sábado, 20 de dezembro de 2025

Revista Será?: edição de 20 de dezembro de 2025: O mundo marcha para a direita? - Paulo Roberto de Almeida

ANO XIV Nº688 - A SEMANA NA REVISTA SERÁ?

Revista Será?
Desde 2012 acompanhando o fluxo da história.
ANO XIV Nº688

Recife, 19 de dezembro de 2025.

Caros leitores,

Há semanas em que o mundo parece acelerar, comprimindo crises, memórias e dilemas morais em um mesmo fôlego histórico. Esta edição da Revista Será? nasce desse sentimento de urgência: compreender o presente sem abdicar da reflexão, e pensar a política, a história e a cultura como dimensões inseparáveis da experiência humana.

Abrimos com o editorial “Trump ameaça a América Latina”, no qual examinamos os riscos de uma nova escalada hegemônica dos Estados Unidos sobre a região. Em “O retorno da Doutrina Monroe”, Hubert Alquéres aprofunda essa análise ao mostrar como velhas doutrinas ressurgem em novas roupagens geopolíticas. Paulo Roberto de Almeida, em “O mundo marcha para a direita? Retornamos cem anos no passado?”, amplia o horizonte e nos convida a refletir sobre o avanço global do autoritarismo e seus paralelos históricos. Já Rui Martins, em “A ONU Poderá Falir em 2026?”, lança luz sobre a crise financeira e política que ameaça a principal instituição da governança internacional.

No plano nacional, Tibério Canuto assina “Os Bolsonaros não valem uma missa”, um texto incisivo sobre o isolamento político e simbólico do bolsonarismo, lido à luz do pragmatismo das relações internacionais. A edição se abre também ao registro sensível da memória: em “Fragmentos de Memória: II Guerra Mundial”, Helga Hoffmann transforma lembranças de infância em reflexão histórica e ética. Paulo Gustavo, em “Hannah Arendt e o Natal”, aproxima filosofia e experiência humana para pensar o recomeço em tempos sombrios. Por fim, José Paulo Cavalcanti Filho, em “O Futuro das Utopias”, revisita o imaginário utópico para lembrar que, mais do que destinos, as utopias são forças que nos fazem caminhar.

Encerramos, como sempre, com o olhar crítico e mordaz da charge de Elson, na Última Página.

Boa leitura.
Os Editores

Índice

Trump ameaça a América Latina - editorial
O retorno da Doutrina Monroe - Hubert Alquéres
O mundo marcha para a direita? Retornamos cem anos no passado? - Paulo Roberto de Almeida
A ONU Poderá Falir em 2026? - Rui Martins
Os Bolsonaros não valem uma missa -Tibério Canuto
Fragmentos de Memória: II Guerra Mundial - Helga Hoffmann
Hannah Arendt e o Natal - Paulo Gustavo
O Futuro das Utopias - José Paulo Cavalcanti Filho
Última Página, a charge de Elson


