sábado, 14 de setembro de 2024

Trump: um narcisista incurável - Michael J. Brenner (The Globalist)

 É absolutamente surpreendente como o velho Partido Republicano e milhões de americanos “normais”, cidadãos eleitores, se deixaram capturar por um debiloide total. PRA


https://theglobalist.us4.list-manage.com/track/click?u=fe900a29e67b9f5bd30ac3091&id=32f5c83882&e=23ed0dfe5f 

Narcissism and Trump: The Long Story

Dear reader,

The U.S. presidential TV debate last week underscored two points about Donald Trump that increasingly stun even many Republican politicians in the United States.   

The first one is his deep-seated narcissism. The second one is his exhibiting a level of ADHD (attention deficit disorder) that makes it so hard to connect any of the dots of what he may be saying.  

In our weekend feature "Narcissism and Trump: The Long Story,” Michael J. Brenner explores the clinical psychology of narcissism epitomized by Trump and how U.S. political culture is becoming progressively more related to conduct associated with narcissism. 
 

Cheers,
Stephan Richter
Publisher and Editor-in-Chief



A cultura do autoritarismo - Paulo Roberto Almeida

A cultura do autoritarismo

Paulo Roberto Almeida

Personalidades autoritárias não se convertem em ditadores abertos do dia para a noite; aproveitam as condições societais, de cultura política preexistente na nação. Bolchevismo, nazismo, maoísmo, fascismos variados, não seriam possíveis sem certa propensão dos povos respectivos ao mando autoritário.  

Exemplos: Lênin, Mussolini, Hitler, Chávez, Putin, Erdogan, Maduro, Orban e outros.

Mas, os casos são diferentes entre si: o antissemitismo era (é) disseminado na Europa central e oriental; o nacionalismo russo é doentiamente pró-Putin. A dependência econômica dos pobres venezuelanos os tornam submissos às “cestas básicas” do chavismo. 

Brasília, 13/09/2023

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Mistérios imponderáveis da natureza humana - Paulo Roberto de Almeida

 São também mistérios da razão burocrática. 

Ou seriam atinentes a algum fator ideológico?

A atual diplomacia brasileira publicou dezenas de notas lamentando os ataques israelenses a alvos civis na Faixa de Gaza. 

Ela não foi capaz de elaborar qualquer nota a respeito dos bombardeios russos contra alvos civis na Ucrânia. 

Deve haver algum motivo para essa brutal diferença de tratamento para duas guerras em curso. 

Ainda temos de descobrir por que isso!

Paulo Roberto de Almeida 

Brasília, 13/08/2024

Escalada de Maduro na Venezuela pressiona Lula a subir o tom com o ex-aliado - Henrique Lessa (Correio Braziliense)

 Escalada de Maduro na Venezuela pressiona Lula a subir o tom com o ex-aliado

Henrique Lessa
Correio Braziliense - Online | Política
11 de setembro de 2024



Oposição venezuelana organizou protestos em frente à representação brasileira em Caracas. Para especialistas, o Brasil perdeu oportunidade de se posicionar de forma adequada em relação à postura autocrática do regime de Maduro

Com as ameaças de invasão da embaixada da Argentina em Caracas, hoje sob a guarda do , e o aumento da pressão internacional contra Nicolás Maduro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cada vez mais é pressionado para subir o tom com o regime bolivariano. Também a coalizão opositora ao governo atual protestou, nesta quarta-feira (11/9), em Caracas, em frente à embaixada brasileira no país, para pedir que Lula interceda pelos presos políticos do país.

"Nos mobilizamos, na Venezuela e no mundo, para a sede diplomática do governo brasileiro para solicitar sua mediação na libertação de todos os presos políticos e o fim da repressão", dizia uma das convocações nas redes sociais, atribuída a María Corina Machado, principal líder da oposição. O protesto ocorreu em uma praça do centro da cidade. Os manifestantes encerraram o protesto em frente da representação diplomática brasileira.

