Uma declaração pública, transparente e sincera sobre o chanceler acidental
Paulo Roberto de Almeida
O Itamaraty NUNCA teve, em quase 200 anos de história, chanceler tão medíocre, tão despreparado, tão sabujo de potência estrangeira, tão subserviente a ignorantes e loucos quanto EA.
Ocupa uma posição ÚNICA nessa trajetória: a dos ineptos absolutos, a dos desqualificados por definição, a dos inadequados por simples diagnóstico primário: a do equilíbrio e preparo para a função.
Só está no cargo porque os aloprados do poder queriam um submisso total, sem qualquer vontade própria ou requisitos de defesa da própria honra pessoal.
Submeteu-se à contrafação de forjar um perfil fraudulento para alçar-se a um cargo a que nunca seria convidado pela “ordem natural das coisas”.
Mentiu ao seu suposto guru, mentiu a quem lhe atraiu para o cargo, continuou mentindo ao longo de toda a sua infeliz trajetória no Itamaraty, durante a qual desonrou as tradições da Casa, diminuiu a dignidade do cargo, submeteu os interesses nacionais a um dirigente estrangeiro — tão aloprado, despreparado, megalomaníaco e destrutivo quanto os nacionais, que o adotaram como modelo e chefe virtual — e envergonhou o Brasil e todos os brasileiros em face do mundo, diminuindo o grande prestígio internacional que a diplomacia profissional tinha acumulado até então. Fez o Brasil perder o respeito dos vizinhos, alienou parceiros estratégicos por ideologias idiotas — como as teorias alucinadas sobre o globalismo — e causou perdas reais à sociedade, pela perda de oportunidades externas.
Pior que tudo: aliou-se estreitamente, servilmente, às posturas irresponsáveis do dirigente negacionista no tratamento inadequado e perverso da pandemia, no que pode ser chamado de CRIME MORAL!
Em síntese, foi o PIOR chanceler que jamais nós, os diplomatas profissionais, poderíamos sequer imaginar que um dia estaria à frente do Itamaraty.
Seu único gesto de dignidade pessoal seria renunciar.
Não acredito que o fará.
Teria de ser “renunciado”!
Se, claro, existisse uma clara consciência em setores responsáveis quanto à importância do cargo para a imagem externa da nação.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 5/02/2021