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1611. “O mundo marcha para a direita? Retornamos cem anos no passado?” Publicado na revista Será? (ano xiv, n. 688, 20/12/2025; link: https://revistasera.us2.list-manage.com/track/click... ). Relação de Originais n. 5138.
O mundo marcha para a direita? Retornamos cem anos no passado?
Por Paulo Roberto de Almeida | dez 19, 2025
Considerações sobre o retrocesso autoritário no mundo.
Observando a ascensão de expressões autoritárias em governos de diferentes regiões do mundo, tem-se a impressão de que o mundo realmente marcha para o fenômeno que se convencionou chamar de iliberalismo. A América Latina já foi abundante nos experimentos autoritários, sobretudo de expressão militar, atualmente também sob o formato do populismo de direita. Não se trata de algo novo, embora exista bastante diversidade nas manifestações desse fenômeno, com respeito, por exemplo, ao que se observou cem anos atrás.
O século XX, sobretudo na sua primeira metade, e especialmente na Europa e na América Latina, foi, no dizer de vários historiadores, o século dos extremismos ideológicos, dos totalitarismos expansionistas, tanto à esquerda – o bolchevismo, o comunismo, a III Internacional, o socialismo do planejamento centralizado nos anos do pós-Segunda Guerra –, quanto à direita, sob a forma dos fascismos dos anos entre guerras, os nacionalismos autoritários. Esses fatores foram, aliás, responsáveis pela nova “Guerra de Trinta Anos”, como designou Winston Churchill essa fase de guerras contínuas entre 1914 e 1945.
Depois do término de várias ditaduras de direita – geralmente militares – em países do Terceiro Mundo (na América Latina especialmente) e até mesmo na Europa (países ibéricos, Grécia, Turquia e alguns impulsos em outros países (como o renascimento do fascismo na Itália e na Alemanha), ocorreu, meio século atrás, uma espécie de “onda democratizante”, saudada por acadêmicos e líderes políticos. Mas, impulsos autoritários, tanto à esquerda quanto à direita, voltaram a se manifestar, embora não mais na forma dos antigos golpes de Estado por militares do Terceiro Mundo, e sim sob as novas formas de autoritarismo, geralmente associado ao populismo e, novamente, tanto à esquerda quanto à direita.
Diferentes observadores – revistas como a Economist, entidades como a Freedom House, think tanks e ONGS voltados para esse tipo de estudo – já publicaram estudos qualitativos e quantitativos sobre os avanços do que foi chamado de iliberalismo, até orgulhosamente admitido por um desses autocratas, o primeiro-ministro Viktor Orban, da Hungria, que, efetivamente, designa seu regime como sendo uma “democracia iliberal”. Esses relatórios identificam, mais recentemente, uma redução dos governos plenamente democráticos ao redor do mundo, depois da reversão do autoritarismo nos anos 1980 – caso da América Latina e da Grécia –, ou seja, de ruptura com antigos regimes autoritários, como o salazarismo e o franquismo na península ibérica, processo seguido, no curso dos anos 1990, pela implosão do socialismo de tipo soviético na Europa central e oriental. Junto com a implosão do socialismo e a expansão do globalismo, parecia que uma nova onda democrática poderia se estender a todos os continentes. Que não se culpe Fukuyama por esse tipo de ilusão, pois o seu “fim da história” se referia bem mais ao fim das alternativas equivocadas às economias de mercado do que ao derretimento dos regimes antidemocráticos (seu artigo, aliás, foi escrito bem antes da queda do muro de Berlim e da implosão do comunismo).
Em que os iliberalismos ou autoritarismos recentes diferem das modalidades anteriores, ou seja, os fascismos do entre guerras e as ditaduras militares na América Latina, na África e na Ásia? A diferença, muito clara no caso do chavismo preservado na Venezuela, está em que não existe mais uma ruptura golpista violenta, como nas modalidades clássicas de ditaduras emergindo a partir de golpes de Estado, e sim ocorre uma erosão gradual dos mecanismos, dos princípios e valores democráticos, por meio de pequenas alterações ou “inovações” no funcionamento e na composição das principais instituições de Estado e na forma de atuação dos governos. Geralmente se começa pelo aparelhamento do Estado e do governo com os próprios partidários do dirigente democraticamente eleito, depois se passa pela chantagem, suborno e pressões sobre os meios de comunicação independentes, se alcança os partidos políticos e o próprio parlamento – por meio de cargos, subsídios, transferências de recursos –, assim como a composição e a forma de atuação de órgãos judiciais, inclusive, quando houver, as instituições que cuidam diretamente das eleições. Essas são as principais modalidades.
Muitos desses mecanismos estão descritos em livros de acadêmicos, como Timothy Snyder, sobre as novas formas de tirania, e Yasha Mounk, sobre o “povo contra a democracia”, entre vários outros autores. Vale a atenção, especialmente, para o trabalho impecável do V-Dem, um instituto multidisciplinar da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, as Varieties of Democracy, com relatórios anuais sobre a erosão democrática no mundo: https://www.v-dem.net/democracy_reports.html.
O Brasil também conheceu essas expressões do novo autoritarismo, provavelmente estimulado pelo primeiro governo Trump (2017-2020), mas também como resultado das crises políticas pós-2013 e o impeachment do quarto governo do PT (2016). Não existe a menor dúvida de que Bolsonaro emergiu a partir de velhas e novas tendências do pensamento e das práticas autoritárias. Ele foi, com seus patrocinadores na direita militar, um agregador, sem ser doutrinário ou sequer pensador (o que seria de toda forma impossível), de diversas correntes de direita e conservadores que estavam mais ou menos retraídas durantes os anos do tucanato (governos FHC, de 1995-2002) e do lulopetismo (2003-2016), ambos representantes da socialdemocracia, mas possuindo o PT diversas conexões com as ditaduras de esquerda na América Latina, dada a composição do partido com muitos egressos dos movimentos de oposição armada à ditadura militar nos anos 1960-70.
No caso de Bolsonaro, ele foi um representante repugnante não apenas dos autoritários do regime militar, mas daquela categoria que Elio Gaspari chamou de “tigres”, ou seja, a fração mais totalitária e repressiva da ditadura, os homens das catacumbas, os torturadores e assassinos, militares e civis, engajados na eliminação dos “comunistas” daqueles tempos. Ele próprio confessou admirar o “representante-modelo” da tortura e da repressão daquele momento, o coronel Carlos Brilhante Ustra, um dos mais bárbaros integrantes da “tigrada” das catacumbas do regime. Na verdade, Bolsonaro nunca teve alguma ideologia definida, além dessa adesão ao extremismo de direita, mas atendendo rusticamente a seus instintos primitivos, não a alguma doutrina anticomunista formalmente organizada e racional. Ele próprio confessou, certa vez, admirar o coronel Hugo Chávez, mostrando uma propensão a seguir seu exemplo de asfixiamento progressivo da democracia política.
O Brasil sempre teve impulsos autoritários muito evidentes desde o advento da República – um mero golpe militar improvisado, segundo vários historiadores –, impulsos que acabaram se concretizando em governos ditatoriais: o Estado Novo (1937-1945), tentativas de golpes antes e depois disso, nos anos 1950, finalmente a ditadura tecnocrática de 1964 a 1985. Mas, mesmo nos momentos democráticos, o regime democrático sempre foi de muito baixa qualidade, geralmente sob controle das oligarquias rurais, na primeira metade do século XX, depois crescentemente sob a influência das elites industriais e, também, as do setor primário. Só nos tornamos uma democracia de massas a partir da reconstitucionalização de 1988, com a admissão do voto dos analfabetos, e ainda assim com as inclinações elitistas conhecidas (segundo a CF-1988, só ficam na cadeia comum os desprovidos de um canudo qualquer). As elites políticas expressam geralmente o poder do dinheiro, ou seja, os interesses das elites dominantes, os dos donos do capital, mas também houve uma progressiva evolução para uma representação política mais conforme aos diferentes estratos sociais da população.
Na República Velha, observou Gilberto Amado, as eleições eram falsas, mas a representação era verdadeira, ou seja, eram eleitos representantes cosmopolitas das elites educadas. Na democracia de massas do período atual, pode-se dizer que as eleições são verdadeiras, mas a representação pode ser parcialmente falsa, expressando o corporativismo crescente na sociedade, com muitos representantes de grupos de interesse, sindicalistas de diversas categorias profissionais, lobbies setoriais (bancada ruralista, evangélicos, etc). Muitos desses grupos setoriais são inegavelmente autoritários, sem serem totalitários, já que não existem mais condições de se defender um regime de extrema-direita atendendo perfeitamente aos impulsos fascistas dos partidos dessa vertente. O presidente Bolsonaro foi um representante especialmente inepto dessas correntes, pois sequer teve condições de conduzir o Brasil a um golpe militar classicamente putchista, ou a um populismo autoritário ao estilo chavista. Nem o seu conservadorismo era verdadeiro, pois sempre partilhou os mesmos instintos estatistas e estatizantes de grande parte da esquerda atrasada da América Latina. Na Europa do pós-guerra, diversos partidos socialistas e comunistas caminharam no sentido de adotar a visão reformista da economia de mercado (como o SPD alemão desde os anos 1950; os socialistas franceses nos anos 1980 e até o New Labour de Tony Blair, nos anos 1990). Por outro lado, vários partidos comunistas, anteriormente plenamente stalinistas, começaram a aceitar, no curso dos anos 1980, as práticas democráticas, como no caso do “eurocomunismo” (PCI italiano, PCE espanhol e outros, menos o de Portugal).
No caso de Bolsonaro, seria duvidoso identificá-lo na mesma categoria dos líderes iliberais dotados de doutrina, pois que ele nunca teve condições intelectuais mínimas para dirigir um movimento programaticamente estruturado na direita brasileira. Ele foi apenas o representante confuso desses instintos autoritários saudosistas da ditadura militar, sem qualquer doutrina formal. O restante da direita é fundamentalmente oligárquico, mas, dada a confusão ideológica reinante no antipetismo militante, até liberais econômicos acabaram se juntando aos radicais da direita. Isso demonstra que, no caso do Brasil, trata-se de um fenômeno maleável das diversas tendências conservadoras, não de um movimento fascista no conceito classicamente europeu.
O trumpismo, na sua segunda versão (2025-202?), é bem mais agressivo nas suas tendências autoritárias, sendo que o seu mais famoso bilionário faz campanha aberta em favor dos movimentos mais extremistas na Europa, financiando partidos radicais que também acabam apoiando a Rússia no seu conservadorismo extremado (e são por ela apoiados). Trump ascende perigosamente, com ajuda até da Suprema Corte, no limiar de quebras constitucionais e legais no seu novo furor autoritário, depois de parcialmente contido no primeiro mandato. Mas, no caso de Bolsonaro, agora “engaiolado”, a extrema-direita mais estúpida já não mais poderá se beneficiar da pregação da extrema-direita conservadora americana, como ocorreu em 2018, o que nos dispensa, pelo menos na vertente da política externa e da diplomacia, de uma recaída nas piores vergonhas que o Brasil atravessou entre 2019 e 2022 no plano internacional.
Como diplomata não convencional, censurado sob o tucanato, levado ao ostracismo funcional sob o lulopetismo, depois expurgado com raiva no bolsolavismo esquizofrênico, contemplo com um pouco de alívio nossas tendências persistentes, e competitivas, ao conservadorismo oligárquico de direita ou ao populismo estatizante de esquerda. São reduzidas as chances de um novo iliberalismo autoritário no Brasil. Olhando ao redor, concluo que existem coisas piores ocorrendo no mundo…
Paulo Roberto de Almeida

sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Três impérios, dois imperadores e um candidato ao cargo - Paulo Roberto de Almeida

Três impérios, dois imperadores e um candidato ao cargo

A pior coisa que pode ocorrer a um Estado nacional, ou a um império regional — nunca houve um império mundial, e a única coisa universal é a burrice, distribuída de forma muito generosa  por todo o planeta, sem distinção entre etnias, religiões e nacionalidades — é a concentração de poder, precisamente de forma excessiva, nos três impérios atuais e em muitos outros Estados,  países grandes, médios ou pequenos, embora também exista um poder quase totalmente fraturado no caso do meio império da UE. 

Os dois imperadores das duas grandes autocracias exibem uma concentração absoluta de poder, a despeito de instituições formais atendendo à tripartição clássica de inspiração montesquiana (mas eles preferem um “poder moderador” fantasmático, embora impositivo).

Grandes concentradores de poder costumam trazer malefícios a seus respectivos Estados, por atuar de forma arbitrária e imprevisível. 

Um monarca absoluto provocou uma “fronda aristocrática”, que abriu o caminho a uma grande revolução. Uma outra “Revolução Gloriosa” derrocou uma dinastia nacional e importou uma outra estrangeira.

Napoleão alcançou o máximo de poder, em quase toda a Europa, mas deixou a França exausta e a lançou na Restauração. Bismarck logrou seu objetivo de fazer da Alemanha a maior potência bélica da Europa continental, o que fez dela a protagonista principal da “segunda Guerra de Trinta Anos", na primeira metade do século XX. 

Stalin e Mao foram tiranos absolutos, e conseguiram elimiminar, direta ou indiretamente, dezenas de milhões de seus próprios “súditos”.

Atualmente, dois imperadores que concentram o poder a perder de vista já exibem fragilidades no domínio econômico e podem aprofundar crises em seus respectivos países.

Um terceiro, apenas candidato, também aprofundou um processo de declínio econômico da maior potência militar e tecnológica do planeta e estremeceu como nunca antes as instituições públicas de seu país.

O efeito desestruturante é nítido sobre a evolução política e sobre a corrupção em cada um deles.

Como disse Lorde Acton, “o poder corrompe, o poder absoluto corrompe absolutamente.

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 19/12/2025


Textos sobre guerra e paz, numa perspectiva histórica e comparativa - Paulo Roberto de Almeida

Textos sobre guerra e paz, numa perspectiva histórica e comparativa
Paulo Roberto de Almeida

5136. “A Paz como Projeto e Potência”, Brasília, 8 dezembro 2025, 1 p. Nota para o 4º seminário do Ciclo de debates do Ateliê de Humanidades, sobre “Paz como projeto e potência”, com André Magnelli. Evento realizado em 18 de dezembro de 2025 (link: https://youtu.be/g2xfS4cngpI ; intervenções PRA a partir de 20:52 até 43:40, novamente de 55:23 a 1:10:19, e finalmente, de 1:20:54 a 1:32:18; encerramento de 1:34:29 a 1:41:12. Os textos de referência para este evento figuram no meu blog Diplomatizzando. Relação de Publicados n. 1610.

3566. “Pesquisa sobre participação do Brasil em operações de Peace Keeping”, Brasília, 16 janeiro 2020, 9 p. Repostas a questionário submetido por Rafael Duarte Villa, professor da USP, sobre operações de paz da ONU e participação de militares do Brasil nessas missões. Divulgado, sem identificação do pesquisador, no Diplomatizzando sob o título “Militares em operações de peace-keeping e funções de Estado” (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/01/militares-em-operacoes-de-peace-keeping.html).

