Os cubanos querem mesmo, e tão somente, que os "amigos" os ajudem a sair do atoleiro em que se encontram, por responsabilidade única e exclusiva do sistema que criaram e não conseguem manter sem ajuda externa. Depois que acabou o "mensalão soviético", eles dependem dos amigos para sobreviver. Uma ditadura decrépita pode, assim, ser ajudada por ideias decrepitas. Mas o capital, este, tem de ser real...
Paulo Roberto de Almeida
"As relações de Cuba com o Brasil são muito boas, tanto no aspecto político quanto no econômico. Esperamos que com a presidente Dilma, que aproveitamos para felicitá-la, continuem se desenvolvendo", disse o ministro de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, Rodrigo Malmierca.
O ministro destacou que o Brasil investe em diversos projetos em Cuba, como a exploração de petróleo, e ambos os países colaboram na produção de fármacos, vacinas e energia renovável, além de ter um bom intercâmbio comercial.
"Temos parcerias com capital brasileiro, com isso as relações estão se desenvolvendo", explicou Malmierca, em declarações à imprensa na abertura da Feira Internacional de Havana, na qual neste ano as empresas brasileiras têm uma participação importante.
Durante o governo de Lula, velho amigo do ex-presidente Fidel Castro, o Brasil se converteu no segundo maior sócio de Cuba na América Latina, atrás da Venezuela. O comércio bilateral passou de 200 milhões de dólares em 2003 a 578 milhões em 2009.
Em sua última visita a Cuba, em fevereiro, Lula assinou 10 acordos de cooperação e os dois países criaram uma empresa mista para a modernização e ampliação do Porto de Mariel, 50 km a oeste de Havana, para o qual o Brasil concedeu um empréstimo de 300 milhões de dólares.
Com 56% dos votos, a economista Dilma Rousseff converteu-se no domingo na primeira mulher eleita para a presidência do Brasil.
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