quarta-feira, 1 de maio de 2013

Venezuela: fascismo do seculo XXI - Blog Venezuela News and Views


Blog Venezuela News and Views, Wednesday, May 01, 2013

XXI century fascism in full blown action in Venezuela

Representatives Machado and Borges after a working day
Little did I know that the post I finished Sunday, to let up for a few days, would be proven prophetic 48 hours later, as reader Luis F already commented. The musings about chavismo becoming what could not dare say its name, XXI century fascism, came home today home to root with a vengeance  At the Nazional Assembly, Diosdado Cabello and Pedro Carreño set up an ambush on opposition deputies to beat them up, while locking the doors so no one could escape so guards could try to stop them from taking videos of the scene. Female chavista representatives had the courtesy of being the ones beating up opposition female representatives like Maria Corina Machado.

I am not going to go into the beating up details, there are articles already up, and already in English. I am just putting the basic video below where you can see clearly that Venezuelan flagged jackets wearing chavista representatives are brutally attacking opposition Representatives  It says it all, this was not a "spur of the moment angst expression".



Exclusivo: Video muestra la golpiza que ocurrió... por Globovision

You also need to know that while the brawl took place the TV cameras went up to the ceiling, while the microphones amplified the voice of the chavista speaker pretending that all was normal. Of course  Maduro was in national cadena so we had to wait a while until thecadena was over so finally Globovision showed the violence. No word yet as tot he Televen or Venevision mentioning "the incident". The deliberate set up, with the stupid aim that just maybe the country would not find out.....

Now, rather than go into the gory details that regular readers of this blog already know happened, let's try to think about the why.

The first thing to note is that the Speaker, Diosdado Cabello, not selected by Chavez to succeed him, was presiding over it all, did not try to stop it, had armed body guards just in case and even laughed at the thing. So yes, he did all what a fascist would be expected to do.

But surely he cannot be THAT stupid not to know that this is going to have repercussions internationally (and at home as apparently chavismo numbers would be already dropping in surveys). Why is Diosdado thus doing something which in the end can only damage Maduro as the opposition representatives are already pointing out? Well, those able to comment, because 7 are reported injured and one in a hospital tonight. We must also comment that even if Cabello and Carreño argument that the opposition representatives are in open rebellion, there are legal mechanisms available to silence them fast without having to make such a public PR disaster. What gives?

It is possible that it is the order from Cuba and that they are trying to go as far as they can to silence the opposition through repression (1). But this is dangerous because a delegation of 3 representatives with that video in hand would be enough to go to the OAS and demand that the Chart for democracy and human rights is applied to Venezuela. Small comfort you may say but forcing people like Dilma or Santos to take position at the OAS in favor a Maduro can bring them quite a lot of grief at the time where they are planning their reelection.... (2)

Or, it is possible that a scorn Cabello, knowing that Maduro is getting ready to do him in, who knows that he is unelectable, is doing such idiotico-fascist antics to sink along with Maduro. With an even crazier variation, that he may be able to replace Maduro through a coup, because Maduro cannot silence the opposition. This has to be the reason, there is no other one that makes sense. I am open to suggestions and will add them below this line if any reader comes up with something original and believable.

-----------------
1) It is possible that this hypothesis is operating as unaccountably the Venezuelan american has arrested for terrorism a rather naive "gringo" making a documentary. This last week end, pre-Tuesday night parliament battle is already picked up by a very strongly worded Washington Post Editorial that covers this week end repressive actions including the arrest of General Rivero (while the New York Times seems concerned elsewhere?).

2) In Colombia not only Uribe but now Pastrana is attacking Santos policies on Venezuela.

Terminou sua Declaracao de Imposto de Renda? Nao pense que a Receita vai descansar...

