É absolutamente surpreendente como o velho Partido Republicano e milhões de americanos “normais”, cidadãos eleitores, se deixaram capturar por um debiloide total. PRA
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Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
É absolutamente surpreendente como o velho Partido Republicano e milhões de americanos “normais”, cidadãos eleitores, se deixaram capturar por um debiloide total. PRA
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A cultura do autoritarismo
Paulo Roberto Almeida
Personalidades autoritárias não se convertem em ditadores abertos do dia para a noite; aproveitam as condições societais, de cultura política preexistente na nação. Bolchevismo, nazismo, maoísmo, fascismos variados, não seriam possíveis sem certa propensão dos povos respectivos ao mando autoritário.
Exemplos: Lênin, Mussolini, Hitler, Chávez, Putin, Erdogan, Maduro, Orban e outros.
Mas, os casos são diferentes entre si: o antissemitismo era (é) disseminado na Europa central e oriental; o nacionalismo russo é doentiamente pró-Putin. A dependência econômica dos pobres venezuelanos os tornam submissos às “cestas básicas” do chavismo.
Brasília, 13/09/2023
São também mistérios da razão burocrática.
Ou seriam atinentes a algum fator ideológico?
A atual diplomacia brasileira publicou dezenas de notas lamentando os ataques israelenses a alvos civis na Faixa de Gaza.
Ela não foi capaz de elaborar qualquer nota a respeito dos bombardeios russos contra alvos civis na Ucrânia.
Deve haver algum motivo para essa brutal diferença de tratamento para duas guerras em curso.
Ainda temos de descobrir por que isso!
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 13/08/2024
Escalada de Maduro na Venezuela pressiona Lula a subir o tom com o ex-aliado
Discover the people, events, milestones, and landmarks in the history of South America from European contact to their independence.
This two-volume encyclopedia provides entries on many of the key people, places, and events essential to the last 500 years of South American history, from the Cajamarca Encounter of 1532 to the independence of Suriname in 1975. With entries on the indigenous peoples of countries such as Argentina and Uruguay, the major geographic landmarks from the Andes Mountains to the Amazon River, and on cities from Buenos Aires to Quito, this encyclopedia provides students and researchers alike a valuable guide to South American history, geography, and culture.
The volumes comprise entries on various South American colonies and countries; events and places; groups, organizations, and industries; independence movements; individuals; objects and artifacts; and organizations and administrations. Primary source document excerpts, a timeline, and original maps provide readers with a direct connection to the past and inspire historical inquiry.
This comprehensive encyclopedia offers a window to the past, showing how the South America of the present came to be.
Encyclopedia of South American History:
contributions Paulo R. Almeida
Relação e textos das contribuições preparadas para a Encyclopedia of South American History, com publicação prevista para 2024, Blomsbury Publisher; Editor: Professor Micheal Tarver.
Relação das contribuições preparadas em 2021 para o projeto coordenado pelo Prof. Micheal Tarver para uma Enciclopédia de história da América do Sul, originalmente a cargo da editora ABC-CLIO, adquirida em 2021 pelo grupo Bloombury.
3970. “Tordesillas, Treaty of (1494)”, Brasília, 8 Sept 2021, 3 p.; 1.189 words.
3974. “Bandeiras”, Brasília, 12 Sept 2021, 3 p.; 1.074 words.
3976. “Bandeirantes”, Brasília, 12Sept 2021, 3 p., 1235 words.
3979. “Andrada e Silva, José Bonifácio de”, Brasília, 18 Sept 2021, 3 p.; 1.071 words.
3980. “Brazil, Independence Movement”, Brasília, 19 Sept 2021, 5 p.
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Sobre a Rússia como Estado agressor e sobre a posição do Brasil na guerra de agressão contra a Ucrânia
Paulo Roberto de Almeida
Primeiro, comentários que fiz no Facebook sobre a argumentação equivocada – inclusive defendida pelo assessor presidencial de Lula, ex-chanceler Celso Amorim – de que é o Ocidente, a OTAN que não respeitam as "preocupações de segurança da Rússia". Em seguida, uma relação de alguns trabalhos que fiz sobre a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia.
As esquerdas que apoiam a Rússia na sua guerra de agressão contra a Ucrânia estão sempre alegando – alguns até com base em argumentos de John Mearsheimer – que foi a OTAN que descumpriu um acordo que teria sido feito com a Rússia, pós-implosão da URSS, para "não avançar" sobre as fronteiras russas, ou seja, sobre países ou territórios que até 1991 faziam parte do imenso império soviético (alguns até do império czarista).
