quarta-feira, 15 de maio de 2024

Essas épocas delimitadas dos historiadores - Paulo Roberto de Almeida

Essas épocas delimitadas dos historiadores

Paulo Roberto de Almeida  

Não gosto muito dessas delimitações cronologicamente rígidas. Mas elas se impõem pelas convenções forçadas de jornalistas e historiadores, nessa ordem. Vamos admitir um pouco esse velho hábito.

Não estamos mais no pós-Guerra Fria. Já entramos numa nova Guerra Quente, ainda não direta, mas já confrontacional e rude. 

Sairemos desta? Provavelmente, mas não antes da morte de Putin e da contenção de Xi, o que deve demorar. Não sei quanto, não sou vidente, nem profeta, embora já tenha praticado astrologia diplomática. Brincadeira!

EUA e UE vão certamente resistir ao avanço das  autocracias, sem contudo recorrer ao enfrentamento direto. 

O Brasil se manterá neutro? Sim, por uma espécie de vocação hesitante, outro tanto por preguiça, mas não por enquanto e não por determinação de sua diplomacia profissional. A diplomacia partidária e personalista já escolheu o seu campo.

Sabemos qual é esse campo: é, ou se espera que seja, o da tal “nova ordem global”, mais um desses delírios que costumam acometer mentes febris e ambições insanas. Não tem muito perigo. As forças dominantes do Brasil, que sempre foram as oligarquias — algumas até de esquerda — vão conter a afoiteza dos amadores. Ou seja, continuaremos nossa marcha lenta em direção a um futuro indefinível, com alguns tropeços pelo caminho. Nada de muito diferente do que sempre tivemos. Somos “excêntricos”, não por bizarrice, mas geograficamente. Melhor assim…

Paulo Roberto de Almeida 

Brasilia, 15 de maio de 2024

terça-feira, 14 de maio de 2024

Atlas histórico-econômico do Brasil no século XIX tem lançamento com download gratuito - Luiz Fernando Saraiva, Wagner Nabarro, Pérola Goldfeder, matéria de Bruno Leal (Café História)

Um lançamento de alta qualidade:  



https://nephes.org/wp-content/uploads/2024/SARAIVA_NABARRO_GOLDFEDER_%282024%29_Atlas%20historico-economico%20-%20Livro%20Digital.pdf

Atlas histórico-econômico do Brasil no século XIX tem lançamento com download gratuito

Obra é importante contribuição para a compreensão geográfica e histórica de um século decisivo para a história brasileira.

Um aguardado projeto histórico está a partir de agora ao alcance de qualquer pessoa: o Atlas histórico-econômico dBrasil no século XIX, organizado pelos historiadores Luiz Fernando Saraiva, Wagner Nabarro, Pérola Goldfeder e publicado por uma parceria entre a editora do Senado Federal e da Universidade Federal Fluminense (Eduff). São 157 páginas com muitos mapas, fotos, textos e outras informações relevantes sobre a economia oitocentista brasileira. E o melhor de tudo: a versão digital é gratuita – clique aqui.  

O Senador Randolfe Rodrigues, Presidente do Conselho Editorial do Senado Federal, assina o prefácio da obra, que resume da seguinte forma:

“A relação entre história e geografia não é estranha ao ofício de historiador; o exercício de aproximação entre essas disciplinas é fundamental à compreensão da realidade e ao campo de conhecimento das humanidades. Nesse sentido, a contribuição deste Atlas Histórico-Econômico é inestimável, e traz elementos, dados e informações à historiografia do território brasileiro durante o “longo século XIX (1780 a 1920)”, incluindo uma abordagem crítica das estatísticas desse período. (…) As informações trazidas por Luiz Fernando Saraiva e os demais organizadores desta obra nos permitem falar a história em diferentes perspectivas, não importando se esses percursos foram pouco ou muito explorados pela historiografia brasileira. Em cada um dos mapas e estatísticas organizados pelos autores, podemos encontrar formas novas de compreender o nosso passado e de refletir sobre o Brasil contemporâneo.

O desenho cartográfico do livro foi realizado com utilização do software livre de código aberto QGIS versão 3.26.3, que permite a edição de dados georreferenciados. Para representação dos recortes provinciais, municipais e territoriais do Brasil, bem como a rede hidrográfica brasileira, foram utilizados os shapefile disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O material em sua versão impressa está disponível para a compra nos sites da Eduff e da Editora do Senado e no site do @Nephes_uff para download gratuito http://nephes.org.

