sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Brasil: adivinhe quem produz volatilidade?; o proprio Governo - Celso Ming

Conhece aquela história dos capitais especulativos, de motel (como gostava de dizer um dos gênios econômicos deste governo) e que produziriam volatilidade na economia?
Pois bem: esqueça.
O principal responsável pelo caráter errático da economia brasileira é o próprio governo, com suas políticas econômicas esquizofrênicas, desencontradas, contraditórias...
Só não vê quem não quer...
Paulo Roberto de Almeida

Montanha-russa

CELSO MING - O Estado de S.Paulo, 02 de agosto de 2013
O desempenho da produção industrial medido pelo IBGE se transformou em montanha-russa. Junho apontou para um crescimento aparentemente forte, de 1,9% sobre o mês anterior que, no entanto, mostrara recuo de 1,8%. Os dados de julho não estão disponíveis, mas as indicações são de novo tombo (veja o gráfico).
Essa volatilidade sugere que se comparem estatísticas de prazo mais longo. E, no entanto, também elas não autorizam comemorações. Em todo o primeiro semestre, a produção industrial cresceu apenas 1,9% e, em 12 meses, 0,2%.
Difícil de discordar do pessimismo do diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Paulo Francini: "Não conseguimos enxergar sinais de recuperação", disse quarta-feira.
O único atenuante para o quadro pouco animador é o surpreendente desempenho da indústria de bens de capital (máquinas e equipamentos) que avançou 6,3% no semestre e 18% em 12 meses. Indica que os investimentos não pararam, o que se confirma com as estatísticas de importação (veja o Confira).
Os problemas de fundo são conhecidos e quase nada mudaram. Concentram-se na baixa competitividade do setor produtivo que, por sua vez, tem a ver com os custos altos demais, sobretudo dos impostos e dos juros; com a infraestrutura precária e cara; e com falta de abertura de novos mercados externos.
Em tese, a desvalorização cambial, de 15% nos últimos três meses, deveria devolver competitividade ao setor. Mas isso não está acontecendo, aparentemente pela forte dependência da indústria de fornecimentos externos: matérias-primas, componentes, máquinas e capital de giro (empréstimos externos).
Foi a razão pela qual ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou medida que reduz a alíquota do Imposto de Importação (tarifa alfandegária) de cerca de cem produtos. O objetivo declarado é compensar com menos imposto o aumento dos preços provocado pela alta do dólar no câmbio interno.
Em princípio, esta não é uma prática adequada. O Imposto de Importação tem funções regulatórias. Serve para calibrar o comércio exterior. Quando usado ou para arrecadar ou para fazer política de preços tende a provocar distorções. Se as tarifas estavam no tamanho adequado, uma redução leva a desequilíbrios no fluxo de mercadorias ou imediatos ou de médio prazo. Se não estavam, então teria sido necessário contemplar mais produtos. Além disso, como não podem alcançar todo o universo da pauta de importações, cortes pontuais causam desalinhamento de preços relativos. O barateamento de matérias-primas importadas para plásticos, por exemplo, pode prejudicar outros tipos de embalagem, como as de vidro ou de cerâmica.
No entanto, pouca coisa trava mais o desempenho da indústria do que a falta de confiança na economia. Quando pairam dúvidas, como hoje, sobre a solidez dos fundamentos; quando se vê que o governo não consegue levar adiante o que começa, como o processo de desoneração tributária; e quando o governo reage aos problemas com soluções improvisadas (puxadinhos) a recuperação fica mais difícil.

Enquanto isso, no quinto membro do Mercosul... Venezuela se supera...

Dois exemplos, entre muitos outros da nova democracia bolivariana que passa a pautar os futuros caminhos do Mercosul...