3480. “O Brasil e as missões de paz da ONU”, Brasília, 25 junho 2019, 5 p. Respostas a questionário apresentado pelo Prof. Rafael Duarte Villa sobre os temas de paz e segurança no sistema da ONU e a postura do Brasil.

3100. “Da velha guerra fria geopolítica à nova guerra fria econômica: cenários prospectivos das relações internacionais”, Brasília, 7 abril 2017, 15 p. Reelaboração de alguns argumentos anteriores, exibidos originalmente nos trabalhos 2241 (2011) e 3096 (2017), com complementação adaptada a aula no Instituto Rio Branco, a pedido do Ministro Alessandro Candeas, encarregado de nova cadeira de Defesa e Segurança no IRBr, no dia 7/04/2017. Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/04/da-velha-guerra-fria-geopolitica-nova.html).

2886. “Estado mínimo, defesa externa e segurança nacional”, Hartford 3 outubro 2015, 6 p. Comentários a questões colocadas a um grupo de pesquisas.

2864. “Prata da Casa, Boletim ADB – 4to. trimestre 2015”, Hartford, 4 setembro 2015, 3 p. Notas sobre os seguintes livros: Paulo Cordeiro de Andrade Pinto: Diplomacia e política de defesa: o Brasil no debate sobre a segurança hemisférica na década pós-Guerra Fria (1990-2000) (Brasília: Funag, 2015, 262 p.)

2824. “Prata da Casa, Revista ADB – 2do. trimestre 2015”, Hartford, 11 maio 2015, 3 p. Notas sobre os seguintes livros: 1) Eduardo Uziel: O Conselho de Segurança, as Missões de Paz e o Brasil no Mecanismo de Segurança Coletiva das Nações Unidas (2a. ed.: Brasília, Funag, 2015); 4) Marcelo Baumbach: Sanções do Conselho de Segurança: direito internacional e prática brasileira (Brasília, Funag, 2014, 271 p.); Coleção CAE); 5) Daniela Arruda Benjamin: A Aplicação dos atos de Organizações Internacionais no ordenamento jurídico brasileiro (Brasília, Funag, 2014, 360 p.; Coleção CAE); 6) Regiane de Melo: Indústria de defesa e desenvolvimento estratégico: estudo comparado França-Brasil (Brasília, Funag, 2015, 314 p.)

2567. “Prata da Casa - Boletim ADB: 1ro. trimestre 2014”, Hartford, 9 fevereiro 2014, 3 p. Notas sobre os seguintes livros: Eugênio V. Garcia: Conselho de Segurança das Nações Unidas (Brasília: Funag, 2013, 133 p.)

2456. “Prata da Casa, Boletim ADB – 1ro. trimestre 2013”, Brasília, 20 dezembro 2012, 3 p. Clóvis Brigagão e Fernanda Fernandes (orgs.): Diplomacia brasileira para a paz (Brasília: Funag, 2012, 292 p.; ISBN: 978-85-7631-389-2). Publicado no Boletim ADB (ano 20, n. 80, janeiro-fevereiro-março 2013, p. 28-30; ISSN: 0104-8503).

2255. “Prata da Casa – Boletim ADB 1o. trimestre 2011”, Brasília, 13 março 2011, 4 p. Nelson A. Jobim, Sergio W. Etchegoyen, João Paulo Alsina (orgs.): Segurança Internacional: Perspectivas Brasileiras (Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010, 648 p.).

2120. “Prata da Casa – Boletim Segundo Trimestre 2010”, Brasília, 6 março 2010, 2 p. Notas sobre os seguintes livros para o Boletim ADB (ano 17, n. 69, abril-maio-junho 2010, p. 30-31): 3) Antonio de Aguiar Patriota: O Conselho de Segurança após a Guerra do Golfo: a articulação de um novo paradigma de segurança coletiva (2a. ed.; Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2010, 232 p.). Relação de Publicados n. 973bis).

2080. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 7. Guerra e paz no contexto internacional: progressos em vista?”, Brasília, 1 janeiro 2010, 3 p. Continuidade da série, com reflexões sobre conflitos nas sociedades humanas. Ordem Livre(29.03.2010). Relação de Publicados n. 958.

2073. “Volta ao mundo em 25 ensaios: 3. Política internacional: por que não temos paz e segurança?”, Brasília, 25 dezembro 2009, 3 p. Terceiro ensaio de uma série preparado para o Ordem Livre, tratando da evolução da política mundial e dos problemas de paz e segurança. Publicado em Ordem Livre (1.03.2010). Reproduzido no jornal português O País online: a verdade como notícia (Terça, 16 Março 2010). Republicado sob o título de “Paz e guerra no contexto internacional: um mundo pacífico ainda está longe” em Via Política (14.06.2010) e em Dom Total(24.06.2010; link: http://www.domtotal.com/colunas/detalhes.php?artId=1438). Relação de Publicados n. 954.

1987. “Uma paz não-kantiana? Sobre a paz e a guerra na era contemporânea”, Brasília, 5 março 2009, 19 p. Revisão, aprofundada e ampliada, do trabalho n. 1910, para publicação em livro editado pela Associação Brasileira de Estudos de Defesa, ABED; In: Eduardo Svartman, Maria Celina d’Araujo e Samuel Alves Soares (orgs.), Defesa, Segurança Nacional e Forças Armadas: II Encontro da Abed (Campinas: Mercado de Letras, 2009, 376 p.; ISBN: 978-85-7591-112-9; p. 19-38). Relação de Publicados n. 908.