Bruno Leal

Fundador e editor do Café História. É professor adjunto de História Contemporânea do Departamento de História da Universidade de Brasília (UnB). Doutor em História Social. Tem pós-doutorado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pesquisa História Pública, História Digital e Divulgação Científica. Também desenvolve pesquisas sobre crimes nazistas e justiça no pós-guerra.


A ofensiva russa contra Kharkiv e seus resultados em perdas militares - Boletim diário do CDS

 Registro o boletim completo desta jornada especialmente destruidora, mas destaco de imediato as perdas russas nas diversas frentes de batalha registradas por esse think tank ucraniano, independente do governo. 

Mais 1.400 vítimas do lado russo num único dia. Até quando as famílias russas suportarão esse nível de perdas de seus familiares, de uma guerra provocada e mantida por Putin.

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 14/05/2024


Russian operational losses from 24.02.22 to 14.05.24  

Personnel - almost 485,430 (+1400); 

Tanks 7,496 (+11); 

Armored combat vehicles – 14,460 (+43); 

Artillery systems – 12,515 (+28);

Multiple rocket launchers (MLRS) – 1,070 (0);

Anti-aircraft warfare systems - 798 (+1);

Vehicles and fuel tanks – 16,907 (+29);

Aircraft - 351 (+1);

Helicopters – 325 (0);

UAV operational and tactical level – 9,985 (+49);

Intercepted cruise missiles – 2,197 (0);

Boats/ships – 27 (0).

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Russia's war on Ukraine. 14.05.24

Operational situation

In the operational zone of the Ukrainian Operational-Strategic Group of Forces (OSG) "North" on the Kharkiv direction, units of the Ukrainian Defense Forces are conducting urban clearance operations in Vovchansk. Combat actions are ongoing, but the situation remains under control.

In the "Khortytsia" OSG operational zone on the Kupyansk direction, the Ukrainian Defense Forces repelled 22 enemy attacks along the Lyman Pershyi - Synkivka, Vilshanka - Synkivka, Krokhmalne - Berestove, Kolomyichykha - Stelmakhivka, Kovalivka - Novoyehorivka, and Ploshchanka - Makiyivka directions. In some sectors, the Ukrainian Defense Forces improved their tactical positions. Battles for individual positions continue along the Kovalivka - Novoyehorivka and Kyslivka - Ivanivka directions. On the Lyman direction, the Ukrainian Defense Forces repelled 1 enemy attack along the Chervonopopivka - Ivanivka direction, improving tactical positions in certain sectors. On the Siversk direction, the Ukrainian Defense Forces repelled 15 enemy attacks along the Lysychansk - Bilohorivka, Novodruzhesk - Bilohorivka, Vesele - Verkhnyokamianske, Zolotarivka - Verkhnyokamianske, Vesele - Rozdolivka, and Mykolaivka - Spirne directions, with no success for the enemy. On the Kramatorsk direction, the Ukrainian Defense Forces repelled 35 enemy attacks along the Bakhmut - Ivanivske, Bakhmut - Klishchiivka, and Odradivka - Klishchiivka directions. 

In the "Tavriya" OSG operational zone, on the Pokrovsk direction, the Ukrainian Defense Forces repelled 33 attacks on the Ocheretyne - Novooleksandrivka, Ocheretyne - Yevhenivka, Ocheretyne - Kalynove, and Arkhanhelske – Novooleksandrivka directions. Due to the intense enemy fire, some positions of the Ukrainian Defense Forces were changed to ensure the preservation of personnel's lives.  On the Kurakhove direction, the Ukrainian Defense Forces repelled 13 enemy attacks, including areas such as Staromykhailivka - Krasnohorivka and Slavne - Novomykhailivka. On the Vremivka direction, the Ukrainian Defense Forces repelled 11 attacks in the areas of Solodke - Vodyane, Zavitne Bazhannia - Staromayorske, and Volodyne - Staromayorske. On the Hulyaipole direction, the enemy did not conduct offensive (assault) actions but delivered artillery and mortar attacks on Chervone and Zelenyi Hai.  On the Orikhiv direction, the enemy, with air support, attacked the positions of the Ukrainian Defense Forces twice in the area of Robotyne.

In the operational zone of the "Odesa" OSG on the Prydniprovskiy direction, the Ukrainian Defense Forces repelled 4 enemy attacks in the direction of Oleshkivski Pisky - Krynky.

General conclusion: 

  • The relativelyrapid advancement of Russian forces in Vovchansk and the destruction of several bridges over key waterways within the town indicate that the Russian military command is establishing a buffer zone rather than attempting to advance deeper into Ukrainian territory.

  • Enemy advancement rates have decreased on the Kharkiv operational direction, while losses have increased.