'Hegemonia comunicacional'

Editorial O Estado de S.Paulo, 02 de agosto de 2013

Quando anunciou recentemente que o governo da Venezuela pretendia construir uma "hegemonia comunicacional", o ministro da Comunicação, Ernesto Villegas, não estava para brincadeira. Depois de sufocar as redes de TV independentes por meio de terrorismo judiciário e leis de exceção, o regime chavista ampliou seu assédio aos jornais que ainda ousam criticar o governo.
O último caso envolve Miguel Henrique Otero, que dirige o El Nacional, um dos mais influentes jornais do país. A procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, pediu o congelamento das contas e dos bens de Otero, por suspeita de corrupção. A Justiça, sob total controle do chavismo, prontamente atendeu.
Segundo Luisa, Alfredo Peña, ex-prefeito de Caracas, acusa Otero de lhe dever US$ 3,5 milhões, supostamente emprestados em janeiro de 2003 a título de ajuda para o El Nacional. Na época, o jornal enfrentava dificuldades em razão da queda de receita publicitária causada pela greve na PDVSA, a estatal de petróleo, contra o governo.
Otero nega que tenha recebido dinheiro de Peña. Segundo ele, é impossível, "mesmo que se use a mais viva imaginação", aceitar que um funcionário público tenha tido condições de emprestar tamanha soma, incompatível com o patrimônio do ex-prefeito.
A estultícia não se limita ao processo em si. Otero ficou sabendo do pedido de congelamento de seus bens não por meio de uma notificação formal, como seria de esperar em regimes onde vigora o Estado de Direito, e sim depois que a procuradora-geral anunciou a medida pelo Twitter. Sabendo-se que tanto a procuradora-geral como os mais graduados magistrados do Judiciário são zelosos soldados do chavismo, já é possível antecipar que a causa de Otero é perdida.
O fato é que, embora esdrúxulo, o processo de Peña contra Otero está sendo explorado pelo regime chavista e sua máquina de moer opositores para depauperar mais um de seus adversários na mídia. O procedimento é conhecido e ficou claro no caso das emissoras de TV.
Houve episódios de brutalidade explícita, como a ocupação militar da RCTV, a mais antiga emissora da Venezuela, em 2007. O canal foi tirado do ar sob a acusação de ter participado da tentativa de golpe contra Chávez, em 2002. Em seu lugar, entrou a chapa branca Televisora Venezolana Social.
Com o tempo, o processo ficou mais sofisticado. Em vez de invadir e ocupar, o governo passou a sufocar esses canais. O caso da Globovisión é exemplar: acossada por processos judiciais diversos movidos pelo governo, a maior emissora independente da Venezuela capitulou no início deste ano, passando a ser controlada por empresários afinados com o regime. A manobra não tardou a dar frutos: na última eleição presidencial, o canal demitiu um apresentador por ter exibido trechos de um comício do opositor Henrique Capriles.
Em meio a tanta truculência, a autocensura tornou-se comum entre os poucos meios de comunicação que ainda não estão alinhados ao governo. Para aqueles que resistem, a ameaça de algum tipo de punição é permanente. Nelson Bocaranda, o principal blogueiro independente da Venezuela, foi convocado pela procuradora-geral, Luisa Díaz, para dar explicações sobre sua suposta participação na difusão de "mensagens subliminares" que teriam incitado os protestos violentos após as eleições de abril.
Outro grupo de mídia da Venezuela, o Sexto Poder, está sendo objeto dessa "campanha de fustigamento contra a imprensa independente", nas palavras da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). O Sexto Poder "não pode pagar seus empregados nem seus fornecedores", segundo a SIP, e seu principal dirigente, Leocenis García, foi preso sob acusação de sonegação e enriquecimento ilícito. Claudio Paolillo, da Comissão de Liberdade de Imprensa da SIP, denunciou a manobra do governo venezuelano, que "não fecha os meios de forma direta, pelo custo político que isso acarreta, mas os afoga economicamente, obtendo o mesmo resultado".
==========
Pendientes en cada estado, se están convocando también para el sábado 3/08 concentraciones contra el Gobierno fascista, corrupto e ilegítimo. En el exterior también los venezolanos están organizando concentraciones contra este desastre de Gobierno. Ahora los Enchufados convocaron marcha, ¡Que poco originales! Marcharán según contra la corrupción, es decir, contra ellos mismos. Nada más corrupto que un Enchufado del Gobierno. Ayudemos en la convocatoria porque el Enchufado de Comunicaciones sigue presionando a los medios, usemos el HT #elsabado3porvzla #Sábado3AlosRuices

Libertarianismo: entrevista com Hans-Hermann Hoppe na revista brasileira Dicta & Contradicta

The Logical Beauty of Libertarianism
by Hans-Hermann Hoppe on August 2, 2013

[The Brazilian Philosophy Magazine Dicta & Contradicta interviews Hans-Hermann Hoppe. July 15, 2013.]

