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Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sexta-feira, 11 de julho de 2014
Nunca Antes na Diplomacia: novo livro quase na praça - Paulo Roberto de Almeida
Eleicoes 2014: a reeleicao da soberana traz instabilidade aos mercados - Reinaldo Azevedo
Em 1994 e 1998, quem despertava temores no mercado era o PT de Lula, que perdeu as duas disputas no primeiro turno. A reeleição das forças governistas representava estabilidade. Em 2002, a possibilidade de o petista vencer a disputa custou caro ao país. A especulação passou a comer solta, a inflação disparou, e o país teve de recorrer ao FMI — uma solução negociada com os companheiros, diga-se. Por quê?
Mesmo com a “Carta ao Povo Brasileiro”, em que o partido prometia seguir as regras de mercado, respeitar contratos e não dar calote em ninguém, havia uma grande e justificada desconfiança. Afinal, o PT passara 21 anos prometendo intervir na economia com mão forte — e não se descartava calote por lá nem da dívida interna nem da externa. Antonio Palocci se encarregou de evidenciar, no primeiro ano de sua gestão, que aquela conversão à realidade era para valer. A tensão passou.
Nas eleições de 2006 e 2010, esse era um não-assunto. Vencesse Dilma, Alckmin ou Serra, ninguém antevia grandes problemas pela frente. Aliás, se vocês recuperarem o noticiário da disputa em 2010, encontrarão alguns cretinos, fingindo-se de fundamentalistas de mercado, mas atuando como esbirros do PT, a falar, creiam, de um tal “risco Serra”.
Ou por outra: nas disputas de 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010, o governismo nunca foi encarado como risco pelo mercado. Ela era sempre a solução — porque, reitero, os agentes econômicos preferem a certeza de turbulência às incertezas da escuridão.
Nesta quinta, acreditem, o mercado reagiu bem à derrota da Seleção Brasileira para a Alemanha por 7 a 1 porque considerou que isso eleva a possibilidade de Dilma perder a eleição. A Bolsa no Brasil se descolou do mercado internacional, que teve um mau dia: no fim da sessão, o Ibovespa fechou em alta de 1,79%, aos 54.592,75 pontos, maior patamar desde 20 de junho (54.638,19 pontos).
E olhem que o Ibovespa resistiu até a indicadores ruins. Segundo o IBGE, a produção industrial recuou em sete dos 14 locais pesquisados de abril para maio. Os destaques foram as retrações verificadas no Amazonas (-9,7%), Bahia (-6,8%) e Região Nordeste (-4,5%).
Nunca antes na história “destepaiz”, a possibilidade de reeleição do governo foi encarada como um risco.
Educacao: a pessima qualificacao dos professores no Brasil - O Globo
Brasil não qualifica seus professores, diz estudo inédito
O cafe foi o combustivel da guerra civil americana - Jon Grinspan (NYT)
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quinta-feira, 10 de julho de 2014
Understanding Political Islam - Dalibor Rohac (Cato Institute)
Cato Weekly Dispatch
July 10, 2014
The rise of political Islam into prominence poses important questions both for people in the Middle East and North Africa (MENA) region and for policymakers in the West. Since 9/11, the thrust of Western foreign and security policy toward the MENA region has aimed at containing radical forms of Islam.
In a new study, Cato scholar Dalibor Rohac examines the roots of political Islam, the policy implications of its rise, and the longer term prospects for secular liberal democracy in the region.
“Understanding Political Islam,” by Dalibor Rohac
"How Political Repression Breeds Islamic Radicalism," by Dalibor Rohac
Brasil e o padrao companheiro de construcao civil: lento e muito mal feito, caindo, para ser mais exato...
G1, 10/07/2014
Parte de viaduto desabou em Cubatão, SP (Foto: Jéssica Bitencourt / G1)Parte de viaduto desabou em Cubatão, no litoral de São Paulo (Foto: Jéssica Bitencourt/G1)
Três vigas de um viaduto em construção desabaram na Rodovia Anchieta, no sentido São Paulo, na altura de Cubatão (SP), na manhã desta quinta-feira (10). Segundo informações do Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido. A Defesa Civil foi enviada ao local e vai investigar as causas do acidente.
A queda aconteceu por volta das 10h40. O bombeiros também foram chamados porque, a princípio, havia a informação de que três pessoas estariam soterradas pelas estruturas, que, somadas, pesam cerca de 300 toneladas. Após analisar a área, os bombeiros concluíram que ninguém foi atingido no acidente.