Com o recente cerco à embaixada da Argentina, sob responsabilidade do governo venezuelano, a situação do governo Lula fica ainda mais difícil, aponta o embaixador aposentado Paulo Roberto de Almeida. "O Lula tem a sua diplomacia personalista, diminuída sistematicamente desde que ele começou. Convocou uma reunião em maio de 2003, para refazer a Unasul, que foi um fracasso. O Celso Amorim e Lula têm uma postura dúbia em relação à , que se mantém até hoje", criticou o diplomata.



Itamaraty ressalta que o vem se posicionando contra os desmandos de Maduro, e alertam que a postura tem sido a do diálogo, e apontam como prioridade manter a inviolabilidade das instalações da embaixada da Argentina em Caracas. "O que nos cabe é manter a inviolabilidade das instalações e a integridade física de quem está ali dentro", disse ao Correio uma fonte da diplomacia, sob reserva.

Para a professora de relações internacionais da ESPM Denilde Holzhacker, a postura do governo é cautelosa, mas aponta que Lula falha em não cobrar de forma mais enfática a manutenção da democracia no país vizinho. "O governo brasileiro tem usado aí uma estratégia de manter uma certa cautela nas ações com relação a ao , para não ampliar ainda mais o conflito. Mas a gente já poderia ter, por exemplo, sinalizado um apoio maior para a oposição nos órgãos internacionais é ter feito uma nota mais contundente com relação a questão da embaixada", avalia a professora.

Para especialistas ouvidos pelo Correio, o cenário mais provável é a permanência de Maduro no comando da e um agravamento da situação no país vizinho.

"O cenário é a permanência do Maduro e o aumento da repressão criando mais fissuras, mas são impactos na oposição. A oposição deve se enfraquecer, a saída de (Edmundo) González (candidato da oposição) já demonstra uma fragilidade para a manutenção do processo (de oposição). A oposição, ainda que bastante unida e com capacidade de mobilização, com, cada vez mais, apoio internacional, pode gerar mais pressão e repressão", aponta a professora Holzhacker.

Segundo a organização não governamental venezuelana Foro Penal, o país contabiliza quase 1,8 mil prisões políticas - 1.659 desde o final de julho, após o início dos protestos contra os resultados divulgados da eleição dando a vitória a Nicolás Maduro.

O não reconhece a vitória de Maduro nem da oposição, como já fizeram os Estados Unidos e outros países. Mesmo com o interesse da diplomacia brasileira em preservar os canais de comunicação com o governo de Caracas, analistas avaliam que falta ao governo Lula uma postura mais enérgica e alinhada aos compromissos brasileiros com a democracia.

"Está feio, e o vai sair feio. Qualquer coisa que o faça agora em relação ao Maduro, perdeu o tempo, vai ficar feio. Muito tarde e muito pouco", disse o embaixador Paulo Roberto Almeida. Para o diplomata, ninguém espera que  Lula venha a romper as relações com o país vizinho.

Forthcoming book on South America History: From European Contact to Independence; H. Micheal Tarver (Anthology Editor), Carlos E. Márquez Petit (Anthology Editor); with contributions by Paulo R. Almeida

 


South America

From European Contact to Independence 

2 volumes

H. Micheal Tarver (Anthology Editor) ,  Carlos E. Márquez Petit (Anthology Editor)

Due to be published by early 2025

Table of Contents

Alphabetical List of Entries
Preface
Chronology
Maps
Introduction
Thematic Essays
1. Geography of South America I: Human Geography
2. Geography of South America II: Physical Geography
3. Independence (Concept of),
4. Independence Movements: An Overview
5. Mapping South America
6. Print Culture in South America
7. Public Works in South America
8. Pueblo and Pueblos 
Encyclopedia Entries
Glossary
Bibliography
Index
About the Contributors [Paulo R. Almeida]

Description

Discover the people, events, milestones, and landmarks in the history of South America from European contact to their independence.