Tratei dos equilíbrios geopolíticos no cenário contemporâneo neste meu ensaio: “Uma paz não-kantiana?: Sobre a paz e a guerra na era contemporânea”, In: Eduardo Svartman, Maria Celina d’Araujo e Samuel Alves Soares (orgs.), Defesa, Segurança Nacional e Forças Armadas: II Encontro da Abed (Campinas: Mercado de Letras, 2009, p. 19-38). Embora a maior parte dos analistas de questões estratégicas tenda a aderir às teses realistas em relações internacionais, mais ou menos identificadas com os textos pioneiros de Morgenthau, há espaço para uma especulação pós-aroniana dessas relações no contexto contemporâneo, levando em contra mais os dados da geoeconomia do que os da equação primária de poder, ou seja, as respectivas capacitações militares, como tentei fazer em meu já citado livro Os Primeiros Anos do Século XXI, op. cit., passim

1910. “Uma paz não-kantiana?: Sobre a paz e a guerra no contexto da globalização”, São Paulo, 10 julho 2008, 12 p. Paper preparado para a 1ª Sessão Temática, “Segurança Internacional em Perspectiva Comparada”, do Segundo Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (Niterói: UFF, 16-19 de julho de 2008), com base no trabalho 1867 (proposta). Versão preliminar publicada na Revista Acadêmica Espaço da Sophia (Tomazina, PR; ano II, n. 17, agosto 2008, p. 1-12; ISSN: 1981-318X). Publicado no livreto do II Encontro Nacional da ABED. Revisto e ampliado em 5.09.2008 para a Revista Brasileira de Estudos Estratégicos (Niterói: Universidade Federal Fluminense, Núcleo de Estudos Estratégicos (ano 1, n. 1, março 2009; ISSN: 1984-5642). Selecionado entre os 18 melhores para publicação em livro pela ABED. Revisto inteiramente e refeito sob n. 1987. Relação de Publicados 896.

1679. “Os Estados Unidos no seu terceiro século: um poder aroniano e o último Estado westfaliano das relações internacionais (com algumas breves alusões ao Brasil)”, Brasília, 29 outubro 2006, 18 p. Contribuição ao VI ENEE: Encontro Nacional de Estudos Estratégicos; Escola de Guerra Naval, Rio de Janeiro: de 8 a 10/11/2006; Painel: “O papel dos EUA no atual cenário de segurança internacional”: dia 09.11, de 08:30 às 10:15hs. Publicada na revista Asteriskos, Journal of Internacional and Peace Studies; Revista de Estudos Internacionais e da Paz (ISSN 1886-5860; ISSN 1887-1712 (on-line) (Galiza, España; n. 5-6, 2008, p. 73-88; ISSN: 1886-5860; ISSN on-line: 1887-1712). Serviu de base para a elaboração ulterior de três trabalhos sintéticos (1878. “O império americano em sete teses rápidas: uma hegemonia involuntária, envergonhada e não reconhecida”; 1880. “O império e sua segurança: quatorze novas teses sobre equilíbrio estratégico e autossuficiência militar” e 1882. “O Brasil e o cenário estratégico mundial: breves considerações”) com parte das teses, para publicação sucessiva em Via Política. Reelaborado para publicação no Brasil, sob o título de “Teses sobre o novo império e o cenário político-estratégico mundial: Os Estados Unidos e o Brasil nas relações internacionais”, para Meridiano 47 (n. 93, abril de 2008, p. 5-14) e Revista Acadêmica Espaço da Sophia (Tomazina, PR, ISSN: 1981-318X, ano II, n. 14, p. 89-119, maio de 2008; edição eletrônica). Ensaio incorporado ao livro: Paralelos com o Meridiano 47: Ensaios Longitudinais e de Ampla Latitude (Hartford, 2015). Relação de Publicados n. 829.

1455. “A ordem internacional assimétrica e a reforma da ONU: uma perspectiva histórica”, Brasília, 4 ago. 2005, 26 p. Reformulação do trabalho 1428, para o 3º Congresso Brasileiro de Direito Internacional (Curitiba, 24-27/08/2005), a pedido de Wagner Menezes. Publicado in Wagner Menezes (coord.), Estudos de Direito Internacional: anais do 3º Congresso Brasileiro de Direito Internacional - 2005 (Curitiba: Juruá, 2005. 5 v. ISBN: 85-362-1065-6. v. 5, p. 236-252). Relação de Publicados n. 606.

1438. “O Brasil e o Conselho de Segurança da ONU”, Brasília, 1 jun. 2005, 6 p. Respostas a questões colocadas pela jornalista: Jacqueline Fowks, correspondente no Brasil do Jornal Reforma/Grupo Reforma-México. Divulgado no blog Diplomatizzando (1/07/2012; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2012/07/o-brasil-e-o-conselho-de-seguranca-um.html).

1427. “A ONU e a questão da assimetria de poder”, Brasília, 9 mai. 2005, 23 p. Palestra na IV Semana de Relações Internacionais PUC-SP 2005, Mesa 5: A ONU e a questão da assimetria do poder (São Paulo, 11/05/2005, 20h30). Feita versão modificada (em 25/05/2005, 17 p.) das duas primeiras partes para publicação no Espaço Acadêmico. Publicado sob o título de “O Poder e a Glória: a questão das assimetrias no sistema internacional” no Espaço Acadêmico (a. IV, n. 49, jun. 2005). Disponível publicamente (http://docplayer.com.br/5717881-A-onu-e-a-questao-da-assimetria-de-poder.html). Reproduzido integralmente no site Monografias.com (http://br.monografias.com/trabalhos/poder-gloria-assimetrias-sistema-internacional/poder-gloria-assimetrias-sistema-internacional.shtml). Relação de Publicados n. 570.

1391. “O Brasil e o Conselho de Segurança da ONU”, Brasília, 10 fev. 2005, 2 p. Respostas a questões colocadas por candidato a mestre, que prepara dissertação sobre a demanda brasileira por uma cadeira permanente no CSNU, para curso de especialização na UnB. Divulgado no blog Diplomatizzando (30/06/2012; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2012/06/o-brasil-e-o-conselho-de-seguranca-um.html).

1116. “O Brasil e o Conselho de Segurança da ONU: uma agenda complexa”, Washington, 17 set. 2003, 8 p. Respostas, elaboradas parcialmente com base no trabalho 1071, a questões colocadas pela jornalista do jornal Zero Hora, Letícia Sander (Leticia.Sander@zerohora.com.br), para matéria (domingo 21/09/2003).

