confesso de tentar achacar um empresário da jogatina nunca foi investigado pela solerte Polícia Federal (PF) nem pelo ex-implacável MP do Distrito Federal. Mas isso não quer dizer que as sentenças favoráveis ao vice-presidente nacional do PSDB tenham arrefecido o ânimo dos contumazes quebradores do sigilo de adversários dos arapongas militantes a serviço do PT no poder. Desta vez, cópias das declarações do Imposto de Renda (IR) de 2005 a 2009 de Eduardo Jorge integravam um dos quatro dossiês preparados pelo "grupo de inteligência" da campanha de Dilma.

O secretário da Receita, Otacílio Cartaxo, foi convocado a depor na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, à qual disse que já foram identificados os servidores responsáveis pelos "cinco ou seis" vazamentos ocorridos. A imprecisão dessa "informação" já denota por si só o pouco-caso com que ele lidou com as explicações que tinha de dar aos senadores. E também se negou a dar seus nomes antes do fim das investigações, prometido para 120 dias. Ou seja, para depois do segundo turno da eleição presidencial, disputada por um candidato do partido do qual a vítima da quebra de sigilo é dirigente e pela candidata para quem trabalhavam os suspeitos de terem violado esse direito pétreo do cidadão. Neste ínterim, o corregedor-geral da Receita, Antônio Carlos Costa d’Ávila Carvalho, reduziu pela metade (e, mais relevante, para antes do pleito de outubro e novem bro) o prazo dado pelo secretário: 60 dias.

Até o terrível comissário Laurenti Beria, que a serviço de Stalin se comprazia em atirar na nuca de "inimigos do povo", morreria de inveja dos colegas petistas que violam o sigilo alheio em terminais de computadores e usufruem o inviolável direito de serem mantidos em segredo pelo espírito de corpo do chefe direto e pelo desprezo a tudo o que não lhe convier do chefão geral.

*José Nêumanne é jornalista, escritor e chefe dos editorialistas do Jornal da Tarde.

Gutenberg morreu falido (os editores de hoje jogam a conta para os autores...)

Correto: pretendendo imprimir a Bíblia, Gutenberg não tinha mesmo a quem pedir dinheiro. Se ao menos ele tivesse começado por livros de auto-ajuda, ou receitas de negócios para executivos, ele teria alguma chance de ficar rico, mas essa aventura da Bíblia só podia arruiná-lo.
Bem, não seja por isso: os editores, atualmente, só querem ser capitalistas sem riscos. Livros que não têm um mercado muito seguro, tem de estar pagos antes de serem lançados ao público.
Por outro lado, Gutenberg não teve de pagar copyright aos chineses, por ter copiado o princípio dos tipos móveis dos impressores chineses.
Os chineses estão descontando hoje, copiando tudo o que podem dos ocidentais.
Acho que eles exageram um pouco: os últimos filmes de Hollywood podem ser encontrados nas esquinas de grandes cidades chineses por cerca de 1,2 dólares.
Onde está a honestidade?, como diria nosso Noel Rosa...
Paulo Roberto de Almeida

Start the Presses
By ROBERT PINSKY
The New York Times Book Review, August 13, 2010

THE BOOK IN THE RENAISSANCE
By Andrew Pettegree
Illustrated. 421 pp. Yale University Press. $40

“The humanist mythology of print.” With this phrase the British scholar Andrew Pettegree indicates the cultural story his book amends, and to some extent transforms. In an understated, judicious manner, he offers a radically new understanding of printing in the years of its birth and youth. Print, in Pettegree’s account, was never as dignified or lofty a medium as that “humanist mythology” of disseminated classics would suggest.

The story begins with money. Johannes Gutenberg did not find a way to profit from his technical achievements. The Gutenberg Bible, a gigantic project, required large amounts of capital that needed replenishing over time, long before there was any hope of profit. The finished product inspired awe, but the print run was 180 copies. Gutenberg “died bankrupt and disappointed.”

Nor was he alone. Apparently, it took decades before some people figured out how to make money from this remarkable invention. For decades after Gutenberg, it was not even clear that print would become a success. How do you market books? How many should you run off at one time? Piracy was a problem, as were texts changed, mutilated or combined in unauthorized editions. Many printers were ruined, trying to exploit the new medium.