Impostos sobre o consumo não substituem a tirania dos impostos sobre a renda
por , terça-feira, 30 de abril de 2013

 

charge-ir.jpgEmbora todos os meses tenhamos de lidar com o monstro "retendo na fonte" uma considerável fatia da nossa renda, é no final do mês de abril que o imposto de renda se torna uma forma de espoliação ainda mais explícita e ainda mais insultuosa para o cidadão, que é obrigado a entregar ao governo — tal qual um cidadão da Alemanha Oriental perante o STASI — um relato minucioso de todas as suas movimentações e fontes de renda. 
A declaração do imposto de renda tanto de pessoa física quanto de pessoa jurídica é um exercício que mostra perfeitamente por que somos duplamente escravos do governo: além de termos de entregar parte da nossa renda para os burocratas, o governo ainda nos força a fazer todo o trabalho de declaração gratuitamente, sob ameaça de encarceramento caso algum detalhe seja esquecido.
Exatamente por isso, é compreensível que alguns economistas pró-livre mercado defendam a abolição de todas as formas de imposto sobre a renda, substituindo essa modalidade de espoliação por um imposto sobre o consumo, algo supostamente menos tirânico.  Afinal, com um imposto sobre o consumo, diz o argumento, você pelo menos pode evitar a tributação: basta não consumir determinado produto.
Recentemente, fui perguntado por um jornalista sobre essa questão de uma alternativa aos impostos sobre a renda.  Eis a minha resposta.
______________
A alternância de impostos é um dos truques favoritos do governo.  Sendo assim, economistas que defendem esta política estão atuando exatamente como o governo deseja. 
Quando incorre neste engodo, o governo se utiliza do prospecto de reduzir um determinado tipo de imposto para ganhar apoio popular para elevar outro tipo de imposto.  Frequentemente, ele reduz alguns impostos sobre o consumo com o intuito de elevar outros impostos sobre a renda do cidadão e a receita das empresas [no Brasil, há o truque de reduzir o IPI, a CIDE e o IOF e elevar a COFINS e a CSLL].  Mas há também exemplos da medida inversa: uma redução de impostos sobre a renda do cidadão e a receita das empresas e uma subsequente elevação de impostos que incidem sobre o valor final dos bens de consumo.   [Como quando o governo concede uma redução da contribuição para o INSS, ou uma redução das alíquotas do imposto de renda de pessoa jurídica ou alguma outra isenção fiscal para um determinado setor em troca de um aumento do IPI e da CIDE em outros setores].
O segredo para entender o real objetivo desta trapaça é saber que o governo está sempre atrás de mais dinheiro, e ele irá conseguir este dinheiro adicional de um jeito ou de outro.  Fazer um zigue-zague entre um método e outro não altera a realidade.  Mas é indiscutivelmente um método que pode enganar os mais tolos.  E pode também arrancar uma substancial quantia de dinheiro dos grupos afetados durante o período de transição.
Uma maneira particularmente útil de entender esse processo é imaginando um ladrão que promete que irá parar de arrombar a sua casa pela porta da frente se você deixar aberta a porta dos fundos.  Quando o estado promete reduzir a tributação da sua renda em troca de um aumento da tributação do seu consumo, ele está agindo de maneira idêntica a este assaltante.  A questão não é o método do assalto, mas sim a quantia auferida pelo roubo.
O argumento dos economistas em prol de os impostos incidirem majoritariamente sobre o consumo em vez de sobre a renda dos indivíduos e das empresas se baseia nestas cinco alegações:
1. O imposto sobre o consumo ao menos é voluntário: só paga quem consome
Embora a afirmação seja verdadeira, o fato é que um imposto sobre o consumo é tão coercivo quanto qualquer outro imposto.  Com um imposto sobre a renda, se eu tenho uma receita e não pago o imposto sobre ela, posso ser multado e encarcerado.  Com um imposto sobre o consumo, se eu consumir um item tributado e o comerciante não pagar o tributo, ele será multado e encarcerado.  Em ambos os casos, um cidadão está sendo punido pelo estado.
É verdade que eu posso optar por não consumir aquele item.  Mas, pelo mesmo raciocínio, com um imposto sobre a renda, eu posso optar por não ter renda nenhuma.