  • The command of the enemy's "Sever (North)" Operational Grouping doesn't have enough troops and gear to push forward towards Stary Saltiv and Artemivka, which makes it tough for the "Zapad (West)" Operational Grouping to make progress on the Kupyansk and Lyman directions.

  • In the last 6 months, the Ukrainian Defense Forces' ability to intercept aerial targets has significantly decreased. They managed to intercept only 46% of targets, compared to 73% in the previous 6 months, with the rate falling to 30% in April.

  • The adversary escalated the use of missiles and strike UAVs by 45% over the last 6 months, including a doubling of Shahed UAVs. The Russian Aerospace Forces continually experiment and adapt their air strike structure to exploit vulnerabilities in the Ukrainian Air Defense systems.

  • Responsibility for several missile strikes on Ukraine lies with the 52nd and 121st Heavy Bomber Aviation Regiments of the 22nd Heavy Bomber Aviation Division, operating from Engels (Saratov Oblast) and Shaykovka (Kaluga Oblast) airbases. They employ Tu-95MS and Tu-160 strategic bombers, using Kh-101/555/55 cruise missiles, and Tu-22M3 long-range bombers from Engels airbase, utilizing Kh-22/32 cruise missiles.

  • The adversary faces challenges evacuating wounded from the Dnipro Delta islands due to a shortage of boats and the dominance of Ukrainian Defense Forces' UAVs in the Dnipro Delta.

Change in the line of contact (LoC):

  • There were 148 combat engagements on various fronts.

  • On the Kharkiv direction, units of the 79th and 280th Motorized Rifle Regiments of the 18th Motorized Rifle Division and the 7th Separate Motorized Rifle Regiment of the 11th Army Corps are operating in the areas of Lyptsi and Vesele. The enemy is attempting to break through on two main direcyions – towards Lyptsi (along the general direction of Strilecha - Hlyboke and along the Lypets River from the direction of Lukyantsi). The enemy has fully occupied Hlyboke and is advancing southwest of Oliinykove and north of Lukyantsi, where it has achieved tactical success; its forward units are engaged in combat in the Lukyantsi area.

  • On the Vovchansk direction, units from the 1st and 47th Tank Divisions of the 1st Tank Army, along with the 138th Separate Motorized Rifle Brigade of the 6th Combined Arms Army, are pushing towards Vovchansk from Pletenivka while also trying to flank the city from the west. They're moving along the Siversky Donetsk River towards Ohirtseve - Buhruvatka and Hatyshche - Synelnykove to cut off the road from Starytsya to Vovchansk in the Prylipka area. Though they haven't reached the road, the enemy is attempting to penetrate the area of Kreydova Hora north of Buhruvatka, advancing through the forest zone south of Ohirtseve. They've captured the Vovchansk Meat Processing Plant, a footwear factory, and are advancing towards the city center along the right bank of the Vovcha River. The enemy continues attacks in Prylipka and conducts clearance operations in Starytsya and Buhruvatka, but hasn't fully controlled these areas. Russian forces attacked along the Izbytske - Starytsya - Buhruvatka line and near Tykhe. Fighting occurred between Lyptsi and the Vovchansk bulge near Zelene.

  • The Ukrainian Defense Forces counterattacked near Hlyboke but withdrew from Ternova. The tactical group of the Ukrainian Defense Forces in Vovchansk has only two logistical routes across two bridges, which have not yet been destroyed.

  • On the Kupyansk direction, Russian forces attacked near Synkivka, Petropavlivka, Ivanivka, Berestove, Stelmakhivka, Makiivka, and Novoyehorivka.

  • On the Lyman direction, Russian forces attempted an unsuccessful assault on the positions of the Ukrainian Defense Forces between Torske and Terny. They made minor advances north of Torske and south of Yampolivka. The Ukrainian Defense Forces launched three ATACMS missiles at an ammunition depot in the occupied territory of Sorokine, Luhansk Oblast.

  • On the Siversk direction, the Ukrainian Defense Forces repelled Russian attacks in the areas of Bilohorivka, Verkhnyokamianske, Spirne, Vyimka, and Rozdolivka, and conducted counterattacks near Spirne and Rozdolivka.

  • On the Kramatorsk direction, the Ukrainian Defense Forces regained previously lost positions in the wooded area in the southwest of Bohdanivka. Heavy fighting continued around Chasiv Yar. Combat operations persisted near Hryhorivka, Ivanivka, Klishchiivka, and Andriivka.