Clever authors like Ludovico Ariosto involved themselves in production: he arranged to supply paper for the printing of his “Orlando Furioso.” Producers of the physical book made most of the money, Pettegree explains, so “the best that the author could hope for was that the publication would enhance his career.” The nature and concept of “publishing” needed to evolve, and Pettegree sets forth that evolution with an expert abundance of information: delicious for us nonscholars to taste, though we may not consume it all.

The publishing approaches that succeeded will not be unfamiliar to readers of our own century. About the world of posters, handouts, pamphlets, pictures, almanacs, prophecies, topical poems, hoaxes and one-page documents, Pettegree says, in a sentence that ends with three recognizable nouns: “Many people, printers, sellers and writers, saw the potential of this market for news, sensation and ­excitement.”

“News, sensation and excitement” might, for some customers, include the printed scripts of plays that had been well received on the stage, like Christopher Marlowe’s “Massacre at Paris” and some of Shakespeare’s history plays. None of those niche-audience printings were as successful as reliably popular best sellers like the (possibly excitement-providing) sermons of Arthur Dent, or More and Dering’s “Short Catechism for Householders.” Erasmus was a best-selling author, as was Luther, but ephemeral material supplied the main business of the early publishing industry. Classical authors, we are told, accounted for “around 5 percent of all printed books published in the 15th century.”

Like sensation and news, personal and family documents sold well. In the days of papal indulgences, people liked a certificate, perhaps suitable for framing like a diploma, to display their freedom from sin. Over two years at the end of the 15th century, a single monastery commissioned 200,000 of these documents, with a space for the sin-free name to be filled in.

Often printers made money from works published on demand for free distribution, with the revenue coming from its advertising value. As an example, Pettegree cites the Jesuit order, which linked public shows and performances to printed records, programs and scripts. In 1588, a parade in Lisbon celebrated a Jesuit establishment that boasted a public library and several recently donated relics, “including the skull of St. Bridget of Ireland and the undershirt of the Virgin Mary.” As the parade went through the city, it paused twice for “the staging of edifying plays.” Pettegree observes that this lavish display represents the “astute manipulation of different media,” a coordination he calls “a ubiquitous feature of the first age of print.”

The “fluid, transitional nature of communication” during printing’s first heyday naturally attracted detractors. “This is what the printing presses do: they corrupt susceptible hearts” wrote the “dyspeptic Benedictine” Filippo de Strata. Clumsy and unreliable editions led to “the charge that print had debased the book.” By making book ownership more common, print also “diminished the lustre of the Renaissance library,” causing many collections to dwindle or dissolve altogether as “the library as a cultural institution struggled to adapt to the new age.”

For a time, civil and religious authorities controlled the immense scale of explosive information and misinformation. When the Protestant Henry of Navarre ascended to the French throne in 1589, the news was available to English readers in “at least 40 pamphlets,” while his 1594 conversion to Roman Catholicism “was greeted with deafening silence in London.” Gradually, however, centralized control was overwhelmed by the reckless abundance of the tumultuous, street-oriented press. Petty gossip, ignorant screeds, inflammatory pamphlets and religious tracts flowed and overflowed.

The new technology also led to large-scale, faith-based burning of both books and people. The papal bull of excommunication that Martin Luther burned in 1520 also ordered that his books be destroyed. Luther in turn planned to add the works of Thomas Aquinas and Duns Scotus to the flames, but, as Pettegree notes, “books were expensive” and the scholars of Wittenberg were unwilling to make such a sacrifice. The “genocidal rage” engendered by religious differences included populations as well as their books. In Spain, Julián Hernández and his heretical colleagues were burned alive along with “many thousands of books.” In Geneva, the physician and theologian Michael Servetus — who to his misfortune correctly described the circulation of blood but published the information in a text that also took an unorthodox view of the Trinity — was burned, as were copies of the book. Of perhaps a thousand printed, only three survive.

Pettegree writes well and amasses information superbly. He refrains from explicitly comparing the technology of print, and its historical impact, with the technology of the Internet. Implicit similarities include issues of intellectual property and privacy, of power, of libel, as well as a general challenge to old modes — the proliferation of personal expression, the contentiousness, the question of how to capitalize, and capitalize upon, a new medium.

