Paulo Roberto de Almeida
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Um livro para um debate consistente na proxima campanha presidencial - Fabio Giambiagi e Claudio Porto
Paulo Roberto de Almeida
Governo abre a caixa de Pandora da irresponsabilidade federal na divida publica
O Refinanciamento da divida dos estados e municípios
Calote americano: doloroso, mas seria divertido ver - Joe Nocera (NYT)
De fato, nos EUA, as coisas mais importantes passam pelo Congresso, e seguem um ritual de exame, discussão e aprovação após grande debate público e parlamentar. Não é como em certos paisecos, nos quais o governo central, ou seja, o Executivo, faz o que quer em matéria de economia, finanças, dívida e outras matérias relevantes, como moeda, câmbio, comércio exterior, tarifas, etc. Em países sérios, essas coisas são resolvidas após um amplo debate envolvendo diversos parceiros, usuários, clientes, contribuintes, agentes econômicos coletivos e individuais, interesses privados e sociais, sem nenhuma imposição unilateral de alguma autoridade que se dá ares de mandona, e assume atitudes fascistas.
Pois bem, os EUA não parecem um país sério atualmente, pois estão sob risco de não pagarem o que devem, além de terem interrompido vários serviços, que não são exatamente básicos, mas suplementares.
Eu é que digo que seria divertido, pois nos últimos 80 anos pelo menos jamais se contestou que o Estado, ou o governo pudesse fazer isso ou aquilo. Agora, não pelas vias mais adequadas, se chegou a um impasse -- por razões de baixa política, certo -- entre os decisores, e por isso se fala da paralisia do governo. Não se trata bem de paralisia, mas de ausência de orçamento.
Ora, eu considero que se trata de uma excelente oportunidade para rediscutir o papel do Estado, alocando para os mercados diversos serviços que foram sendo entregues a esse ogro gastador ao longo das últimas décadas. Por exemplo: não pude visitar o Grand Canyon porque ele estava fechado, mas poderia ter ido a Disneyworld, se desejasse, abertinha da silva. Por que a Disney abre e os parques não? Não há nenhum motivo plausível para que isto ocorra, nenhum, repito.
Sobre a dívida, parece que as consequências seriam realmente sérias, como indica o articulista abaixo. Mas, por que não aproveitar um minicalote, seletivo, para rediscutir toda a política de endividamento do Estado?
Acho que está na hora de repensar todo o modo de funcionamento desse monstrengo que foi sendo alimentado pelo público e pelos políticos ao logo do tempo. Voltar a colocá-lo em seu lugar, o menor possível, onde não possa incomodar muita gente, e só aparecer para as tarefas realmente essenciais. Aposto como ele poderia deixar de fazer mais da metade das coisas que faz hoje...
Paulo Roberto de Almeida
OP-ED COLUMNIST
Why the Debt Ceiling Matters
By JOE NOCERA
Published: October 7, 2013 342 Comments
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Fred R. Conrad/The New York Times
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A version of this op-ed appears in print on October 8, 2013, on page A27 of the New York edition with the headline: Why the Debt Ceiling Matters.
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Editors: Francis A. Kornegay and Narnia Bohler-Muller
ISBN: 978-0-7983-0403-0
Size: 168mm x 240mm
Extent: 220 pages
Availability: September 2013
Brazil’s economic rise over the past two decades has caused the country’s foreign policy making elite to seek a more prominent role for Brazil in the international community. On a global scale, it has sought to assume more responsibility and engage in international institutions, often criticizing established powers for not providing it with the status it deserves. Brazil’s newfound status has also caused Brazilian governments to reassess its regional role, although Brazil remains ambivalent about which strategy to adopt in South America. There is clearly a gap between Brazil’s global ambitions and its reluctance to adopt a more assertive role in its region. The country’s strategy in the region remains indecisive, combining restrained support for Mercosur, the creation of the Union of South American States (UNASUR) and the South American Defense Council (CSD) with a growing notion that a clearer vision is necessary to mitigate neighbor’s fears of a rising Brazil. Brazilian policy makers disagree on how they should characterize and understand their region – some see it as a source of problems, some as a shield against globalization, and some as a launching pad for global power. Brazil’s self-perception as a ‘BRICS country’ has fueled worries that it will pay little attention to regional matters (given that its trade interdependence with the region is far lower, percentage-wise, than that of its neighbors), causing critics of Brazil’s global focus to call it a ‘leader without followers’.
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Governo pensa reduzir papel do BNDES: um subito ataque de lucidez? (nao se preocupem, logo passa...)
Paulo Roberto de Almeida