  • Russian forces attempted to launch offensive operations from the western outskirts of Bohdanivka towards Kalynivka to create conditions for encircling Chasiv Yar through its northern flank. They also advanced on the southern flank of Chasiv Yar, particularly west of Ivanivka and in the vicinity of the Stupky-Holubivskyi-2 nature reserve. The attack on Klishchiivka was unsuccessful and resulted in the loss of nearly the entire assault group.

  • On the Pokrovsk direction, Russian forces were advancing westward from Ocheretyne towards Novooleksandrivka, westward from Semenivka towards Umanske, and attacking in the area of Arkhanhelske, on the Solovyove-Novopokrovske line, towards Umanske, and on the line of Netaylove-Pervomaiske-Nevelske.

  • On the Kurakhove direction, Russian forces are advancing towards the center of Krasnohorivka, within the vicinity of Paraskoviivka, and in the fields south of the village. The enemy has launched 18 attacks in the direction of Kurakhove, particularly near Krasnohorivka and Novomykhailivka.

  • On the Orikhiv direction, Russian forces have advanced north in Robotyne and in the fields east of Robotyne. Positional battles have been ongoing near Robotyne and Verbove.

  • On the Pryndniprovskiy direction, positional battles were ongoing on the eastern bank of Kherson Oblast, including near Krynky. The Ukrainian Defense Forces launched a missile strike on the positional area of the enemy's radar station of the 3rd Radio-Technical Regiment of the 31st Air Defense Division on Mount Ai-Petri in the occupied Crimea.

  • In the Black Sea-Azov naval operational area, the enemy naval group on combat duty consists of:

    • Mediterranean Sea: 3 ships, including 1 “Kalibr” sea launched cruise missile carrier. The total salvo is 8 cruise missiles.

Changes in the enemy disposition:

  • Up to 25,000 personnel, including the 13th BARS detachment, are involved in operations in the Chasiv Yar area.

Possible operation situation developments:

  • The enemy command has deployed up to 5-6 BTGs, reinforced with tank units (presumably from the 11th Tank Regiment of the 18th Motorized Rifle Division and the 153rd Tank Regiment of the 47th Tank Division). Within the next 24 hours, the enemy command may increase its efforts on the Kharkiv direction, by engaging an additional 2 BTGs from the 30th and 41st Motorized Rifle Regiments of the 72nd Motorized Rifle Division of the 44th Army Corps or the 138th Separate Motorized Rifle Brigade of the 6th Army.

  • In the near future, the enemy will launch an invasion from the territory of Kursk Oblast with the forces of the 128th Separate Motorized Rifle Brigade, supported by units of the 11th Army Corps, in the general direction towards Velyka Pysarivka.

  • Expect enemy capture of Synkivka soon, along with intense rear-guard actions north of Kupyansk's eastern outskirts, for Stepova Novoselivka, Pishchane, and Berestove.

  • The adversary may concentrate additional assault units in the advance zone of the 98th Airborne Division, where it previously managed to advance closest to the Chasiv Yar boundary. It will attempt to break through on May 10-11 along two axes: in the advance zone of the 217th Airborne Regiment of the 98th Airborne Division towards the "Kanal" neighborhood and in the advance zone of the 331st Airborne Regiment of the 98th Airborne Division towards the "Novyi" neighborhood.

  • The adversary may attempt to bypass Chasiv Yar without directly assaulting the city, by operating from the south and southeast, while simultaneously forming a northern flank for the Toretsk operation.

  • The isolation or complete capture of Kostyantynivka will significantly impair the Defense Forces' ability to maintain the frontline in the southern part of Donetsk Oblast, as it will disrupt the main logistical route along Highway N-20.

  • The "Center" Operational Grouping command is focused on executing the following operational plan: to establish conditions for the blockade and encirclement of the Kurakhove area or to create advantageous circumstances for launching an offensive operation to encircle "Tavriya" OSG’s defense in Toretsk area from the south.

  • The enemy's "Vostok" Operational Grouping is gearing up for active operations on the southern flank of the Kurakhove-Vuhledar bulge of the Ukrainian Defense Forces in coordination with the left flank of the "Yug" Operational Grouping, which is currently attempting to break through towards Kurakhove through Hryhorivka and Paraskoviivka-Kostyantynivka along the Vovcha and Sukhi Yaly Rivers.

Russian operational losses from 24.02.22 to 14.05.24  

Personnel - almost 485,430 (+1400); 

Tanks 7,496 (+11); 

Armored combat vehicles – 14,460 (+43); 

Artillery systems – 12,515 (+28);

Multiple rocket launchers (MLRS) – 1,070 (0);

Anti-aircraft warfare systems - 798 (+1);

Vehicles and fuel tanks – 16,907 (+29);

Aircraft - 351 (+1);

Helicopters – 325 (0);

UAV operational and tactical level – 9,985 (+49);

Intercepted cruise missiles – 2,197 (0);

Boats/ships – 27 (0).