This scholarly restraint, leaving his readers to compare and contrast, seems wise. And there are certainly contrasts with the modern age. Describing the immensely popular verse romances like “Orlando Furioso,” for example, Pettegree shows that in the Renaissance these works were not read in the prolonged, silent trance experienced by readers of Dickens or Flaubert. Modern readers recognize the quiet, lone hours spent by Henry James’s character Isabel Archer, that immersive reading experienced not only by devotees of James but by escapist fans of the genre known as “airport books.” In contrast to this industrial-age solitude of print narrative, the 16th-century verse romances and other episodic books like “The Decameron” were suited for reading aloud — enjoyed in a communal, social setting.

In an appended “Note on Sources,” Pettegree allows himself to acknowledge that, “Ironically, it has been the next great information revolution — the Internet — that has allowed this work on the first age of print to be pursued to a successful conclusion.” Digital information newly available from all over the world enhanced his research on early print culture — in all its frequently vulgar, ephemeral, zany and menacing variety.

Robert Pinsky is the poetry editor of Slate and the founder of the Favorite Poem Project (favoritepoem.org).

A economia a servico da politica no Brasil

Duas matérias na imprensa me chamaram a atenção, nesse capítulo da "mistura" (por falta de uma palavra melhor) da política com a economia, mas apenas depois de refletidas por uma agência estrangeira:

1) Brazil's Caixa to Fund 1 Billion Euros in Beef Exports to Iran, Valor Says
By Joshua Goodman
Bloomberg, Aug 13, 2010

Brazil’s state-controlled Caixa Economica Federal will finance up to 1 billion euros ($1.3 billion) in beef shipments to Iran after private banks refused to extend credit to exporters, fearing retaliation from the U.S. and European Union, Valor Economico said.
The financing will be backed by Brazil’s Treasury, which will be responsible for collecting payment from the Iranian government, the Sao Paulo-based newspaper said.
Sanctions imposed by the United Nations in June over Iran’s nuclear program, and followed up with tighter restrictions by the U.S. and EU, has led Brazilian banks to reject credit guarantees issued by Iranian banks, the newspaper said.
President Luiz Inacio Lula da Silva, in a visit to Tehran in May, signed an agreement to finance food exports to Iran, as well as boost investment and expand air connections between the two countries. Annual trade with Iran has more than doubled to $1.2 billion since Lula took office in 2003.

2) Brazil State Development Bank Loans May Be Questioned at WTO, Estado Says
By Andre Soliani
Bloomberg, Aug 13, 2010

Brazil’s national development bank’s loans to companies may be questioned by other countries at the World Trade Organization, O Estado de S.Paulo reported, citing unidentified Brazilian government officials.
The Geneva-based WTO will review the Brazilian state bank loans to meet a global trade requirement, the newspaper said. The Brazilian state bank loans aren’t a subsidy because the lender provides long-term lending that private banks fail to offer, Carlos Marcio Bicalho Cozedey, director of the Foreign Affair’s Economic Department, told Estado.
The Brazilian government estimates the subsidies granted through the state bank range from 18 billion reais ($10.2 billion) to 29.3 billion reais, Estado said, quoting officials it didn’t name.

Por que a America Latina continua andando para tras?


Alertado pelo meu amigo blogueiro Orlando Tambosi, venho aqui registrar a publicação no Brasil de um livro organizado pelo cientista social nipo-americano (ou simplesmente americano) Francis Fukuyama, que eu já sabia que andava circulando pelos EUA, mas que não sabia (inclusive por estar fora do Brasil) que já tinha sido traduzido e publicado entre nós.
Não é difícil para os cientistas sociais americanos apontar as deficiências de desenvolvimento da América Latina, embora eles tenham essa nefasta tendência a amalgamar todos os problemas num modelo único (mais ou menos parecido com aquelas caricaturas de um mexicano de sombrero enorme dormindo ao pé de um cacto), e chamar tudo isso de Latin America, confirmando assim que somos atrasados porque somos Latin Americans, o que é quase um truismo.
Mas, sempre existem trabalhos mais sérios, como deve ser este aqui. Permito-me, inclusive, indicar outro livro sério, que não sei se já foi traduzido e publicado, embora muitos dos trabalhos ali incluídos já devem ser conhecidos pelos bons economistas e historiadores latino-americanos, justamente:

Stephen Harber (editor):
How Latin America Fell Behind: Essays on the Economic Histories of Brazil and Mexico, 1800-1914
(Stanford: Stanford University Press, 1997)