Would the change from a statist to a libertarian society help or hinder the production of high culture?
Hoppe: A libertarian society would be significantly more prosperous and wealthy and this would certainly help both low and high culture. But a free society — a society without taxes and tax-subsidies and without so-called “intellectual property rights” — would produce a very different culture, with a very different set of products, producers, stars, and failures.
You see a causal link between a society’s form of government and its moral values and social development. Do you see a similar link between type of government and aesthetic standards and quality of art and entertainment?
Hoppe: Yes I do. Democratic state government systematically promotes egalitarianism and relativism. In the field of human interaction, it leads to the subversion and ultimately disappearance of the idea of eternal and universal principles of justice. Law is swamped and submerged by legislation. In the field of the arts and of aesthetic judgment, democracy leads to the subversion and ultimately disappearance of the notion of beauty and universal standards of beauty. Beauty is swamped and submerged by so-called “modern art.”
Given that libertarian communities could freely banish dissenters for disagreeing with any given opinion, would there be more or less free intellectual discussion in a libertarian world as opposed to ours? And as opposed to a world composed of traditional monarchies?
Hoppe: Private property entitles its owner to discriminate: to exclude or include others from his property and to determine the conditions of entry and inclusion. Both inclusion and exclusion have associated costs and benefits for the owner, which he weighs against each other when he makes his decision. In any case, the owner’s decision is motivated by his concern for his property and by reason. His reasoning may turn out correct and he reaches his goal or it may turn out wrong, but in any case, the owner’s is a reasoned decision.
The founder and developer of a private community, then, would not likely discriminate and exclude based on mere differences of opinion. Or if he did he would not likely attract more than a guru’s following as subscribers. Typically, discrimination will be based on differences in conduct, expression and appearance, on what people do and how they act in public, on language, religion, ethnicity, customs, social class, etc. The owner discriminates in order to achieve a high degree of homogeneity-of-conduct in his community and so avoid or reduce intra-communal tension and conflict — in economic jargon: to reduce transaction costs; and he does so in the expectation that his decision will be good for his property and community.
In any case, in a libertarian world there would indeed be far more discrimination than in the present statist world, which is characterized by countless anti-discrimination laws and, consequently, ubiquitous forced integration. In particular, whatever other criteria may be used for inclusion or exclusion, in a libertarian world, for instance, no private community owner would want to tolerate — and not discriminate against — communist or socialist activists on his property. As enemies of the very institution on which the community rests, they would be excluded or expelled — but they would of course remain free to establish their own communist commune, kibbutzim, or whatever other “lifestyle experiment” they come up with.
In sum and to finally answer your question, then, a libertarian world would be characterized by a far greater variety of different, but internally relatively homogeneous communities, and consequently the range, diversity, and vigor of intellectual discussion in all likelihood would far surpass anything experienced presently or at any time in the past.
Do libertarian political and ethical positions have any relation to certain aesthetic and artistic judgments? Is there any incoherence in a libertarian who is a lover of, say, Soviet Realism?
Hoppe: From a purely logical point of view, libertarianism is compatible with each and every aesthetic and artistic style or judgment. I am not the first one to notice, for instance, that famous libertarian Ayn Rand’s artistic work displays a striking stylistic resemblance to Socialist Soviet Realism. Similarly, I have seen it possible to be a “perfect” libertarian and never aggress against anyone’s person or property, and yet be an all-around useless, unpleasant or even rotten fellow.
Psychologically matters are different, however. Here, in the realm of psychology we sense that life as a peaceful bum or as a lover of Soviet Realist art is somehow incompatible and at odds with the life of a self-conscious libertarian. When we see such conduct or taste displayed in a professed libertarian, it causes us emotional or aesthetic distress and dissonance. And rightly so, I believe. Because the human experience is characterized by the integrated whole of three abilities: of the recognition of truth, of justice and of beauty. We can distinguish between true and false, we can distinguish right from wrong, and we can distinguish between the beautiful (and perfection) and the ugly (and the imperfect) — and we can speak and reflect on all three notions. A whole and complete human life, then, should not only be truthful and just, it should also be a good life. Maybe not beautiful and perfect, but a life striving toward beauty and perfection. An exemplary, morally and aesthetically uplifting and inspiring life. It is here, where the peaceful bum and the Soviet-Realism-lover are lacking.
