Pois é, cada coisa que acontece...
DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS
HUMILHADO, ELE SE CALOU
MORALES MANDOU REVISTAR AVIÃO DE MINISTRO DA DEFESA À CAÇA DE ASILADO
Diario do Poder, 14 de julho de 2013 Ã s 1:57
Covardia: o governo brasileiro apenas emitiu uma nota de protesto "secreta"
Assim como se queixa de ter sido "humilhado", porque, sob suspeita de dar fuga a um procurado pelo governo dos Estados Unidos, seu avião foi impedido de sobrevoar o espaço aéreo de paÃses europeus, o cocaleiro presidente da BolÃvia, Evo Morales, impôs uma humilhação ultrajante ao nanoministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, no final de 2012, em episódio mantido em segredo pelo governo brasileiro até agora. Amorim visitara La Paz e se preparava para decolar quando seu avião foi cercado e revistado, inclusive com cães farejadores, a mando do cocaleiro, desconfiado que o ex-chanceler do governo Lula levava um senador de oposição asilado na embaixada do Brasil. A informação é de diplomatas e funcionários que não podem ser identificados, em razão de represálias. A humilhação ao Brasil foi ainda maior, considerando que o ministro era transportado por um avião da FAB.
Esta semana, Morales exigiu e obteve a solidariedade dos parceiros do Mercosul, mas ele se comporta exatamente como seus supostos detratores, mantendo cerco em La Paz à versão boliviana do ex-agente americano Edward Snowden. O senador oposicionista Roger Pinto Molina se viu obrigado a pedir asilo polÃtico à embaixada do Brasil em La Paz, onde se encontra há mais de um ano. Ele quer deixar a BolÃvia, porque teme até ser assassinado, mas Morales se recusa a conceder-lhe salvo conduto, para sair da embaixada em segurança até sair do paÃs.
O senador Molina está há mais de um ano asilado na embaixada do Brasil em La Paz.
O governo brasileiro novamente se acovardou, diante da agressão ao ministro da Defesa, e apenas emitiu na ocasião uma "nota de protesto" que permaneceu secreta, ou seja, apenas foi lida pelo destinatário - que, claro, a ignorou.
Além do senador Moloina, há muitos bolivianos asilados, tentando se proteger da perseguição de Evo Moraes. Inclusive um candidato à presidência e também magistrados que ousaram prolatar sentenças contra o governo do cocaleiro, tiveram de se asilar para não morrerem.
Habeas corpus extraterritorial
O jurista Fernando Tiburcio Pena, que defende o senador Roger Pinto Molina, impetrou um "habeas corpus extraterritorial", junto ao Supremo Tribunal Federal. Trata-se do primeiro caso do gênero no Brasil, segundo explica o advogado, que usa como precedente uma decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, que entendeu cabÃvel o direito de habeas corpus a um prisioneiro em Guantánamo. O habeas corpus deve ser julgado em agosto no plenário do STF. O objetivo da medida é obrigar o governo brasileiro a colocar à disposição do senador um veÃculo diplomático, para que ele possa deixar o território boliviano sob a jurisdição do Brasil durante todo o percurso. VeÃculo diplomático é protegido pela Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas e, em razão disso, o senador não poderá ser removido à força do carro. Mas a BolÃvia de Evo Morales não costuma respeitar regras e tratados internacionais, nem muito menos os mais elementares princÃpios democráticos.
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Comentários:
BrasÃlia - DF
BASTA DE INSULTOS AO BRASIL
Essa do Evo Morales, de mandar revistar o avião do Ministro da Defesa,Celson Amorim, é uma mostra clara que ninguém tem respeito pelo Brasil.É preciso ter autoridade e pulso forte para enfrentar esse tipo de agressão,principalmente quando parte de gente como esse presidente boliviano,um pé de chulé daqueles bem fedorentos e cheirando a cocaina.Temos que dá um basta nessa situação com a falta de respeito a nossa Pátria e a nossa soberania.Acho que é hora das nossa queridas Forças Armadas começarem e se movimentar para que agressões desse tipo não aconteçam mais.Basta de insultos ao Brasil.
2 comentários:
Quem disse - Basta de insultos ao Brasil - realmente é um brincalhão. Esquece da premissa de que para se ter respeito é preciso dar respeito. O Brasil está com as estruturas abaladas, com falta de organização e liderança. Além disso, há uma cultura cooperativista muito forte que nos faz sofrer com a impunidade. Como queremos respeito dos outros paÃses se nós somos vistos, em razão da nossa falta de seriedade, como um paÃs de segunda ou terceira classe. Exemplo visto no conluio dos magistrados; polÃticos; diplomatas; professores; advogados; médicos; engenheiros; sindicalistas; militares; jornalistas; empresários...
Professor,
Esse caso é pura aula de ironia, como escrevi em meu site.. o mundo é um moinho.
Abs,
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