Humanitarian+general:

  • According to information provided by the Situation Center of the Ministry of Defense of Ukraine, Russian forces shelled 10 regions of Ukraine over the past day. A total of 96 towns and villages and 78 infrastructure objects were attacked with various types of weapons. The number of casualties is being updated/clarified.

  • During the night of May 14th, the Ukrainian air defense successfully shot down all 18 Russian Shahed drones launched by the adversary.

  • On May 14th, during daylight hours, Russian occupying forces dealt multiple strikes on residential areas in the central part of Kharkiv. According to the Ministry of Internal Affairs, at least 16 people were injured, including three children. As a result of Russian shelling of Kharkiv on the evening of May 14, 21 people were injured, including three children.

  • The Kharkiv Regional Prosecutor's Office reports that on May 14th, in the village of Starytsya in the Vovchansk community, a Russian serviceman shot and killed a local resident at close range. Additionally, during the armed attack, another man went missing.

  • In Vovchansk, two civilian volunteers went missing on May 10th. According to the police, they were shot by occupiers, and one of them may have been killed.

  • On the morning of May 14th, Russian forces attacked the city of Nikopol, resulting in the death of a 45-year-old man. Another local resident sustained shrapnel wounds.

  • Due to increased electricity consumption (due to cold weather), scheduled emergency power outages were implemented in Kyiv in the evening of May 14, including for residential areas, according to a statement from the Kyiv City Military Administration. Later, "Ukrenerho" announced that it was forced to implement controlled emergency power outages in all regions of Ukraine. Additionally, electricity imports from neighboring countries are breaking records again. Over the course of a day, electricity imports from Romania, Slovakia, Poland, Hungary, and Moldova totaled 21,072 MW-hours.

  • At the Zmiiv and Trypillya Thermal Power Plants, debris from missile strikes on March 22 and April 11 is still being cleared. The debris removal is expected to continue for another one and a half to two months.

  • Only half of the Ukrainian refugees currently residing in Germany, Poland, and the Czech Republic are willing to return home if conditions allow. Most respondents cited the need for normal functioning of critical infrastructure (34%) and security (34%). Other important factors include housing (26%) and the cessation of full-scale invasion (26%). Additionally, 16% emphasized the opportunity to find employment, and 13% highlighted the importance of their children being able to attend school or daycare. These findings are from a survey conducted by the Kyiv International Institute of Sociology in April.

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OCDE: MENOS IDEOLOGIA E MAIS PRAGMATISMO - Rubens Barbosa O Estado de S. Paulo

OCDE: MENOS IDEOLOGIA E MAIS PRAGMATISMO

Rubens Barbosa

O Estado de S. Paulo, 14/05/2024


Um dos objetivos declarados da política externa do atual governo, é o presidente Lula ser visto como uma ponte entre o chamado Sul Global e os países desenvolvidos. Sem entrar no mérito dessa visão governamental - se é factível ou de interesse do Brasil - o governo brasileiro tem uma oportunidade de tentar implementar essa política, nos próximos dois anos, com a realização no Brasil das reuniões do G20, da COP 30 e da reunião do BRICS.

 

Com esse pano de fundo, o governo brasileiro poderia reforçar sua posição como um canal confiável de comunicação e de influência na definição de políticas que poderiam interessar a todos no Sul Global e entre os países desenvolvidos. O governo brasileiro poderia considerar objetivamente as vantagens que poderia obter na hipótese de levar adiante as negociações com o ingresso na OCDE, tornando-se o primeiro membro simultaneamente da OCDE e do BRICS.

 

 

Iniciadas na década de 90, as relações com a OCDE foram intensificadas gradualmente nos governos Cardoso, Lula e Rousseff. Em 2015, o então Chanceler Mauro Vieira assinou acordo de cooperação com a Organização. Em 2017 o Brasil submeteu pedido de adesão à OCDE, mas o seu processo de acessão foi iniciado em 2022 juntamente com Bulgária, Croácia, Romênia, Peru e Argentina. O atual governo, no entanto, decidiu congelar as negociações. A OCDE é parte integrante do G20, e subsidia os países membros com dados e elementos de análise para as discussões. Mas, neste ano, pela primeira vez na história do G20, o governo brasileiro resolveu rebaixar a OCDE como uma das organizações centrais na preparação para a Cúpula do Rio de Janeiro e inclui-la apenas como “convidada” em vários nos trabalhos do Grupo. 