O fato é que nada é voluntário se eu não posso me eximir de participar.  Não existe esse negócio de 'imposto voluntário'.  Se existisse, seria chamado por algum outro nome.  [No Brasil, país em que o governo é mais avançado, o termo 'contribuição' já é corriqueiro, o que mostra que a população caiu no engodo do governo].
2. Impostos sobre o consumo não oneram a produção.
Falso.  Oneram sim.  As empresas — principalmente as pequenas, que operam em ambiente concorrencial — não determinam seus próprios preços, o que significa que elas não podem simplesmente repassar integralmente o imposto sobre o consumo para o consumidor.  Se elas pudessem aumentar seus preços sem que isso afetasse seus lucros, elas já teriam feito isso; não seria necessário utilizar a desculpa do imposto para encarecer seus produtos.
Quando o governo impõe um novo tributo sobre os produtos de uma empresa, tudo o mais constante, essa empresa terá de absorver em suas operações o custo deste novo imposto.  Desta forma, o imposto sobre o consumo é um imposto sobre a produção, sobre os salários, sobre o investimento, sobre a pesquisa e sobre todos os outros aspectos da vida econômica.
3. O imposto sobre o consumo é mais simples e menos oneroso para ser coletado
Supondo que isso seja verdade, por que isso seria algo bom?  Um imposto difícil de ser coletado significa que a tentação para se elevá-lo é menor.  No que mais, um imposto sobre o consumo pode ser fácil de ser coletado a uma alíquota de 1%.  No entanto, substituir o imposto de renda por um imposto nacional sobre o consumo exigiria uma alíquota acima de 20%.  Isso jogaria os mercados no caos e criaria da noite para o dia um mercado paralelo em absolutamente todos os bens e serviços, o que daria ao governo uma perfeita desculpa para aumentar maciçamente seu despotismo e seus controles, o que certamente levaria à imposição de um registro compulsório de informações de transações.
4. Um imposto sobre o consumo não tributa a poupança
No geral, isso é verdade.  Mas o governo não tem de assumir para si o papel de incitar a população a um determinado padrão de consumo e de poupança.  Isso cabe a cada indivíduo decidir para si próprio.  Poupar é ótimo quando tal ato reflete uma preferência individual.  O mesmo pode ser dito para o consumo.  Mas não há como saber a priori qual deve ser a proporção correta entre poupança e consumo.
E vale a pena refletir o seguinte: o grau em que um imposto sobre o consumo desestimula o consumo é o mesmo em que ele reduz as receitas do governo.  Como é que um governo ávido por arrecadação vai lidar com esse paradoxo?
5. O imposto sobre o consumo, quaisquer que sejam seus problemas, ao menos não é progressivo.
Muito barulho é feito com essa questão das alíquotas progressivas do imposto de renda, de modo que vários economistas liberais se dizem a favor de uma alíquota única para o imposto de renda.  Mas pense desta forma: você preferiria pagar um imposto de renda com uma alíquota única de 40% ou preferiria tentar encontrar brechas em um sistema que possuísse 20 alíquotas diferentes indo de 1% a 39% (tudo o mais constante)?  Se você soubesse que pagaria menos sob um sistema progressivo, é este que você iria preferir.
Os defensores do imposto sobre o consumo, principalmente aqueles que alegam defender o livre mercado, devem urgentemente redirecionar suas energias: esqueçam o método da tributação e concentrem-se no nível da tributação.  Adotem aquele princípio geral e universal que diz que, quaisquer que sejam os impostos existentes, eles têm de ser reduzidos.  Voltando àquela analogia do assaltante de residências, o sistema ideal é aquele que deixaria todas as portas e janelas completamente lacradas.
Defensores da liberdade e do livre mercado não devem querer reformar impostos.  Nossa batalha deve se concentrar na redução — e posterior eliminação — de todos eles, começando pelo imposto de renda.  Isso não é nada irrealista.  Uma abolição do imposto de renda de pessoa física e jurídica deixaria o governo [do Brasil] com a mesma arrecadação total de 2006.  Por acaso o governo era tão intoleravelmente pequeno naquela época?
_____________________________________
Leia também:

Lew Rockwell é o presidente do Ludwig von Mises Institute, em Auburn, Alabama, editor do website LewRockwell.com, e autor dos livros Speaking of Liberty e The Left, the Right, and the State

Petrobras: politizada, a servico do governo

Uma companhia prejudicada pela política econômica esquizofrênica do governo.
Paulo Roberto de Almeida

Mantega é reeleito na Petrobrás e minoritário protesta
29 de abril de 2013 | 20h 37
Sabrina Valle, da Agência Estado

Acionistas atacaram influência do governo nas decisões da companhia; nome do ministro, reconduzido à presidência do conselho, foi vaiado

RIO - Acionistas minoritários da Petrobrás aproveitaram nesta segunda-feira a assembleia anual da companhia para protestar contra a influência do governo na gestão. Um dos acionistas chegou a vaiar, de forma relativamente tímida, mas sendo escutado pelos mais de 100 presentes, a reeleição do ministro da Fazenda, Guido Mantega, como presidente do conselho de administração da petroleira.

"Fora Mantega", disse o investidor João Antonio Lian, arrancando alguns risos de apoio de investidores e petroleiros ao seu redor. Minoritários também elegeram nesta segunda o presidente da Associação de Investidores do Mercado de Capitais (Amec), Mauro Cunha, para uma cadeira no conselho de administração voltada a acionistas minoritários detentores de ações ordinárias (ON, com direito a voto).

Avanço. A eleição de Cunha para uma das dez cadeiras do conselho teve o apoio de investidores estrangeiros. Apesar de ocorrer sem surpresas, o movimento foi visto no mercado como um avanço em termos de governança na companhia. Até hoje, o governo garantia nomes de seu agrado no cargo com voto de instituições como BNDES e BNDESPar, que desta vez se abstiveram.

Os ataques, em sua maioria lidos ao microfone com pedido de registro em ata, se direcionaram à influência do governo nas decisões da companhia, e não à presidente Graça Foster.

Acionista minoritário, Luís Eduardo Potsch chegou a perguntar se Graça não seria apenas uma "executora das determinações de Brasília". Perguntou ainda se Guido Mantega não seria o verdadeiro CEO (presidente) da Petrobrás.

Em todas as vezes, Graça agradeceu as colocações de forma cordata e não teceu comentários. A executiva não participou dos outros dois compromissos da agenda de relações com investidores desta segunda: a teleconferência com analistas de mercado, pela manhã, para comentar os resultados obtidos pela Petrobrás no primeiro trimestre, e a entrevista coletiva com jornalistas realizada a seguir, com o mesmo propósito. Mas Graça fez questão de conduzir, pela primeira vez desde que tomou posse no cargo, a assembleia. Foi elogiada por parte dos críticos.

Despedida. "Quem manda na Petros (fundo de pensão dos funcionários) é a Petrobrás; e quem manda na Petrobrás é o governo", declarou o presidente do conselho fiscal da Petros, Silvio Sinedino.

Sinedino, que se despede do cargo de membro do conselho de administração da Petrobrás em vaga reservada a representante de empregados, contestou voto da Petros na condição de minoritário.

Os fundos de pensão que integram o grupo de acionistas da empresa, por serem patrocinados por estatais (Petrobrás, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal), têm seus votos questionados pelos demais minoritários. Costumam acompanhar as decisões da União, controladora da petroleira.

Fernando Siqueira, da Associação de Engenheiros da Petrobrás (Aepet), protestou contra o estrangulamento financeiro da companhia por meio do congelamento do preço dos combustíveis.

"Não se pode fazer controle de inflação transferindo todo o ônus para uma única empresa", disse Siqueira.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Keynesianos ja' nao entendem mais nada...


Se é que algum dia eles entenderam alguma coisa...
Cada vez que leio as colunas do Paul Krugman no New York Times fico me perguntando se eles realmente pensaram e sabem de onde vem o dinheiro que dizem que o governo deve colocar na economia "para estimular o emprego e a atividade". 
Eles deveriam saber que cada dólar, ou real, que o governo supostamente injeta na economia ou vem de mais impostos, ou de mais déficit orçamentário (e portanto de mais dívida pública), o que terá de ser resolvido mais adiante (ou quase ao mesmo tempo) ou com calote ou com mais inflação, já que os juros (independentemente de seu nível nominal) vão consumir cada vez mais recursos públicos.
O que será que eles vão achar como justificativa desta vez?
Paulo Roberto de Almeida 