1111. “OTAN e o fim da Guerra Fria”, Washington, 14 set. 2003, 5 p. Revisão completa e atualização do verbete escrito em 2000 (Trabalho n. 756) sobre a OTAN, para o Dicionário do Século XX, organizado pelo Prof. Francisco Carlos Teixeira Da Silva e a ser publicado pelas editoras Campus e Elsevier. Revisão também dos verbetes relativos à ONU e à OEA, atualizando onde pertinente. Sem revisão no verbete sobre as relações Brasil-Estados Unidos e no ensaio temático sobre as dinâmicas da economia mundial no século XX. In: Francisco Carlos Teixeira da Silva (org.), Enciclopédia de Guerras e Revoluções do Século XX - As Grandes Transformações do Mundo Contemporâneo: Conflitos, Cultura e Comportamento (Rio de Janeiro: Campus, 2004, v. 1, p.; p. 650-652).

1072. “O Brasil e o Conselho de Segurança da ONU: um caso em aberto”, Filadélfia-Washington, 3-4/07/2003, 6 p. Respostas a questões colocadas por Marcos Savini, para matéria da revista Primeira Leitura. Divulgado no blog Diplomatizzando (22/10/2017; link: https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/10/o-brasil-e-o-conselho-de-seguranca-da.html).

1016. “Um ‘manifesto’ pessoal a propósito do conflito no Conselho de Segurança da ONU em torno da questão do Iraque: uma tomada de posição e o interesse do Brasil”, Washington, 11 mar. 2003, 8+2 p. Ensaio de caráter pessoal sobre questões vinculadas à estratégia americana no problema do Iraque, analisando os fatores estruturais (legitimidade do Conselho de Segurança) e elementos contingentes (oportunidade da guerra e seus efeitos para o Brasil). Reservado, não divulgado. Posfácio de 3 p. agregado em 7/06/2003, sobre os resultados da intervenção e uma reflexão sobre a democracia e os direitos humanos.

832. “A ONU e o fim da Guerra Fria”, Washington, 25 nov. 2001, 9 p. Integração dos trabalhos ns. 765 e 770, para fins de divulgação pelo boletim eletrônico Espaço Acadêmico.

150. “Europa: entre a Dissuasão e a Segurança Política”, Genebra, 15 junho 1987, 5 p. Resenha crítica de Sverre Lodgaard and Karl Birnbaum (eds), Overcoming Threats to Europe: a New Deal for Confidence and Security (London: Oxford University Press/Stockholm: SIPRI, 1987, ix+235 p.). Publicado em Estratégia (Lisboa: n. 4, inverno 1987-88, p. 169-172). Relação de Publicados n. 046.

 





"No One is Safe" Ukraine Strikes Putin's Palace as Russia Threatens Nuclear Response - Rachel Maddow (DCM Report)

 A guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia atinge um novo patamar. Putin não é mais intocável:


"No One is Safe" Ukraine Strikes Putin's Palace as Russia Threatens Nuclear Response
Rachel Maddow, Dec 17, 2025

https://youtu.be/8DCrv0QvHFs?si=Xnnbh_-_h5FwP2yz

In a strike that sent shockwaves around the world, Ukrainian forces have achieved what many thought impossible — they hit Putin's personal palace on the Black Sea coast. This wasn't just another military target. This was the Russian president's private sanctuary, a symbol of untouchable power... until now.
⚠️ What happened in the early hours changed everything. Multiple Ukrainian drones penetrated Russia's most advanced air defense systems, striking Putin's luxurious compound with surgical precision. Not a single drone was intercepted. The message was clear: nowhere is safe.
Russia's response was immediate and terrifying. Kremlin officials didn't just threaten retaliation — they promised "total annihilation." Nuclear forces were placed on heightened alert. Cyber attacks were launched. The world held its breath.
But how did Ukraine pull this off? How did they bypass billions of dollars worth of Russian air defenses? What intelligence allowed them to strike with such devastating accuracy? And most importantly — what comes next?

🔍 In this video, we break down:

The weeks of silence before the strike that intelligence agencies noticed
The sophisticated multi-domain operation Ukraine executed
Putin's psychological vulnerability and what it means for Russia
The nuclear shadow hanging over this conflict
Why this changes everything about the war's dynamics
Russia's coordinated response and what it signals

President Zelenskyy's statement was chilling: "There is no palace, no bunker, no fortress where the architects of this genocide can hide from justice."
This isn't just about one destroyed building. This is about the collapse of Putin's image of invincibility. For months, Russia projected inevitable victory. Now, Russians are asking: if Ukraine can reach Putin's palace, what else can they strike?
Western intelligence officials are watching closely. The level of operational sophistication displayed suggests capabilities that go far beyond what most analysts believed Ukraine possessed. The question everyone is asking: did Ukraine do this alone, or did Western intelligence play a deeper role than publicly acknowledged?
The next 48-72 hours are critical. Will Putin respond with restraint or rage? Will this become the turning point toward negotiations or toward catastrophic escalation? The answers will define not just this conflict, but the future of international security.
This is the most dangerous moment since the war began. Putin is operating from a position of demonstrated personal vulnerability — and that makes him unpredictable in ways that concern even his own advisors.
🎯 TIMESTAMPS:
0:00 - The Silence Before the Storm
2:45 - The Strike That Changed Everything
6:30 - How Ukraine Bypassed Russian Defenses
10:15 - Putin's Palace: Symbol of Power Destroyed
14:20 - Russia's Terrifying Response
18:40 - The Nuclear Question
22:10 - Zelenskyy's Message to the World
25:30 - What Intelligence Agencies Know
28:45 - The Psychological War Ukraine is Winning
32:20 - What Happens Next

“A Paz como Projeto e Potência”, 4º seminário do Ciclo de debates sobre Paz e Guerra (Ateliê de Humanidades)

 

5136. “A Paz como Projeto e Potência”, Brasília, 8 dezembro 2025, 1 p. 