  

Quais as vantagens que o Brasil poderia obter se avançasse nas negociações com a Organização integrada por países desenvolvidos e em desenvolvimento?

 

Em primeiro lugar, o Brasil estaria participando e influindo na definição de políticas econômicas, comerciais, sociais e ambientais que são discutidas e aprovadas no âmbito da OCDE e que são aplicadas internacionalmente, mesmo por países fora da OCDE. O Brasil poderia participar plenamente dessas discussões e ser uma das principais pontes com os países do Sul Global, que têm interesse em influenciá-las.  Poucos países têm os requisitos e atributos para cumprir com esse papel de modo efetivo e em favor da reforma da governança econômica internacional, especialmente em conjuntura marcada por tensões econômicas internacionais. 

 

A perda de influência relativa que o Brasil vai sofrer com a ampliação do BRICS poderia ser compensada com o aumento da influência na formulação de políticas no âmbito da OCDE. As prioridades que o governo brasileiro elegeu para as discussões no G20 – transição energética, combate a fome e a pobreza e nova governança global - poderiam ganhar o apoio da OCDE.

 

A OCDE deixou de ser o “clube dos ricos”.  Busca ser mais inclusiva, com espaço para maior influência dos países do Sul. Não há condicionalidades, como retirar-se do G77 ou de outros grupos. O ingresso à OCDE não implica que suas diretrizes e recomendações sejam aplicadas de imediato aos países membros, podendo cada um a seu modo demonstrar a consistência de suas legislações e práticas com essas regras, podendo, inclusive, solicitar reservas, exceções e outros termos negociados ao longo da acessão. Já são membros plenos da OCDE o México, Chile, Colômbia (os três com governos de esquerda), Costa Rica e Turquia. Pediram para serem considerados a Indonésia e a Argentina, que, por ora, preferiram a OCDE ao BRICS. Recentemente, a Tailândia, outro membro da ASEAN, solicitou ingresso na OCDE. Não fosse pela defesa de seus respectivos interesses, esses países se retirariam ou não pediriam para associar-se à OCDE. A entrada da Argentina poderia ser muito negativa para o Brasil, caso seja mantida a política brasileira de não adesão a OCDE, pela vantagem competitiva que Buenos Aires teria em relação a Brasília, entre outros aspectos, na atração de investimentos do exterior. 

 

Por todas essas razões, a volta do Brasil a mesa de negociação com a OCDE beneficiaria o país, o atual governo e o setor privado, do ponto de vista do interesse nacional. Pragmaticamente, ajudaria a tirar do governo atual a marca de uma defesa intransigente de questões partidárias e ideológicas, que surgem das manifestações oficiais de alto nível sobre a guerra na Ucrânia, sobre a reação de Israel em Gaza, sobre a atitude em relação a regimes autocráticos na América Latina (Venezuela, Cuba, Nicarágua) e outros países (Irã, Rússia), sem falar sobre questões de política econômica interna.

 

O ministro Mauro Vieira participou recentemente de reunião ministerial da OCDE, e se reuniu com o Secretário-Diretor Geral da Organização. Segundo se informou, teria sido discutido o atual estágio da negociação sobre a acessão do Brasil como membro pleno, mas não ficou claro se as restrições políticas da presidência da República teriam sido superadas. 

 

Como todos os países estão fazendo hoje - atuando na defesa de seus próprios interesses - a questão da entrada do Brasil na OCDE tem de ser tratada como estratégia de Estado, com menos ideologia e mais pragmatismo.

 

Rubens Barbosa, ex-embaixador em Washington e Londres e presidente do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior (IRICE).

 

A escravidão africana desde a Antiguidade - Alberto da Costa e Silva (A Manilha e o Libambo)

 Um pequeno trecho do livro do grande africanista brasileiro, embaixador Alberto da Costa e Silva, para aqueles que acham que a escravidão africana começou com os malvados europeus, que agora deveriam pagar, junto com o presidente Lula, em seu nome próprio, uma "dívida histórica" em benefício de "nossos irmãos africanos da atualidade". 

Alberto da Costa e Silva:

A Manilha e o Libambo: a África e a escravidão de 1500 a 1700 

Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira,  2002

Manilha é um bracelete de metal; libambo é uma cadeia de ferro usada para prender escravos pelo pescoço. 

A primeira notícia sobre escravos na África é de uma estela egípcia do faraó Sneferu (4ª. Dinastia, 2.680 aC), anunciando a captura de 7.000 escravos durante uma expedição militar à Núbia. A escravidão é muito comum no mundo antigo, e a base da economia; Estrabão fala da conceituada classe dos comerciantes de escravos. 