This two-volume encyclopedia provides entries on many of the key people, places, and events essential to the last 500 years of South American history, from the Cajamarca Encounter of 1532 to the independence of Suriname in 1975. With entries on the indigenous peoples of countries such as Argentina and Uruguay, the major geographic landmarks from the Andes Mountains to the Amazon River, and on cities from Buenos Aires to Quito, this encyclopedia provides students and researchers alike a valuable guide to South American history, geography, and culture.

The volumes comprise entries on various South American colonies and countries; events and places; groups, organizations, and industries; independence movements; individuals; objects and artifacts; and organizations and administrations. Primary source document excerpts, a timeline, and original maps provide readers with a direct connection to the past and inspire historical inquiry.

This comprehensive encyclopedia offers a window to the past, showing how the South America of the present came to be.


Minhas contribuições: 

Encyclopedia of South American History:

contributions Paulo R. Almeida 

Relação e textos das contribuições preparadas para a Encyclopedia of South American History, com publicação prevista para 2024, Blomsbury Publisher; Editor: Professor Micheal Tarver. Contribution to a project of ABC-Clio, “South America: From European Contact to Independence”.  

Relação das contribuições preparadas em 2021 para o projeto coordenado pelo Prof. Micheal Tarver para uma Enciclopédia de história da América do Sul, originalmente a cargo da editora ABC-CLIO, adquirida em 2021 pelo grupo Bloombury. 

3970. “Tordesillas, Treaty of (1494)”, Brasília, 8 Sept 2021, 3 p.; 1.189 words.

3974. “Bandeiras”, Brasília, 12 Sept 2021, 3 p.; 1.074 words.

3976. “Bandeirantes”, Brasília, 12Sept 2021, 3 p., 1235 words. 

3979. “Andrada e Silva, José Bonifácio de”, Brasília, 18 Sept 2021, 3 p.; 1.071 words.

3980. “Brazil, Independence Movement”, Brasília, 19 Sept 2021, 5 p.


A Libia afunda no caos - Ishaan Tharoor (The Washington Post)

 


quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Sobre a Rússia como Estado agressor e sobre a posição do Brasil na guerra de agressão contra a Ucrânia - Paulo Roberto de Almeida

Sobre a Rússia como Estado agressor e sobre a posição do Brasil na guerra de agressão contra a Ucrânia

 

Paulo Roberto de Almeida

Primeiro, comentários que fiz no Facebook sobre a argumentação equivocada – inclusive defendida pelo assessor presidencial de Lula, ex-chanceler Celso Amorim – de que é o Ocidente, a OTAN que não respeitam as "preocupações de segurança da Rússia".  Em seguida, uma relação de alguns trabalhos que fiz sobre a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia.

As esquerdas que apoiam a Rússia na sua guerra de agressão contra a Ucrânia estão sempre alegando – alguns até com base em argumentos de John Mearsheimer – que foi a OTAN que descumpriu um acordo que teria sido feito com a Rússia, pós-implosão da URSS, para "não avançar" sobre as fronteiras russas, ou seja, sobre países ou territórios que até 1991 faziam parte do imenso império soviético (alguns até do império czarista).
A verdade que NUNCA houve um acordo formal OTAN-Rússia, apenas conversações entre os líderes. A Rússia foi inclusive incluída politicamente no G7 e num programa de parceria com a OTAN, durante a presidência Ieltsin.
Putin, revanchista, começou a desmantelar a convivência, desde que tomou o poder como primeiro-ministro ou presidente russo, notadamente pelas intervenções na Georgia e na Moldova, pela anexação ilegal da província da Crimeia, em 2014, e depois pela guerra de agressão em 2022.
Negar o ingresso à OTAN de países que foram dominados pelo Império czarista e depois pela União Soviética (alguns incorporados, como os bálticos) seria desconhecer a vontade soberana de seus povos de decidir em total autonomia pelas suas relações exteriores e alianças internacionais.
Seria algo semelhante ao Paraguai ter um acordo formal de defesa mútua com o Brasil, por temor de que a Argentina tome posse de parte de seu território pelo fato de ter pertencido ao antigo Vice-Reinado do Rio da Prata (como aliás o sul da Bolívia). Seria ignorar que o Brasil do chanceler Rio Branco já teve um tratado preliminar de fronteiras com o Equador e também, em 1904, um tratado de defesa mútua com o mesmo país, inviabilizado mais tarde pelo avanço de Peru e Colômbia sobre suas terras amazônicas.