Inflação e pleno emprego


30 de abril de 2013 | 2h 04
Celso Ming - O Estado de S.Paulo
Já havia na área econômica do governo Dilma Rousseff confusão entre objetivos estratégicos. Nunca havia ficado claro, por exemplo, o que é mais importante: se o crescimento da atividade econômica ou se o avanço do emprego. Imaginava-se vagamente que eram a mesma coisa.
Quando a expansão do PIB ficou travada, mesmo no ambiente de pleno emprego, o governo e seus economistas não conseguiram esconder a perplexidade: tiveram e seguem tendo dificuldades para explicar como as duas situações podem coexistir.
Outro desdobramento do mesmo tema é a relação entre pleno emprego e inflação. O ex-diretor do Banco Central Alexandre Schwartsman foi duramente atacado por excesso de ortodoxia quando advertiu, há dois meses, ser preciso segurar a oferta de emprego para conter a inflação.
Na semana passada, um economista comprometido de longa data com o desenvolvimento econômico, o professor da Fundação Getúlio Vargas Yoshiaki Nakano (foto), também avisou que o atual nível de inflação somente recuará se o governo aplicar à economia boa dose de desemprego.
Não são vozes isoladas. Tanto no Relatório de Inflação como nas atas do Copom, o Banco Central também vem advertindo para os efeitos inflacionários provocados pelo excessivo aquecimento do mercado de trabalho.
Em princípio, inflação alta é fator que corrói o poder aquisitivo e, nessas condições, contribui para reduzir a demanda por bens e serviços. No entanto, como estão aumentando acima da inflação e da produtividade, fato para o qual também adverte o Banco Central, os salários contribuem decisivamente para a alta dos custos do setor produtivo e para o aumento da demanda por bens e serviços além da capacidade de oferta da economia.
A questão não se esgota aí e é mais complexa do que sugerem certos debates. Tanto Schwartsman como Nakano defendem elevação mais forte dos juros básicos do que a admitida pelo Banco Central. E eles não estão sozinhos. O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, também advoga mais aperto monetário para enfrentar a inflação.
O diagnóstico é de que o volume de dinheiro no mercado (aquele que impõe o preço, em juros básicos, de 7,5% ao ano) está elevado demais para o conjunto dos problemas enfrentados pela economia: demanda mais alta do que a oferta; custos altos demais do setor produtivo, a começar pelos do fator trabalho; baixa propensão ao investimento; e, muito especialmente, a gastança do setor público, que cria renda e demanda.
O núcleo da administração econômica do governo Dilma prefere fechar os olhos à natureza monetária da inflação, sobretudo a causada pelas excessivas despesas públicas. Ontem, por exemplo, em entrevista ao jornal Valor, o secretário do Tesouro, Arno Augustin, anunciou que o governo já não assume nenhuma meta de austeridade fiscal. As despesas públicas serão aquelas que forem necessárias para garantir o crescimento econômico forte, disse ele. Para definição do volume de estímulos fiscais, Augustin não julga necessário levar em conta o nível do emprego da economia. E essa desconsideração pode sair cara para o governo.

Que tal "refundar" o pais e ter um terceiro mandato?

Pois é: acontece cada vez mais frequentemente na América Latina. Vai dar comichão em gente que sabemos...

Bolivia: constitucional avala candidatura de Evo Morales a un tercer mandato en 2014
29/04/2013 - Infolatam

El Tribunal Constitucional de Bolivia resolvió que es constitucional que el presidente del país, Evo Morales, busque un tercer mandato en las elecciones presidenciales de diciembre de 2014.
El presidente de este órgano judicial, Ruddy Flores, informó en una rueda de prensa de que el TC falló a favor de la postulación de Morales, en respuesta a una consulta al respecto remitida a este organismo por el Parlamento, a instancias del partido de Morales.
La sentencia constitucional respalda la postulación de Morales y del vicepresidente del país, Álvaro García Linera, por considerar que el actual mandato que comenzaron en 2009 cuenta como primero del Estado plurinacional, refundado ese año.
“Se ha realizado la refundación del Estado como un Estado Plurinacional y esa refundación emerge de un poder constituyente que ha generado una nueva Constitución Política del Estado que contempla un nuevo orden que contiene la aplicación de la Constitución”, dijo Flores.
La Constitución limita a dos el número de mandatos consecutivos que puede ejercer un presidente en Bolivia, pero Morales siempre ha defendido que el primero de sus Gobiernos (2006-2010) no es computable debido a que tuvo lugar antes de la refundación de su país y a que no completó el período legal de cinco años.
Con este argumento, y a pesar de que nunca ha confirmado que será candidato, Morales ha llegado a asegurar que la consulta al Constitucional era innecesaria y ha aceptado en numerosas ocasiones ser proclamado por sus seguidores.
De ser reelegido, Morales gobernaría Bolivia hasta el año 2020 y se convertiría así en el presidente boliviano que más años ha permanecido en el poder.