Na Grécia clássica, numa população de 315.000 pessoas, cerca de 115.000 seriam escravos; Atenas, então com 155.000 habitantes, tinha 70.000 escravos. Escravos vinham de toda parte, inclusive da África; em dois episódios da Odisséia o herói Ulisses vai ao Egito para capturar mulheres e crianças; um autor anônimo do séc. I dC fala da escravidão em seu texto “Périplo do mar Eritreu”; da mesma forma Cosmas Indicopleustes, no relato de sua visita à Etiópia (séc. VI dC); há relatos de núbios servindo no exército persa de Xerxes. 

Mosaicos e esculturas romanas representam africanos exercendo atividades como gladiadores, artistas de circo e criados pessoais. Também na Antiguidade barcos indianos faziam transporte de escravos trazidos da África; no século VI há relatos de escravos negros na Indonésia e na China.

(...)

segunda-feira, 13 de maio de 2024

Geógrafos do Brasil inteiro se mobilizam em prol do Rio Grande do Sul: apelo a CNPQ - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia (Via ABRI)

 CARTA - OFÍCIO ANPEGE Nº 015/2024

Macapá, 08 de maio de 2024. 

Ilmo. Sr. Presidente Ricardo O. M. Falcão 

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq

Após nossos cumprimentos, a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia – ANPEGE, vem por meio desse, solicitar medidas emergenciais de surporte e solidariedades intitucionais aos discentes do Rio Grande do Sul em face da tragédia que está em curso no Estado.

Vimos solicitar que este órgão competente possa prorrogar prazos e determinação em caráter excepcional diante da vulnerabilidade e dor que atravessam nossos pesquisadores, docentes, discentes e técnicos, no estado do Rio Grande do Sul.

Sugerimos que sejam revistos os prazos de defesas, de encerramento de bolsas em vigor; encaminhamentos de documentos e prazos de editais em andamento, em razão da impossibilidade dos programas do Rio Grande do Sul atenderem estes prazos, considereando que muita documentação oficial foi perdida e compromete a burocracia da Universidade; além de criação de espaços e canais de diálogos para toda e quaisquer demanda relacionada a projetos e pesquisas em andamento ou prestação de contas.

Por todo respeito e solidariedade aos nossos pesquisadores, docentes e discentes afetados direta ou indiretamente pelas tragédias, a ANPEGE e outras entidades representadas pelo Fórum FCHSSALLA, se colocam a disposição para auxiliar junto aos órgãos de fomento, novas soluções para atravessarmos este momento de vullnerabilidade e dor da Ciência e Pesquisa, mas principalmente, da humanidade.

Com atenção e respeito, subscrevemos este documento - a ANPEGE e mais de 30 entidades:

 

Profa. Dra. PATRÍCIA ROCHA CHAVES

Presidente da ANPEGE 

 

Entidades que subscrevem:

Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB)

Associação Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho (SBPOT)

Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP)

Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)

Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Teologia e Ciências da Religião (ANPTECRE)

Associação de Linguística Aplicada do Brasil (ALAB)

Sociedade Brasileira de História da Educação (SBHE)

Associação Brasileira de Pesquisadores em Tradução (ABRAPT)

Associação Brasileira de Ensino de Biologia (SBEnBio)

Associação Brasileira dos Pesquisadores em Publicidade (ABP2)

Associação Brasileira de Antropologia (ABA)

Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)

Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM)

Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd)

Associação Brasileira de Professores de Italiano (ABPI)

Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI)

A Associação Nacional de História (ANPUH)

Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (ABEJ)

Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP)

Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística (ANPOLL)

Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM)

Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE)

Associação Brasileira de Professores de Língua Inglesa da Rede Federal de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (ABRALITEC)

Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação (SOCICOM)

Rede Nacional de Combate à desinformação (RNCD)

Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura (ABCiber)

Associação Brasileira de Literatura Comparada (ABRALIC)

Federação Brasileira dos Professores de Francês (FBPF)

Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS)

Sociedade Brasileira de História da Educação (SBHE).

Associação Brasileira de Professores de Literatura Portuguesa (ABRAPLIP)

Associação Brasileira de Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias (ESOCITE.BR)

Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (ABRAPEC)

Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (ANPOF)

Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial (ABPEE)

Associação Brasileira de Relações Internacionais
https://www.abri.org.br/

Arnaldo Godoy homenageou Ronaldo Poletti

 EM HOMENAGEM A RONALDO POLETTI

 

Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy

 

Faleceu em Brasília o Dr. Ronaldo Poletti. Humanista, homem de letras, jurista, professor, historiador, Poletti foi um polímata, um homem de conhecimento múltiplo e profundo. Na Universidade de Brasília lecionou Direito Romano, Introdução ao Estudo do Direito e Filosofia do Direito. Deixou-nos, entre outros, um de nossos primeiros estudos de controle de constitucionalidade das leis. É de sua autoria o volume sobre a Constituição de 1934, editado pelo Senado Federal. 