Não vou agora discutir novamente as causas de nosso atraso, embora tenda a concordar com Harber (e seus vários colaboradores) e, preventivamente, com a interpretação de Fukuyama (de quem conheço vários outros trabalhos, incluindo um pequeno livro sobre a "desconstrução" de Estados, que não tem obviamente nada a ver com esses inúteis filósofos franceses do desconstrucionismo), mas que me exigiria uma longa exposição sobre vias comparadas de desenvolvimento econômico. Fiquemos com o relativo simplismo das instituições erradas, das elites predatórias e da má qualidade (se é que existe) da educação na região. Continuamos insistindo no erro, como provam todas essas teses goradas mas que continuam a ter "sucesso" no continente.
Se dirigismo estatal fosse sinônimo de progresso, a AL seria, facilmente, o continente mais desenvolvido do mundo...
Por que é que os acadêmicos não se dão conta de coisas tão simples?
Paulo Roberto de Almeida

Ficando para trás. Ou: vendo o mundo pelo retrovisor...
Blog do Orlando Tambosi (Iconoclástico, anti-ideológico e politicamente incorreto)
Quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Por que existe uma lacuna tão grande entre o desenvolvimento da América Latina e o dos Estados Unidos? Um interessante livro lançado recentemente tenta desvendar quais os problemas que cavaram este buraco. Trata-se de Ficando para trás (Explicando a crescente distância entre América Latina e Estados Unidos), organizado por Francis Fukuyama e editado pela Rocco, do Rio de Janeiro.

Apontam-se várias causas para esta lacuna. Alguns autores se concentram na geografia dos países (abundância de recursos naturais e condições materiais) e outros na cultura em sentido amplo, mas a verdadeira razão para o fraco desempenho latino-americano é, segundo os escritos organizados por Fukuyama (com a contribuição de vários historiadores e economistas latino-americanos), a precariedade das instituições.

"As instituições são críticas para formular, implantar e apoiar boas políticas. Entre essas instituições estão os direitos de propriedade e o domínio da lei, sistemas eleitorais, ramos executivos com poderes apropriados, legislativos representativos e eficientes, partidos políticos que incluem agentes sociais importantes da sociedade, sistemas judiciários independentes da autoridade política e eficazes na implantação da lei e uma distribuição adequada de poderes aos diferentes níveis de governo - nacional, estadual e municipal."

Convém lembrar que o Brasil faz parte da América Latina e que, sob o lulismo, derrapa cada vez mais em relação às instituições.

Boa leitura.
Orlando Tambosi

Pausa para propaganda politica obrigatoria; ops, errei, para o Enem...

Estas pérolas, dizem, vêm do Espírito Santo, mas desconfio que não; só pode ser fabricação de professores cariocas desocupados, que ficam inventando coisas estapafúrdias e bizarras, apenas para humilhar os vizinhos capixabas...

ENEM - ESPÍRITO SANTO

- O Brasil não teve mulheres presidentes mas várias primeiras-damas foram do sexo feminino.
(denúncia gravíssima: isto significa que vários ex-presidentes casaram-se com travestis).

- O número de famigerados do MST almenta a cada ano seletivo.
(e a burrice não diminói!)

- Os anaufabetos nunca tiveram chance de voltar outra vez para a escola.
(nem de ir!)

- Vasilhas de luz refratória podem ser levadas ao forno de microondas sem queimar.
(sem comentários)

- O bem star dos abtantes da nossa cidade muito endepende do governo federal capixaba.
(vende-se uma máquina de escrever faltando algumas letras!!!)

- Animais vegetarianos comem animais não-vegetarianos.
(algumas antas realmente comem mulheres carnívoras, né?)

- Não cei se o presidente está melhorando as insdiferenças sociais ou promovendo o sarneamento dos pobres. Me pré-ocupa o avanço regresssivo da violência urbana.
(Esta é 10! Sarneamento deve ser a aplicação das teorias do Zé Sarney. Eu axo, sem me pré-ocupar muito!)

- Fidel Castro liderou a revolução industrial de 1917, que criou o comunismo na Russia.
(Deve ter sido o avô dele ).