Nota para o 4º seminário do Ciclo de debates do Ateliê de Humanidades, sobre “Paz como projeto e potência”, com André Magnelli. Evento realizado em 18 de dezembro de 2025 (link: https://youtu.be/g2xfS4cngpI ; intervenções PRA a partir de 20:52 até 43:40, novamente de 55:23 a 1:10:19, e finalmente, de 1:20:54 a 1:32:18; encerramento de 1:34:29 a 1:41:12. Os textos de referência para este evento figuram no meu blog Diplomatizzando. Ver este link: 

https://diplomatizzando.blogspot.com/2025/12/textos-sobre-guerra-e-paz-numa.html 

Madame Inteligência Artificial me corrige mais uma vez, na minha postagem sobre a sorte do chanceler acidental - Airton Dirceu Lemmertz, Paulo Roberto de Almeida

Airton Dirceu Lemmertz adquiriu o hábito de submeter minhas postagens provocadoras a Madame Inteligência Artificial, que se esforça para enquadrar as minhas gozações politicamente incorretas no seu linguajar disciplinado, enquadrado nos melhores cânones do politicamente correto. Não deixa de ser divertido, submeter minhas troças desabusadas, dirigidas a quem talvez merecesse uma boa cadeia, por destruir a política externa nacional e a diplomacia do Itamaraty, sob o impulso demencial do bolsolavismo diplomático, a uma senhora tão séria e distinguida, como a IA, que se esforça por corrigir um anarco-diplomata que se compraz em rir de quem merece... PRA

Minha postagem completa está aqui: 

https://diplomatizzando.blogspot.com/2025/12/quando-desgraca-e-bem-vinda-paulo.html


"
Leio, tardiamente, nas notícias do dia, que o segundo chanceler virtual do bolsolavismo diplomático (2019-2021), Filipe Martins, depois do primeiro e medíocre chanceler virtual, o Bananinha 03, chefes do patético chanceler acidental na primeira metade do horroroso desgoverno do Bozo (agora já encarcerado), foi condenado, junto com a tropa do Núcleo 2 do projeto de golpe, a 21 ANOS de cadeia, pela participação no bananoso golpe trapalhão dessa tropa aloprada. Acredito que o chanceler acidental, abrigado atualmente sob as asas de sua mulher em algum apartamento do Cairo, sob uma “licença particular” do Itamaraty, deva enviar uma curta mensagem de solidariedade a seu antigo chefe, congratulando-se, ao mesmo tempo, pela felicidade que teve ao ser defenestrado do Itamaraty pelo entrevero que teve com uma senadora do agronegócio por causa de seus ataques à China. Ele certamente teria sido levado ao falido projeto de golpe em sua vertente internacional, se tivesse continuado a infelicitar o Itamaraty. Deve levar as mãos ao céu e agradecer à senadora."

FAÇA UMA ANÁLISE DE MODO DETALHADO E CRÍTICO DO TEXTO ACIMA, INCLUSIVE DECIFRANDO E ANALISANDO OS TRECHOS COM LINGUAGEM CODIFICADA.


O texto apresenta uma crítica política contundente, escrita em tom satírico e informal, focada na política externa e nos eventos que levaram às investigações de tentativa de golpe de Estado no Brasil. O autor utiliza uma linguagem carregada de subjetividade para desqualificar figuras do governo Jair Bolsonaro.
Abaixo, a análise detalhada dos termos e do contexto:

1. Decifração de Personagens e Termos
Filipe Martins: Ex-assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência. No texto, é chamado de "segundo chanceler virtual", sugerindo que ele exercia o poder real sobre o Itamaraty, acima do ministro oficial.
Bananinha 03: Refere-se ao deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho "03" do ex-presidente. O termo "Bananinha" foi um apelido pejorativo cunhado por adversários políticos (como o ex-vice-presidente Hamilton Mourão em contextos de críticas internas).
Chanceler acidental: Refere-se a Ernesto Araújo, Ministro das Relações Exteriores entre 2019 e 2021. O autor o chama de "acidental" por considerá-lo despreparado ou escolhido por circunstâncias ideológicas atípicas.
Bozo: Apelido pejorativo utilizado por opositores para se referir a Jair Bolsonaro.
Senadora do agronegócio: Refere-se a Kátia Abreu. Em 2021, durante uma audiência no Senado, ela protagonizou um embate com Ernesto Araújo após este sugerir que ela fazia lobby pela China no leilão do 5G. Esse episódio foi o estopim para a queda de Araújo do ministério.

2. Análise Crítica dos Trechos e Conceitos
"Bolsolavismo diplomático": Neologismo que funde "Bolsonaro" e "Olavo de Carvalho". Indica que a política externa do período era guiada pela ideologia olavista (antiglobalista e centrada no alinhamento ideológico com a direita americana da era Trump).
"Núcleo 2 do projeto de golpe": Referência à estrutura investigada pela Polícia Federal na Operação Tempus Veritatis. O texto antecipa ou interpreta condenações (que, no mundo real até o momento, são fases de indiciamento e julgamento) como fato consumado de 21 anos de prisão, refletindo o desejo punitivo ou a interpretação jurídica do autor sobre a gravidade dos crimes.
"Defenestrado do Itamaraty": O termo indica uma expulsão traumática. O autor argumenta ironicamente que a demissão de Ernesto Araújo foi um "livramento", pois, se ele tivesse permanecido, provavelmente estaria envolvido nos atos de 8 de janeiro ou na minuta do golpe, terminando também preso.
"Abrigado sob as asas de sua mulher no Cairo": Ernesto Araújo é casado com a diplomata Maria Luthard-Araújo, que foi designada para postos no exterior. O texto utiliza isso para sugerir que ele está em uma posição de dependência ou exílio voluntário, afastado da relevância política.

3. Estilo e Intencionalidade
O texto não busca a neutralidade jornalística; é uma peça de opinião política panfletária.
Uso de Adjetivos: Termos como "patético", "horroroso desgoverno", "medíocre" e "bananoso" servem para desumanizar e ridicularizar o grupo político citado.
Ironia Histórica: A tese central é que o "erro" (a briga com a senadora) salvou Araújo de um destino pior (a prisão). O autor ironiza a sorte do ex-ministro em ter sido demitido por um motivo diplomático menor antes de se envolver no que o texto chama de "golpe trapalhão".