Alternatively, does art have a role to play in shaping political and philosophical ideas? Can this be done other than as propaganda for a given ideology?
Hoppe: The purpose of the visual arts and of music is the creation of beauty in all its manifestations. It has no further philosophical implications. Yet beautiful art and music and libertarianism have one important commonality. Libertarianism, too, is beautiful. Not aesthetically, of course, but logically, as a simple and elegant social theory.
As for the wholly or partially discursive — narrative — arts, yes, they can serve as a vehicle for the promotion of political and philosophical ideas. You can call this propaganda. But these ideas can be true and good or false and evil. And although I am not an artsy person, I rather have more artists propagandizing the true and good ideas of private property and of capitalism as Ayn Rand, for instance, and fewer artists propagandizing the false and evil ideas of public property and of socialism as, let’s say, Bertolt Brecht. But a philosophical agenda is neither necessary to make for art — one can also tell a story for its own sake. Nor is a philosophical purpose sufficient to make for art. To make for art, a narrative must above all be characterized by truthfulness (in the widest sense of the term), by intelligibility, logical coherence, a mastery of language, expression and style, and a sense of humanity and of human justice: of agency and the intentional and the non-intentional in life, of right and wrong, and good and bad.
Do the ideas discussed by intellectuals have any practical effect on the history of human society?
Hoppe: I am no fan of J. M. Keynes. But when he said, that “the ideas of economists and political philosophers, both when they are right and when they are wrong, are more powerful than is commonly understood. Indeed, the world is ruled by little else. Practical men, who believe themselves to be quite exempt from any intellectual influence, are usually the slaves of some defunct economist,” he was right. In fact, Keynes is the very defunct economist, pronouncing wrong ideas at that, to whom the practical men of today are intellectually enslaved.
Is academic life in its present state a healthy environment for an intellectual? Can he survive as an intellectual anywhere else?
Hoppe: That depends on the intellectual. Academic life can be very comfortable for someone spouting forth politically correct leftist platitudes for years on end. On the other hand, for an Austro-Libertarian — and even more so a culturally conservative Austro-Libertarian — academic life is difficult and often maddening. With persistence and some luck you can make it and survive, but if you don’t sell out or at least shut up, you should be prepared to pay a price.
Nowadays, however, thanks to the Internet, you can also survive as an intellectual outside official academia. With minimal entrance-cost the competition is fierce, but the opportunities seem boundless. Encouragingly, there are already quite a few Austro-Libertarian intellectuals today, who have earned prominence and money via this route.
If you could magically change one belief in the minds of all people in present societies, what would it be and why?
Hoppe: I agree in this with my principal teacher, mentor, and master Murray Rothbard. I would only want people to recognize matters for what they truly are. I would want them to recognize taxes as robbery, politicians as thieves, and the entire state apparatus and bureaucracy as a protection racket, a Mafia-like enterprise, only far bigger and more dangerous. In short: I would want them to hate the State. If everyone believed and did this, then, as É. de la Boétie has shown, all power of the state would almost instantly vanish.
What positive influence did Habermas have on your thought? Were there negative influences from him as well?
Hoppe: Habermas was my principal philosophy teacher and Ph.D. advisor during my studies at the Goethe University in Frankfurt am Main, Germany, from 1968-74. Through his seminars I became acquainted with British and American analytical philosophy. I read K. Popper, P. Feyerabend, L. Wittgenstein, G. Ryle, J.L. Austin, J. Searle, W.v.O. Quine, H. Putnam, N. Chomsky, J. Piaget. I discovered Paul Lorenzen and the Erlangen School and the work of K.O Apel. I still believe that this was a pretty good intellectual training.
Personally, then, I have no regrets. As for Habermas’s influence on Germany and German public opinion, however, it has been an unmitigated disaster, at least from a libertarian viewpoint. Habermas is today Germany’s most celebrated public intellectual and High Priest of “Political Correctness”: of social democracy and welfare-statism, of multi-culturalism, anti-discrimination (affirmative action) and political centralization spiced, especially for German consumption, with a heavy dose of “anti-fascist” rhetoric and “collective guilt” — mongering.
Is it worthwhile to read literature? What is your favorite literary book?
Hoppe: This everyone must decide for himself. Personally, I have never read much literature. If I want to do some “lighter” reading, I typically read history, including historical novels, biographies, or literary and cultural criticism à la H.L. Mencken or Tom Wolfe.