As causas do desabamento ainda estão sendo apuradas. As informações iniciais apontam que uma das vigas estava sendo instalada quando se soltou e derrubou outras duas partes da estrutura do viaduto, construído nas proximidades de Vila Natal, em Cubatão.
De acordo o morador Adenilson Eduardo, que estava em uma casa próxima quando a estrutura caiu, a situação no local é muito precária. "Além do risco de acidentes, desde que essas obras começaram o número de assaltos, alagamentos e falta de iluminação aumentou. Esse acidente poderia ter atingido uma casa. Escutamos um grande barulho", disse.
Segundo Rui Klein, gerente de engenharia da Ecovias, concessionária que administra a Rodovia Anchieta, todas as causas da queda do elevado serão investigadas. Ele também ressaltou a importância dos protocolos de segurança que eram seguidos no momento que as vigas caíram. "Todas as hipóteses serão investigadas. É cedo para saber se uma causa é mais ou menos provável. Todas serão investigadas. São várias as hipóteses, inclusive a do solo ter cedido por causa das chuvas. Isso não deve acontecer de qualquer maneira, mas infelizmente é uma movimentação de risco e, por sabermos disso, a gente toma as providências de contingência, que são cumprimentos de protocolos de segurança sempre feitos na movimentação dessas vigas", explicou.
Guindaste era responsável pela colocação das vigas no viaduto (Foto: Jéssica Bitencourt / G1)Guindaste era responsável pela colocação de vigas no viaduto (Foto: Jéssica Bitencourt/G1)
Millor Fernandes: enfim, um escritor com estilo - Guilherme Freitas
MILLÔR FERNANDES (1923-2012)
O gênio e seu legado
Reproduzido do Globo.com, 5/7/2014; título original “Homenageado da Flip, Millôr Fernandes ganha mais de 10 novas edições e tem legado revisto”
China: o grande arquiteto da modernizacao economica - Liu He (Belfer Center)
Belfer Center for Science and International Affairs, July 10, 2014
Overcoming the Great Recession: Lessons from China
The US-China Strategic and Economic Dialogue being held in Beijing this week reminds us of the most important bilateral relationship in the world today. Americans are understandably concerned that the perspectives of American policymakers and scholars are understood broadly by elites and publics in other countries. We tend to be less vigilant, however, in listening to the perspectives of others.
Liu He is worth listening to. A rare combination of scholarly analysts and policy advisor, he has emerged as Chinese President Xi Jinping's right hand man on economic policy. The Chinese press has named him the "Chief Architect" of the current economic program to transform the Chinese economy. As Head of the Office of the Central Leading Group on Financial and Economic Affairs in the President's office, he plays a role not unlike that which one of us had in the Obama Administration's first term.
In the aftershocks of the Great Financial Crisis of 2008, Liu led a research team that prepared an analysis of earlier financial crises to provide guidance for the Chinese government's response. We arranged for that document to be translated, and it was just published as a joint discussion paper of Harvard's Belfer Center for Science and International Affairs and Mossavar-Rahmani Center for Business and Government at Harvard's Kennedy School.
As we note in a foreword to the paper, five years after the meltdown that threatened a second Great Depression, the Eurozone's economic output has yet to reach pre-crisis levels. The US is stuck in secular stagnation. But China has averaged 7.5% annual growth, three quarters its previous rate. Indeed, the incandescent fact about the performance of the major economies since 2008 is that of all the growth that has taken place in the global economy, 40% of it has occurred in just one country: China.
Liu He's analysis provides clues to the reasons why—claims worthy of discussion and debate in the wider policy-related community.
Read Full Analysis (PDF): http://links.hks-belfercenter.mkt4851.com/ctt?kn=15&ms=ODk5NjMyMwS2&r=MzQxMTk0NDYyMjAS1&b=0&j=MzQwODQ3MDYwS0&mt=1&rt=0
Belfer Center for Science and International Affairs
79 JFK Street, Cambridge, MA 02138
Email: belfer_center@hks.harvard.edu | Phone: 617-495-1400
Futebol: governo promete intervir - agora a coisa vai piorar de vez
Pronto: lá se foi o último reduto da espontaneidade...
Paulo Roberto de Almeida
Após 'lição' na Copa, governo quer intervir no futebol
Ministro cita organização do calendário e de clubes
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Integração Regional e Políticas Comerciais na América Latina - Paulo Roberto de Almeida
Toda a revista possui excelentes matérias e o link fornecido acima permite ler sua íntegra.