A verdade que NUNCA houve um acordo formal OTAN-Rússia, apenas conversações entre os líderes. A Rússia foi inclusive incluída politicamente no G7 e num programa de parceria com a OTAN, durante a presidência Ieltsin.
Putin, revanchista, começou a desmantelar a convivência, desde que tomou o poder como primeiro-ministro ou presidente russo, notadamente pelas intervenções na Georgia e na Moldova, pela anexação ilegal da província da Crimeia, em 2014, e depois pela guerra de agressão em 2022.
Negar o ingresso à OTAN de países que foram dominados pelo Império czarista e depois pela União Soviética (alguns incorporados, como os bálticos) seria desconhecer a vontade soberana de seus povos de decidir em total autonomia pelas suas relações exteriores e alianças internacionais.
Seria algo semelhante ao Paraguai ter um acordo formal de defesa mútua com o Brasil, por temor de que a Argentina tome posse de parte de seu território pelo fato de ter pertencido ao antigo Vice-Reinado do Rio da Prata (como aliás o sul da Bolívia). Seria ignorar que o Brasil do chanceler Rio Branco já teve um tratado preliminar de fronteiras com o Equador e também, em 1904, um tratado de defesa mútua com o mesmo país, inviabilizado mais tarde pelo avanço de Peru e Colômbia sobre suas terras amazônicas.
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Agora a minha lista de trabalhos sobre o tema, de 2022 até agora, segundo o registro que acabo de fazer:
4730. “Lista de trabalhos sobre a guerra de agressão à Ucrânia, até setembro 2024”, Brasília, 12 setembro 2024, 9 p. Relação atualizada em 12/09/2024 de todos os meus trabalhos pertinentes ao tema. Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/123824022/4730_Lista_de_trabalhos_sobre_a_guerra_de_agressao_a_Ucrania_ate_setembro_2024); anunciado no blog Diplomatizzando (link: ).
Lista de trabalhos sobre a guerra de agressão à Ucrânia, até setembro 2024
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Relação atualizada em 12/09/2024 de todos os meus trabalhos pertinentes ao tema.
A Ucrânia – a despeito de ter adquirido um country guide sobre o país eslavo com a intenção de visitá-lo no passado, uma vez ainda como parte da URSS, a segunda vez já como país independente nos anos 1990 – me era um país inteiramente desconhecido até fevereiro de 2022, quando começou a guerra de agressão da Rússia, finalmente realizada depois de semanas anunciada e alertada pelo presidente Joe Biden, desde os últimos meses de 2021, com base em relatórios de inteligência. Quando defendi minha tese de doutorado na ULB, ...
(...)
O que segue abaixo é uma relação puramente cronológica de meus trabalhos sobre o assunto, direta e indiretamente, que ficam assim disponíveis aos interessados.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 12 de setembro de 2024
Lista sintética de trabalhos escritos, entrevistas, palestras e notas sobre o tema Ucrânia:
4087. “Uma nota pessoal sobre mais uma postura vergonhosa de nossa diplomacia”, Brasília, 22 fevereiro 2022, 2 p. Comentários a nota do Itamaraty e a declaração feita no CSNU a propósito da invasão da Ucrânia pela Rússia, com referência à nacionalização dos hidrocarburos na Bolívia em 2006. Postado no blog Diplomatizzando (link:https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/02/uma-nota-pessoal-sobre-mais-uma-postura.html).
4098. “Renúncia infame: o abandono do Direito Internacional pelo Brasil”, Brasília, 7 março 2022, 5 p. Breve ensaio para o blog científico International Law Agendas, do ramo brasileiro da International Law Association (ILA; http://ila-brasil.org.br/blog/), para edição especial sobre “A política externa brasileira frente ao desafio da invasão russa na Ucrânia”, a convite de Lucas Carlos Lima, coeditor do blog, com base nas notas e declarações do Itamaraty com respeito aos debates no CSNU e na AGNU. Publicado, na condição de membro do Conselho Superior do ramo brasileiro da International Law Association, no blog eletrônico International Law Agendas (7/03/2022; link: http://ila-brasil.org.br/blog/uma-renuncia-infame/); blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/03/uma-renuncia-infame-o-abandono-do.html). Relação de Publicados n. 1442.
(...)
3100. “Da velha guerra fria geopolítica à nova guerra fria econômica: cenários prospectivos das relações internacionais”, Brasília, 7 abril 2017, 15 p. Aula no Instituto Rio Branco, no dia 7/04/2017. Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/04/da-velha-guerra-fria-geopolitica-nova.html).
Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...