4. Contexto Jurídico (Checagem de Fatos)
É importante notar que o texto trata as condenações como definitivas ("condenado a 21 anos"). No cenário atual (2024-2025), Filipe Martins e outros membros do entorno de Bolsonaro foram alvo de prisões preventivas e indiciamentos pela Polícia Federal por abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O texto projeta uma sentença severa que reflete as penas máximas previstas para tais crimes no Código Penal brasileiro.
* Em suma, o texto é um exercício de catarse política que utiliza a queda em desgraça dos "chanceleres ideológicos" para validar a tese de que o período 2019-2022 foi um desvio institucional perigoso e amador.

Fonte (Gemini, a IA do Google):
https://www.google.com/search?q=%22Leio%2C+tardiamente%2C+nas+not%C3%ADcias+do+dia%2C+que+o+segundo+chanceler+virtual+do+bolsolavismo+diplom%C3%A1tico+%282019-2021%29%2C+Filipe+Martins%2C+depois+do+primeiro+e+med%C3%ADocre+chanceler+virtual%2C+o+Bananinha+03%2C+chefes+do+pat%C3%A9tico+chanceler+acidental+na+primeira+metade+do+horroroso+desgoverno+do+Bozo+%28agora+j%C3%A1+encarcerado%29%2C+foi+condenado%2C+junto+com+a+tropa+do+N%C3%BAcleo+2+do+projeto+de+golpe%2C+a+21+ANOS+de+cadeia%2C+pela+participa%C3%A7%C3%A3o+no+bananoso+golpe+trapalh%C3%A3o+dessa+tropa+aloprada.+Acredito+que+o+chanceler+acidental%2C+abrigado+atualmente+sob+as+asas+de+sua+mulher+em+algum+apartamento+do+Cairo%2C+sob+uma+%E2%80%9Clicen%C3%A7a+particular%E2%80%9D+do+Itamaraty%2C+deva+enviar+uma+curta+mensagem+de+solidariedade+a+seu+antigo+chefe%2C+congratulando-se%2C+ao+mesmo+tempo%2C+pela+felicidade+que+teve+ao+ser+defenestrado+do+Itamaraty+pelo+entrevero+que+teve+com+uma+senadora+do+agroneg%C3%B3cio+por+causa+de+seus+ataques+%C3%A0+China.+Ele+certamente+teria+sido+levado+ao+falido+projeto+de+golpe+em+sua+vertente+internacional%2C+se+tivesse+continuado+a+infelicitar+o+Itamaraty.+Deve+levar+as+m%C3%A3os+ao+c%C3%A9u+e+agradecer+%C3%A0+senadora.%22.+FA%C3%87A+UMA+AN%C3%81LISE+DE+MODO+DETALHADO+E+CR%C3%8DTICO+DO+TEXTO+ACIMA%2C+INCLUSIVE+DECIFRANDO+E+ANALISANDO+OS+TRECHOS+COM+LINGUAGEM+CODIFICADA.&rlz=1C2GCEA_enBR1094BR1098&sca_esv=5832d1ce5a718513&sxsrf=AE3TifMwzCw7BA6h1pTJN1ufmE0nb-ROug%3A1766108899187&source=hp&ei=465EaaGYCeDW1sQPiKfT6AE&iflsig=AOw8s4IAAAAAaUS889-8FL9xDxoiKSa58OQrHPzX3H_n&aep=22&udm=50&ved=0ahUKEwjhlcasxMiRAxVgq5UCHYjTFB0QteYPCBc&oq=&gs_lp=Egdnd3Mtd2l6IgBIAFAAWABwAHgAkAEAmAEAoAEAqgEAuAEByAEAmAIAoAIAmAMAkgcAoAcAsgcAuAcAwgcAyAcAgAgA&sclient=gws-wiz&mtid=aa9EacSXGprW1sQP1Ou-4Q0&mstk=AUtExfBdxYLLrilcvqoCaKinub9yiHPjoQZyMrL-0_DA1rHc74x9lV-P4rvhkIZjtu5wZxehCx9jc6rs2_BSzhVBi51-GxFUqQhR6iOyefqFjnur0hTn4UTyZE3uGSIPOpBXFhEMjf-S1Ca3ti-3B1uwtoEJldGCaog0qhd21XkKviZiM39BQlxZClAhUzGyXE4AtdjsA1LXMVhr19r9UhFhRSGbIIJ6eDPPQcxx4Cqgs0eRrRgblozdTN2-FVjCjOJVHpgiV4MP_B38VWmOmY0HdpxNgacCM4kjY_U&csuir=1 

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A paz como projeto e potência, com André Magnelli e Paulo Roberto de Almeida (Biblio Maison)


Ciclo de Humanidades 2025 - 4º encontro - 18/12- A paz como projeto e potência, com André Magnelli e Paulo Roberto de Almeida: Escritório do Livro & BiblioMaison, 18/12/2025

QUARTO ENCONTRO DO CICLO DE HUMANIDADES 2025- 🕊️
A Paz como Projeto e Potência! 🌎

Acadêmicos, pesquisadores e todos os curiosos por um mundo mais justo! 🚨 O que é a Paz? Quais são os tipos e modos de sua realização? Podemos construir ativamente uma convivência justa e livre? 🤔

💬 Esses são alguns questionamentos do nosso quarto e último encontro do Ciclo de Humanidades 2025! Encerramos o ano nos concentrando na “pesquisa construtiva da paz”, que consiste na diminuição dos conflitos internacionais por meio de mecanismos cooperativos que fortaleçam um mundo comum – capazes, eventualmente, de gerar uma “paz perpétua” (Kant).

Em diálogo com pensadores como Kant, Paul Valéry, Norberto Bobbio, Hannah Arendt e Raymond Aron, pensaremos a paz não como uma realidade imposta pela impotência, mas sim como um projeto de potencialização, capaz de propiciar uma convivência satisfatória entre os povos da Terra.

Teremos a valiosa participação do diplomata e doutor em Ciências Sociais, Paulo Roberto de Almeida, e do sociólogo e curador do Ciclo, André Magnelli @magnelliandre , compondo nossa mesa redonda!

https://www.youtube.com/watch?v=g2xfS4cngpI



Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...