- O Convento da Penha foi construído no céculo 16 mas só no céculo 17 foi levado definitivamente para o alto do morro.
(deve ter demorado o céculo inteiro para fazer a mudança)

- A História se divide em 4: Antiga, Média, Momentânea e Futura, a mais estudada hoje.
(esqueceu da História em Quadrinhos)

- Os índios sacrificavam os filhos que nasciam mortos matando todos assim que nasciam.
(pena que a mãe dessa anta não era índia!)

- Bigamia era uma espécie de carroça dos gladiadores, puchada por dois cavalos.
(Ou era uma biga macho que tinha duas bigas fêmeas, puxada por uma anta)

- No começo Vila Velha era muito atrazada mas com o tempo foi se sifilizando.
(Deve ter sido no tempo em que chegaram as primeiras prostitutas lá )

- Os pagãos não gostavam quando Deus pregava suas dotrinas e tiveram a idéia de eliminá-lo da face do céu.
(Como será que eles tencionavam fazer isto?)

- A capital da Argentina é Buenos Dias.
(E de noite, muda o nome para Buenas Noches )

- A prinssipal função da raiz é se enterrar no chão.
(E a prinssipal função do gozador é morrer de rir com uma deças)

- As aves tem na boca um dente chamado bico.
(Cruz credo!)

- A Previdência Social assegura o direito a enfermidade coletiva.
(Quando há uma epidemia, não deixa de ser verdade)

- Respiração anaeróbica é a respiração sem ar, que não deve passar de 3 minutos.
(Senão, a anta morre)

- Ateísmo é uma religião anônima praticada escondido. Na época de Nero, os romanos ateus reuniam-se para rezar nas catatumbas cristãs.
(hein?)

- Os egipícios dezenvolveram a arte das múmias para os mortos poderem viver mais.
(o sérebro desse imbessil não se dezenvolveu!)

- O nervo ótico transmite idéias luminosas para o cérebro.
(Essa anta não deve ter nervo ótico, senão seu cérebro não seria tão obscuro)

- A Geografia Humana estuda o homem em que vivemos.
(esse deve ser gay)

- O nordeste é pouco aguado pela chuva das inundações frequentes.
(é verdade, de São Paulo até o Nordeste, falta construir aquadutos para levar as inundações)

- Os Estados Unidos tem mais de 100.000 Km de estradas de ferro asfaltadas.
(Nova técnica americana, para substituir o trem-bala )

- As estrelas servem para esclarecer a noite e não existem estrelas de dia porque o calor do sol queimaria elas.
(A noite deve ter ficado muito esclarecida com essa idéia luminosa)

- Republica do Minicana e Aiti são países da ilha América Central.
(Procura-se urgente um Atlas Geográfico que venha com um Aurélio junto)

- As autoridades estão preocupadas com a ploleferação da pornofonografia na Internet.
(Um CD dos Raimundos, por exemplo, é pornofonografia )

- A ciência progrediu tanto que inventou ciclones como a ovelha Dolly
.
(e deve ter inventado também a Operação Furacão, que colocou alguns juízes no olho do clone!)

- O Papa veio instalar o Vaticano em Vitória mas a Marinha não deixou para construir a Capitania dos Portos no mesmo lugar.
(tadinho do Papa)

- A devassa da Inconfidência Mineira foi Marília de Dirceu, a amante de Tiradentes.
(é o samba do crioulo doido!)

- Hormônios são células sexuais dos homens masculinos.
(Nos homens femininos, essas células chamam-se frescuromônios)

- Os primeiros emegrantes no ES construiram suas casas de talba.
(ao mesmo tempo em que praticavam tiro ao álvaro)

- Onde nasce o sol é o nacente , onde desce é o decente.
(E a anta que escreveu isto, é indecente!)

- A terra é um dos planetas mais conhecidos e habitados no mundo. Os outros planetas menos demográficos são: Mercurio, Venus, Marte,Lua e outros 4 que eu sabia mas como esqueci agora e está na hora de entregar a prova, a senhora não vai esperar eu lembrar, vai? Mas tomara que não baixe minha nota por causa disso porque esquecer a memória em casa todo mundo esquece um dia, não esquece?
(Quase chorei com essa!)

- O principal matrimônio de um país é a educassão.
(matrimônio deve ser a mulher do patrimônio, e educassão deve ser o deputado Edu participando de CPI na Câmara, para cassar algum companheiro!)

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PS.: Sinto-me um miserável ao transcrever essas coisas neste blog. Nada, nada para rir, nem chorar...
Sem comentários, por favor...

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