Hans-Hermann Hoppe, an Austrian School economist and anarchocapitalist philosopher, is professor emeritus of economics at UNLV, a distinguished fellow with the Ludwig von Mises Institute, and founder and president of The Property and Freedom Society. Send him mail. See Hans-Hermann Hoppe's article archives.
You can subscribe to future articles by Hans-Hermann Hoppe via this RSS feed.

Iran: destruir Israel continua a ser politica de Estado com novo presidente

Oriente Médio

Novo presidente do Irã insulta Israel, que reage

Premiê israelense diz que Rouhani mostrou sua "verdadeira cara"

Veja.com, 2/08/2013
O clérigo reformista Hassan Rohani venceu as eleições presidenciais
O clérigo reformista Hassan Rohani venceu as eleições presidenciais (Majid Hagdost/Reuters)
O presidente recém eleito do Irã, o clérigo Hassan Rohani, deu nesta sexta-feira uma mostra clara de como será seu governo: em evento do chamado Dia de Qods, em apoio aos direitos dos palestinos, afirmou que Israel é uma  "chaga" que deve ser removida da região. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu reagiu dizendo que o iraniano mostrou sua "verdadeira cara".
"O regime sionista é uma chaga que se estabeleceu no corpo do mundo muçulmano por anos e deve ser removida", disse Rohani. E Netanyahu respondeu: "A verdadeira face de Rohani foi revelada antes que o esperado... Isso é o que pensa e isto é o que o regime iraniano tem como plano de ação". O premiê israelense pediu ao mundo que despreze suas esperanças de mudança no Irã perante a eleição de Hassan Rohani.
Para Netanyahu, as declarações de Rohani "devem despertar o mundo da ilusão de que uma parte da comunidade internacional teve após as eleições no Irã". "O presidente lá mudou, mas o objetivo do regime não: conseguir armas nucleares para ameaçar Israel, o Oriente Médio, a paz e a segurança internacional", disse Netanyahu, acrescentando: "Não devemos permitir que um Estado que ameaça destruir o Estado de Israel chegue a ter armas de destruição em massa".
Rohani fez seus comentários durante a comemoração nesta sexta-feira do "Dia de Al Quds" (nome árabe de Jerusalém), realizado desde 1979, para expressar rejeição contra a ocupação pelo estado israelense. Rohani era o único candidato reformista que disputava a presidência iraniana este ano, junto a outros quatro conservadores e um tecnocrata. Ele foi apoiado pelos ex-presidentes reformistas Akbar Hashemi Rafsanjani e Mohamed Khatami.
(Com agências EFE e France-Presse)

A politica externa brasileira da era Lula-Dilma: comentario de leitor do blog

Permito-me transcrever aqui comentários recebidos de um leitor do blog, João, a propósito da palestra do Min. Patriota na UFABC, realizada recentemente; está no YouTube. Foram 55 minutos falando sobre a "nova" diplomacia brasileira nos últimos 10 anos. (Eu mesmo não tive oportunidade de assistir, o que vou fazer agora.)
Paulo Roberto de Almeida
Em apertada síntese o Ministro divide a atuação da diplomacia brasileira em dois momentos: antes e após o presidente Lula, rotulando esse período, que segundo ele segue firme e forte com a "Presidenta", como Diplomacia Criativa. 
O que mais me impressionou na palestra foi o esforço em colocar a diplomacia do período Lula como algo excepcional, incomparável com qualquer outro momento da longa história do Itamaraty. Tudo isso sem levar em consideração a conjuntura política, a história e, principalmente, a economia do período FHC, por exemplo. Posso estar enganado - ainda estou estudando o tema -, mas não foi no período de FHC que a Inglaterra, os EUA, passaram a perceber a importância, a necessidade de um melhor relacionamento com o Brasil? Salvo engano, lembro-me de uma recepção impar promovida pela rainha do Reino Unido para o pres. FHC. Entre outros encontros que marcaram aquele período e a diplomacia brasileira. Seria exagero afirmar que esse período referido representou um marco para a diplomacia brasileira? Não foi neste período que o Brasil voltou ao cenário mundial? Não estou a desmerecer o período Lula neste ponto, tenho que houve avanço. Questiono as premissas postas pelo Ministro, bem como a indiferença a momentos relevantes, e não menos importantes. 
Peço desculpa pelo longo texto. Mas vou terminando, destacando, ainda sobre a referida palestra, a afirmativa do Ministro de que a Presidente garante a continuidade da política externa do gov. Lula. Pergunto: e a cooperação com os países da África, que segundo consta da imprensa em geral, somente continua se der lucro? A reclamação do excesso de postos no exterior? A centralização do controle da política externa?? Continuidade?!?