Uma Receita Federal cara, ineficiente e injusta

Parece a nossa, mas não é. Se trata da americana, que ainda tem a vantagem, sobre a brasileira, de ser menos fascista e de pesar menos sobre a economia em seu conjunto: em media menos de 30% do PIB, contra 38% no nosso caso.
Paulo Roberto de Almeida

Make the Government less taxy
Opinion - Pete du Pont
The Wall Street Journal, April 26, 2013

Americans don't like things that are inefficient, costly or unfair. Our federal tax code seems designed to be all three, a failing exacerbated by a patchwork of economically distorting subsidies and preferences found throughout the code and elsewhere.
In a 2009 survey by the Tax Foundation, more than 80% of respondents felt the tax code was complex and that it should be completely overhauled or needed major changes. The only surprise about this result is that 20% could think otherwise.
The federal tax code has become a morass of different rates, deductions, credits, exemptions, exceptions and phase-outs, and it changes every year. The end result is that no one understands how it all works. The Government Accountability Office once presented 19 professional tax preparers with tax-return information, and not a single one generated a return that was correct. It has been estimated that Americans spend well more than six billion hours a year simply filing out tax forms—the equivalent of more than three million people working full-time all year.
Difficulty in understanding and complying with the code is just the start. Tax rates are too high. Individuals and families face a top marginal federal income tax rate in excess of 40%, and that doesn't include state income taxes, Social Security taxes, Medicare taxes, sales taxes and any number of hidden levies. Taxes this high can only hurt economic growth.
Our individual tax code is, as it should be, progressive, but perhaps the pendulum has swung too far in this direction. The top 10% of taxpayers pay around 70% of federal income taxes, while the bottom half of all taxpayers pay just 2%. Is it not perhaps unfair and potentially damaging to the long-term prospects for economic growth to have such a disparity?
Looking at the corporate tax code, we also see rates that are too high, at 39% when federal and state rates are combined (the highest in the developed world). And ObamaCare imposes new costs on employers and new taxes on life-saving medical devices. Sadly, the corporate tax code is just as complicated and convoluted as the individual code.
But, our nation is hurt by more than just high rates and an unfair and complex code. We also suffer from economic distortion caused by subsidies, grants and other preferences in the code and elsewhere.
There are literally thousands of such preferences. That some are for good causes is certain. Unfortunately, just as certain is the economic inefficiency caused by taking money from one group of decision makers (taxpayers) and transferring it to constituencies favored by the White House and various members and committees in Congress. From politically protected subsidies for corn, peanuts, sorghum and the like, to wasteful tax credits, grants and loans for the flavor of the day in green energy, our federal government tries to pick winners and losers to the tune of billions of dollars a year.
Trying to "pick winners and losers" is probably not an accurate description, since governments have never been very good at picking winners. For years, well-intentioned ethanol preferences have driven up the cost of gasoline and corn, all in the interest of protecting the environment. This approach was not just costly but ineffective, as even Al Gore finally admitted.
We simply have to make some changes. We need a tax code that is flatter, fairer and simpler. Our code should retain its progressivity, but it can do so with lower rates and a wider tax base, something along the lines agreed by President Reagan and a Democratic Congress in the 1980s.
We need to cut back drastically on federal subsidies and preferences. The White House seems intent to repeatedly call for cuts in "oil and gas subsidies." Fine, but let's also cut back on subsidies for other industries. Let's cut agricultural subsidies, green energy subsidies, and any corporate welfare such as loan guarantees, research grants and targeted development funds. Federal subsidies for public broadcasting should be cut, as well as subsidies for Amtrak and speculative high-speed rail projects.
Fixing the tax code to make it encourage instead of discourage economic growth is critical for our nation's long-term success as it competes in the world economy. Cutting Washington's wasteful counterproductive efforts to take taxpayer dollars and hand them out to favored constituencies will not fully solve our deficit problem, but it would help. Putting the two together would be a strong start in solving our nation's economic problems and making our system efficient, cost effective, and fair