==========

Agora a minha lista de trabalhos sobre o tema, de 2022 até agora, segundo o registro que acabo de fazer: 

4730. “Lista de trabalhos sobre a guerra de agressão à Ucrânia, até setembro 2024”, Brasília, 12 setembro 2024, 9 p. Relação atualizada em 12/09/2024 de todos os meus trabalhos pertinentes ao tema. Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/123824022/4730_Lista_de_trabalhos_sobre_a_guerra_de_agressao_a_Ucrania_ate_setembro_2024); anunciado no blog Diplomatizzando (link: ). 

 


Lista de trabalhos sobre a guerra de agressão à Ucrânia, até setembro 2024

 

 

Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.

Relação atualizada em 12/09/2024 de todos os meus trabalhos pertinentes ao tema.

 

 

A Ucrânia – a despeito de ter adquirido um country guide sobre o país eslavo com a intenção de visitá-lo no passado, uma vez ainda como parte da URSS, a segunda vez já como país independente nos anos 1990 – me era um país inteiramente desconhecido até fevereiro de 2022, quando começou a guerra de agressão da Rússia, finalmente realizada depois de semanas anunciada e alertada pelo presidente Joe Biden, desde os últimos meses de 2021, com base em relatórios de inteligência. Quando defendi minha tese de doutorado na ULB, ...

(...)

O que segue abaixo é uma relação puramente cronológica de meus trabalhos sobre o assunto, direta e indiretamente, que ficam assim disponíveis aos interessados.

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 12 de setembro de 2024


Lista sintética de trabalhos escritos, entrevistas, palestras e notas sobre o tema Ucrânia: 

 

4087. “Uma nota pessoal sobre mais uma postura vergonhosa de nossa diplomacia”, Brasília, 22 fevereiro 2022, 2 p. Comentários a nota do Itamaraty e a declaração feita no CSNU a propósito da invasão da Ucrânia pela Rússia, com referência à nacionalização dos hidrocarburos na Bolívia em 2006. Postado no blog Diplomatizzando (link:https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/02/uma-nota-pessoal-sobre-mais-uma-postura.html).

4098. “Renúncia infame: o abandono do Direito Internacional pelo Brasil”, Brasília, 7 março 2022, 5 p. Breve ensaio para o blog científico International Law Agendas, do ramo brasileiro da International Law Association (ILA; http://ila-brasil.org.br/blog/), para edição especial sobre “A política externa brasileira frente ao desafio da invasão russa na Ucrânia”, a convite de Lucas Carlos Lima, coeditor do blog, com base nas notas e declarações do Itamaraty com respeito aos debates no CSNU e na AGNU. Publicado, na condição de membro do Conselho Superior do ramo brasileiro da International Law Association, no blog eletrônico International Law Agendas (7/03/2022; link: http://ila-brasil.org.br/blog/uma-renuncia-infame/); blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/03/uma-renuncia-infame-o-abandono-do.html). Relação de Publicados n. 1442. 

(...)

3100. “Da velha guerra fria geopolítica à nova guerra fria econômica: cenários prospectivos das relações internacionais”, Brasília, 7 abril 2017, 15 p. Aula no Instituto Rio Branco, no dia 7/04/2017. Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/04/da-velha-guerra-fria-geopolitica-nova.html).

 




Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...