Brasil recua para a Idade Media: ja nao e' mercado unificado, e simfragmentado

O Brasil deixou de ser uma federação, aliás há muito tempo: estados se comportam como se fossem unidades econômicas autônomas, cada qual com seus impostos e regulamentos.
Mais um pouco, algum deles abandona o padrão métrico decimal...
Paulo Roberto de Almeida

Vilson Noer, presidente da AGV - Governo nega apoio e eliminação do Imposto da Fronteira agora depende só da Assembléia

Vilson Noer, presidente da Associação Gaúcha do Varejo
Entrevistado pelo jornalista gaúcho Políbio Braga, 1/08/2013:

O comércio varejista gaúcho protocolou pedido no Piratini e pediu resposta à proposta de eliminação do chamado Imposto de Fronteira.
Houve a resposta. O governo estadual gaúcho precisou de 17 páginas para responder à reivindicação do comércio varejista gaúcho, que reivindica a eliminação do chamado Imposto da Fronteira, a alíquota adicional de 5% do ICMS no caso dos produtos comprados em outros Estados.

Não adiantou argumentar que o governo acaba de isentar do imposto um conjunto de 17 ramos industriais?
Há duas semanas, o governador Tarso Genro concedeu a isenção para 17 ramos industriais, mas não quis avançar mais do que isto, alegando que prejudicaria o parque fabril do RS.

Outros Estados eliminaram esse imposto?
A maior parte dos Estados revogou seus Impostos de Fronteira, inclusive SC e Paraná. Isto significa que nossos produtos vendidos custam mais caro, o que diminui nossa competitividade de maneira grave. 

E agora?
Estamos neste momento (15h15min) na Assembléia, porque o assunto terá que ser resolvido por aqui. O benefício poderia ser concedido apenas para os pequenos e médios, o que representaria menos de 1% da arrecadação total do ICMS, mas ajudaria os empreendedores e seus trabalhadores, que querem continuar gerando riqueza, empregos e impostos para o Estado.

Qual é a perspectiva?

O caso está agora nas mãos da Assembleia, onde uma proposta em poder da Comissão de Constituição e Justiça poderá revogar o decreto que impôs a sobretaxa. Na última reunião antes do recesso, a proposta foi aprovada por maioria de votos, inclusive com o apoio de dois deputados da situação, no caso Heitor Schuch, PSB, e dr. Bassegio, PDT. Nova votação ocorrerá na retomada dos trabalhos. Se for de novo aprovada, a proposta irá a plenário. 

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Venezuela: Maduro cae de maduro o de fresco? - Controversias politicas (ABC, Espanha)

ABC: "Maduro es colombiano, no puede ser presidente"