Debt and growth - Editorial Wall Street Journal

Debt and Growth
Editorial The Wall Street Journal
April 29, 2013

Perhaps you've read that America's debt burden is no longer a problem. Former White House economist Larry Summers says the U.S. should borrow even more money today because interest rates are low, and his Keynesian brethren are busy trying to discredit economists Kenneth Rogoff and Carmen Reinhart for their famous claim that a country's economic growth begins to fall when debt hits 90% of GDP. Time for Stimulus 5.0!
The Reinhart-Rogoff duo have admitted a math error while defending their core argument, though we've never considered their 90% figure to be dogma. Their main contribution was to remind politicians amid the post-crisis Keynesian spending blowout that public debt isn't a free lunch. It has to be repaid, which means a country must either spend less, tax more, grow faster, repudiate the debt or inflate it away.
The Keynesians are attacking Reinhart-Rogoff with such vitriol now precisely so they can rev up the spending engines once again. In their economic model, more government spending equals more GDP. So governments must keep spending more no matter what they spend it on.

This isn't how these columns, or the classical economic models we follow, think about debt and growth. In our model, every dollar of government spending has to come from somewhere, which means it is either taxed or borrowed from the private economy. Thus the crucial issue isn't merely the level of debt, though at some point that can become a problem. The important matter is what that additional debt is buying.
The nearby chart shows U.S. federal debt held by the public as a share of GDP since the beginning of World War II. Debt soared to well above 100% of GDP during the war, but few thought defeating Hitler and Tojo was a bad investment. Once victory was attained, the debt ratio fell rapidly along with government spending. Private growth resumed despite Keynesian predictions of doom at the time as government spending fell, and debt as a share of GDP continued its gradual decline.
The next big debt burst came in the 1980s, as the Reagan Administration sought to break both the Soviets abroad and stagflation at home. The cure was a tax cut plus more defense spending, which in the short term led to higher deficits. Even then the peak Reagan deficit was only 6% of GDP in 1983, compared to President Obama's first term deficit average of 8.7%.
The key point is that those deficits were buying faster growth and defense goods such as aircraft carriers that would win the Cold War. As rapid economic growth returned, deficits and debt both declined. And when the Soviets surrendered, the Clinton Administration was able to cut (too rapidly) defense spending to 3% of GDP in 2000 from 4.8% in 1992. Modest deficits returned as President Bush cut taxes and boosted defense spending after 9/11. But debt as a share of GDP was still only 40.5% of GDP as recently as the first recession year of 2008.
Contrast that experience with where we are today. President Obama's stimulus spree and the mediocre recovery have doubled the debt to an estimated 76.6% of GDP this year. This is despite a record tax increase in January. The Administration now says the debt to GDP ratio will peak in 2014 at 78.2%, but that will be true only if spending growth slows and economic growth is more rapid.
One reason to be more worried about debt now is what we're borrowing to finance. Spending on wars eventually ends. But today most spending by far goes to social welfare payments and entitlements that are difficult to reduce. Those payments are only going to increase as the baby boomers retire, and as ObamaCare takes effect.
These income transfers spread the wealth but they do nothing to increase the growth of the economy. To the extent that they are financed by higher taxes, they retard growth by taking money that would be invested more productively in the private economy.
Mr. Summers says governments should borrow more now at near-zero interest rates to invest in future growth. But this is what we were told in 2009-2010, when Mr. Summers was in the White House, and the $830 billion stimulus was used to finance not primarily roads or bridges but more unionized teachers, higher transfer payments, and green-energy projects that have since failed. Why will it be different this time?
Another reason to reduce debt today is to create some breathing room if we have another recession or an emergency such as a war. At least going into the 2008 financial panic, the U.S. had room to borrow. The Obama era has blown out the U.S. balance sheet, and it will take many years to restore it to that pre-crisis level.
***
Where we agree with at least some Keynesians is that the main policy goal now should be faster economic growth rather than rapid debt reduction. Where we disagree is how to promote that growth. The Keynesians are now using a false choice between "austerity" and growth to justify more of the government spending they think drives economic prosperity. The brawl over Reinhart-Rogoff is thus less a serious economic debate than it is a political exercise to turn more of the private economy over to government hands.
After five years of trying, we should know this doesn't work. The real way to promote a stronger economy is more austerity and reform in government, and fewer restraints on private investment and risk taking.

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...