De agosto de 1984 a março de 1985, Ronaldo Poletti conduziu a advocacia consultiva federal, na qualidade de consultor geral da República. Poletti alçou esse altíssimo cargo, na continuidade de intensa vida pública. Essa experiência, temperada por superlativo preparo cultural, justificou a indicação, em época particularmente difícil da vida política brasileira, que então vivenciava a transição pacífica para a ordem civil. Poletti participou intensamente da formulação dos arranjos institucionais que sobreviriam. Deixou marcas na construção do novo direito brasileiro.

Poletti veio de São Paulo para Brasília, no início da década de 1970, já com registro intenso de atuação pública. Formado em Direito pela Universidade do Largo de São Francisco, em 1966, Poletti advogou no foro de São Paulo até 1969. À época, chefiou o departamento jurídico da Associação Brasileira de Revendedores Autorizados de Veículos (Abrave).

Ainda em 1969, muito jovem, com 27 anos, Poletti foi nomeado promotor em São Paulo, após aprovação em concurso público. Poletti fora aprovado em segundo lugar. Como membro do Ministério Público do Estado de São Paulo, Poletti, atuou em Penápolis, Bilac, bem como na capital do estado.

Em Brasília, Poletti atuou no Ministério da Justiça, onde, entre outros, foi consultor jurídico, de 1972 a 1979. Ao longo da década de 1970, Poletti representou o Brasil em conferência sobre repressão aos entorpecentes, em Buenos Aires; presidiu grupo de trabalho interministerial sobre ocupação de áreas rurais; presidiu comissão interministerial que tratou de legislação sobre concessão de títulos de utilidade pública a entidades de direito privado; coordenou grupo de trabalho que elaborou anteprojeto de lei complementar relativa à criação do estado do Mato Grosso do Sul; participou ativamente de comissão que elaborou anteprojeto de lei sobre desapropriações. Em 1983, Poletti foi nomeado Diretor-Geral de Secretaria do Supremo Tribunal Federal.

À frente da Consultoria-Geral da República, Poletti tratou de vários assuntos de muita importância. Estudou a acumulação de emprego de médico do antigo Inamps com o de médico do trabalho. Nesse parecer, Poletti revelou-se como um realista, afirmando, por exemplo, que “a compatibilidade de horário deve ser examinada pela Administração, em cada caso, de maneira rigorosa; ela não deve ser meramente formal; em relação a isto devem também ser observadas as normas relativas à medicina e à segurança do trabalho, bem como aquelas atinentes aos direitos dos trabalhadores”.

Poletti opinou também sobre reajustamento de preços em contratos de obra, a propósito de decisões presidenciais pendentes, e que deviam aguardar pronunciamento das respectivas autoridades ministeriais. Nesse parecer, Poletti estudou profundamente o instituto da avocação, que trata com muito equilíbrio, sobremodo no contexto dos tempos em que vivíamos.

A propósito da estruturação jurídica de fundação mantenedora de estabelecimento de ensino superior, especialmente no que se referia a submissão de estatutos a aprovação governamental, Poletti explicitou a natureza jurídica das fundações. Trata-se de parecer seminal no contexto de uma história das ideias no direito administrativo brasileiro. Datado de 10 de dezembro de 1984 o referido parecer cuidava também da atuação do Conselho Federal de Educação, no sentido de que este “há de velar para que as atuações das entidades mantenedoras não repercutam negativamente no campo do ensino”.

Romanista, historiador do Direito, dissertou sobre a vertente romanista da dicotomia entre direito público e privado quando, no mestrado, foi orientado pelo Professor Inocêncio Mártires Coelho. Ronaldo Poletti doutorou-se também pela Faculdade de Direito da Universidade de Brasília, onde lecionou por muitos anos. No dia 14 de dezembro de 2011 Poletti proferiu palestra em tema de Reflexões sobre a Justiça, tratando da democracia social, da igualdade, da liberdade, da fraternidade e da jurisdição. 

Atencioso, gentil, afável, acessível, lhano, Poletti faz parte de uma linhagem intelectual que metaforicamente diríamos que remonta aos alunos da academia de Platão. 

À frente do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal Poletti foi um gestor incansável. Um homem de fibra, um líder, uma permanente inspiração, uma voz de comando, que nos deixa saudosos.


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