Son unos documentos que han convulsionado el escenario político venezolano. La legitimidad del presidente venezolano, Nicolás Maduro, ha vuelto a ser centro de la polémica después de que el pasado 29 de julio Guillermo Cochez, ex-embajador de Panamá ante la OEA, mostrara en el programa colombiano NTN24 la partida de nacimiento del mandatario.
En ella se muestra que Nicolás Maduro nació en la ciudad colombiana de Cúcuta. De ser así, Maduro no podría seguir siendo presidente. Ante el revuelo originado por la noticia, el líder opositor, Henrique Capriles, llamó ayer «mentira fresca» al presidente, a quien además acusó de no haber dicho la verdad sobre la salud del fallecido Hugo Chávez y a quien preguntó: «¿También mientes sobre tu nacionalidad?». Por su parte, Nicolás Maduro afirmó que Cóchez «es un demente, además de un pinto muy malo». E insistió en que la oposición solo intenta «quitarse de encima la derrota». En medio de esta controversia, Guillermo Cochez explica a ABC el embrollo en el que está envuelto el mandatario venezolano.
-¿Podría especificar qué dice la partida de nacimiento de Maduro de la que usted dispone?
-Sí, el documento lo hemos encontrado en la ciudad colombiana de Cúcuta, fronteriza con Venezuela. En él aparece, escrito a mano que era como se hacía en aquel entonces, el registro de nacimiento del presidente de Venezuela en la partida número 47, tomo 22A, de noviembre de 1961, bajo el nombre de Nicolás Alejandro Maduro y no como Nicolás Maduro Moros que fue como lo inscribieron en Caracas (Venezuela) once años después. Además, ese segundo registro civil es erróneo ya que está fechado el 23 de noviembre de 1962.
-¿Está autentificada la documentación?
-No, lo que sí está probado es que el padre (Nicolás Maduro), la madre (María de Jesús Moros) y la hermana (María Teresa de Jesús Maduro Moros) del presidente son colombianos, por tanto Nicolás Maduro es colombiano, y no puede ser presidente. Recordemos que, según el artículo 41 de la Constitución, para que un ciudadano ejerza el cargo de presidente de la República se deben dar dos condiciones: «Que sea venezolano por nacimiento» y que «no tenga otra nacionalidad». Al no haber renunciado a la nacionalidad colombiana, Venezuela tendría un presidente ilegítimo
-¿Qué consecuencias acarrea que Maduro tenga la doble nacionalidad?
-En este caso, Nicolás Maduro no podrá continuar su mandato al frente del Ejecutivo, deberá ser encarcelado por transgredir la Constitución y por usurpar un puesto que le corresponde a un venezolano, y habrá que convocar elecciones anticipadas. Podrían ser en diciembre.
-¿Nicolás Maduró nunca ha presentado su partida de nacimiento venezolana?
-No; de hecho hace dos semanas (el pasado 15 de julio) contrajo matrimonio con su pareja Cilia Flórez, en una ceremonia privada oficiada por el alcalde de Caracas, Jorge Rodríguez. En Venezuela hay que entregar la partida de nacimiento antes de firmar el acta matrimonial. Sin embargo, también se ha investigado y nadie ha podido encontrar el registro civil del nacimiento de Maduro, lo que convertiría a Jorge Rodríguez en cómplice del engaño.
-¿Qué opinión le merece Jorge Rodríguez, el alcalde de Caracas?
-Es uno de los grandes dirigentes del chavismo y ha protagonizado varios escándalos. En el año 2009 se le decomisó una fortuna de 36 millones de dólares en una cuenta bancaria en Panamá (Banco Insoduez).
-Si Nicolás Maduro nunca ha presentado su partida de nacimiento en Venezuela, ¿dónde ha nacido?
-Esa es la gran incógnita. No se sabe. Dentro de sus propias filas hay dos versiones: los que dicen que ha nacido en la parroquia El Valle (Caracas) y los que aseguran que lo ha hecho en Chaguaramos, situado en la parroquia de San Pedro (Caracas). Él mismo dijo que es originario de Chaguaramos, que está situado al lado de la parroquia de El Valle. Sin embargo, el Gobierno no debería tener este tipo de confusiones en una cuestión tan delicada. Además, es extraño que su hermana haya nacido en Cúcuta.
-¿Las autoridades colombianas le han ayudado en la investigación?
-No, no han colaborado, aunque he de añadir que conozco bastante bien al presidente colombiano Juan Manuel Santos y no creo que esté tramando nada extraño. Aunque en política nunca se sabe lo que puede pasar.
-Sin embargo, el registro civil de Colombia sí que ha desmentido el documento...
-Es cierto. La información del documento es correcta, lo que no se ha podido demostrar es el número que aparece en el sistema -NUIP, 2.317.759- ni la firma del aval. El funcionario que certificó el documento es Alirio Villamizar, sin embargo Alberto Arias, director nacional de identificación ha negado que Villamizar firmase el registro.
AJ

Compartir



Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...